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Desigualdade Racial no Brasil

Trabalho de sociologia
O que é desigualdade financeira e como pode
ser resolvida
 A desigualdade financeira é uma disparidade na distribuição de recursos econômicos entre
os indivíduos de uma sociedade. Ela ocorre quando uma pequena parcela da população
concentra a maior parte da riqueza, enquanto a maioria enfrenta dificuldades financeiras.
Essa desigualdade pode ser observada na diferença de renda, patrimônio e oportunidades
econômicas. As consequências da desigualdade financeira são amplas e impactam
negativamente tanto os indivíduos quanto a sociedade como um todo. Ela contribui para o
aumento da pobreza, limitando o acesso a educação, saúde, moradia adequada e outros
serviços essenciais. Além disso, gera instabilidade social e política, aumentando a tensão
entre os grupos sociais. Para combater a desigualdade financeira, é necessário implementar
políticas que promovam a redistribuição de renda, como impostos progressivos e programas
de proteção social. Investimentos em educação, capacitação profissional e criação de
empregos também são fundamentais para reduzir a disparidade financeira e promover uma
sociedade mais justa e equitativa.
Desigualdade racial e a dificuldade das minorias
 A desigualdade racial é um fenômeno social que se refere à disparidade de oportunidades,
tratamento e acesso a recursos entre diferentes grupos raciais dentro de uma sociedade. Ela
é baseada em discriminação, preconceito e estereótipos enraizados que afetam
negativamente as pessoas pertencentes a grupos raciais minoritários. A desigualdade racial
se manifesta em muitas coisas do dia a dia, por exemplo, as minorias raciais muitas vezes
enfrentam maiores obstáculos para obter uma educação de qualidade, enfrentam
discriminação no mercado de trabalho e têm menos acesso a serviços de saúde adequados.
Essa forma de desigualdade cria um ciclo vicioso de privilégio para os grupos raciais
majoritários, enquanto marginaliza e limita as perspectivas das minorias raciais. Para
combater a desigualdade racial, é necessário um esforço conjunto para promover a
igualdade de oportunidades, eliminar o preconceito e discriminação racial e implementar
políticas inclusivas que valorizem a diversidade e busquem a equidade. É fundamental
educar as pessoas sobre as questões raciais e promover a conscientização para criar uma
sociedade mais justa e igualitária para todos, independentemente da sua raça ou origem
étnica.
A origem da desigualdade racial no Brasil

 A desigualdade racial teve início no período colonial brasileira (1500 -1822), a escravidão
se fez presente como a base de sustentação da época, onde os negros e indígenas foram
introduzidos na sociedade em função do trabalho escravo. Até 1888, quando a publicação
da Lei Áurea pôs fim a escravidão, o Brasil foi o último dos países do continente
americano a extinguir o trabalho escravo. Porém mesmo após a abolição oficial, a
desigualdade de raça não deixou de existir automaticamente, só em 1934, por exemplo, os
negros passaram a ter o direito ao voto. A cidadania total perante a lei veio só com a
constituição de 1988, que estabeleceu que todos são iguais perante a lei, sem importar sua
origem, raça, sexo, cor e idade.
Conquista dos direitos étnicos-raciais e o Brasil
república
 A conquista por direitos étnicos-raciais no Brasil foi e continua sendo um processo difícil.
Apesar de avanço a descriminação e desigualdade persistência Negros e indígenas ainda
lutam por igualdade. A lei de Cotas foi implementada para promover a inclusão, vimos que
as primeiras conquistas no período republicano só vieram a partir de 1934, ainda assim,
com pequenos avanços, veremos a seguir.
Racismo como contravenção penal e a promulgação
da constituição federal de 1988

 Criada por Getúlio Vargas em 1951, a lei Afonso Arinos é considerada uma grande
conquista pela igualdade étnica e racial da história brasileira. Este é o primeiro código
penal criado em defesa destes povos. Entretanto está lei tinha problemas ,pois a denúncia
só era válida com testemunha ou em caso de flagrante.Como vimos anteriormente a lei
abriu as portas para a redução das desigualdades, tornando todos iguais perante a leiEnfim
no ano de 1989 o racismo passou a ser considerado crime no Brasil em 5 de janeiro. Lei nº
7.716
Quais as consequências da desigualdade racial
no Brasil?
 No Brasil e em outros países, existe o chamado racismo estrutural, que remonta aos tempos
em que os negros foram introduzidos na sociedade em função do trabalho escravo. É o
racismo que persiste em razão de práticas adotadas desde os tempos de colônia. Até 1888,
quando a publicação da Lei Áurea pôs fim à escravidão, a sociedade brasileira se dividia
entre brancos livres e negros sem quaisquer direitos. Aliás, o Brasil foi o último dos países
do continente americano a extinguir o trabalho escravo. De qualquer forma, mesmo após a
abolição oficial da escravatura, a desigualdade de raça não deixou de existir
automaticamente. Só em 1934, por exemplo, os negros passaram a ter o direito ao voto, com
a Constituição daquele ano. Em 1951, foi publicada a Lei Afonso Arinos, tipificando o
racismo como contravenção penal, um tipo de crime de menor gravidade. A cidadania total
perante a lei veio só com a Constituição de 1988, que estabeleceu que todos sao iguais
perante a lei, sem importar sua origem, raça, sexo, cor e idade.
Cenário atual da desigualdade racial no brasil
 Todo o contexto histórico comentado produziu efeitos que são sentidos até os dias de hoje
e evidenciam a vulnerabilidade socioeconômica desse grupo. Segundo dados do IBGE,
75% das pessoas que vivem em situação de pobreza no país são negras, mesmo sendo a
maior parcela da população nacional (54,9%). Assim, a taxa de desemprego entre os
negros é mais alta, a renda média é menor, e o acesso a serviços básicos como saúde e
educação apresentam desigualdades profundas. Além disso, são vítimas de casos de
violência e sofrem com a persistência de preconceitos e estereótipos raciais. Esses dados
reforçam a necessidade contínua de políticas públicas e ações afirmativas para combater a
desigualdade racial e promover a inclusão e igualdade de oportunidades.
2 E (sociologia)

 Camilla Machado Sodré


 Nathalia Nascimento
 Eloá Isabeli
 Ananda Nunes
 Thaina Bastos
 Geovanna Coutinho

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