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CEM 03 DE TAGUATINGA

Ananda S.
Carlos Eduardo
Kauany G.
João M.
Josué A.
Julia T.
Maria Clara L.

ESTATÍSTICA: Desigualdade Racial.

Trabalho

Brasília
2023
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1 Introdução

A desigualdade racial é um tema que envolve aspectos históricos, sociais, econômi-


cos e culturais de diferentes países e regiões. Neste trabalho, vamos analisar e comparar
a realidade socioeconômica do Brasil e da Argentina em relação à desigualdade racial,
utilizando dados e gráficos estatísticos.
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2 Desenvolvimento

A questão da desigualdade social é um problema complexo e duradouro que per-


meia as sociedades em todo o mundo. Caracteriza-se por disparidades substanciais na
distribuição de riqueza, poder e oportunidades entre diversos grupos sociais. No Brasil, por
exemplo, a desigualdade social é evidente nas diferenças no acesso à educação, saúde,
habitação e oportunidades de emprego entre diferentes classes socioeconômicas
A desigualdade racial é um problema social que afeta o Brasil e a Argentina, mas de
formas diferentes.
O Brasil é um país étnica e racialmente diverso, resultado de uma mistura de povos
indígenas, europeus, africanos e asiáticos. No entanto, esta diversidade não significa
igualdade de oportunidades e condições de vida para todos os grupos.
Segundo a classificação do IBGE, a população negra, composta por pessoas pretas
e pardas, é a mais afetada pela pobreza, pela violência, pela discriminação e pelo racismo
estrutural. Esta situação é resultado de um longo processo histórico de exploração, escra-
vização, exclusão e marginalização dos negros, que há séculos não se beneficiam das
políticas de desenvolvimento e cidadania implementadas pelo Estado brasileiro. Apesar
de alguns avanços nas últimas décadas, como o estabelecimento de cotas raciais nas
universidades e nos serviços públicos, a ampliação do acesso à educação e à saúde e o
reconhecimento dos direitos dos escravos fugitivos, permanece uma grande disparidade
entre brancos e negros no Brasil. Emprego, habitação, segurança e representação política
e cultural.
A Argentina, por sua vez, é um país fundado na ideia de “Argentina Branca”, baseada
em imigrantes europeus, principalmente italianos e espanhóis, e negando a presença e
contribuição dos povos indígenas e afro-argentinos.Estes grupos foram massacrados, expul-
sos ou assimilados pela sociedade dominante, que procurava estabelecer uma identidade
nacional homogênea e europeizada. Como resultado, a Argentina é um dos países mais
brancos da América Latina, com aproximadamente 97% da população afirmando ser branca
ou mestiça, de acordo com o censo de 2010. No entanto, esta imagem da “Argentina branca”
obscurece a presença de minorias étnicas e mestiços. Grupos étnicos que sofrem discrimi-
nação, negligência e violação dos seus direitos. Estes incluem os povos aborígenes, que
representam cerca de 2,4% da população, exigindo o reconhecimento da sua identidade,
cultura e terras ancestrais; e os povos de ascendência africana, que representam cerca de
5% a 10% da população, que lutam para preservar sua história, memória e participação
nas lutas da sociedade argentina
As semelhanças entre Brasil e Argentina em termos de desigualdade racial são
poucas, mas importantes. Ambos os países são signatários de tratados internacionais que
promovem os direitos humanos, a diversidade e a inclusão. Ambos os países reconhecem
nas suas constituições a existência e a importância dos povos indígenas e das suas culturas.
Capítulo 2. Desenvolvimento 3

Ambos os países enfrentam desafios no combate ao racismo, à intolerância e à violência


contra as minorias étnicas e raciais. Ambos os países possuem movimentos sociais e
organizações que defendem os interesses e reivindicações destes grupos.
No entanto, as diferenças são mais numerosas e significativas. O Brasil tem uma
população negra muito maior e mais visível do que a Argentina, o que significa que há maior
conscientização e mobilização em torno das questões raciais. O Brasil também possui
legislação relativamente avançada e abrangente na promoção da igualdade racial, como a
Lei da Igualdade Racial, Lei de Cotas, Lei do Racismo, etc. A população negra da Argentina,
por outro lado, é muito menor e mais invisível do que no Brasil, tornando difícil reconhecer
e valorizar a sua presença e contribuições. A Argentina também possui legislação mais
limitada e mais recente para proteger os direitos das minorias étnicas e raciais, como a Lei
sobre o Reconhecimento e Proteção das Pessoas de Descendência Africana e a Lei sobre
a Educação Intercultural Bilíngue.
Em resumo, a desigualdade racial é um fenômeno complexo e multifacetado que
varia de acordo com o contexto histórico, social, político e cultural de cada país.
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3 Revisão da Literatura

O texto aborda o histórico, a evolução, as semelhanças e as diferenças entre o Brasil


e a Argentina em relação à desigualdade racial, usando dados e gráficos estatísticos. O
texto mostra que o Brasil é um país de grande diversidade étnica e racial, mas também
de grande desigualdade e discriminação contra a população negra, que é a mais afetada
pela pobreza, pela violência, pelo racismo estrutural e pela exclusão social. O texto também
mostra que a Argentina é um país que se construiu sob a ideia de uma “Argentina branca”,
baseada na imigração europeia e na negação da presença e da contribuição dos povos
indígenas e dos afro-argentinos, que sofrem invisibilidade e violação de seus direitos. O
texto aponta que os dois países têm poucas semelhanças, mas muitas diferenças em
relação à desigualdade racial, e que ambos enfrentam desafios para promover a igualdade
e a diversidade. O texto conclui que a desigualdade racial é um fenômeno complexo e
multifacetado, que varia de acordo com o contexto de cada país, e que o diálogo, o respeito
e a solidariedade entre os povos são fundamentais para construir uma sociedade mais justa,
mais democrática e mais diversa.
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4 Materiais e Métodos
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5 Conclusão

Neste trabalho, utilizamos estatísticas e gráficos para analisar e comparar as realida-


des socioeconômicas relacionadas à desigualdade racial no Brasil e na Argentina. Vimos
que os dois países têm trajetórias diferentes e desafios específicos nesta questão, mas
também têm pontos em comum e possibilidades de cooperação.
Os dados e gráficos que utilizamos mostram que o Brasil tem uma população negra
muito maior e mais visível do que a Argentina, mas também é mais vulnerável à pobreza, à
discriminação e ao racismo estrutural. Dados e gráficos também mostram que a população
negra da Argentina é muito menor e mais invisível do que a do Brasil, mas os seus direitos
também são mais desprotegidos e violados.Os dados e gráficos mostram também que
ambos os países apresentam elevados níveis de desigualdade de rendimentos, que afectam
mais as pessoas de cor ou raça do que as pessoas brancas.
A partir dessas informações podemos refletir sobre as origens, características,
semelhanças e diferenças no que diz respeito à desigualdade racial no Brasil e na Argentina,
bem como os desafios e possibilidades para a promoção da igualdade e da diversidade.
Concluímos que a desigualdade racial é um fenômeno complexo e multifacetado que varia
de acordo com as circunstâncias específicas de cada país, e que o diálogo, o respeito e
a solidariedade entre as pessoas são a chave para a construção de uma sociedade mais
justa, mais democrática e a base para uma sociedade mais democrática.
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6 Em anexo

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