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INTRODUÇÃO:
Nesta apresentação, vamos explorar como as etnias preto, pardo e negro são definidas e como
as diferenças biológicas e sociais contribuem para suas identidades. Também vamos analisar as
consequências dessas diferenças e discutir desafios e perspectivas para a comunidade negra,
As diferenças físicas entre as etnias são as mais evidentes, as pessoas negras têm pele mais
escura, cabelo crespo e nariz mais largo em comparação com as pessoas brancas. As diferenças
biológicas entre as etnias são causadas por fatores genéticos. Os genes que determinam a cor
da pele, por exemplo, são influenciados pela quantidade de melanina produzida pelos
melanócitos na pele.
Pardo é uma pessoa com diferentes ascendências étnicas e que são baseadas numa mistura de
cores de peles entre brancos, negros e indígenas. Essa miscigenação engloba:
•Descendentes de negros e brancos
•Descendentes de negros com indígenas
•Descendentes de índios com brancos
•Além de todas as outras possíveis interações inter-raciais diretas ou indiretas.
No Brasil, parece não haver um consenso sobre como definir pessoas pardas. Essa incerteza de
pertencimento é muito mais comum do que se imagina. De acordo com o Instituto Brasileiro
de Estatística e Geografia, uma pessoa parda é considerada mestiça, pois apresenta uma
mistura acentuada entre uma ou mais etnias. O pardo é um dos cinco grupos de cores étnicas
que compõem a população brasileira, juntamente com os brancos, pretos, amarelos e
indígenas.
DIFERENÇAS BIOLÓGICAS
Melanina: As etnias preto, pardo e negro possuem diferentes níveis de melanina, que afetam a
cor da pele e a proteção contra danos causados pelo sol.
Estrutura Capilar: O tipo de cabelo e sua estrutura são características distintas entre as etnias,
variando de cabelos crespos a mais lisos.
Diversidade Genética: Cada etnia apresenta uma diversidade genética única, influenciando na
suscetibilidade a algumas doenças e características físicas individuais.
Biólogicamente, as diferenças entre etnias refletem adaptações genéticas ao longo de gerações
em diferentes regiões geográficas. No contexto das etnias preta, parda e negra, há uma
diversidade genética significativa, mas é crucial entender que as categorias são mais sociais do
que biológicas. Não existe uma linha clara que demarque essas identidades com base apenas
em características físicas.
Socialmente, as distinções são historicamente enraizadas em processos coloniais e na
escravidão, que levaram à categorização racial. A ideia de "negro" como uma categoria ampla
muitas vezes agrupa diversas origens étnicas africanas. "Preto" e "pardo" podem refletir
variações na pigmentação da pele, mas essas definições são moldadas por construções sociais
que podem variar em diferentes contextos culturais.
A discussão sobre etnias preta, parda e negra também abrange questões contemporâneas,
como a luta contra o racismo estrutural e a busca por igualdade. Essas categorias são
complexas e multifacetadas, sendo importantes não apenas na compreensão das diferenças,
mas também na promoção da justiça social e da igualdade.
Ao analisar a busca pela igualdade social dessas etnias menos favorecidas, vemos que essa
desigualdade se dá por uma separação, sendo, as pessoas de pele clara de um lado e as
pessoas de pele escura de outro, separadas pela dura realidade do Racismo.
Em 18 de junho de 1978, o feirante Robson Silveira da Luz foi acusado de roubar frutas na feira
onde trabalhava. O homem negro de 27 anos foi levado para a 44º Delegacia de Polícia de
Guaianazes, na Zona Leste de São Paulo. Lá o rapaz foi torturado e morto. Em 7 de julho de
1978, um ato contra a morte de Robson reuniu duas mil pessoas na escadaria do Teatro
Municipal de São Paulo. Aquele era o momento de nascimento do MNU.
A partir do ato, vários representantes de movimentos que lutavam pela igualdade
racial uniram-se para tornarem-se uma única entidade, mais forte e coesa.
Existem atualmente muitos movimentos sociais que protestam contra o tratamento inferior
recebido por essas pessoas, apesar das diferenças inerentes aos tipos de movimento que têm
em comum a temática racial, o denominador de todos eles é a reivindicação da igualdade
racial entre negros e brancos. Devido à escravização e ao colonialismo (movimento histórico de
invasão e colonização de países americanos, africanos e asiáticos por parte de países
europeus), que causou a captura e comercialização de negros africanos como escravos em todo
o mundo, sobretudo nas Américas, vivemos as consequências de um sistema extremamente
desigual e cruel com os descendentes das pessoas escravizadas.
No século XIX, a escravidão foi legalmente extinta no mundo ocidental, apesar disso,
suas consequências aos povos africanos deixaram marcas profundas na sociedade e os negros
continuaram sendo tratados como inferiores.
Como resultado da atuação de grandes movimentos temos, por exemplo, a Lei 12.711/12 e a
Lei 12.990/14, popularmente conhecidas como Leis de Cotas. Também foi sancionada a Lei
7.716/89, popularmente conhecida como Lei Caó, que prevê detenção de um a cinco anos para
crime de discriminação racial. Essas e outras leis são medidas de combate à separação social
por cor ou origem.
CONCLUSÃO
Exploramos as diferenças biológicas e sociais que caracterizam as etnias preto, pardo e negro. É
necessário um esforço coletivo para promover a equidade e valorizar a diversidade étnica em
nossa sociedade. A diversidade étnica é uma das riquezas culturais do Brasil e deve ser
valorizada e respeitada. A compreensão das diferenças biológicas e sociais é essencial para o
combate ao racismo e à exclusão social. É preciso criar políticas públicas que levem em
consideração essas diferenças e garantam a igualdade de oportunidades e a justiça social.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
-Definição de etnias. Preto pardo negro, 2022. Disponível em:
https://portal.unit.br/blog/noticias/preto-pardo-e-negro-entenda-quais-sao-as-diferencas/.
Acesso em: 09 nov. 2023.