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Artigo de LIP- Maria Eduarda Lôbo (Arquitetura e Urbanismo)

De acordo com o IBGE (Instituto brasileiro de geografia e estatística), 0.4% da


população brasileira é composta por índios, em que, essa categoria da sociedade vem
lutando contra os desafios impostos pelo etnocentrismo de grande parcela da
população, assim, diluindo aos poucos a história da colonização, mesmo sendo uma
das principais raízes da diversidade. Com isso, surge a problemática da
vulnerabilidade dos nativos, a qual persiste intensamente associada à realidade do
país, seja pela insuficiência das leis, seja pela lenta mudança da mentalidade coletiva.
É certo que a questão legal e sua aplicação estão entre as causas do problema. A
Constituição Cidadã de 1988 reconhece e prevê a demarcação, o monitoramento e a
defesa dos territórios tradicionalmente indígenas, por meio da Fundação Nacional do
Índio (FUNAI). O que tem-se, contudo, é a não aplicação desse direito constitucional e
o funcionamento ineficaz desse órgão que tinha como função o amparo desta massa
social. Cerca de 24 indígenas da aldeia ianomâmi Aracaçá, na região Waikás, em
Roraima, estão desaparecidos após denunciarem o estupro e assassinato de uma
menina indígena por garimpeiros ilegais, a aldeia tem sinais de incêndio Assim, é de
suma importância a prática da regulamentação como forma de combate à essa úlcera
social.
Sob essa perspectiva, com a diversidade em larga escala, etnocentrismo exagerado,
falta dos direitos por classes sociais, discriminaçao e etc são somente alguns fatores
que estão claramente expostos na sociedade e corroboram com o genocídios e maus
tratos deles no Brasil, em que a própria população esquece da importância dessa
classe na cronologia da colonização. Outrossim, é válido salientar que a cultura é o
que identifica o povo, pois como Confúcio dissera" A cultura está acima das diferenças
sociais, somando a isso, refuta-se que em território nacional se possuí, ainda,uma
classe histórica,rara,de grandes conhecimentos e lendas que podem ser tratados mais
humanamente sem diferenciações.
Logo,para que se resolva úlcera sociocultural alarmante é preciso mais investimentos
nas classes indígenas. Cabe o Governo Federal criar Organizações estaduais,aliados
a grupos profissionais da área da saúde-para atendimentos,educação-para um ensino
de qualidade e apoios para contabilizar os índios da região,oferecendo uma maior
assistência, principalmente em interiores deficientes de investimentos. Urge-se que as
Instituições de ensino,como formadores de opiniões e consolidadores de ideias
produzir informações,com materiais históricos,debates sobre as diferente culturas
vigentes na contemporaneidade,trabalhos sociais,assim reeducando papel de que os
europeus fizeram dos índios,ratificando assim,a sua importância sanando esse
desafios vivenciados.

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