Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO
Palavras-chave:
1 INTRODUÇÃO
1
2° check do paper apresentado à disciplina de História do Direito do Centro Universitário de Ensino Superior
Dom Bosco – UNDB.
2
Aluna do 2° período do Curso de Direito da UNDB.
3
Aluno do 2° período do Curso de Direito da UNDB.
4
Professor, Doutor, Orientador.
2
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Como um olhar investigador acerca da História do Brasil pode ser instrumento de
ampliação do protagonismo indígena
Em virtude do processo imperialista que o Brasil passou, a comunidade indígena é
comumente deixada à margem. Tal realidade é possível devido à uma percepção da história
ocidentalizada que acentua o preconceito contra essa minoria, impossibilitando que ela mesma
conte sua narrativa e excluindo sua participação social. Desta forma, é necessário que ocorra
não somente uma visão contemplativa da história, mas sim uma que busque analisar de forma
crítica, rememorando os grupos sociais que foram inferiorizados (BENJAMIN, 2020).
Outrossim, ainda em razão dos colonialismos, além de marginalização do indígena,
buscou-se também ofuscar/apagar as crenças, costumes e hábitos desse grupo social, visto que
esses eram considerados inferiores ou até mesmo inexistentes, na tentativa de impor a cultura
europeia, o que gerou aculturação.
Destarte, Franz Boas revolucionou os métodos da Antropologia utilizados para
compreender o outro, pois ele entendia que “um costume só tem só tem significação se for
relacionado com o contexto particular no qual se inscreve” (LAPLANTINE, 2003). Nessa
perspectiva, a ampliação do protagonismo indígena pode ter como agente não somente a
legislação brasileira, mas também uma ótica crítica da História que vise entender como se dão
os processos culturais destes que, por vezes, foram desconsiderados no estudo dessa ciência
no Brasil.
Desse modo, é entendido que para haver maior participação dos indígenas e também de
outras minorias na sociedade brasileira, é necessário que sejam analisadas as estruturas que a
moldam, da mesma forma que as instâncias jurídicas, uma vez que ambas tendem a ser
controladas pelas classes dominantes.
Em continuidade, para Ioris (2019) a construção da historicidade brasileira se deu
4
2.2 Fatores que contribuem para que a comunidade indígena tenha o seu papel na
sociedade reduzido
Primeiramente, é preciso entender que o principal fator contribuinte para a questão da
problemática indígena é o preconceito, pois trata-se de um grupo étnico desrespeitado desde o
primeiro contato com o europeu, até os tempos atuais. Nessa perspectiva, um exemplo disso, é
a inexistência de um ato reflexivo, o qual aborda o imensurável absurdo da situação dessa
etnia, o que acarreta na falta de um olhar humano ao caso. Assim, essa abordagem segundo
Silvio Almeida (2018) estrutura o racismo na sociedade, o que torna esse conceito algo
vinculado ao pensamento do consciente e do inconsciente, produzindo um funcionamento
normal de uma ideia extremamente negativa e prejudicial no cotidiano.
A partir disso, é possível afirmar que a existência de um olhar reflexivo em uma
abordagem com essa característica, ocasionaria uma ressignificação da atuação de um povo, o
que por consequência cria uma reparação histórica (LÖWY, 2005). Nesse sentido, a sociedade
brasileira possui um preconceito fundamentado, especialmente, na ausência desse conceito
reparativo, o que produz um olhar de “primitivo” a esses povos.
Além disso, outro fator de destaque é a impossibilidade desses povos em exercer uma
voz verdadeiramente ativa na sociedade, um exemplo disso, é a falta de representatividade
legislativa na política, e a incompleta aproximação entre o indígena e a educação, pois ambas
impedem que seus pensamentos sejam expostos socialmente, visto que, esses meios possuem
condições de melhorar uma situação problemática, tanto pela lei, quanto pelo reconhecimento
e finalidade dos trabalhos acadêmicos.
Sob esse viés, Wolkmer (2007) argumenta que o ambiente jurídico possui capacidade
de transformar e superar os velhos paradigmas, por meio da formação de juristas
comprometidos com uma reconstrução crítica. Dessa forma, é possível entender que a
possibilidade de transformação jurídica deve cumprir uma perspectiva legislativa, e uma
perspectiva educacional, a qual é relacionada ao entendimento de uma visão histórica,
acadêmica e crítica.
5
3 DISCUSSÃO DO TEMA
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Sílvio Luiz de. Racismo Estrutural. Feminismo plurais coordenação Djamila
Ribeiro. São Paulo: Pólen, 2018.
LÖWY, Michel. Walter Benjamin: aviso de incêndio: uma leitura das teses “Sobre o conceito
de história”. São Paulo: Boitempo, 2005.
WOLKMER, Antônio Carlos. História do direito no Brasil. Rio de Janeiro: Forense, 2007.
7
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................1
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA……………………………………………...3
2.1 Como um olhar investigador acerca da História Do Brasil pode ser instrumento de
ampliação do protagonismo indígena…………………………………………..3
2.2 Fatores que contribuem para que a comunidade indígena tenha seu papel na
sociedade reduzido………………………………………………………………..4
3 DISCUSSÃO DO TEMA……………………………………………………….6
4 CONCLUSÃO…………………………………………………………………..6
5 REFERÊNCIAS………………………………………………………………...6