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Além da Pandemia de Covid-19 que atingiu e matou milhares de O principal formato de mobilização foi online, por meio das
pessoas, o ano de 2020 foi marcado por muitas tragédias hashtags e da “Blackout Tuesday”, ação coletiva datada de 2 de
sociais. No dia 25 de maio, George Floyd, um homem negro de junho, com objetivo de expressar o luto, publicando uma foto
46 anos, foi assassinado durante uma abordagem policial pelo preta seguida da Hashtag, a ideia é que não fosse postado mais
agente Derek Chauvin, que ajoelhou-se sobre o pescoço da nada nesse dia, principalmente pelos grandes influenciadores
A brutalidade do ocorrido incitou uma série de manifestações Unidos, também foi palco de casos racistas que ganharam
nos Estados Unidos, tornando-se o maior levante popular espaço na mídia, como o caso de João Pedro Matos Pinto, um
desde 1968, ano em que Martin Luther King, principal ativista menino negro de 14 anos que foi assassinado dentro de sua
contra a discriminação racial, foi assassinado pelo casa em São Gonçalo (RJ) durante uma operação militar; e o
supremacista branco James Earl Ray, no contexto da Guerra do caso do menino Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, que
Vietnã. As manifestações de 2020 superaram fronteiras, e com morreu ao cair do 9º andar de um prédio em Recife, por
o mote “Black Lives Matter” (Vidas Negras Importam em negligência da patroa branca de sua mãe, que trabalhava de
português) “I can’t Breathe” (Eu não consigo respirar- em empregada doméstica e precisou deixar o menino aos cuidados
português), frase dita por George Floyd antes de ser sufocado, da patroa enquanto passeava com o cachorro da família.
A pauta precisa ser muito mais que uma hashtag quando o assunto
está em alta. Precisa de ações contínuas no dia a dia.
Comprometa-se publicamente a:
Não dizer que só existe a raça humana para minimizar as discussões sobre raça e racismos
O que você encontrará aqui
07
Dúvidas Frequentes
13
Não é legal
19
Dicas
25
Para Empresas
39
42 Mensagem Final
DÚVIDAS
FREQUENTES
Racismo "reverso” existe?
A resposta é não!
Mesmo que aconteça de uma pessoas negra ofender uma pessoas branca, isso não poderá ser chamado de racismo reverso.
Porque em definição o racismo é uma doutrina ou sistema político fundado sobre o “direito” de uma raça (considerada pura e
E a cultura brasileira foi construída baseada na hierarquia social em que os brancos dominaram sobre os negros e indígenas. Base
Devemos entender que racismo e preconceito são ideias diferentes, mesmo que muitas vezes estejam interligados.
Ou seja, quando uma pessoa branca sofre agressões verbais relacionadas a usa cor ela não pode dizer que foi vítima de racismo.
O que é racismo estrutural?
Todos nós temos aspectos físicos (como cor da pele, textura dos cabelos, formato do nariz e da boca) que são usados pelas
pessoas para classificar nosso “lugar”na sociedade. E a essa leitura social da nossa aparência física damos no nome de Raça.
O racismo é uma hierarquia entre raças que estabelece relações de poder econômico, político e social. Aqui no Brasil, por exemplo,
pessoas que são reconhecidas socialmente como sendo de raça branca estão em uma hierarquia social acima das pessoas que são
E o racismo estrutural?
O racismo é estrutural porque faz parte da base da sociedade, ou seja, faz parte da estrutura de como nossa cultura foi
desenvolvida. No caso do Brasil, as relações racistas se dão desde o começo da sua história, pois nossa sociedade tem como base a
Por mais de 300 anos, as pessoas negras foram escravizadas e tratadas por pessoas brancas como objetos e não como pessoas.
Isso gerou a construção de uma cultura social racista. Por isso, mesmo depois da abolição da escravatura, as pessoas reconhecidas
como pertecentes à raça negra continuam sendo tratadas como inferiores às pessoas brancas.
Sendo assim, o racismo estrutural não é apenas um fenômeno individual, mas que compõe a sociedade como um todo. Ao mesmo
tempo, ele também é estruturante. Além de estar nas bases da sociedade, ele define como ela se organiza nos tempos atuais.
Qual a diferença entre raça e etnia?
O conceito sociológico do termo Raça está ligado as características físicas que são aparentes, com cor da pele, tipo de cabelo e
feições do rosto.
Apesar de algumas pessoas defenderem que o conceito de raça entre humanos seria inviável do ponto de vista científico, a raça é
uma construção social utilizada para diferenciar grupos de pessoas tendo como base suas características físicas.
Já o termo Etnia está ligado a características socioculturais, como nacionalidade, afiliação tribal, idioma, tradições, entre outros.
O termo etnia é utilizado para distinguir grupos de pessoas que compartilham da mesma cultura e não leva em consideração as
O termo “mulata”é pejorativo, pois a palavra vem de “mula”. A relação se dá porque o animal nasce do cruzamento de duas espécies
diferentes, originando um “mestiço”. Ou seja, associavam as pessoas descendentes de brancos e negros com esse animal durante o
século XIX.
Por isso, devemos evitar o uso da palavra “mulata” nos dias atuais.
O que são políticas de ações afirmativas ?
As políticas de ações afirmativas são medidas que reconhecem as diferenças que existem entre os grupos sociais e criam, com
respaldo de leis, formas de compensar essas diferenças e equilibrar as possibilidades de todos cidadãos.
Elas podem ser pontuais ou por tempo determinado e têm como objetivo diminuir as desigualdades históricas dos grupos sociais,
As políticas de ações afirmativas são medidas reparadoras, traçam caminhos para um equilíbrio na sociedade e precisam ser
compreendidas pelo olhar do desenvolvimento sustentável (que visa a gestão dos recursos ambientais, econômicos e sociais).
A partir do olhar sustentável, as políticas afirmativas aqui no Brasil são criadas para impulsionar que o crescimento do país inclua o
2. Lei de Terras de 1850 - proibia que população negra de ter terras (propriedade).
3. Lei do Boi de 1968 - garantia cotas estudantis em escolas agrícolas para agricultores e seus filhos, sendo 30% das cotas para o
ensino médio e 50% das cotas para ensino superior. (Mas, nessa época, a maior parte dos agricultores eram brancos.)
As políticas afirmativas também são uma forma de reparar as consequências da imigração europeia, que gerou substituição da
mão de obra negra pela mão de obra branca e levou a doação de terras aos imigrantes europeus
Educação antirracista já nos primeiros anos de idade?
A resposta é sim!
PORQUE
Usar emojis com as cores de pele negra dá a impressão de que a causa racial é só dos
negros, mas na verdade é de todas as pessoas.
PORQUE
O cabelo crespo é cabelo, como qualquer outro. Quando se tem uma atitude assim,
reforça a ideia de que pessoas negras não possuem aspectos humanos, ou que suas
características são anormais, exóticas e que, por isso, você precisa saber como fazem
coisas simples.
PORQUE
Mesmo que você tenha muitos amigos negros com boa vontade em conversar com você sobre o tema, é
importante buscar outras fontes de informação. Afinal, também é sua responsabilidade aprender mais por conta
própria questões sobre raça e racismo.
Além disso, nem todas as pessoas negras sabem ou desejam falar sobre questões raciais. Elas podem ter outras
vontades, formações e conhecimentos.
NÃO É LEGAL #4
Conhecer uma pessoa negra e já apelida-la de “Negão”, “Neguinho”, “Preta”, etc.
PORQUE
Pessoas negras, historicamente, são usadas para representar uma coletividade, ou seja, é como
se elas não tivessem identidades individuais ou nomes. Dificilmente vemos um “Brancão” no
grupo de amigos.
Então, assim como pessoas brancas têm suas individualidades, pessoas negras também. É
importante respeitá-las.
PORQUE
Não se trata de intenção, mas o efeito que as ações produzem. Para além do discurso, práticas
racistas são formas de projetar contextos de hierarquia e de “ignorância”(ausência de
habilidade intelectual) da população negra.
Mas, lembre-se: A pessoa negra com quem você foi racista não é obrigada a querer lhe desculpar,
ensinar ou ouvir.
DICAS
Filhos de sangue e osso - Tomi Adeyemi
Zélie Adebola se lembra de quando o solo de Orîsha vibrava com a magia. Agora, ela tem uma chance
de trazer a magia de volta e atacar a monarquia. Mas o perigo espreita em Orîsha.
Leopanários-das-neves rondam e espíritos vingativos aguardam nas águas. Apesar disso, a maior
ameaça para Zélie pode ser ela mesma, enquanto se esforça para controlar seus poderes - e seu coração.
Pense em um livro de fantasia falando de magia que vem dos orixás e com todos os seus
personagens negros.
“Filhos de sangue e osso” foi escrito por uma escritora estadunidense, Tomi Adeyemi, que teve suas
ideias em terras brasileiras. Voltado para a cultura iorubá, o livro foge da narrativa de fantasia branca e
abraça a conexão com a África Ocidental.
A representatividade de ter uma escritora de fantasia negra que trata de uma narrativa não branca
é incrível para o gênero. É uma leitura maravilhosa!
Minha história - Michelle Obama
O documentário da Netflix “Minha História” conta sobre os bastidores da turnê de Michelle Obama
para lançar o seu livro autobiográfico. Tanto o documentário quanto o livro trazem uma história
emocionante sobre a vida de Michele, contando sobre sua trajetória profissional, seu período na Casa
Branca e também sobre aspectos particulares de sua vida.
Disponível na Netflix
Na minha pele - Lázaro Ramos
Te convidamos a experimentar viver na pele do ator, diretor e escritor Lázaro Ramos através do livro
“Na minha pele”.
Apesar de compartilhar relatos e experiências de Lázaro, a obra que foi publicada em 2017 não é
exatamente uma autobiografia. O livro tem como temática explorar as narrativas que envolvem as
relações raciais no Brasil através da vivência do autor e das pessoas ao seu redor, e sempre com muito
bom humor.
Como o título sugere, o “Na minha pele” é um convite para que o leitor experimente vestir outra pele
se colocando de alguma maneira no lugar do outro.
⠀
Sim à igualdade racial - Luana Génot
Quer fazer uma leitura sobre a questão racial? Que tal apoiar escritores negros?
A Diretora Executiva do ID_BR, Luana Génot, escreveu um livro voltado à raça e mercado de trabalho.
Com o “Sim à Igualdade Racial”, você terá um panorama geral sobre como a desigualdade racial afeta o
meio laboral.
Entender essa realidade pode ser um dos primeiros passos para construir um futuro mais igualitário
e antirracista. :)
O livro está disponível na Americanas, Submarino, Magazine Luiza, Casas Bahia, Extra, Ponto Frio,
Nós acreditamos na importância de ser interseccional e olhar sob perspectivas de diferentes lutas sociais. Por isso, separamos
Moonlight
Rafiki
A Vida e a morte de Martha P. Johnson
Ganhador de várias estetas do Oscar 2017, Conta a história de duas meninas de famílias rivais que se O documentário foca na vida e na investigação da
inclusive a de “Melhor Filme”, Moonlight conta a apaixonam. Juntas, elas enfrentam os preconceitos de uma morte da ativista trans Martha P. Johnson. Grande
jornada de autoconhecimento de Chiron, um sociedade extremamente conservadora. A obra queniana chegou a ícone na comunidade LGBTQIA+, Johnson foi uma das
rapaz morador de periferia e homossexual. A ser banida no seu país de origem sob acusação de promover líderes da Revolução de Stonewall em 28 de junho de
obra tem uma narrativa real e palpável. “propaganda de lesbianismo”, mostrando a intolerância do 1969, ato que originou o dia do Orgulho LGBT+.
acordo com a McKinsey*. em cargos de liderança são vistas como estratégias de atração
Passo #1: Promover ações efetivas que vão além de posicionamento na internet.
É necessário desenvolver programas que estimulem a diversidade dentro das empresas, por exemplo, realizar processos seletivos
exclusivos para grupos minorados.
Para desenvolver ações efetivas em prol da diversidade é preciso investir em letramento sobre a temática para todas as equipes e
lideranças, além de apoiar projetos ou instituições que promovam a diversidade.
Divulgue quanto sua empresa investiu em pautas de diversidade, quantos negros, mulheres, LGBTQIA+, PCDs, entre outros, trabalham
na sua empresa e quantos estão em cargos de liderança. É important ter esses dados transparentes para que todos possam acompanhar
as mudanças e resultados realizados.
Tenha fornecedores, terceqirazados ou empresas parceiras que também se preocupem em promover a igualdade. Faça parceiras
apenas com quem tem objetivos em comum com os valores da sua empresa.
Principais ações para começar as boas práticas de diversidade em empresas.
Esse comprometimento precisa estar exposto em ações constantes como promover palestras e treinamentos sobre
de forma que este objetivo se torne parte da cultura organizacional e dos planejamentos para o crescimento da
organização.
Mapear as ações que serão realizadas em prol da diversidade e criar um sistema para analisar e contabilizar os
Inovação
O foco na igualdade racial é fundamental para inovar e criar produtos e serviços, melhorar o clima e cultivar uma
força de trabalho mais produtiva e conectada com uma base mais diversa de consumidores.
Resultados
Acreditamos que o foco em igualdade racial com um olhar que também contempla diálogos com recortes como
gênero, orientação sexual, PCDs, ajuda no combate a todas as desigualdades estruturais direta e indiretamente,
Gestão de Crise
Para evitar crises relacionadas ao tema, a aproximação com a temática é essencial. Afinal, caso seja necessário
gerenciar crises, o melhor conhecimento de termos e conceitos será essencial para desenhar um posicionamento e
Promover a igualdade racinal nas empresas é também reconhecer uma oportunidade de desenvolvimento, afinal,
empresas que atuam em prol da diversidade possuem maiores possibilidades de crescimento financeiro.
10 coisas que sua empresa deveria estar fazendo agora mesmo!
#1
Adotar uma política tolerância zero ao racismo como a da empresa Franklyn Templeton, o que
levou a rápida demissão de Amy Cooper, após a viralização de um vídeo em que ela faz a falsa acusação
a estava ameaçando. E, para apoiar essa política, a empresa deve fornecer treinamento de equidade
racial para todos os funcionários - desde o CEO e o conselho até trabalhadores horistas.
O privilégio branco cegou muitos de nós para a compreensão das formas como o racismo está
inserido em nossa sociedade, nossa economia e nossas próprias vidas. A mudança, para cada um de
#2
Não há mais desculpa para as disparidades nos salários pago às pessoas negras, e
especialmente às mulheres negras, cujo salário é duas vezes menor do que o de homens brancos.
Realize uma auditoria de equidade salarial e faça os ajustes necessários para obter um
Por exemplo, o Paypal faz ajustes regularmente ao longo do ano para manter a equidade.
Estudos mostraram que eliminar a disparidade salarial racial aumentaria o PIB brasileiro em mais
de R$ 380 bilhões.
#3
É importante garantir a representação dos trabalhadores horistas, mulheres e pessoas
uma exigência legal na Alemanha, e um dos motivos pelos quais sua economia se recuperou de
forma mais sólida da grande recessão do que a dos Estados Unidos, além de ter enfrentado a
#4
Incentive a participação nas eleições e promova informações sobre a importância do
processo eleitoral.
#5
Não é segredo que o lobby corporativo molda muitas de nossas leis. Alocar pelo menos 50%
de seus gastos de lobby para redigir e apoiar projetos de lei que melhorem as condições para as
mais responsável.
Lembre-se smpre de que são as pessoas mais profundamente afetadas por esses déficits
que podem definir melhor os problemas e as soluções necessárias. E, se seu modelo de negócios
dependem de imigrantes que vivem, trabalham e pagam impostos, você deve a eles defender
#6
O salário mínimo nacional já está indo para o seu segundo ano seguido sem aumento real.
Isso impacta com mais força os trabalhadors negros, que devem ter vários empregos
Nos Estados Unidos, os estados que aumentaram o salário mínimo para US $ 15 por hora
viram suas economias crescer e prosperar. Não é tão caro quanto você pode imaginar. A pesquisa
mostrou que as empresas que pagam bem e oferecem bons benefícios e tratam seus
O Walmart, por exemplo, aumentou os salários dos trabalhadores iniciantes para US $12 por
hora e viu a produtividade aumentar enquanto a rotatividade caía, gerando um aumento líquido
Elimine a programação de turnos variáveis de última hora que nega aos funcionários uma
semana de trabalho de 40 horas e atrapalha suas vidas. A Gap descobriu que as vendas da loja
aumentram 7% quando instituiu uma programação estável com duas semanas de aviso prévio.
10 coisas que sua empresa deveria estar fazendo agora mesmo! ...para promover a justiça racial, atrair e reter talentos negros
#7
A maioria das mulheres negras não pode se dar ao luxo de tirar períodos significativos de
licença remunerada de seus empregos quando tem um filho. Dado o que sabemos sobre o papel
estabelecimento do bem-estar infantil nos primeiros anos de vida, é claro que a falta de cuidados
Conceder licença parental e licença médica remunerada a todos os funcionários pode ajudar
As empresas gastam o dobro com assistência médica aos funcionários do que pagam em impostos.
Isso coloca as empresas do EUA, por exemplo, em enorme desvantagem competitiva global, pois
consomem dinheiro que poderia ter ido para salários mais altos e faz com que os empregadores
Como resultado, o salário líquido de pessoas privilegiadas o suficiente para ter cobertura
Garantir que o salário mínimo relamente acabe no bolso dos funcionários, reduzindo sua
contribuição e apoiando a cobertura nacional de saúde (SUS) que reduziria a carga sobre as empresas e
garantiria que aqueles sem seguro - muitos deles pessoas negras - tenham cobertura de qualidade.
Quase 40% dos americanos - em especial as pessoas negras - não têm economias para cobrir até
mesmo uma despesa de emergência de $400. No Brasil, 55% da população não teria R$ 200 para uma
E isso foi antes da Covid-19 destruir o frágil equilíbrio econômico que milhões de funcionários
lutam para manter. Seu único recurso é recorrer a credores extorsivos ou contrair dívidas de cartão de
Quando há uma emergência, algumas centenas de reais adiantados pelo empregador podem
Além disso, considere pagar os salários semanalmente em vez de quinzenal - muitos funcionários
não podem durar duas semanas entre os contracheques - ou use a PayActiv, que permite que os
#10
Elimine critérios como de "condenação por crime” nos formulários de recrutamento a empregos, o
Elimine o teste pra uso de maconha e outras drogas se não for exigido por lei ou por natureza do
trabalho.
Junute-se a empresas como EY, Google, e Whole Foods que não exigem mais um diploma
Desenvolva programas para contratar, treinar, orientar e promover jovens negros sem diploma de
ensino médio que enfrentam as maiores taxas de desemprego, mas que comprovadamente são
funcionários produtivos e leais quando apoiados por programas de gerenciamento eficazes, como os
SUA JORNADA
Para você! Curso Online
Você quer se engajar e conhecer mais sobre a pauta racial? Quer saber qual atitude tomar
Pensando nisso, o ID_BR lançou um curso EAD para que você possa aprender sobre raça e
entender o básico do contexto racial no Brasil. No curso “ABC da Raça”, você também pode
Esse pode ser o seu primeiro passo para ter atitudes antirracistas!
Junte-se a mais de 100.000 empresas no mundo que utilizam esta ferramenta de gestão!
FINAL
Sabemos que esse não foi um ano fácil, mas queremos justiça por João Alberto, por João Pedro, Jenifer Cilene, Kauan
agradecer a sua companhia nessa jornada pelo Sim à Igualdade Peixoto, Kauã Rozário, Kauê Ribeiro, Ágata Vitória, Kethellen
Racial.
Umbelino, Anna Carolina e tantas outras vidas negras que são
Não bastasse a pandemia de Covid19, que colocou todos em tiradas todos os dias.
da população negra, o aumento das desigualdades Vamos juntos dizer Sim à Igualdade Racial?
frente da pandemia.
Equipes ID_BR - Instituto Identidades do Brasil
Este cenário nos mostrou mais uma vez que não estamos no
nessa caminhada!
O Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) é uma Organização da Sociedade Civil, pioneira no Brasil e 100% comprometida com a aceleração da promoção da igualdade racial.
A partir da Campanha Sim à Igualdade Racial, desenvolvemos ações em diferentes formatos para conscientizar e engajar empresas, pessoas e instituições. Buscamos reduzir
a desigualdade racial no mercado de trabalho, como indica o objetivo 10 de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
Há 7 anos no Brasil, o Sistema B congrega líderes que usam a Empresas B equilibram lucro e propósito, considerando o
força de seus negócios para a construção de um sistema impacto de suas decisões em seus trabalhadores, clientes,
econômico mais regenerativo, equitativo e inclusivo. fornecedores, comunidade e meio ambiente. Neste momento
Especialmente por conta da inclusão seria impossível ficar fechamos o Manifesto Seja Antirracista com o compromisso de
inerte diante da desigualdade racial que assola nosso país, nossos líderes do futuro em seguir dando luz à luta racial pelos
especialmente num momento de pandemia quando as feridas que já sofreram e para que as novas gerações não passem
do racismo foram mais escancaradas ainda.
pelos absurdos desta desigualdade.
O Sistema B é uma organização parceira do B Lab desde 2012, responsável pelo engajamento, divulgação e promoção local de todo movimento B no Brasil e América Latina.
Ele articula um movimento global de pessoas que usam os negócios para a construção de uma economia mais inclusiva, equitativa e regenerativa para as pessoas e para o
planeta. No centro deste movimento estão as Empresas B Certificadas, 194 Empresas B no Brasil e 733 na América Latina, que compartilham um perfil de negócio que
equilibra propósito e lucro, considerando o impacto de suas decisões em seus trabalhadores, clientes, fornecedores, comunidade e meio ambiente. No mundo, já são 3786
empresas certificadas.
Desde sua fundação, o Movimento Capitalismo Consciente transformar, de forma cada vez mais efetiva, o jeito como
inspira e trabalha para que empresas e lideranças despertem fazemos negócios e investimentos no Brasil com o foco na
para seu propósito e se apropriem da consciência necessária redução das desigualdades.
O Instituto Capitalismo Consciente Brasil, é um movimento e uma instituição fundados para transformar o jeito de fazer investimentos e negócios no Brasil, com o objetivo
de diminuir as desigualdades e multiplicar os pilares que levam a uma gestão mais humana, mais ética e mais sustentável. Foi criado em 2010, nos Estados Unidos, pelo
professor Raj Sisodia e pelo CEO da Whole Foods, John Mackey, ambos atuais conselheiros eméritos do movimento no mundo. Chegou ao Brasil em 2013 pelas mãos de vários
executivos brasileiros. Seus pilares constituem-se no olhar diferenciado para propósito maior da companhia, incentivo à liderança consciente, relação equânime entre todos
os stakeholders e preservação da cultura consciente dentro das organizações.