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Hora do tema

O problema do racismo no Brasil


A exploração sistemática dos povos indígenas e da mão de obra africana
resultou em profundas marcas na sociedade brasileira. Até os dias atuais, os
indígenas e seus descendentes, assim como os afro-brasileiros, sofrem racis-
mo, preconceito, discriminação e são vítimas de diversos tipos de violência.
Leia o texto a seguir.

As estatísticas não deixam dúvidas. O Brasil é, sim, um país racista.


As posições subalternas da sociedade são, na maioria, ocupadas por negros
e indígenas. Eles são as vítimas

REPRODUÇÃO/GOVERNO DO RIO DE JANEIRO


preferenciais da pobreza e da
violência. [...] Trata-se de uma
realidade que começou a ser
construída nos primórdios da
colonização europeia, quando
foram instituídas a escravidão
indígena e a negra. [...] Ambos
os grupos conseguiram sair da
escravidão, mas não puderam
ingressar na cidadania plena.
Libertos do cativeiro, não ganha-
ram terra, trabalho ou educa-
ção. Privados historicamente
desses instrumentos básicos de
ascensão social, os negros e os
indígenas até hoje não concor-
rem em condições de igualdade Cartaz de campanha contra o racismo promovida
pelo governo do estado do Rio de Janeiro, 2018.
com os brancos. [...]
WESTIN, Ricardo. Racismo estrutural mantém negros e indígenas à margem da sociedade. Ag•ncia Senado,
20 out. 2020. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/2020/01/racismo-em-pauta-2014-
racismo-estrutural-mantem-negros-e-indigenas-a-margem-da-sociedade.
Acesso em: 11 maio 2022.

Agora, responda à questão.


1. Você já foi vítima ou já presenciou alguma situação de racismo contra
indígenas ou afro-brasileiros? Comente qual foi a sua reação.

184
Racismo no Brasil
O racismo é um grave problema estrutural brasileiro. Embora tenha sido proi-
bido e declarado crime na Constituição de 1988, ainda é muito comum encontrar-
mos pessoas que tenham sofrido com atitudes racistas.
Leia as manchetes a seguir.

Apenas 20% dos casos de Estudante negra é proibida de entrar


racismo têm condenação na escola por não ter cabelo liso
Disponível em: https://www.folhadaregiao.com. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/euestudante/
br/2022/04/07/apenas-20-dos-casos-de-racismo-tem- educacao-basica/2022/04/4998823-estudante-negra-e-proibida-de-entrar-na-
condenacao/. Acesso em: 15 abr. 2022. escola-por-nao-ter-cabelo-liso.html. Acesso em: 15 abr. 2022.

Pesquisa mostra que uma em cada três pessoas negras


já sofreu racismo no transporte público
Disponível em: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/03/21/pesquisa-mostra-que-uma-em-cada-tres-pessoas-negras-ja-sofreu-
racismo-no-transporte-publico.ghtml. Acesso em: 15 abr. 2022.

Atividades
1. Qual é o problema apresentado nas tionário, abordando os dados pes-
manchetes? soais dos entrevistados.
b) Reflitam sobre o problema do ra-
2. Você já vivenciou ou conhece alguém
cismo e escrevam seis perguntas
que tenha vivenciado racismo?
para compor o questionário.
3. Como esse problema afeta as pessoas c ) Definam se o questionário será dis-
com as quais você convive? Faremos ponibilizado por meios impressos
uma atividade de construção e uso ou digitais.
de questionários: d) Analisem os dados coletados e es-
a ) Organizem a introdução do ques- crevam uma síntese dos resultados.

Manifestação contra o racismo na


cidade de São Paulo (SP), 2020.
ANTONIO MOLINA/
FOTOARENA

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Dialogando com... Sociologia

A valorização da diversidade
Infelizmente, nos dias de hoje, ainda temos que enfrentar problemas como
preconceito, racismo, machismo, homofobia, intolerância, entre outros tipos de
discriminações. No entanto, você já parou para pensar sobre o que significam
esses comportamentos discriminatórios? E sobre como podemos combatê-los?
Vamos refletir sobre isso, analisando como o estudo da História pode contribuir
com a valorização da diversidade.

O etnocentrismo
Muitos dos comportamentos discriminatórios são causados por concepções
etnocêntricas. O etnocentrismo é a tendência de um grupo a julgar como infe-
rior uma cultura diferente da sua, desvalorizando a cultura de outros grupos. O
pensamento etnocêntrico é uma barreira para uma convivência harmoniosa e
democrática entre as pessoas.

O preconceito e o racismo
O preconceito pode ser entendido como um ato discriminatório de exclusão
social a tudo que se distingue do que é considerado adequado à moral da clas-
se dominante de uma sociedade. Existem vários tipos de preconceitos, entre
eles, sexual, linguístico, estético, social e étnico.
O racismo, por sua

MOVIMENTO NÓS ARTIVISTAS/BYDRONEVIDEOS/SHUTTERSTOCK.COM


vez, é uma discrimina-
ção contra determinada
etnia. Ele está ligado ao
preconceito e pode re-
sultar na segregação de
pessoas, baseada em cri-
térios de “raça”, descen-
dência ou cor da pele.
Atitudes preconceituosas
e racistas resultam em
intolerância, repressão e
violência.

Segregar: separar, desunir. Protesto antirracista, cidade de São Paulo (SP), 2020.

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Raça ou etnia?
Durante muito tempo, o termo raça foi

REPRODUÇÃO/ANADEP
utilizado para se referir a tipos humanos di-
versos. Porém, estudos científicos mostra-
ram que os seres humanos apresentam
uma grande semelhança biológica e que,
portanto, não existem as chamadas “raças”
humanas. O conceito mais adequado para
designar grupos sociais que se identificam
pela mesma origem e cultura é etnia.

Respeitando a diversidade
Para um convívio democrático que privile-
gie a diversidade, devemos buscar compre-
ender o outro. Para isso, não devemos julgar
as pessoas segundo nossos próprios valores,
pois os costumes e interesses são variados e
pessoais. Além disso, o fato de uma cultura
ser diferente de outra não significa que ela
Capa da cartilha Racismo se combate em
seja superior ou inferior. Devemos respeitar todo lugar, da Associação Nacional das
todas as culturas como elas são. Defensoras e Defensores Públicos, 2021.

[...]
É importante que se tenha uma preocupação real em não desrespeitar
os símbolos de outras culturas. Para isso, deve-se nutrir empatia pelos
diversos grupos existentes na sociedade, um processo intelectual que é
construído ao longo do tempo e exige comprometimento: quando eu
conheço uma cultura, eu a respeito. Então é essencial estudar, escutar e
se informar.
[...]
RIBEIRO, Djamila. Pequeno manual antirracista. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. p. 72.

Agora, faça a atividade a seguir.


1. Você já foi vítima de algum tipo de preconceito ou já presenciou alguma
situação de desrespeito à diversidade? Em caso afirmativo, escreva como
você se sentiu diante dessa situação.

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Diversidade e Direitos Humanos
Como vimos, o Brasil apresenta grande diversidade étnica, religiosa e cultural.
Em um país democrático como o nosso, todos têm o direito de se expressar e de
viver livremente. Por isso, é muito importante também as pessoas saberem co-
nhecer e, assim, respeitar a diversidade.
Leia o texto a seguir, que trata dos Direitos Humanos e da importância do res-
peito às diferenças.

[...]

No Brasil, as manifestações violentas de homofobia e contra negros (em


especial jovens), a segregação social em alguns espaços públicos e a descarac-
terização [...] de algumas religiões e cultos, entre outras formas de violência,
acontecem com frequência preocupante. São exemplos de desrespeito que
ferem os princípios básicos dos Direitos Humanos. São, portanto, comporta-
mentos pessoais e coletivos inaceitáveis. Transformar essa situação não signi-
fica, porém, impor uma

REPRODUÇÃO/PRG/UNICAMP
atitude apenas “tolerante”
diante das diferenças, o
que, inevitavelmente, colo-
caria o “tolerado” em con-
dição de inferioridade, mas
significa construir um novo
olhar para a diversidade e
a defesa da igualdade e da
dignidade, na perspectiva
do “reconhecimento”.

[...]
VLADO EDUCAÇÃO – Instituto Vladimir
Herzog. Secretaria Municipal de Educação
de São Paulo. Secretaria Municipal de
Direitos Humanos e Cidadania. Diversidade
Discriminação. Respeitar é preciso!
Educação em Direitos Humanos. 3. ed. São
Paulo, 2019. Disponível em: https://
respeitarepreciso.org.br/wp-content/
uploads/2019/10/diversidade-e-
discriminacao.pdf. Acesso em: 28 mar. 2022.

Cartaz de campanha pelos


Direitos Humanos realizada pela
Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp), 2018.

347
Atividades

1. Leia o texto, analise a charge e responda às questões a seguir.

Fonte A
[...]

A simples assinatura da Lei Áurea não é um evento que deve ser comemo-
rado, pois a assinatura dela apenas assegurou o lugar do sujeito negro na
marginalidade da sociedade. Após a libertação dos sujeitos negros escraviza-
dos, estes passaram a ocupar as periferias, os morros, os lugares em que não
se poderia ter condições dignas de se viver. O lugar do negro na sociedade
pós-abolição, portanto, continua sendo a vivência da experiência da base da
pirâmide social.

[...]
MACHADO, Pedro Henrique; SANTOS, Samara Silva dos. Memórias do Brasil: invasão,
tráfico de negros e violência. Contexto & Educação, ano 37, n. 116, p. 305, jan./abr. 2022.
Disponível em: https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoeducacao/article/view/11478.
Acesso em: 20 maio 2022.

Fonte B
© JUNIÃO/ACERVO DO CARTUNISTA

Princesa Isabel não me representa!, charge de Junião, 13 maio 2015.

a) De acordo com a fonte A, por que o evento da assinatura da Lei Áurea não
deve ser comemorado?
b) Na fonte B, quem é a personagem histórica que aparece no quadro pendu-
rado na parede? Como você chegou a essa conclusão?
c ) Por que essa personagem histórica se assusta com a fala de Dona Isaura?

260
2. Os vários séculos de escravidão no continente americano deixaram um legado
de desigualdade social e racismo. Em países como o Brasil, são muito comuns
os casos de violência contra afrodescendentes. Analise as fontes a seguir.

Fonte A

Renda média para trabalhadores


de 18 anos ou mais (2020)

GUSTAVO CONTI/ARQUIVO DA EDITORA


Não negros Negros

R$ 3 100,00 R$ 1 764,00
Ganho médio

$ $ $ $ $ $ $ $ $ $
$ $ $ $ $ $ $ $ $ $
$ $ $ $ $ $ $ $ $ $
$ $ $ $ $ $ $
$ $ $ $ $
(44% a menos
$ $ $ $ $
que não negros)
$
$ = R$ 100,00

Fonte: O RACISMO no mercado de trabalho em infográficos.


Observatório das desigualdades, 26 jun. 2020. Disponível em:
http://observatoriodesigualdades.fjp.mg.gov.br/?p=1093. Acesso
em: 20 maio 2022.

Fonte B

Vítimas de homicídio por Fonte C


arma de fogo entre menores
de 19 anos de idade (2017) Jovem denuncia ter
sofrido racismo e
Quantidade
GUSTAVO CONTI/ARQUIVO DA EDITORA

de homicídios agressões de morador


8 000 7 670 armado quando entrava
7 000 em prédio em Salvador:
6 000 ‘fiquei sem reação’
5 000 G1 BA, 13 jun. 2022. Disponível em: https://
Brancos g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2022/06/13/
4 000 homem-denuncia-racismo-agressoes-e-ameaca
Negros
-com-arma-quando-entrava-em-predio-em
3 000 -salvador-fiquei-sem-reacao.ghtml.
Acesso em: 14 jun. 2022.
2 000
1 563
1 000
Estudante vítima de
0 Ano
2017 racismo está sem dormir:
“Três dias chorando”
Fonte: PUTTI, Alexandre. Assassinatos de jovens negros no
Brasil aumentam 429% em 20 anos. Carta Capital, 14 abr. 2019. Metrópoles, 26 maio 2022. Disponível em:
Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/ https://www.metropoles.com/distrito-federal/
assassinatos-de-jovens-negros-no-brasil-aumentam-429-em-20- estudante-vitima-de-racismo-esta-sem-dormir
anos/. Acesso em: 20 maio 2022. -tres-dias-chorando. Acesso em: 14 jun. 2022.

261
Fonte D
[...]

“O racismo é extremamente violento e está no nosso dia a dia, no nosso


cotidiano. Cotidianamente, nós negros passamos por situações racistas. É uma
estrutura que nos afeta e violenta muito a nossa natureza mental, provoca
sofrimento diverso em quem passa pela situação. Precisamos enfrentar com
lucidez, com sabedoria, com compreensão” [...].

[...]
MONTEIRO, Hugo. “Racismo é extremamente violento e está no nosso dia a dia”, diz doutor em educação. Relato cedido
a Pedro Lins. G1, 5 jun. 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2020/06/05/racismo-e
-extremamente-violento-e-esta-no-nosso-dia-a-dia-diz-doutor-em-educacao.ghtml. Acesso em: 20 maio 2022.

Fonte E

FELIPE MANOROV GOMES/SHUTTERSTOCK.COM

Protesto em São Paulo (SP), 2020.

a) Qual das fontes mostradas nesta atividade trata da desigualdade salarial


entre pessoas brancas e pessoas negras? O que os dados dessa fonte indi-
cam sobre essa desigualdade?
b) De acordo com as fontes B, C e D, explique como o racismo afeta as pes-
soas negras no Brasil.
c ) Levante hipóteses sobre os motivos que levaram ao protesto retratado na
fonte E.
d) Faça uma pesquisa e selecione outras fontes que evidenciem os problemas
atuais decorrentes da escravidão de pessoas negras no Brasil entre os sé-
culos XVI e XIX. Organize essas fontes e prepare uma apresentação aos
colegas da turma.

262
Hora do tema

A importância de ações afirmativas


Como vimos, a escravidão deixou um legado de desigualdade entre pesso-
as brancas e negras no Brasil. Como tentativa de minimizar esse problema,
existem as chamadas ações afirmativas.
As ações afirmativas consti-

REPRODUÇÃO/LEGISLAÇÃO DO BRASIL
tuem um conjunto de medidas
que visam propiciar aos grupos
historicamente excluídos maior
acesso a saúde, educação, em-
prego e moradia, entre outros
direitos humanos fundamentais.
Por meio das ações afirmativas,
espera-se diminuir as desigual-
dades sociais, étnicas, religiosas
e de gênero.
No Brasil, entre as ações afir-
mativas destinadas às pessoas
negras estão algumas leis impor-
tantes, entre elas:
• Lei nº 10.639 (2003)
• Lei nº 11.645 (2008)
• Lei nº 12.288 (2010)
• Lei nº 12.711 (2012)

Capa do Estatuto da
Igualdade Racial, 2019.

Agora, responda às questões a seguir.

1. Faça uma pesquisa sobre as quatro leis mencionadas nesta página e es-
creva no caderno um pequeno texto explicando cada uma delas.

2. Depois, com base na pesquisa, explique por que essas leis são considera-
das ações afirmativas e qual é a importância delas.

263
© CAZO/ACERVO DO CARTUNISTA 8. Observe a charge a seguir e responda às questões.

a) Descreva a charge.
b) Pesquise o número de jovens
mortos no Brasil atualmente
de acordo com a cor da pele.
Se possível, colete dados da
região onde você mora.
c ) Existem pessoas que afirmam
que, no Brasil, não existe
racismo em relação a afro-
-brasileiros. Você concorda
com essas pessoas? Justifi-
GAZO, Luiz Fernando. Brasil: jovens negros correm maior
risco de morte... Humor pol’tico, 20 jan. 2015. que sua resposta.

Organizando o aprendizado
Reúna-se em um grupo de três a quatro colegas de turma. Nesta atividade,
imaginem que são repórteres vivendo no Brasil na época da independência.
Para isso, sigam as instruções.

1. Elaborem uma questão para cada tópico a seguir.

• A influência do Iluminismo e das revoluções iluministas no Brasil.


• A vinda da Corte portuguesa para o Brasil.
• O processo de independência do Brasil.

2. Elaborem um perfil para cada entrevistado (nome, idade, local de residência).

• Pessoa escravizada.
• Indígena.
• Colono brasileiro livre.
• Português que vive no Brasil.

3. Agora, imaginem como cada pessoa responderia às questões elaboradas.


Escrevam as respostas em primeira pessoa, em tom pessoal e opinativo.
4. Apresentem a entrevista para a turma e comparem as produções de cada
grupo.

203
Impactos da escravidão moderna
Os profundos impactos negativos da escravidão moderna são sentidos até os
dias atuais no continente americano. As pessoas negras enfrentam o racismo e a
desigualdade de renda e de oportunidades.
Leia o trecho de uma entrevista com a escritora estadunidense Saidiya Hartman,
uma mulher negra que estuda os impactos da escravidão até os dias atuais.

[...] Nós ainda vivemos uma hierarquiza-

LYNN GOLDSMITH/ZUMA PRESS/IMAGEPLUS


ção do humano que foi criada no contexto
da escravidão transatlântica. Vemos nos
EUA e no Brasil as várias maneiras como
tudo isso ainda interfere no presente,
determina o acesso à educação, as oportu-
nidades na vida. É importante falar sobre
isso porque do contrário as pessoas natu-
ralizam a desigualdade extrema na distri-
buição de recursos e de riquezas. Naturali-
zam as disparidades como uma espécie de
“condição racial” que nada tem de natural,
que foi produzida pela história e pelo pro-
cesso social. [...]
BORGES, Stephanie. Saidiya Hartman: ‘a história da escravidão
moldou a vida de todos nós’. Gama, 22 out. 2021.
Disponível em: https://gamarevista.uol.com.br/formato/
conversas/saidyia-hartman-a-historia-da-escravidao-moldou-a-
vida-de-todos-nos/. Acesso em: 11 jul. 2022. Saidiya Hartman, 2021.

Atividades

1. Quem eram os principais agentes do tráfico de escravizados africanos para


o Brasil?
2. Escreva um texto sobre o processo do tráfico no contexto da escravidão mo­
derna, desde a África até o Brasil.
3. Por que os navios que transportavam as pessoas escravizadas da África para
a América ficaram conhecidos como “tumbeiros”?
4. Cite algumas consequências da escravidão moderna no Brasil contemporâneo.
5. Explique o que a escritora Saidiya Hartman quis dizer com a seguinte afirma­
ção: “Nós ainda vivemos uma hierarquização do humano que foi criada no
contexto da escravidão transatlântica”.

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