RACISMO

ESTRUTURAL
DEFINIÇÃO:
Segundo Araújo 2022, o racismos estrutural está diretamente associado ao acúmulo de capital no período de colonização do
país. Se tornando intimamente ligado a falta de educação e desenvolvimento das populações negras e pardas.
O racismo deve ser compreendido como uma questão estrutural e a ausência da reflexão crítica sobre o racismo estrutural
tem bloqueado os avanços mais profundos e radicais no enfrentamento ao racismo no Brasil (OLIVEIRA, 2016)

QUANDO HÁ RACISMO ESTRUTURAL ?

● Em relação a educação. Atualmente as
porcentagens de pessoas brancas com ensino
superior tem cerca de 12,75% enquanto a de
negros e partos somam 7,99%.
● Pode ter varias origens mas algumas
estatísticas compravam que negros ou
indignas não ocupam cargos de chefia em
empresas.
● De acordo com dados da Unicef (Fundo das Nações
Unidas para a Infância), uma criança preta tem 25% mais
risco de morrer antes mesmo de completar um ano de idade,
tendo elas maior probabilidade de sofrer com a desnutrição
(90%); a pobreza (70%); e falta de acesso à escola (30%).
A pobreza generalizada pelo racismo estrutural também é
fator determinante quando o assunto são doenças evitáveis.
Ou seja, enfermidades raras em ambientes com falta de
saneamento básico, com péssimas condições de moradia e
ausência de segurança alimentar.
 COMO COMBATER O RACISMO ESTRUTURAL ?

O combate ao racismo estrutural requer ações que vão além do nível individual. É necessário investir em políticas
públicas que promovam a inclusão e igualdade racial e a conscientização da população sobre a importância da diversidade e
do combate às desigualdades raciais.
É importante promover campanhas de conscientização e sensibilização sobre a questão racial, tanto nos meios de
comunicação quanto em espaços públicos, a fim de estimular uma reflexão crítica e combater estereótipos prejudiciais.
A implementação de políticas de ação afirmativa, como cotas raciais em universidades e concursos públicos, tem como
objetivo corrigir desigualdades históricas e promover a inclusão de grupos historicamente discriminados.
É importante fortalecer a legislação e garantir que as leis de combate ao racismo sejam efetivamente aplicadas. Além
disso, é necessário reforçar a punição para casos de discriminação racial, a fim de desencorajar esse tipo de comportamento.
A promoção da diversidade e representatividade em diferentes áreas, como mídia, política e mercado de trabalho, é
essencial para combater a discriminação racial. Isso inclui ampliar as oportunidades de emprego e cargos de liderança para
pessoas negras, bem como valorizar e visibilizar a cultura, história e contribuições dos grupos raciais minoritários.
Essas são apenas algumas das abordagens possíveis para combater a discriminação racial na sociedade. É um trabalho
contínuo que requer a participação e engajamento de todos os setores da sociedade.
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GRÁFICOS QUE MOSTRAM O RACISMO ESTRUTURAL:

fonte : As Faces do Racismo, Levantamento do Instituto Locomotiva para a Central ùnica das Favelas, Junho de 2020. Disponivél em:
https://observatoriodesigualdades.fjp.mg.gov.br/wp-content/uploads/2020/07/infográfico-sobre-o-racismo-estrutural-no-Brasil..pdf
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

"Racismo Estrutural" de "A Elite do Atraso: Da

Silvio Almeida - Neste Escravidão à Lava Jato"
livro, o autor discute como de Jessé Souza - Este livro
o racismo está enraizado explora como o racismo
nas estruturas sociais e estrutural é mantido pela
institucionais, elite brasileira e como
examinando suas isso influencia as
manifestações desigualdades sociais
contemporâneas.

OLIVEIRA, D. Drogas, opressão social e racismo. In: ARAUJO, L. M. F. de. Colonização e racismo estrutural: notas
OLIVEIRA, D. et al. (org.). A Luta Contra o Racismo no sobre a relação entre racismo e capital. Germinal: marxismo
Brasil. São Paulo: Fórum, 2017. p. 48-57. e educação em debate, Disponível em:
https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/49307
OBRIGADO !