Cartilha de Diversidade e Inclusao

#
você
do seu
jeito
Cartilha de
Diversidade
e Inclusão
#ParaTodosVerem - Foto de Reinaldo Costa, vice-presidente corporativo da fábrica de Montes
Claros, sorrindo.
Olá,
Viver a jornada da diversidade e inclusão é

uma escolha que fazemos todos os dias.
Mas, por mais que pareça apenas uma decisão
corporativa, acreditamos que a transformação
positiva se estende além dos portões da nossa
fábrica.
Somos uma empresa de origem dinamarquesa e

estamos também no Brasil, no norte de Minas
Gerais. Da nossa fábrica, exportamos insulinas
para mais de 50 países e respondemos por 15%
do abastecimento mundial desse medicamento.
Atuar a partir de uma realidade com espectros

tão diversos exige constante aprendizado,
abertura à mudança e ações práticas.
O primeiro passo para essa mudança é o

conhecimento.
Por isso, te convido à leitura das nossas cartilhas

de Diversidade & Inclusão. São, ao todo, seis
cartilhas que trazem informações, referências,
vídeos e letramento básico abrangendo os seis
grupos de afinidade que compõem o nosso
Programa “Você do seu Jeito”.
Ao final de cada cartilha, você poderá conferir

indicações de filmes, livros e séries para avançar
na reflexão. Aproveite também para compartilhar
com seus amigos, família e redes de relaciona-
mento. Construir um mundo mais inclusivo e
diverso depende de nós!
Boa leitura!
Reinaldo Costa
Vice-presidente corporativo do Site MOC
Sumário
Sumário
Raça e etnia
Equidade de gênero
Espiritualidade
e religiosidade nos
ambientes de trabalho
Gerações e
pensamentos diversos
LGBTI+
PESSOAS COM DEFICiência
Sumário
RAÇA E ETNIA
INTRODUÇÃO
 Responda a essas duas perguntas,

individualmente:
• Para você, existe racismo (preconceito

direcionado as pessoas negras) no Brasil?
• E você, se considera uma pessoa racista?
A probabilidade de você ter respondido

“sim” para a primeira pergunta e “não” para a
segunda é grande. Segundo pesquisa realizada
pelo Datafolha, 89% dos brasileiros e brasileiras
admitiram que existe preconceito racial no país,
mas, curiosamente, 90% deles disse que não é
racista. Como essa conta fecha? Onde estão as
pessoas racistas?
Muitas vezes o racismo acontece nas

sutilezas das nossas relações. Segundo
Djamila Ribeiro, uma grande pesquisadora da
temática racial, “não dá para falar em
consciência
Sumário
humana enquanto pessoas negras não tiverem

direitos iguais e sequer forem tratadas como
humanas".
Apesar dos avanços obtidos nas últimas

décadas, afrodescendentes compõem a maior
minoria excluída do país. Pessoas negras são a
maioria no Brasil e ainda representam cerca de
um quarto da população latino-americana. Em
todos os países, fazem parte dos grupos com
maior representatividade entre as populações
pobres.
O Brasil é o país em que reside a maior

população afrodescendente fora do continente
africano, e a probabilidade de serem pobres é
duas vezes maior do que a de pessoas brasilei-
ras brancas.
#ParaTodosVerem -
Ilustração de dois homens
e uma mulher, pretos, de
mãos dadas, com uma
faixa escrito “Fim ao
Racismo”.
Sumário
Na prática, o impacto dessa realidade está

associado à falta de oportunidades de acesso à
empregos, educação, saúde e equipamentos
urbanos. Qual é o impacto dessa falta de acesso
na vida das pessoas negras? É fácil responder: é
enorme.
Mas por que devemos falar sobre este tema

em âmbito corporativo? A temática racial é
considerada a questão mais desafiadora das
organizações para avançar no aumento da
representatividade e da inclusão nas empresas
brasileiras, segundo a última pesquisa realizada
pela Mais Diversidade em parceria com a revista
Você RH em dezembro de 2020.
#ParaTodosVerem - Duas
mulheres e um homem com uma
criança de colo, protestando
contra o racismo.
Sumário
Por mais que o debate e o combate ao

racismo tenham evoluído e estejam evoluindo,
ainda é preciso refletir mais sobre quais são os
caminhos que nos levam rumo à verdadeira
democracia racial.
Neste material, serão apresentados dados

que demonstram o cenário atual de desigualda-
de racial, além de como tornar a organização
mais inclusiva para pessoas negras, para a
promoção da diversidade e inclusão.
Esperamos que ele possa te inspirar a dar

passos concretos diários pela diversidade e
inclusão!
Boa leitura!
#ParaTodosVerem - Duas mãos de

pessoas de diferentes tons de pele,
entrelaçadas, como sinal de união.
Raça e Etnia Sumário
CONCEITO DE RAÇA
Do ponto de vista biológico, existe a raça
humana. Não existe comprovação científica de
superioridade entre os grupos. Já do ponto de
vista social e político, esse conceito de diferen-
tes raças é fundamental, pois, ao longo da
história do nosso país, essa característica gera
desigualdades que acabam sendo naturaliza-
das.
Segundo o dicionário, raça é um conceito

que obedece a diversos parâmetros para
classificar diferentes populações de uma
mesma espécie biológica, de acordo com suas
características genéticas ou fenotípicas.
#ParaTodosVerem -
Pessoa preta com a
mão no cabelo e
sorrindo.
O conceito de raça negra está baseado nas

características fenotípicas do indivíduo que
acabam legitimando a autodeclaração como
pessoa preta ou parda. Segundo o IBGE,
negros(as) são indivíduos que correspondem
ao grupo formado por pessoas pretas e pardas.
Como estes dados estão distribuídos no

Brasil?
De acordo com dados da Pesquisa Nacional

por Amostra de Domicílios (PNAD) 2019:
42,7% Dos brasileiros se

declararam como brancos;
46,8% Como pardos;
9,4% Como pretos;
1,1% Como amarelos ou

indígenas.
PRECONCEITO RACIAL
De acordo com o professor Silvio de
Almeida, no livro Racismo Estrutural, o precon-
ceito racial é o “juízo baseado em estereótipos
acerca de indivíduos que pertençam a um
determinado grupo racializado, e que pode ou
não resultar em práticas discriminatórias“.
Um detalhe importante: todas pessoas

possuem preconceitos. Por isso é fundamental
termos consciência do que é o preconceito
racial, a fim de combatê-lo, para que nunca se
torne uma discriminação, isto é, um preconcei-
to transformado em ação!
#ParaTodosVerem - Ilustração de
diferentes braços erguidos, como mãos
de pessoas brancas, pretas, amarelas e
mão em prótese, com punhos fechados
em sinal de orgulho.
já ouviu falar de 
Colorismo?
Assista este vídeo:
Entenda o que é colorismo

e como funciona
Clique na imagem
e assista ao vídeo
Acompanhe alguns      
dados e veja:
POR QUE PRECISAMOS CRIAR AÇÕES QUE
PROMOVAM A EQUIDADE RACIAL?
• 4,8 milhões de africanos foram transporta-

dos para o Brasil e vendidos como escravos,
ao longo de mais de três séculos.
• O Brasil foi o país que mais recebeu pessoas

escravizadas nas Américas, sequestradas de
diversas regiões da África: Costa do Marfim,
Angola, Nigéria, Sudão.
• Mulheres negras ocupam apenas 4% das

cadeiras como C-Level.
• O rendimento-hora de brancos com nível

superior é de R$ 33,90 enquanto pretos e
pardos com o mesmo nível de instrução
ganham R$ 23,50 por hora trabalhada.
• Entre as pessoas abaixo da linha de pobreza,

73,6% são de cor preta ou parda e 25,4%
brancas.
• 30% dos jovens negros não pretendem voltar à

escola pós pandemia.
• Em média, uma pessoa negra com ensino

superior completo recebe 28,8% a menos que
uma pessoa branca em igual condição.
• Na pandemia, mulheres pretas experimenta-

ram níveis mais elevados de violência (28,3%) do
que as pardas (24,6%) e as brancas (23,5%).
#ParaTodosVerem - Ilustração de uma mulher preta e dois homens pretos, segurando

bandeiras de orgulho.
RACISMO INSTITUCIONAL
O racismo também pode estar presente no
dia a dia das organizações e nas relações de
trabalho. Muitas vezes acontece de maneira
sutil, com comentários considerados bem
humorados ou inocentes, e que em muitas
situações são feitos pelas pessoas sem que elas
percebam sua inadequação.
Como as lideranças realizam entrevistas? Como

a equipe de atração e seleção está sendo
preparada na busca por profissionais? Será que
a nossa mente categoriza pessoas de acordo
com sua raça?
RACISMO ESTRUTURAL
O racismo estrutural, por sua vez, é a
naturalização do preconceito por meio de
ações, hábitos, situações, falas e
pensamentos, resultando na desvalorização
da cultura, intelecto e história da população
negra.
É, ainda, o engessamento e a normalização das

desigualdades e violências contra pessoas
negras nas mais diversas esferas da

sociedade, do sistema de justiça ao acesso à
educação.
Um ponto importante para reflexão é que o

termo “estrutural” não significa imutável, ou
seja, dizer que o racismo é uma condição
incontornável ou tudo que foi feito até aqui foi
algo inútil. Pelo contrário, compreender a
importância do diálogo e da ação para promo-
ver mudanças e transformações é o caminho a
ser traçado pelo Site MOC para um ambiente
mais inclusivo para todas as pessoas!
Lembre-se: se você se silencia numa

situação de opressão e preconceito contra
pessoas negras, você fica ao lado do(a)
opressor(a). Manifeste o seu desconforto!
#ParaTodosVerem - Pessoa
preta com os braços
erguidos e camisa com
a frase “Vidas Negras
Importam”, em pose
de luta e orgulho.
Você sabe o que

é racismo estrutural?
Clique na imagem
e assista ao vídeo
Provavelmente, em uma situação de

racismo, você já deve ter ouvido comentários
como: “Eu estava apenas brincando” ou “Não
tem nada a ver com racismo” ou "É só uma
piada...".
Estas situações têm nome e são chamadas de

RACISMO RECREATIVO.
Pense nas seguintes situações:

• A imagem de passistas de escolas de samba

como a mulher negra “exótica”.
• Pessoas brancas fantasiadas de “Nega

Maluca” no Carnaval;
• O cabelo de uma pessoa negra comparado a

uma palha de aço ou a um homem das
cavernas.
Todos nós temos preconceitos e
crescemos numa sociedade racista. Por isso,
caso alguém te indique que algum
comportamento seu foi racista, ao invés de se
justificar, procure ser empático(a), peça
desculpas, agradeça a pessoa em te apontar o
erro e se comprometa a não repetir.
EXPRESSÕES
RACISTAS
Você já parou para pensar no significado
das palavras do nosso vocabulário? E o
quanto expressões diárias poder ser racistas e
reforçar estereótipos?
Tornar a língua mais inclusiva e não

discriminatória também é uma forma de
transformar a realidade!
Veja alguns exemplos ainda bastante

frequentes que não devem mais acontecer:
Quando algo é ruim ou ilegal, utiliza-se a

palavra preta(o) ou negra(o). Contrapondo, para
o que é bom, a palavra branca(o). “mercado
negro”; “lista negra”; “alma branca”; inveja
branca”.
Significa “tornar negro”. No entanto, a palavra

“denegrir” surge em situações de difamação, e é
uma palavra vista como pejorativa. A partir do
momento que “tornar algo negro” é reconheci-
Denegrir do como maldoso, temos o racismo.
A palavra significa literalmente: mula, o

cruzamento de um asno macho com uma égua.
Mulata
O nome dado a este móvel faz referência aos

criados (geralmente pessoas escravizadas)
que deviam segurar objetos para seus
senhores enquanto dormiam, sem poder falar.
Criado Utilize o termo mesinha de cabeceira.
mudo
Desde pequena, a criança aprende que "cor de

pele" é o lápis meio bege, como se fosse a
única cor aceitável para a pele. A expressão é
recorrente em ambientes escolares e o tom
Lapis cor bege não representa a pele de todas as
de pele pessoas.
Muito utilizado para expressar uma situação

desconfortável, desagradável, difícil e/ou
perigosa.
Se a coisa
ta preta
Porque queremos
olhos azuis?
Clique na imagem
e assista ao vídeo
DEMOCRACIA
Muito provavelmente você já deve ter
ouvido alguém falar que no Brasil não existe
racismo ou discriminação contra a população
negra. E que todos os brasileiros e brasileiras
são um povo único, unido, e até mesmo “uma só
raça”? Mas de onde será que vem essa
ideia? Justamente da percepção de que há
uma democracia racial no nosso país.
A democracia racial é um conceito que nega

a existência do racismo. É tratada como ideolo-
gia por buscar exprimir a vigência de uma
suposta democracia plena que se estenderia às
pessoas de todas as raças, a despeito das
desigualdades motivadas pelo racismo no país
e por estruturas racistas culturais, sociais e
políticas que privilegiam brasileiros brancos.
Essa ideia foi amplamente defendida e

difundida pelo historiador e sociólogo Gilberto
Freyre. Em sua obra mundialmente conhecida
“Casa-Grande & Senzala”, a teoria da democra-
cia racial foi sistematizada e ganhou força na
cultura brasileira.
Para o autor, a escravidão no Brasil foi um

processo de senhores “maleáveis” em que havia
uma suposta harmonia entre senhores e
escravos. A obra recebeu consagração interna-
cional, mas logo já passou a ser criticada como
uma leitura fantasiosa do passado
brasileiro, como uma obra utópica de uma
sociedade profundamente racista.
#ParaTodosVerem - Ilustração de várias mãos com

punhos fechados em sinal de luta e uma delas
segurando um megafone.
Entenda o mito da
democracia racial
Clique na imagem
e assista ao vídeo
COMO A LEGISLAÇÃO 
BRASILEIRA APOIA A 
EQUIDADE RACIAL?
LEI CONTRA O RACISMO
Com a Lei Caó 7.716, de 1989, o racismo

se tornou crime inafiançável e imprescritível
com pena de reclusão de até cinco anos. Isso

significa, por exemplo, que alguém que impede
uma pessoa de entrar em um ambiente público
ou xinga uma pessoa por ela ser negra deve ser
punido pela lei.
Em 2021 a injúria racial foi equiparada ao

crime de racismo e ambos são imprescritíveis e
inafiançáveis, segundo Jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal (STF).
Lembre-se: se você se silencia em uma

situação de opressão e preconceito contra
pessoas negras, você fica ao lado do(a)
opressor(a). Manifeste o seu desconforto!
#ParaTodosVerem - Ilustração de várias pessoas com placas de protesto nas mãos com
as frases “Vidas Pretas Importam”, “Diga não ao racismo”, “Fim ao racismo” e “Queremos
liberdade”.
LACK LIVES NO! WE WAN

MATTER
FREEDOM
SAY NO TO STOP
RACISM RACISM
LEI DE COTAS
Desde 2013, a Lei de Cotas, (Lei 12.711/12)

tem estabelecido no Brasil a reserva de percen-
tual de vagas em instituições de ensino federais
para grupos historicamente excluídos desses
espaços — pessoas candidatas negras, indíge-
nas, estudantes de escola pública e pessoas
com deficiência e de baixa renda. Pessoas
pretas, pardas e indígenas precisam apresentar
uma autodeclaração.
VOCÊ SABE POR QUE O DIA DA

CONSCIÊNCIA ACONTECE NO DIA
20 DE NOVEMBRO?
Esta data é uma referência à resistência e

morte de Zumbi dos Palmares, que foi o último
dos líderes do Quilombo dos Palmares no Brasil.
Os quilombos eram locais onde se fixaram
grupos organizados de resistência e enfrenta-
mento à escravidão, e o dos Palmares é conside-
rado por estudos historiográficos o maior e
mais duradouro (atuou por mais de 100 anos)
dos quilombos.
#ParaTodosVerem - Ilustração de mão de pessoa preta

erguida e segurando uma bandeira escrito “Consciência
Negra”, seguida de uma ilustração de um coração.
«
DICAS PARA PROMOVER A EQUIDADE
RACIAL NO AMBIENTE DE TRABALHO
• DIAGNOSTIQUE: Mapeie a realidade
para saber quantas pessoas negras possui
na organização e quais cargos elas
ocupam.
• CONHEÇA: Promova espaços de escuta

ativa por meio dos grupos de afinidade
para conhecer as diferentes realidades das
pessoas negras da organização.
• CONTRATE: Promova vagas afirmativas

focadas para esse público.
• INVISTA: Invista em letramento focados

na temática racial e no desenvolvimento
de pessoas negras.
• ENGAJE: Conscientize pessoas brancas,

do papel central delas no combate ao
racismo, para serem pessoas verdadeira-
mente aliadas.
#ParaTodosVerem -
Ilustração de
duas pessoas se
encontrando e
iniciando um
diálogo aberto.
Precisamos romper
com os silêncios
Clique na imagem
e assista ao vídeo
AS PESSOAS BRANCAS
NESSE CONTEXTO
O primeiro passo das pessoas brancas é a
reflexão dos seus privilégios em relação às
pessoas pretas. O ponto de partida de uma
pessoa branca em comparação a uma pessoa
preta é muito diferente na nossa sociedade.
Nesse sentido e para mudar essa realidade, as
pessoas brancas agirem é mais do que

fundamental.
ID_BR apresenta: Jogo

do Privilégio Branco
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e assista ao vídeo
DICAS PRÁTICAS. VAMOS 
COMEÇAR HOJE?
• Demonstre seu desconforto em situações de
racismo. Inclusive as situações sutis.
• Faça o teste do pescoço individual: quantas

pessoas negras eu tenho a oportunidade de
conviver e conhecer, de fato?
• Eduque-se constantemente e com diferentes

referências. Busque pontos de vista
diferentes.
• Participe de eventos promovidos pelo grupo

de afinidade racial.
• Consuma conteúdo de influenciadores

negros e negras.
• Valorize empreendedores(as) negros.

#ParaTodosVerem - Ilustração de duas mulheres de mãos dadas, protestando com
camisetas com a frase “Fim ao Racismo”.
Raça e etnia Sumário
glossário
Apropriação cultural:
Ato de se apropriar de elementos de uma outra
cultura da qual não pertence, desconsiderando
os significados e tradições que o permeiam. Isto
pode partir de um indivíduo ou da indústria.
Branquitude:
Refere-se à identidade racial branca, em que o
sujeito branco se coloca em uma posição
de poder, privilegiada e superior. A
branquitude colabora para a construção social
e a reprodução de discriminação racial.
Quilombolas:
São grupos étnico-raciais segundo critérios de
autoatribuição, com trajetória histórica própria,
dotados de relações territoriais específicas,
com presunção de ancestralidade negra
relacionada com a resistência à opressão
histórica sofrida.
glossário
Discriminação racial:
Toda distinção, exclusão, restrição ou preferên-
cia baseada em raça, cor, descendência ou
origem nacional ou étnica que tenha por objeto
anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou
exercício, em igualdade de condições, de
direitos humanos e liberdades fundamentais
nos campos político, econômico, social, cultural
ou em qualquer outro campo da vida pública ou
privada.
Racismo ambiental:
Ato de desapropriar ou privar determinados
grupos raciais como os indígenas, quilombolas
e ribeirinhos de terem suas terras.
glossário
Precisamos falar sobre
o Racismo Ambiental
Clique na imagem
e assista ao vídeo
Tokenismo
É a prática de fazer apenas um esforço superfici-
al ou simbólico para ser inclusivo para membros
de minorias, especialmente recrutando um
pequeno número de pessoas de grupos sub-
representados para dar a aparência de igualda-
de racial ou sexual dentro de uma força de
trabalho.
Indicações Sumário
Quer
continuar
a reflexão?
Confira essa lista de filmes,
livros e séries que
abordam a temática de
Raça e Etnia.
A 13ª EMENDA
O documentário mergulha no sistema carcerário dos
Estados Unidos, mostrando como sua alta está
relacionada a práticas e visões raciais com
impactos drásticos à população afro-americana. O
título faz referência à 13ª alteração constitucional do
país que proibia a escravidão, mas que hoje encontrou
novas formas de criar estruturas racistas na sociedade.
Assista na
Netflix
#ParaTodosVerem - Ilustração da capa do filme Décima Terceira Emenda, o

qual um presidiário tem as listras de seu traje típico misturadas às listras da
bandeira dos Estados Unidos.
Judas e o Messias Negro
Judas e o Messias Negro é a história de ascen-
são e queda de Fred Hampton (Daniel Kaluuya),
ativista dos direitos dos negros e revolucionário
líder do partido dos Panteras Negras.
Assista na
HBO Max
#ParaTodosVerem - Foto da capa do filme Judas e o Messias Negro, com

os dois personagens principais olhando firmes para o horizonte em um
fundo vermelho.
Estrelas Além do Tempo
1961. Em plena Guerra Fria, Estados Unidos e
União Soviética disputam a supremacia na
corrida espacial ao mesmo tempo em que a
sociedade norte-americana lida com uma
profunda cisão racial, entre brancos e negros.
Assista na
Disney+
#ParaTodosVerem - Foto da capa do filme Estrelas Além do Tempo, o

qual três mulheres cientistas aparecem olhando para o horizonte e
abaixo seus colegas de trabalho.
NÃO BASTA NÃO SER

RACISTA,Sejamos
antirracistas
O livro é resultado de anos de estudo e
pesquisas conduzidos pela autora Robin
Diangelo, que convida as pessoas brancas a
refletirem sobre o conceito de "fragilidade
branca" e seu real engajamento na luta
antirracista.
#ParaTodosVerem - Foto da capa do

livro Não Basta Ser Racista em capa
preta e tipografia nas cores vermelha
e branca.
Pequeno Manual 
Antirracista
Neste pequeno manual, a filósofa e ativista
Djamila Ribeiro trata de temas como atualidade
do racismo, negritude, branquitude, violência
racial, cultura, desejos e afetos.
#ParaTodosVerem - Capa do livro

Pequeno Manual Antirracista na cor
amarela com tipografia na cor
preta.
Racismo Estrutural
Nos anos 1970, Kwame Turu e Charles Hamil-
ton, no livro "Black Power", apresentaram pela
primeira vez o conceito de racismo institucio-
nal: muito mais do que a ação de indivíduos
com motivações pessoais, o racismo está
infiltrado nas instituições e na cultura, gerando
condições deficitárias a priori para boa parte
da população.
#ParaTodosVerem - Foto da capa

do livro Racismo estrutural com o
autor Silvio de Almeida.
Sumário
Equidade de gênero
INTRODUÇÃO
Você provavelmente já ouviu falar sobre

gênero, certo? Muitos assuntos associados a
esse tema têm sido debatidos na sociedade.
Mas afinal, você sabe o significado desse
conceito, e o porquê é importante buscar a
equidade de gênero nas organizações?
O gênero está vinculado a construções

sociais e refere-se a tudo aquilo que foi definido
ao longo do tempo e que a nossa sociedade
entende como papel, função ou comportamen-
to esperado das pessoas. O gênero vai além da
binaridade “homem e mulher”.
Muitas vezes, é erroneamente

utilizado em referência ao sexo biológico.
Por isso, é importante enfatizar que o gênero
diz respeito aos aspectos sociais atribuídos.
Sumário
No Site MOC, entendemos que a empatia e o

conhecimento são os primeiros passos para
quebrar preconceitos e entender as
diferenças. É por isso que esta cartilha foi
construída: para fornecer mais informações
sobre Equidade de Gênero.
Com conhecimento, direitos e apoio,

influenciaremos continuamente a cultura e as
políticas da nossa empresa, pensando no
comprometimento e desenvolvimento de
todas as nossas pessoas, garantindo maior
equidade de gênero em todos os ambientes.
Este material é informativo e tem

como principal objetivo promover uma
cultura de respeito, empatia e de maior
compreensão sobre a equidade de gênero.
Boa Leitura!
#ParaTodosVerem -
Ilustração de duas
pessoas apoiadas no
símbolo matemático de
igual.
Equidade de gênero Sumário
A equidade de gênero
Para começar, é importante que esteja
clara a diferença entre os conceitos de igualda-
de e equidade. Enquanto a igualdade busca
tratar todos da mesma forma, independente-
mente da sua necessidade, a equidade busca a
igualdade de oportunidades, tratando as
pessoas de formas diferentes, levando em
consideração o que elas precisam.
#ParaTodosVerem - Ilustração de uma mulher fazendo sinal de força com o braço,

representando o movimento feminista. Ao fundo, a frase em inglês "Nós Podemos
Fazer Isso".
VAMOS aprofundar
um pouco mais o conceito?
Iniciamos esse assunto na
introdução, mas vamos avançar um pouco
mais. Segundo o Guia para a Igualdade de
Gênero nas Políticas e Práticas de Formação
de Professores, desenvolvido pela UNESCO,
o conceito refere-se ao conjunto de
papéis, atitudes, comportamentos,
valores e relações de poder
socialmente construídas, que são atribuídas
aos sexos de forma diferente.
Enquanto o sexo biológico é
determinado por características genéticas,
endócrinas e anatômicas, o gênero é
construído socialmente desde o nascimento
do indivíduo e inclui elementos psicológicos,
sociais e culturais que mudam de acordo com
o tempo e o lugar, o que lhe confere grande
mutabilidade. Lembre-se: gênero é uma
construção social.
#ParaTodosVerem -
Ilustração de quadrados na
cor rosa, com interrogações
na cor branca.
« Em alguns países, não é mais

Necessário determinar o sexo da
criança, feminino ou masculino,
na certidão de nascimento:
Alemanha, Holanda, Austrália,
Nova Zelândia, Índia, Paquistão,
Nepal e Bangladesh. Em alguns
Lugares, COMO no México e na
Argentina, É permitido que haja
um sexo Distinto ou
não‑identificado.
#ParaTodosVerem - Ilustração de mãos quebrando algemas no formato
dos símbolos de masculino na cor azul e feminino na cor rosa.
CONSTRUÇÃO APEL
OU
Em todas as sociedades existem
instituições e mecanismos pelos quais a cultura
é transmitida. Esse processo de socialização
engloba muitos elementos como linguagem,
visão de mundo, regras morais, religiões,
famílias, instituições de ensino, mídia, entre
outros.
Ainda segundo a UNESCO, o gênero

também é um importante elemento organiza-
dor do processo de socialização, sendo uma
construção social que dita os papéis que cada
pessoa deve desenvolver em cada área da
vida.
Tal divisão determina as oportunidades

e limitações que cada indivíduo terá, de acordo
com seu gênero, para se desenvolver plena-
mente, mas também determina as possibilida-
des de desenvolvimento sustentável para o
grupo em que se desenvolve.
#ParaTodosVerem -
Ilustração de duas mãos se
cumprimentando, uma delas
na cor rosa e outra na cor
azul, tendo em uma das
mãos a marca do símbolo
matemático de igual.
VAMOS FAZER UM TESTE?
Pesquise na internet as seguintes
imagens:
• Cores de menino e cores de menina
• Bombeiro e depois bombeira.
• Brinquedo de menino e depois
brinquedo de menina
01. Qual a diferença
entre as imagens?
Quais padrões ou
02. reforçam?
estereótipos elas
Mas, na prática, a equidade 
existe no mundo?
Estamos avançando, mas ainda há uma
disparidade bem grande. Muitos direitos foram
adquiridos no decorrer da história, mas ainda
enfrentamos realidades desafiadoras, segundo
a ONU:
18
países
• Os maridos podem impedir
suas esposas de trabalhar.
• Não há leis que protejam as

mulheres contra a violência
doméstica.
• A pandemia acrescentou
135,6
anosao tempo necessário para
reduzir a disparidade entre
anos homens e mulheres, que passou
para 135,6 anos.
39
países
• Os filhos possuem mais direito
à herança do que as filhas.
Embora existam homens que são mais

desfavorecidos se comparados às mulheres, de
maneira geral são as mulheres que geralmente
apresentam situações mais vulneráveis: menos
oportunidades, menos acesso a recursos e
menos poder e influência do que os homens.
A equidade de gênero, nesse contexto,

não é um “assunto e objetivo das mulheres”, mas
deve envolver homens e mulheres na busca do
desenvolvimento equitativo de ambos.
Igualdade de Gênero,
vamos falar sobre isso?
Clique na imagem
e assista ao vídeo
O IMPACTO DA FALTA DE
EQUIDADE DE GÊNERO PARA
O HOMEM:
As relações de gênero atuais não
oprimem apenas as mulheres. Segundo a
UNESCO, os homens sofrem de problemas
que podem estar associados ao seu papel de
gênero:
De maneira geral, homens lidam de

maneira reativa com sua saúde, indo
ao médico quando já existe uma
enfermida-de. Mulheres, de maneira
geral, tendem a lidar com a saúde de
maneira proativa.
Em países desenvolvidos e em muitos

países em desenvolvimento,
a expectativa de vida dos homens é
significativamente menor que a
expectativa de vida das mulheres.
Os homens também são os que mais

sofrem acidentes, batem carros com
mais frequência, sofrem penas judiciais
mais longas.
São os que assistem, quase exclu-

sivamente, às guerras e sofrem mais
episódios de todos os tipos de violência
como vítimas ou como agressores.
A idade de aposentadoria sempre foi

maior para os homens. Para os homens
há menos programas assistenciais, há
menos ênfase em campanhas de
educação para saúde e autocuidado.
Esse conjunto de demandas pode,

também segundo a UNESCO, estar associado à
necessidade cultural de agir sempre como seres
onipotentes, agressivos e corajosos.
No entanto, alguns grupos de homens,

em diferentes países, adotaram uma atitude
reflexiva e propuseram um novo modelo de
masculinidade que rompe com papeis de
gênero tradicionais estabelecidos.
Quebrando o silêncio: como

os homens se transformam
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e assista ao vídeo
UM POUCO
DE HISTÓRIA!
Muito do que pode ser feito no
cotidia-no pelas mulheres no presente só
é possível por conquistas do passado. Os
movimentos pelos direitos das mulheres
datam do final do século XIX e início do XX e
estavam originalmente relacionados à luta por
melhores condições de trabalho, o direito de
participar da vida política, de votar e estudar.

Outros movimentos, como o das mulheres
negras, também lutaram por outras agendas.
Infelizmente, há países no mundo em que esses
direitos são excluídos das mulheres.
#ParaTodosVerem - Foto em preto e branco de mulher protestando por

direitos iguais no século 19.
Nos últimos 50 anos, a participação

feminina no trabalho ao redor do mundo
passou de 20% para 65%. Que avanço incrível!
No entanto, um olhar mais atento à

realidade das mulheres no mercado de
trabalho mostra que mais empregos nem
sempre são melhores empregos.
De acordo com o IBGE, as mulheres no

Brasil representam 45,6% no mercado de
trabalho, porém, apenas 37% estão à frente
de posições de lideranças.
VOCÊ  CONHECE  O  FENÔMENO 

TETO DE VIDRO?
Fato é que, desde meados do século 20,
as mulheres passaram a ter acesso a oportuni-
dades que eram impensáveis até alguns
anos atrás. Cada vez mais mulheres estão
concluindo seus estudos universitários e sua
inserção no mercado de trabalho é uma
realidade. No Brasil, de maneira geral, já temos
mais mulheres concluindo a graduação do que
homens!
Mas ainda há grande disparidade

no poder das organizações: o ranking Fortune
500, que lista as 500 empresas que mais
geraram receita em 2020, revela que apenas
14 dessas 500 são dirigidas por uma
mulher. Ainda há muito a se fazer, mas
estamos avançando e na Novo Nordisk não
será diferente!
Todas essas informações fazem parte

do fenômeno chamado “Teto de Vidro”, que
nada mais é do que barreiras invisíveis
muito difíceis de superar, que impedem que as
mulheres, apesar de terem as mesmas qualifi-

cações e méritos de seus pares, alcancem altos
cargos. É a soma de toda a discriminação direta
vivida pelas mulheres no mundo do trabalho.
Nesse vídeo eu tô put$*&%”

O GAP de autoridade entre
mulheres e homens
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OBSTÁCULOS PARA O
PROGRESSO ECONÔMICO
DAS MULHERES
O Banco de Dados de Mulheres,
Negócios e Legislação do Banco Mundial
(2021), apresenta dados sobre leis e regula-
mentos que afetam a inclusão econômica das
mulheres em 190 países.
As categorias temáticas abordadas são:

mobilidade, trabalho, remuneração, casamen-
to, maternidade e paternidade, empreendedo-
rismo, patrimônio, aposentadoria.
Em média, as mulheres têm apenas três

quartos dos direitos legais concedidos aos
homens em termos de segurança econômica,
crescimento profissional e conciliação
da vida profissional e familiar:
#ParaTodosVerem -Ilustração de uma mulher

segurando um lápis em frente a um computador.
• 117 das 190 nações garantem licença

maternidade remunerada de 14 semanas ou
mais, embora apenas em 97 desses países o
Estado seja responsável por cobrir toda a
licença. E há apenas 38 países que proíbem a
demissão de trabalhadoras grávidas.
• 111 dos 190 países oferecem licença

paternidade opcional, cuja duração média
é de seis dias. Mas apenas 44 países
oferecem licença paternidade remunerada que
pode ser compartilhada entre o pai e a mãe.
• Quando olhamos para o corte de mães,

apenas 25% dos cargos de chefia são ocupados
por mulheres com menos de 6 anos e o número
sobe para 31% quando falamos de mulheres
em cargos de chefia sem filhos pequenos (OIT).
A pesquisa aponta algo muito impor-

tante, que ratifica a implementação de ações
corporativas para desenvolver e promover a
equidade de gênero: quando a lei garante
maior igualdade de oportunidades econômicas
entre mulheres e homens, a participação das
mulheres no mercado de trabalho é maior
(mesmo levando em conta outros fatores como
nível de renda, taxa de natalidade ou escolarida-
de das meninas).
A melhoria desse cenário acontece

quando existe mudança de postura nas organi-
zações, o que impacta na desconstrução de
uma cultura em que a mulher é colocada em um
lugar de inferioridade.
Para que isso aconteça, é preciso que

haja diálogo e abertura para desconstrução e
comprometimento das empresas, além da
aproximação de instituições sérias que buscam
promover o tema. Conheça dois casos:
#ParaTodosVerem - Ilustração da marca da instituição ONU Mulheres.

Criada, em 2010, para unir, fortalecer e

ampliar os esforços mundiais em defesa dos
direitos humanos das mulheres, com seis áreas
prioritárias de atuação:
01.  Liderança e participação
política das mulheres
02.  Empoderamento
econômico
03.  Fim da violência contra
mulheres e meninas
04.  Paz e segurança e
emergências humanitárias
05.  Governança
e planejamento
06.  Normas globais
e regionais
#ParaTodosVerem - Ilustração de uma mulher sorrindo e com

seu braço em prótese erguido.
Ciente do papel das empresas para o

crescimento das economias e para o desenvol-
vimento humano, a ONU Mulheres e o Pacto
Global criaram os Princípios de Empo-
deramento das Mulheres (WEPs), que oferecem
orientação sobre como delegar poder às
mulheres no ambiente de trabalho, mercado de
trabalho e na comunidade, por meio de sete
princípios:
01. Estabelecer liderança corporativa

sensível à igualdade de gênero, no
mais alto nível.
02. Tratar todas as mulheres e homens

de forma justa no trabalho,
respeitando e apoiando os direitos
humanos e a não-discriminação.
03. Garantir a saúde, segurança e

bem-estar de todas as mulheres e
homens que trabalham na empre-
sa.
04. Promover educação, capacitação e

desenvolvimento profissional para
as mulheres.
05. Apoiar empreendedorismo de

mulheres e promover políticas de
empoderamento das mulheres
através das cadeias de suprimen-
tos e marketing.
06. Promover a igualdade de gênero

através de iniciativas voltadas à
comunidade e ao ativismo social.
07. Medir, documentar e publicar os

progressos da empresa na promo-
ção da igualdade de gênero.
#ParaTodosVerem
Ilustração de mulher
usando óculos e
manuseando um
computador.
Você já ouviu falar sobre 
o ciclo de violência 
contra a mulher?
Os ciclos da violência
contra a mulher
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e assista ao vídeo
glossário
FEMINICÍDIO:
Significa a perseguição e a morte intencional de
mulheres, classificado como crime hediondo no
Brasil.
O feminicídio se configura quando são

comprovadas as causas do homicídio, ocorren-
do exclusivamente por motivos de gênero, ou
seja, quando uma mulher é assassinada
simplesmente por ser mulher.
feminismo:
Movimento político e social em que sua princi-
pal característica é a busca pela equidade de
gênero (homens e mulheres) e, consequente-
mente, a participação das mulheres na socieda-
de e na luta contra o machismo.
Não é o contrário do machismo e não prega a

superioridade das mulheres sobre os homens,
mas a igualdade de oportunidades entre eles.
Um homem pode (e deve) se juntar a esse
movimento.
glossário
GASLIGHTING:
Termo usado para descrever a manipulação
psicológica na qual o agressor faz com que a
vítima questione sua própria inteligência,
memória ou sanidade. Veja o vídeo:
10 examples of what
gaslighting sounds like
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e assista ao vídeo
glossário
machismo e patriarcado:
Termo determinado pelo conjunto de práticas
sexistas que defendem a superioridade do
homem em relação à mulher.
O patriarcado é o sistema em que se baseia o

machismo. É sob essa premissa que os privilégi-
os da classe masculina se confirmaram
historicamente em relação à classe feminina.
misoginia:
Rejeição, desprezo ou ódio às mulheres. Essa
forma de aversão ao sexo feminino está
diretamente relacionada à violência praticada
contra a mulher.
A misoginia é a principal responsável por

grande parte dos assassinatos de mulheres,
também conhecido como feminicídio, que se
configura na forma de agressão física e
psicológica, mutilação, abuso sexual, tortura,
perseguição, entre outras violências direta ou
indiretamente relacionadas ao gênero femini-
no.
glossário
MANTERRUPTING:
São homens que muitas vezes interrompem a
fala de uma mulher, impedindo-a de se expres-
sar contínua ou completamente.
Veja o vídeo:
One day at a time

1x02 - Mansplaining
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e assista ao vídeo
glossário
MANsplaining:
Termo usado para descrever a situação em que
um homem tenta explicar algo para uma
mulher, assumindo que ela não entende sobre
isso - implicitamente, essa atitude subestima a
inteligência da mulher.
A palavra, em inglês, foi criada a partir da união

entre homem e explicação.
você sabia?
Existe um app que contabiliza quantas vezes
uma mulher foi interrompida. Conheça o
Woman Interrupted App.
www.womaninterruptedapp.com
Quer
continuar
a reflexão?
livros e séries que
abordam a temática da
Equidade de Gênero.
She's Beautiful
When She's Angry
Confira este documentário que apresenta um
olhar inspirador sobre as mulheres brilhantes e
corajosas que lideraram o movimento feminista
dos anos 1960.
Assista no
YouTube
#ParaTodosVerem - Foto em tons de rosa da capa do documentário Ela é

Linda Quando Está com Raiva, com imagem de mulheres protestando.
histórias cruzadas
Nos anos 60, Skeeter é uma garota da alta
sociedade que retorna determinada a se tornar
escritora. Ela começa a entrevistar as mulheres
negras da cidade, que deixaram suas vidas para
trabalhar na criação dos filhos da elite branca.
Assista na
Star+
#ParaTodosVerem - Foto da capa do filme Histórias Cruzadas, com

imagem de quatro mulheres andando em fila.
valente
A princesa Merida deve seguir os costumes do
seu reino e tornar-se rainha ao lado do cavalhei-
ro que conseguir a sua mão durante um torneio
de arco e flecha. Porém, a jovem está determi-
nada a trilhar seu próprio caminho e desafia a
tradição ancestral.
Assista no
Disney+
#ParaTodosVerem - Foto da capa do filme Valente, com a imagem da

protagonista usando um arco e flecha.
O sorriso de monalisa
Em 1953, Katherine Watson leciona História da
Arte na prestigiosa Wellesley College, uma
escola só para mulheres. Katherine confronta
valores ultrapassados da sociedade e inspira
suas alunas a mudarem a vida das pessoas
como futuras líderes que serão.
Assista na
HBO Max
#ParaTodosVerem - Foto da capa do filme O sorriso de Monalisa,

com as personagens femininas sorrindo.
Feministas: o que elas
estavam pensando
Um álbum de fotos da década de 1970 captura
o despertar de mulheres, deixando para trás
restrições culturais impostas sobre elas desde
sua infância e abraçando a si mesmas por
inteiro.
Assista na
Netflix
#ParaTodosVerem - Foto da capa do documentário Feministas, com a

silhueta de uma mulher, composta por colagens de jornal e fotos
diversas.
A máscara em
que você vive
O documentário, sustentado pela fala de
pesquisadores e especialistas, aborda a crise
do modelo clássico de masculinidade, como
seus ideais oprimem meninos e homens de
todas as idades e gerações e convida a
refletir o que é ser homem atualmente.
Assista
#ParaTodosVerem - Foto da capa do documentário A Máscara Em Que

Você Vive, mostrando diversos homens olhando para a frente.
Que horas ela volta?
Val se mudou para São Paulo com o intuito de
proporcionar melhores condições para a filha,
Jéssica. Anos depois, a garota lhe telefona,
dizendo que quer prestar vestibular. Os chefes
de Val recebem a menina, porém o seu compor-
tamento complica as relações na casa.
Assista na
Globoplay
#ParaTodosVerem -Foto da capa do filme Que Horas Ela Volta?, a qual

uma mulher sorrindo acaricia a cabeça de outra mulher deitada em seu
colo.
Sejamos todos feministas

É um livro introdutório ao que significa ser
feminista, com uma linguagem simples e
direta, exemplifica através de situações já
vividas pela autora, o porquê deveríamos
tentar diminuir o horror que algumas pessoas
têm ao termo feminismo.

livro Sejamos Todos Feministas, na
cor vermelha e com tipografia na cor
amarela.
O mito da beleza
A jornalista Naomi Wolf afirma que o culto à
beleza e à juventude da mulher é estimulado
pelo patriarcado e atua como mecanismo de
controle social para evitar que sejam
cumpridos os ideais feministas de
emancipação intelectual, sexual e econômica,
conquistados a partir dos anos 1970.
#ParaTodosVerem - Capa do livro

O Mito da Beleza, na cor azul escuro e
com tipografia na cor amarela e rosa.
O conto da Aia
As mulheres de Gilead não têm direitos. Elas
são divididas em categorias, cada qual com
uma função muito específica no Estado. A
Offred coube a categoria de aia, o que
significa pertencer ao governo e existir
unicamente para procriar, depois que uma
catástrofe nuclear tornou estéril um grande
número de pessoas.
#ParaTodosVerem - Foto da capa do livro

O Conto da Aia, com uma ilustração da personagem
segurando uma cruz e vestindo trajes em vermelho e branco.
Complexo de Cinderela
A exemplo de muitas mulheres, Colette
Dowling foi levada a acreditar que sempre
haveria alguém mais forte para protegê-la.
Mas, com o fim de seu casamento, ela se
deparou com uma nova realidade: agora
precisava assumir as responsabilidades
sozinha e cuidar de si mesma.
#ParaTodosVerem - Capa
do livro Complexo de Cinderela,
em tons de rosa, roxo e azul e
tipografia na cor branca.
Sumário
Espiritualidade
e Religiosidade
nos ambientes
de trabalho
INTRODUÇÃO
A religião e espiritualidade cumprem

um papel importante na vida de muitas pessoas
e podem estar diretamente ligadas à formação
da sua cidadania, história e modo de vida.
Por isso, este é um tema fundamental

para o Site MOC e para nosso Programa
de Diversidade & Inclusão.
Somos pioneiros no mercado brasileiro

porque poucas empresas estão discutindo e
estruturando ações associadas à espiritualida-
de e religiosidade, o que nos torna um farol
corporativo para que o ambiente de trabalho
Sumário
seja, cada vez mais, um local inclusivo e com

mais sentido a todas as pessoas.
Mas afinal, o que é espiritualidade e o

que é religiosidade? Qual a diferença prática
entre uma e outra?
Religiosidade
A religiosidade é caracterizada
como um sistema organizado, em que
crenças, práticas, rituais e símbolos
são utilizados como portal de
acesso ao transcendente, sendo
organizada em grupos bem
estabelecidos (Zanetti, 2018).
É encarada, muitas vezes,

como dogmática e mais rígida, e
pressupõe preceitos que devem
ser seguidos com base na fé.
Sumário
espiritualidade
A espiritualidade surge como
sentimento pessoal que, com seu
engajamento, dá um maior significado
à vida.
As espiritualidades pressu-
põem que ao seguir algumas leis
universais, a pessoa transformará a
si mesma e o seu entorno.
Ateus, por exemplo, podem

ser espirituais ao buscarem o
autodesenvolvimento e o bem
comum a todas as pessoas.
Espiritualidade e Religiosidade Sumário
Religiões no mundo
O mundo é diverso por natureza, e
essa diversidade também se expressa nas
religiões. Cristãos, muçulmanos, pessoas
sem religião, hindus, budistas, judeus e
tantas outras religiões compõem a
pluralidade religiosa das diferentes
civilizações.
maiores religiões do mundo

(bilhões de adeptos, em 2015)
2,3 Cristãos ‑ 31,2%
1,8 muçulmanos ‑ 24,1%
1,2 x sem religião ‑ 16%
1,1 hindus ‑ 15,1%
0,5 budistas ‑ 0,5%
0,5 outras religiões ‑ 6,5%
0,01 judeus ‑ 0,2%
O mundo é diverso por natureza, e essa

diversidade também se expressa nas religiões.
Cristãos, muçulmanos, pessoas sem religião,
hindus, budistas, judeus e tantas outras reli-
giões compõem a pluralidade religiosa das dife-
rentes civilizações.
e no brasil, como está a nossa
fotografia religiosa?
2010 (ibge)
64,99% católica 
22,89% evangélica
8,4% sem religião
2,02% espírita
Demais religiões
Budismo, Hinduísmo Judaísmo Ortodoxa Cristã
Candomblé, Umbanda LBV/Religião de Deus Religiosidade Cristã
Católica Não determinada Sem religião
Espírita Não sabiam Tradições Esotericas
Evangélica Espiritualista Tradições Indígenas
Exército da Salvação Igreja de Jesus Cristo Islamismo
Em 2010, os católicos representavam cerca de 65% da

população, enquanto 23% era formado por evangélicos.
Pessoas sem religião correspondiam a 8% do total,

enquanto Espíritas eram 2% da população.
2020 (data folha)
50% católicos 
31% evangélicos
10% sem religião
3% espíritas
2% outras
1% ateus
Em 2020, católicos são a maioria no Brasil, somando 50%.

Evangélicos representam 31% da população
Uma fonte interessante e recente de

pesquisa para a avaliação do quadro atual das
religiões no Brasil é a do Instituto Datafolha, que
foi publicada em 2020 e entrevistou 2.948
pessoas com mais de 16 anos em 176 municípi-
os brasileiros.
O objetivo foi traçar uma linha do

tempo, entendendo quais foram as movimenta-
ções ocorridas na segunda década dos anos

2000. E os resultados são interessantes: nota-
se uma mudança significativa na proporção de
pessoas católicas: em 2010, estes representa-
vam 64% da população, mas em 2020 há uma
diminuição para um total de 50%, podendo
esse número variar entre 48% e 52%.
Também se percebe aumento

considerável de pessoas evangélicas: de 22%
para 31% (29% – 33%) da população. Entre as
pessoas sem religião, mesmo com o aumento
de 8% para 10%, a variação está dentro da
margem de erro, de modo que não há como
afirmar que houve crescimento desse grupo.
Este mesmo raciocínio deve ser aplica-

do para as religiões de matriz africana, mas
é interessante notar o grande aumento: de
0,31% para 2%.
#ParaTodosVerem -
Ilustração de pessoas
diferentes empunhando
símbolos religiosos.
religiões e regiões 
brasileiras
Católicos Evangélicos Sem religião
45% 32% 12% sudeste
49% 33% 10% Centro‑oeste
59% 27% 9% noroeste
50% 39% norte
53% 30% 9% sul
O Nordeste é a região brasileira com a

maior proporção de pessoas católicas e a
menor de pessoas evangélicas: 59% e 27%
respectivamente. A região Sudeste, por sua vez,
é a região em que há mais diversidade religiosa.
#ParaTodosVerem -
Ilustração de duas pessoas
apontando para o planeta e
sua natureza.
religiões e gênero
feminino masculino
39% 62% ateu
51% 49% católica
61% 39% espírita
57% 42% evangélica
43% 56% sem

religião
61% 39% umbanda,

candomblé
O recorte de gênero traz uma tendên-

cia para a maioria de homens ateus e
sem religião, proporcionalmente, em
comparação às mulheres. Por outro lado, as
mulheres são proporcionalmente a maioria
nas religiões espíritas, umbanda, candomblé
e outras religiões afro-brasileiras.
Espiritualidades 
As espiritualidades, como dito nessa
cartilha, estão associadas a práticas para o bem
comum a todas as pessoas, além da busca pelo
autodesenvolvimento.
Nesse sentido, há inúmeras possibilida-

des e linhas de atuação que um indivíduo
pode realizar para praticá-la.
voluntariado kabbalah meditação
coaching física arte de

espiritual quântica viver
mindfulness autoconhecimento
reiki feng shui astrologia yoga

Mas afinal, quais são mais inclusivas? As

religiões ou as espiritualidades?
Se você cogitou responder que a

espiritualidade é mais inclusiva, existe a
possibilidade de você estar respondendo essa
pergunta de maneira enviesada.
Na realidade, as religiões podem ser

inclusivas, a depender do foco que o indivíduo
traz no exercício de sua religiosidade e/ou
espiritualidade. Há inúmeras iniciativas no
Brasil e no mundo que praticam, no cotidiano, a
religiosidade inclusiva.
Veja alguns exemplos:
no brasil
evangélicos pela diversidade
igrejas evangélicas inclusivas
• Igreja da Comunidade Metropolitana
• Igreja Batista do Pinheiro
• Igreja do Armazém
rede nacional dos grupos 
católicos lgbt
anglicanicxs
inclusão luterana
sagrado arco‑íris
#ParaTodosVerem - Ilustração de duas pessoas se
abraçando.
no mundo
Affirmation LGBTQ Mormons, 
Families & Friends
Call to Action (Catholic) Education
Eshel (Orthodox Jewish) Health Care
Gay and Lesbian Vaishnava 
Association (Hindu) 
Gay Buddhist Fellowship
LGBTQ Humanist Council
Muslims for Progressive Values
Many Voices (Black
church  movement)
#ParaTodosVerem -
Ilustração de duas pessoas
se abraçando.
Infelizmente, em muitas situações, as

religiões são utilizadas como justificativa para
realizar violências contra pessoas que são dife-
rentes, ou com pessoas que “não são compre-
endidas”.
As denúncias de intolerância religiosa
estão aumentando no Brasil. O Dia Nacional de
Combate à Intolerância Religiosa foi instituído
em 21 de janeiro de 2007, mesmo assim, em
2021, o Ministério da Mulher, da Família e dos
Direitos Humanos (MDH) recebeu 586 denúnci-
as de intolerância religiosa, um aumento de
141% em relação ao ano anterior, que teve 243
denúncias.
Veja no gráfico abaixo:
denúncias de intolerância
religiosa no brasil
Dados do 1º semestre (janeiro a junho) de cada ano.
2015 179
2016 377
2017 255
2018 211
2019 354
Fonte: Balanço Disque 100 Ministério da Mulher,
Família e Direitos Humanos
#ParaTodosVerem - Ilustração de uma mulher

usando um megafone.
«
A intolerância religiosa configura
como crime de ódio no  Brasil e o
Ministério de Direitos Humanos
recebe uma  denúncia de intolerância
religiosa a cada 15 horas  (e a maioria
delas é contra as religiões de matriz
africana, principalmente a umbanda
e o candomblé). 
#ParaTodosVerem-
Ilustração de
uma mulher
apontando para
uma bíblia sob o
símbolo de
proibido.
brasil: estado laico
É importante ressaltar que o Brasil é um
estado laico, ou seja, um país em que Estado e
religião estão completamente separados. As
pessoas são protegidas pela Constituição para
manifestarem livremente suas crenças.
Em um Estado laico, não se admite qual-

quer ação governamental ou estatal justificada
por meio de assuntos religiosos e nem que
assuntos religiosos assumam o caráter de lei
para a garantia da hegemonia de apenas um
grupo religioso. Entende-se que toda e qual-
quer visão religiosa de mundo deve ser respei-
tada e que a liberdade de culto e de crença deve
ser garantida.
nos casos identificados, ataques a 
religiões de matriz africana são os
mais numerosos
Fonte: Balanço Disque 100 - Ministério da mulher,
Família e Direitos Humanos
61 Matriz Africana
18 Espírita
12 católicas
12 testemunha de jeová
11 evangélica
3 cristã
2 budista
1 ateu
1 protestante
233 não informado
Que tal, então, nos empoderarmos

dessa realidade difícil no país e contribuirmos
para tornar os locais que frequentamos mais
tolerantes e inclusivos?
Que tal procurarmos estar mais consci-

entes sobre os nossos atos sobre o que pensa-
mos, dizemos ou eventualmente escrevemos?
Vamos refletir e mudarmos nossos hábitos?
que tal mudar o hábito?
ele está com  Você está no
exu no corpo caminho do
satanás
mas você mata galinha
 no cemitério? não comemora 
o natal mas 
faz a ceia
beata
crente Judeu é tudo
macumbeira
homem pão‑duro
bomba
mas a minha religião não permite
Muitas vezes ouvimos comentários
nesse sentido para justificar o desrespeito
contra diferentes religiões, diferentes formas
de amar, de viver em sociedade e assim por
diante. Como lidar nessas situações?
A empresa não tem o objetivo de mudar

as crenças das suas pessoas, mas espera que
todas elas adotem a premissa do respeito em
todas as suas relações.
E o que isso significa na prática? Da

mesma maneira que você deve respeitar todas
as pessoas, elas também devem te respeitar.
Para construirmos ambientes de trabalho que
sejam realmente inclusivos, precisamos garan-
tir o respeito às diferentes características das
pessoas, sem esperar que elas sejam algo que
elas não são. Isso vale para todas as questões
de D&I.
Quando agimos respeitando a

individualidade da outra pessoa, conse-
guimos conviver com as diferenças e,
no melhor dos cenários, temos a opor-
tunidade de aprender com essas
diferenças e nos transformarmos
em pessoas mais solidárias, com-
passivas e fraternas.
#ParaTodosVerem - Ilustração de um jovem de
olhos fechados e mãos cruzadas, re
ezando.
cuidado
Você sabe o que é proselitismo? Trata-
se do empenho de converter pessoas para uma
determinada ideia ou religião. Buscar conven-
cer as pessoas de que o que você acredita é o
mais adequado. Caso você esteja fazendo isso,
reflita sobre esse comportamento.
Um sinal contundente que identifica

uma pessoa fanática é a sua aspiração ardente a
mudar o outro, para que seja como ele. Por
exemplo: convencê-lo a trocar de religião, a
abandonar seu mundo e passar a morar no
mundo dele.
A pessoa fanática não quer que haja

diferenças entre as pessoas. Ela vai contra
a natureza humana e sua vontade é que
sejamos todos “como um só homem”. “Seja
como nós”, “Aprenda comigo”: palavras de
uso cotidiano não raro carregam uma carga
oculta de fanatismo.
Há quem fique repetindo dia e

noite que “nossa força está em
nossa união”. Sim, nossa força
reside em estarmos todos
unidos em nosso direito de
sermos diferentes uns dos
outros.
#ParaTodosVerem - Ilustração de um judeu em pé
e um mulçumano ajoelhado.
Inteligência ou Inteligências?
Há, no mundo, o potencial de processar
informações de diferentes maneiras:
Inteligência
Inteligência Lógica Inteligência
Linguística Interpessoal
Inteligência
inteligências Inteligência
Musical
múltiplas Intrapessoal
Inteligência Inteligência
Espacial Inteligência Existencial
Corporal
Teoria de Howard Gardner (1993)
Na evolução científica, as inteligências são

trabalhadas de formas complementares,
considerando:
Inteligência lógica (QI)
David Wechsler
Inteligência emocional (QE)
Daniel Goleman (1995)
Inteligência Espitirual (QS)
Dana Zohar (2000)
Cada um dos três autores especifica o que

significa cada uma dessas inteligências, que
são diferentes e complementares na
identidade dos indivíduos.
A inteligência espiritual, em específico, faz

parte do processo cognitivo das pessoas e,
quanto mais a desenvolvermos, mais
inteligentes seremos. Ela também está
associada a atitudes e vivências da pessoa em
um contexto de vida irrestrito de significado e
valor para ela.
Hoje, ter um nível mais elevado de

quociente espiritual – QS – torna o indivíduo
apto a exercitar uma existência mais plena de
significado. Não é apenas sobre fazer (QI),
nem somente entender suas emoções (QE), é
se perguntar o porquê de se fazer e
se aquilo faz sentido para você (QS).
Como exercitarmos e nos

tornarmos, cada vez mais, pessoas
com uma maior inteligência
espiritual?
#ParaTodosVerem - Ilustração de uma mulher de
olhos fechados e sorrindo.
01. Respeite crenças diferentes da

sua e, para isso, conviva com
pessoas que possuam crenças
diferentes da sua;
02. Não alimente o julgamento que

surgir em você. Esforce-se para ver
o lado positivo das situações;
03. Manifeste o seu desconforto e não

se silencie diante de situações de
preconceito ou discriminação;
04. Se errar, peça desculpas, assumin-

do seu erro e se comprometendo a
não fazer novamente;
05. Busque se desenvolver e se tornar

uma pessoa melhor. Ser vulnerável
é uma fortaleza!
ATIVIDADE
E aí, qual é o seu compromisso para
se tornar uma pessoa com maior inteli-
gência espiritual?
Escreva ao menos um compromisso

(em um local visível para você), que você
irá fazer esse ano para desenvolver a sua
inteligência espiritual.
Espiritualidade e Religiosidade nas 
organizações na prática!
Como podemos aplicar a espiritualidade
e a religiosidade?
Esteja consciente do que você pensa, escreve

ou age em relação a outra pessoa/colega de
trabalho e procure, sempre, refletir se o que
você está pensando, escrevendo ou agindo
pode ser desrespeitoso de alguma maneira.
Caso a resposta seja sim, mude esse hábito;
Procure conhecer os diferentes calendários

religiosos, de modo a conhecer as diferentes
especificidades de cada religião;
Incentive a criação de uma política de

respeito às diferentes religiosidades e
espiritualidades na sua organização;
Incentive a construção salas de des-

c o m p re s s ã o , c o m o e s p a ç o s p a ra
meditação e reflexão;
Incentive a implementação de
momentos para que as pessoas
possam exercitar sua concentração e
relaxamento, como prática de mindful-
ness por exemplo;
Incentive a implementação de ações

para que colaboradores e
colaboradoras possam realizar ações
de voluntariado, caso queiram.
Ei você, acorda! Por quê você existe!
Clique na imagem e assista ao vídeo

Quer
continuar
a reflexão?
livros e séries que abordam
a temática de Espiritualidade
e Religiosidade.
Somos Todos Iguais: 
Nesta história inspiradora baseada em fatos
reais, um casal em crise conhece um morador
de rua que muda a visão que eles têm da vida.
Assista na
Netflix
#ParaTodosVerem - Foto da capa do filme Somos Todos Iguais, com os

personagens olhando para o horizonte e varais com lâmpadas ao fundo.
a corrente do bem
Eugene Simonet (Kevin Spacey), um professor
de Estudos Sociais, faz um desafio aos seus
alunos em uma de suas aulas: que eles criem
algo que possa mudar o mundo.
Assista na
HBO Max
#ParaTodosVerem - Foto da capa do filme A Corrente do Bem, com uma família

sorrindo, composta por um pai, uma mãe e um menino.
comer rezar amar
Elizabeth é uma mulher decidida e que
encontra no cotidiano motivações para
construir sua própria jornada, marcada por
autoconhecimento e desenvolvimento de sua
espiritualidade.
Assista na
Netflix
#ParaTodosVerem - Foto da capa do filme Comer Rezar Amar, com a imagem da

protagonista tomando sorvete e, abaixo, abraçando um homem romanticamente.
Sumário
Gerações e 
pensamentos
diversos
INTRODUÇÃO
Em maior ou menor medida, uma

vivência é comum a todas as pessoas: o aumen-
to da longevidade. Com o aumento da expecta-
tiva de vida, países e culturas estão mais
conscientes sobre como agir em relação às suas
populações.
Se os números demonstram que a

humanidade está vivendo mais, e tende a viver
ainda mais tempo, como isso se reflete no
âmbito corporativo? Quais são os impactos em
termos pessoas mais velhas trabalhando em
maior quantidade nas organizações? Como isso
se relaciona com a gestão de pessoas e com a
diversidade?
Sumário
Questionamentos como esses são cada

vez mais importantes, e, para que eles sejam
respondidos e solucionados, é importante
refletir sobre nossos vieses inconscientes
relacionados à idade e à pluralidade de pensa-
mentos.
Você valoriza pensamentos diferentes

dos seus, ou prefere estar rodeado de pessoas
que pensam exatamente como você? Quando
você precisa definir uma nova forma de realizar
uma atividade, é preferível estar em um time
que pensa igual ou diferente?
Essas são algumas das possibilidades

que a diversidade de pensamento e a diversida-
de geracional podem trazer para novos projetos
e ambientes de trabalho. Mas, por mais que seja
“muito bonito” defender a diversidade de
pensamento, sua prática é muito mais
desafiadora do que parece.
Pesquisas apontam
que a questão da idade
pode impactar na forma
como o mercado de
#ParaTodosVerem - Ilustração de um menino
com a mão no queixo, refletindo.
Sumário
trabalho e a sociedade como um todo acolhe e

promove oportunidades às pessoas. O estereó-
tipo de que a idade é um fator que afeta consi-
deravelmente, e diretamente, a vida dos
indivíduos, muitas vezes promove o afastamen-
to social e prejuízo à saúde física e mental.
Mas, como, então, trabalhar 
essas questões?
O objetivo dessa cartilha é promover reflexões
sobre o tema Gerações e Futuro do Trabalho e
assim sugerir ações práticas que podemos
implementar no nosso dia a dia e na condução
de projetos.
Boa leitura!
#ParaTodosVerem
Ilustração de uma
mulher pensativa
segurando um
caderno e uma
caneta.
Gerações e pensamentos diversos Sumário
você conhece os tipos 
de geração?
A classificação das gerações pode
variar conforme autores e linhas de estudo,
porém, vale apresentar quais são as caracterís-
ticas de cada geração com base em um dos
principais pesquisadores do tema.
PERÍODO CENTRO PRINCIPAL

NOME Nascidos nas CARACTERÍSTICA
DA GERAÇÃO ANSIEDADE
décadas
Idealistas
Belle Époque 1920 / 1930 75 anos Disciplina
Sonhadores
Estruturados
Baby boomers 1940 / 1950 60 anos Revolução
Construtores
Céticos
Geração X 1960 / 1970 45 anos Facilidades
Tolerantes
Desestruturados
Geração Y 1980 / 1990 22 anos Inovações
Contestadores
Conectados
Geração Z 2000 / 2010 10 anos Equilibrio?
e relacionais
Fonte: Sidnei Oliveira
#ParaTodosVerem - Ilustração
de uma linha do tempo da vida
mostrando o crescimento de
um bebê até chegar à velhice.
conhecendo o perfil de
cada geração
A seguir tratamos características das
diferentes gerações, como visões de mundo
e os contextos sociais. Essas características
irão apresentar aspectos gerais que
integrantes das gerações podem possuir de
forma semelhante. No entanto, é
fundamental que as pessoas não sejam
colocadas em “caixinhas”.
O olhar da Diversidade e da Inclusão

tem como premissa fundamental considerar a
individualidade de cada pessoa, ao mesmo
tempo que estas características das gerações
também podem exercer influência nos
indivíduos. Além disso, a forma que reagimos
em sociedade também pode estar conectada
com a nossa época de nascimento.
#ParaTodosVerem - Ilustração de uma

família composta por adultos, pessoas
idosas, crianças e um cachorro..
Geração Belle Époque

Nascidos antes de 1939.
É uma geração que viveu com medo e

insegurança, de maneira geral.
Tem forte influência da cultura militar, que

privilegia a hierarquia, a ordem e a disciplina.
São pessoas que experimentaram e

reproduziram de maneira intensificada
modelos rígidos de organização e conduta.
A geração herdou a árdua tarefa de reconstruir

um mundo que havia sido destruído por duas
guerras mundiais. Muitas pessoas dessa
geração já eram adultas
após o final da 2ª
Guerra Mundial
(1945) e as migrações
em busca de melho-
res condições de vida
eram recorrentes, seja
dentro do mesmo país ou
em outros continentes.
#ParaTodosVerem - Ilustração de um casal de
pessoas idosas acenando.
Geração BABY BOOMERS
É uma geração de pessoas nascidas entre 1940
e 1959.
Viveram grandes transformações do pós-

guerra, portanto também foram fortemente
influenciadas por um ambiente que tinha as
guerras como pano de fundo.
O nome Baby Boomers é uma alusão ao aumen-

to do número de nascimento de bebês, depois
do fim da 2ª Guerra Mundial.
Em geral, também foram criados com muita

rigidez e disciplina, porém cresceram mais foca-
dos e obstinados, com uma alta valorização pela
estabilidade, pelo trabalho e pela busca por
melhores condições de vida.
#ParaTodosVerem -
Ilustração de um
homem idoso
segurando um
jornal e uma
mulher idosa
segurando
flores.
geração
São pessoas nascidas entre 1960 e 1979.
Em um mercado de trabalho cada vez mais

competitivo, as pessoas dessa geração dão
valor ao diploma formal, à capacitação e
estabilidade profissional.
É uma geração que gosta, de modo geral, de

fazer carreira numa mesma empresa ao longo
de toda a vida.
Vivenciaram a fase da Guerra Fria e dos movi-

mentos de grande impacto no cenário social
e cultural, como o Maio de 68, a onda hippie e
a luta por direitos políticos e
sociais.
O mês de maio de
1968 ficou conhecido
por ter sido um
período de
efervescência social
que se iniciou a
partir de protestos
estudantis em Paris
#ParaTodosVerem - Ilustração de um menino segurando

um foguete de brinquedo e ajudando uma mulher adulta
com sua sacola de compras.
e motivou a continuidade de movimentos

revolucionários em outras partes do mundo. De
Paris, os protestos alastraram-se pelo país e
chegaram a abalar a ordem da Quinta
República Francesa (iniciada em 1958).
No Brasil, coincide com o período da ditadura

militar, o desenvolvimento industrial e o
crescimento econômico.
de uma mulher dançando
com um aparelho de som
perto dela.
Geração Y ou Millennial
É um grupo de pessoas nascidas entre 1980 e
1999.
Hoje é a geração em maior quantidade no mer-

cado de trabalho.
Não querem mais o mundo que os pais e avós

deixaram.
São pessoas questionadoras e ávidas por inova-

ção, por desafios e transformações.
Não importa tanto a estabilida-

de, e sim a paixão, a ousa-
dia, a experiência.
Por terem crescido

com a globalização,
desenvolveram uma
visão global da cul-
tura e das pessoas,
conseguindo transi-
tar entre diferentes
grupos com maior
#ParaTodosVerem - Ilustração de duas

pessoas planejando viagens com
documentos na mão.
facilidade do que seus pais e avós.
Essa geração também viveu a popularização

da internet e dos computadores pessoais, o
que permitiu contato remoto com pessoas de
outras partes do país e do mundo.
Priorizam a sustentabilidade porque se preo-

cupam com o futuro do planeta, defendem o
consumo consciente e gostam de se engajar
em causas sociais.
#ParaTodosVerem - Ilustração de dois jovens

ouvindo música com fones de ouvido.
geração
Nascidos a partir de 2000.
Nasceram em um mundo hiperconectado e

cresceram com acesso fácil a aparelhos eletrô-
nicos com internet e, por isso, são chamados de
“nativos digitais”.
São extremamente ágeis e capazes de absorver

uma grande quantidade de informações.
Transformam a preocupação em ativismo.
Segundo uma pesquisa do Think With Google,

85% dos jovens da Geração Z disseram estar
dispostos a doar parte do seu tempo para algu-
ma causa.
Um estudo da consultoria Box 1824

mostrou que 63% da Geração Z
defende toda causa ligada à
identidade das pessoas (gê-
nero, etnia e orientação
sexual, por exemplo).
Fonte: Rock Content

Dossiê das Gerações #ParaTodosVerem - Ilustração de
uma pessoa segurando um celular
com avaliação de serviços com
quatro estrelas.
«
PENSAMENTOS DIVERSOS
A cultura pode delinear o que as
pessoas valorizam e querem preservar.
Muitas vezes, a cultura pode influenciar
os pensamentos. E nesse sentido, muitas
vezes o diferente é excluído de maneira
silenciosa.
O olhar inclusivo a partir dessas
individualidades é fundamental dentro
dos nossos times e equipes de trabalho.
Todas as pessoas do time têm espa-
ço e oportunidade para contribuir, caso
queiram?
#ParaTodosVerem -
Ilustração de duas
pessoas montando
um quebra-cabeças
juntos dentro de uma
escultura em formato
de cabeça humana.
« Talvez, um dos principais desafi-

os na sociedade e nas empresas seja o de
promover a inclusão de pensamentos
diversos. É bonito na teoria, mas um exer-
cício diário que requer muito esforço na
prática.
Não é difícil perceber que vivenci-
amos uma sociedade que está reforçan-
do a polarização de pensamentos, mui-
tas vezes tendo “certezas absolutas” e
que o seu ponto de vista é “o único o cor-
reto”. A diversidade de pensamentos vai
contra essa conjuntura. Todos e todas
nós podemos experienciar momentos e
atitudes nesse sentido, e caso
elas aconteçam, é funda-
mental colocarmos a
situação em perspecti-
va e procurarmos nos ? ? !!
colocar no lugar da
outra pessoa.
#ParaTodosVerem - Ilustração de uma pessoa
refletindo e de sua cabeça saem desenhos de
engrenagens, rabiscos, interrogações e
exclamações.
Uma forma prática de fazer isso é res-

ponder à pergunta: “a situação que eu propo-
nho e acredito procura promover o maior bem
para o maior número de pessoas?”
Se a resposta for sim, continue! Se a
resposta for talvez ou não, reflita mais sobre
pensamentos complementares e pondere com-
plementar o seu pensamento com visões dife-
rentes da sua.
Chimamanda Adichie: o perigo

de uma única história
Clique na imagem
e assista ao vídeo
MUDANÇA
POPULACIONAL
O Brasil segue a tendência global e
vivencia um envelhecimento da população, que
está acelerando. Em 2020, a idade média da
população era 31,8 anos, o que já representa
um aumento de 12,4% sobre a idade média em
2010. Em 2030, esse valor deve chegar em algo
próximo a 34,6 anos, e continuará crescendo.
Mas essa longevidade também pode
apresentar novos desafios e oportunidades
para o mundo organizacional, que foi construí-
do baseando-se, no geral, em estereótipos de
relação juventude versus vigor. Discutir os
impactos do envelhecimento populacional
nas empresas é, na prática, avaliar como
os subprocessos e políticas conside-
ram essa perspectiva.
Estamos promovendo um
olhar inclusivo para pessoas
mais velhas e mais novas, ou
estamos reforçando a exclu-
são dessas pessoas com as
nossas práticas?
#ParaTodosVerem -
Ilustração de diferentes pessoas
jovens reunidas..
dados atos
De acordo com a OMS (Organização Mundi-
al de Saúde), estima-se que, mundialmente:
· A faixa populacional de 60+ deve chegar

a 2 bilhões de pessoas em 2050.
· A expectativa é que o número de idosos

ultrapasse o total de crianças entre zero e
14 anos, já em 2030.
· O relatório global sobre preconceito etário

faz parte de uma campanha realizada pela
OMS para combater estereótipos e
aumentar a discussão sobre o assunto.
Para isso, foi realizado um levantamento
com mais de 80 mil pessoas de 57 países.
· Estima-se que 6,3 milhões de casos de

depressão em todo o mundo sejam
atribuíveis ao envelhecimento.
#ParaTodosVerem - Ilustração de diversas pessoas idosas se abraçando e sorrindo.
· 1 em cada 2 pessoas no mundo já

apresentou ações discriminatórias que
pioram a saúde física e mental dos idosos.
· Segundo o The Economist Intelligence

Unit, US$ 850 bilhões foram perdidos em
produtividade, em apenas um ano, por
causa do preconceito etário.
·Para o Generations Today, em 2020, 78%

dos americanos 50+ foram vítimas do
etarismo no ambiente profissional.
E NO BRASIL?
No país, 18% dos idosos afirmaram
terem sido discriminados ou maltratados em
um serviço de saúde, de acordo com a segunda
edição da Pesquisa Idosos no Brasil, realizada
pelo Sesc São Paulo e pela Fundação Perseu
Abramo. Além disso, 19% declararam terem
sofrido algum tipo de violência
física ou verbal e 81% dos
participantes afirmaram
que há preconceito
contra o idoso no país.
#ParaTodosVerem - Ilustração de
uma mulher cuidadora ajudando
uma mulher idosa a se locomover.
Millennials Show Us What 'Old'

Looks Like | Disrupt Aging
Clique na imagem
e assista ao vídeo
Já ouviu falar de etarismo,
ageísmo ou idadismo?
O etarismo, ageísmo ou idadismo,
como é classificado - nada mais é do que a
discriminação por idade, e atinge qualquer faixa
etária, dos mais jovens aos idosos, mas na maior
parte do tempo atinge homens e mulheres mais
velhas.
Etarismo, o que é isso?

Avós 172
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e assista ao vídeo
expressões etaristas 
que você deve evitar!
• Você não tem mais idade para isso!
• Você nem aparenta a idade que
tem! Você está fabuloso(a).
• Você deve ter sido muito bonito(a).
• Você não tem mais idade para vestir

isso.
• Ele(a) é jovem no coração.
• Está esquecido(a) por causa da
idade.
• Ele(a) não entende dessas coisas,
pois já está velho(a).
COMO EVITAR O ETARISMO
NAS ORGANIZAÇÕES?
Quando o assunto é preconceito no
ambiente de trabalho, muito se fala em racismo,
lgbtfofobia e machismo, mas ainda pouco se
fala sobre o preconceito de idade. Como evitar o
etarismo dentro da organização?
• Mapear o perfil demográfico
das gerações e estabelecer
estratégias para a promo-
ção de maior diversidade
geracional.
#ParaTodosVerem-
Ilustração de um homem
preto pesquisando em
seu computador.
Reduzir a diferença salarial entre

colaboradores que ocupam o mesmo
cargo, mas têm diferença de idade;
Incentivar o recrutamento de candi-

datos acima de 50 anos para diferen-
tes posições, incluindo posições de
entrada;
Incentivar iniciativas que promovam

a troca e o aprendizado entre gera-
ções (mentoria reversa);
Criar estratégias para evitar conflitos

de gerações dentro da empresa;
Criar normas internas contra a discri-

minação para com pessoas mais
velhas.
#ParaTodosVerem - Ilustração de um professor idoso
junto a um quadro de giz e um globo terrestre.
COMO GERIR A DIVERSIDADE 
GERACIONAL NO TRABALHO?
Reflita sobre a sua própria visão e
julgamento em relação uma pessoa
jovem e uma pessoa mais velha.
Eduque sobre vieses inconscientes e

estereótipos.
Diversifique as técnicas de comu-

nicação.
Crie incentivos diversos que

dialoguem com diferentes perfis.
Valorize a complementariedade de
perfil.
Trabalhe e conviva com pessoas de

diferentes idades e estimule essa prá-
tica nos times da Novo Nordisk.
#ParaTodosVerem - Ilustração de mulher

idosa trabalhando com o computador.
para conhecer:
Fórum  Gerações  e  Futuro 

do Trabalho
É o primeiro fórum de empresas para
discutir e encaminhar soluções referentes às
questões geracionais no mundo do trabalho. O
fórum pretende dialogar sobre as sinergias e
oportunidades geradas pela convivência gera-
cional nas organizações, além de ser um espaço
de reflexão sobre o futuro do trabalho, tema
essencial na discussão geracional.
#ParaTodosVerem - Ilustração de pessoas trabalhando.
compromissos do fórum:
1
Estimular a convivência intergeracional
saudável na empresa, desenvolvendo
ações para construção de um ambiente
de trabalho inclusivo e livre de etarismo;
2
Aprofundar a compreensão do debate
sobre gerações e seus impactos para os
negócios, com o intuito de influenciar
seu ecossistema, cadeia de valor e
demais setores da sociedade;
Reconhecer as diferentes modalidades
3
de contratação que existem e que
podem emergir e comprometer-se a
optar por tipos de contratos protetivos
para todos os trabalhadores envolvidos
na sua cadeia de valor;
Reconhecer o crescente impacto da
4
digitalização, da automação e de outras
tecnologias na carreira de grupos mais
vulneráveis e adotar medidas para
garantir sua inclusão digital e desen-
volvimento;
5
Compreender a possibilidade de
múltiplas carreiras e oferecer oportu-
nidades concretas de desenvolvimento
para os trabalhadores envolvidos na sua
cadeia de valor;
Reconhecer modelos de trabalho
6
emergentes e adaptar suas políticas e
práticas aos novos contextos, consid-
erando o bem-estar e a segurança física
e psicológica dos trabalha-dores
envolvidos na sua cadeia de valor.
Acesse o site: www.forumgeracoes.com.br

#ParaTodosVerem - Ilustração de duas pessoas idosas dançando.
Quer
continuar
a reflexão?
livros e séries que abordam
a temática de Gerações e
Pensamentos Diversos.
o senhor estagiário
Jule é uma empresária inovadora e bem
sucedida do ramo de moda e Ben é um viúvo
de 70 anos que tenta voltar ao mercado de
trabalho como estagiário. O filme mostra
como a pluralidade de gerações pode criar
vínculos e promover encontros.
Assista no
Prime Video
#ParaTodosVerem - Foto da capa do filme Um Senhor Estagiário, com

um homem idoso vestido de terno e uma mulher adulta usando
vestido vermelho em ambiente de trabalho.
GRACE AND FRANKIE
Grace Hanson e Frankie Bergstein encaram
a terceira idade, mas não como imaginavam.
Quando seus respectivos maridos – Robert e
Sol – revelam que estão apaixonados um pelo
outro e planejam se casar, suas vidas viram de
cabeça para baixo em uma divertida história
sobre vida, plenitude e autodescoberta.
Assista na
Netflix
#ParaTodosVerem - Foto da capa da série Grace and Frankie, com

duas mulheres idosas se abraçando.
O curioso caso de 
Benjamin Button
Benjamin Button (Brad Pitt) nasceu de forma
incomum, com a aparência e doenças de uma
pessoa em torno dos oitenta anos mesmo
sendo um bebê. Ao invés de envelhecer com o
passar do tempo, Button rejuvenesce.
Assista no
Prime Video
#ParaTodosVerem - Foto da capa do filme O Curioso Caso De Benjamin

Button, com um homem e uma mulher olhando para o horizonte.
SEXTA‑FEIRA MUITO LOUCA
Tess e Anna são mãe e filha que vivem às
turras. Decididas a acabar com as brigas, elas
repentinamente trocam de corpos. Agora
cada uma precisa aprender a lidar com a
vida da outra e as confusões crescem ainda
mais pelo fato de Tess estar de casamento
marcado.
Assista no
Disney+
#ParaTodosVerem - Foto da capa do filme Sexta-Feira Muito Loca,

mostrando uma adolescente vestida de terno e sua mãe vestida com
roupas adolescentes e usando uma guitarra.
a bela velhice
Neste curto ensaio, Mirian Goldenberg mostra
que é possível experimentar o processo de
envelhecimento com beleza, liberdade e
felicidade. Mais de 25 anos de pesquisas sobre
a s m u l h e re s e o s h o m e n s b ra s i l e i ro s
desafiaram a antropóloga a buscar os caminhos
para inventar uma “bela velhice”.

livro A Bela Velhice, evidenciando
o corpo de uma mulher idosa.
antes que o café esfrie
Em uma ruazinha estreita e silenciosa de
Tóquio, num subsolo, existe um estabelecimen-
to que, há mais de 100 anos, serve um café
cuidadosamente preparado. Graças a uma
lenda urbana, o local recebe diversos frequen-
tadores que esperam ansiosamente para viver
uma experiência única: fazer uma viagem no
tempo.
#ParaTodosVerem -
Capa do livro Antes Que
o Café Esfrie, de fundo
branco e tipografia na
cor preta.
Sumário
lgbti+
INTRODUÇÃO
O acesso à educação, aliado à construção

de relações com pessoas diversas, são impor-
tantes alicerces para combater preconceitos e
valorizar as diferenças. Essa cartilha LGBTI+ tem
o objetivo de trazer mais conteúdo sobre este
público.
Aqui você conhecerá um pouco mais sobre

os principais desafios, conceitos, direitos e
situações enfrentadas por pessoas lésbicas,
gays, bissexuais, pessoas trans, pessoas
intersexuais e demais pessoas que formam
esse grupo tão plural e diverso!
#ParaTodosVerem -
Ilustração de
pessoas
protestando com
bandeiras, balões
e uma placa
escrita “Amor É
Amor”.
Sumário
lgbti+
Com educação, convívio e apoio das
pessoas aliadas do Site MOC, podemos
influen-ciar e transformar nossa cultura,
tornando-a cada vez mais inclusiva para a
diversidade sexual. Outro ponto importante é
analisar as políticas da organização à luz
dessa diversidade, para garantir um
ambiente inclusivo e seguro também para
pessoas de diferentes orientações sexuais e
identidades de gênero.
#ParaTodosVerem -
Ilustração de uma mulher
protestando com um cartaz
escrito “Amor É Amor”.
LGBTI+ Sumário
O QUE É DIVERSIDADE
SEXUAL?
É fundamental contextualizar este assunto
com a evolução das ciências sociais. Da
mesma maneira que a área da saúde, por
exemplo, desenvolve novos medicamentos e
tratamentos para lidar com enfermidades, e
da mesma maneira que a área de engenharia
desenvolve novos e melhores edifícios, mais
robustos e estruturados, a área das ciências
humanas compreende melhor o ser humano
e, portanto, evolui na sua compreensão
científica e procura explicar cada vez mais a
pluralidade das pessoas.
No que tange as dimensões da sexualidade,

esse processo funciona exatamente
dessa forma. Quanto mais a ciência evolui,
mais vamos compreendendo as pessoas!
#ParaTodosVerem -
Ilustração de pessoas
protestando com
megafone, placa com
sinal de coração e
bandeira LGBTI+ ao fundo
LGBTI+ Sumário
A sexualidade humana é moldada por uma

combinação múltipla de fatores biológicos,
psicológicos e sociais. Quando falamos em
diversidade sexual, estamos nos referindo às
várias possibilidades que as pessoas têm de
expressar e viver a sua sexualidade, bem como
de assumir expressões, preferências, orienta-
ções e identidades sexuais, que são chamadas
de dimensões da sexualidade.
Quando um ambiente valoriza a diversida-

de sexual, entende-se que as pessoas são
respeitadas considerando que todos os corpos,
todas as sensações, todas as identidades e
todos os desejos têm o direito de existir e se
expressar, sem que isso vá além do respeito e
dos direitos de outras pessoas. A premissa do
respeito é fundamental.
Par a entender um pouco melhor as dimen-

sões da sexualidade, é preciso ir aos conceitos
de: expressão de gênero, identidade de
gênero, orientação afetivo-sexual e sexo
biológico:
#ParaTodosVerem - Ilustração de faixa nas cores do arco-íris.
LGBTI+ Sumário
entendendo conceitos:
Identidade de gênero
É como a pessoa se identifica, independentemente
do gênero que lhe foi atribuido no nascimento
TRANS CISGÊNERA
MULHER CIS MULHER CIS

MULHER CIS HOMEM CIS
HOMEM CIS HOMEM CIS
Orientação
afetivo-sexual
Por quem a pessoa se sente
atraída.
HETEROSEXUAL
HOMOSEXUAL
BISEXUAL
PANSEXUAL
ASEXUAL
Sumário
Expressão
de gênero
A maneira como a pessoa
expressa seu gênero em
sociedade, desde o uso de
roupas e acessórios até detalhes
físicos, como gestos, as atitudes
e o timbre da voz.
FEMININO ANDRÓGENA
MASCULINO
Sexo
Biológico
Características biológicas com as
quais a pessoa nasceu,
relacionadas, por exemplo,
a hormônios, órgãos
reprodutores e genitália
FEMININO
INTERSEXO
MASCULINO
LGBTI+ Sumário
IDENTIDADE DE GÊNERO:
É como nos percebemos no mundo, não
tem relação com nossa atração! Trata-se de
uma experiência interna e individual de
gênero, como cada pessoa o sente, que pode
ou não c o r re s p o n d e r ao g ê n e ro
atribuído no nascimento. Inclui a
experiência pessoal do corpo, que pode ou
não envolver a modificação da aparência
por meio de tratamentos farmacológicos,
cirúrgicos ou outros, desde que seja de livre
escolha. A identidade de gênero pode ser
classificada em:
Cis: pessoas que se identificam com

o gênero designado no nascimento.
Trans: pessoas que não se identificam

com o gênero designado no nascimento.
#ParaTodosVerem -
Ilustração de um
casamento entre
homens gays.
LGBTI+ Sumário
EXPRESSÃO DE GÊNERO:
É a maneira que nos expressamos em
sociedade. Refere-se à manifestação externa do
gênero de uma pessoa. Pode incluir a forma de
falar, maneirismos, vestimenta, comportamen-
to pessoal, interação social, modificações
corporais, entre outros aspectos. A expressão
de gênero de uma pessoa nem sempre corres-
ponde ao seu sexo biológico.
SEXO BIOLÓGICO:
Refere-se às características físicas ou
biológicas, cromossômicas, gonadais,
hormonais e anatômicas de uma pessoa,
incluindo características inatas, como órgãos
sexuais e genitais, e/ou estruturas
cromossômicas e hormonais, bem como
características secundárias, como massa
muscular, distribuição do cabelo, seios.
LGBTI+ Sumário
ORIENTAÇÃO
AFETIVO‑SEXUAL:
Esta dimensão é mais bem conhecida
pelas pessoas. É por quem nos sentimos
atraídos afetivo e sexualmente. Refere-se à
capacidade de cada pessoa sentir atração
emocional, afetiva e sexual por pessoas,
modificações corporais, entre outros aspectos.
A expressão de gênero de uma pessoa nem
sempre corresponde ao seu sexo biológico.
O QUE SIGNIFICA O
ACRÔNIMO LGBTI+?
Há versões mais estendidas da sigla, tais
como LGBTQIAP+, mas organizações como
ONU e Anistia Internacional optam por usar
LGBTI+ e o símbolo + indica todos aqueles que
não se identificam com nenhuma das letras
anteriores, além de indicar que esse tema é
constantemente atualizado, assim como a
evolução das ciências sociais, pois este é um
assunto amplo e podemos sempre
LGBTI+ Sumário
atualizar as nomenclaturas e incluir novas

representações, pois este é um assunto amplo e
podemos sempre atualizar as nomenclaturas e
incluir novas representações.
Mulheres que são fisicamente, emocionalmente

ou romanticamente atraídas por outras mulheres. É
uma expressão alternativa a “homossexual”, que
pode ser usada por mulheres para declarar ou
Lésbicas reivindicar sua orientação sexual.
Um homem que se sente fisicamente,

emocionalmente ou romanticamente atraído por
outro homem. É uma expressão alternativa a
Gays “homossexual” (de origem médica).
Descreve uma pessoa que é fisicamente,

romanticamente e/ou emocionalmente atraída por
mais de um gênero.
Bissexual
As pessoas trans sentem-se e se concebem

como pertencentes ao gênero oposto àquele que lhe
são social e culturalmente atribuídos com base em
seu nascimento, podendo ou não optar por
intervenção médica — hormonal —, cirúrgica ou
ambos — para adaptar sua aparência física, sexo
biológico e corporalidade à sua realidade psíquica,
Trans espiritual e social.
Muito importante: para uma pessoa se
identificar como trans, não é necessário que ela seja
submetida a uma cirurgia, isso pode ou não
acontecer.
LGBTI+ Sumário
Travestis, em termos gerais, são pessoas que

foram designadas homens no seu nascimento, mas
que se entendem como figura feminina.
Aquelas que gostam de apresentar temporária

ou permanentemente uma aparência oposta à do
Travestis gênero socialmente atribuído ao seu nascimento, por
meio do uso de roupas, atitudes e comportamentos.
Devem ser chamadas sempre no feminino: a travesti
ou as travestis.
Todas aquelas situações em que a anatomia ou

fisiologia sexual de uma pessoa não está totalmente
de acordo com os padrões definidos para os dois
sexos que foram culturalmente designados como
masculino e feminino.
Pessoas Anteriormente, as pessoas intersexuais eram

Intersexuais identificadas, principalmente em contextos médicos,
como hermafroditas, mas o uso desse termo já não é
mais adequado.
de pessoas desfilando com
bandeiras LGBTI+ nas mãos.
LGBTI+ Sumário
As nomenclaturas na
comunidade LGBTQIAP+
| Bielo Pereira
Clique na imagem
e assista ao vídeo
ALGUNS  FATOS  E  DADOS 

SOBRE A POPULAÇÃO LGBTI+
Conhecer a história do movimento LGBTI+ é
importante para todas as pessoas interessadas
em diversidade e inclusão. Isso traz repertório
para falar sobre o assunto e ajuda a pensar
criticamente sobre as iniciativas implementa-
LGBTI+ Sumário
das nas organizações. É importante, também,

porque promove referências para trilharmos
um caminho futuro mais inclusivo para as
empresas e a sociedade. As conquistas e
marcos históricos apontam o quanto ainda
precisamos evoluir em termos de oportunidade
e representatividade. Para avançar, é funda-
mental conquistarmos aliados ao longo do
percurso. Vamos lá?
Anos 60
• Relações entre pessoas do mesmo sexo eram
consideradas crime nos EUA.
• Havia restrições extremamente punitivas à
homossexualidade.
• Homossexuais foram alvos de campanhas
públicas para livrar a sociedade de “pessoas
indesejáveis”.
#ParaTodosVerem - Ilustração de pessoas diversas desfilando orgulhosas e empunhando
uma bandeira do movimento trans.
LGBTI+ Sumário
Rebelião de Stonewall em 
28 junho de 1969
#ParaTodosVerem - Foto em preto e branco de pessoas protestando em Stonewall.
Cansado da violência policial, o público

LGBTI+ se organiza contra a operação que
invade o bar Stonewall Inn, em Nova York.
Pessoas saem em marcha contra a persegui-
ção. O ato se transforma em símbolo da liberta-
ção LGBTI+. Até hoje, 28 de junho é tido como o
Dia do Orgulho LGBTI+.
ANOS 70
• Práticas de “higienização” levaram milhares de
pessoas à prisão na cidade de São Paulo.
LGBTI+ Sumário
• Em 1978 surge o primeiro grupo de direitos

LGBTI+, o Somos: Grupo de Afirmação
Homossexual.
• O debate sobre a diversidade começa a ter

mais espaço no Brasil, ainda que sob forte
repressão da Ditadura Militar.
• Surge o Lampião da Esquina, um dos primei-

ros jornais LGBTI+ do Brasil.
#ParaTodosVerem - Foto da capa da revista Lampião de Esquina com

travestis sorrindo.
LGBTI+ Sumário
anos 80
Entre 1981 e 1985 acontece a luta pela
“despatologização” - campanha nacional para
retirar a homossexualidade do código de
doenças. O Brasil foi um dos pioneiros. O
Conselho Regional de Psicologia adere em
1985. A Organização Mundial da Saúde, por sua
vez, tomou essa decisão em 17 de maio de 1990
– data reconhecida até hoje como o Dia Mundial
contra a LGBTIfobia.
Constituição de 1988
Artigo 3º objetivo fundamental da repúbli-
ca: promover o bem de todos, sem preconceitos
de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
#ParaTodosVerem - Foto em preto e branco de parlamentar brasileiro

segurando a Constituição Nacional.
LGBTI+ Sumário
anos 90
• Fortalecimento dos grupos e organizações
sociais – principalmente a organização de
lésbicas, transexuais e travestis.
• Lésbicas são incluídas na sigla oficial do

movimento em 1993. A categoria “T” é incorpora-
da à sigla em 1995.
• Nesta década, ganha força na imprensa a sigla

GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes).
• A Diversidade passa a ser vista como um

diferencial estratégico nas organizações.
• Em 1995, ocorre a fundação da primeira e

maior rede de organizações LGBTI+
brasileiras: a ABGLT. A partir de sua criação, há
um processo de multiplicação de redes nacionais.
• Ainda em 1995, ocorre a primeira macha

LGBTI+ no RJ. Em 1997, há a 1ª edição oficial
da Parada do Orgulho LGBTI+ de São Paulo,
organizada na Avenida Paulista.
• Nesta década começa a se construir um

grande debate sobre direitos LGBTI+.
LGBTI+ Sumário
#ParaTodosVerem - Fotos em tom sépia mostrando dois casais de homens gays.
anos 2000
• Incremento significativo da pesquisa sobre
sexualidade em várias áreas do conhecimento.
• Aumento do número de grupos em prol da

diversidade sexual no interior das universidades e
nas organizações.
• Ampliação da visibilidade social com o processo

de segmentação de mercado. Surgimento de
produtos e serviços específicos para o público
LGBTI+ - oportunidade de negócio.
• Intensificação da representatividade de pessoas

públicas LGBTI+: artistas, políticos, atletas.
LGBTI+ Sumário
conquistas
No Brasil, as conquistas LGBTI+ são muito
recentes. Muitas delas vieram majoritariamente
pela via judicial, a partir da atuação do Supremo
Tribunal Federal (STF).
São conquistas importantes, mas ainda

frágeis e sujeitas a “revisões”, uma vez que não
houve mudança nas leis.
2005
Direito à cirurgia de Direito de adotar.
redesignação sexual e
reprodução assistida no
SUS: desde 2008 para
mulheres trans, e desde
2013 para homens trans. 2011
Reconhecimento de união
civil entre pessoas do mesmo
2013 sexo, pelo STF.
Reconhecimento do
casamento civil -
possibilidade de celebração
pelo Conselho Nacional 2017
de Justiça (CNJ). Reconhecimento do direito à
mudança do nome civil e
social sem necessidades de
2019 cirurgia, pelo STF.
O STF determinou que o
crime de racismo seja
enquadrado nos casos de
agressões contra pessoas
LGBTI+ até que uma norma 2020
específica seja aprovada Fim da proibição à doação de
pelo Congresso Nacional. sangue por homens gays,
bissexuais, mulheres trans
e travestis.
LGBTI+ Sumário
Dia Internacional de
Combate à Homofobia
e à Transfobia
Clique na imagem
e assista ao vídeo
A reaLIDADE DAS PESSOAS

LGBTI+ NO MUNDO
A Declaração Universal dos Direitos
Humanos afirma em suas seções 1 e 2 que
"Todos os seres humanos são livres e iguais
em dignidade e direitos" e que "Todos têm
direito aos direitos e liberdades estabelecidos
nesta Declaração".
LGBTI+ Sumário
Infelizmente, porém, esse direito não é

respeitado em muitos países, tornando-os
ambientes inseguros para pessoas LGBTI+.
Segundos dados da International Gay,

Lesbian,Bissex ual,Trans and Intersex
Association (ILGA), que conta com mais de
1.700 instituições que trabalham em benefício
e proteção da comunidade LGBTI+em cerca de
70 países, a atividade sexual entre pessoas do
mesmo sexo é considerada crime e pode
levar à pena de morte, como no Irã, Arábia
Saudita, Sudão e Iêmen.
Mesmo onde existem leis que

protegem pessoas LGBTI+, elas também
reforçam a existência de preconceito,
negando-lhes a sensação de que não têm
proteção contra assédio, chantagem e
violência. São conquistas importantes, mas
ainda frágeis e sujeitas a “revisões”, uma
vez que não houve mudança nas leis.
#ParaTodosVerem -
Ilustração
de pessoas
demonstrando
orgulho,
empunhando
bandeira e
coração com
estampa LGBTI+.
LGBTI+ Sumário
Conheça a história dos 
direitos LGBTI+
Veja o vídeo:
A História dos
direitos LGBT
na ONU
Clique na imagem
e assista ao vídeo
LGBTI+ Sumário
VIOLÊNCIA LGBTI+
A comunidade LGBTI+ainda enfrenta
inúmeros desafios relacionados à violência
extrema contra seus corpos. O Brasil lidera o
ranking de países onde ocorrem mais
assassinatos de pessoas trans e travestis.
Segundo relatório do Grupo Gay da

Bahia, a cada 26h um LGBTI+ é assassinado
vítima de LGBTIfobia, confirmando o Brasil
como campeão mundial de crimes contra
minorias sexuais.
Mesmo onde existem leis

de proteção, elas também reforçam a
existência de preconceito, negando-lhes
a sensação de segurança.
#ParaTodosVerem - Placas de apoio ao movimento LGBTI+
sendo empunhadas por diferentes pessoas.
LGBTI+ Sumário
«
Há um portal para mais informações sobre
a violência sofrida pela comunidade
LGBTI+ nos países da América Latina e
Caribe. Clique aqui e acesse.
https://sinviolencia.lgbt/sem-violencia-
lgbti/
Este portal foi criado por organizações civis

dedicadas a garantir os direitos humanos
da população LGBTI+ na América Latina e
no Caribe e possui informações atualiza-
das e abertas ao público para que gover-
nos e organizações internacionais possam
usá-las no desenho e avaliação de boas
práticas e políticas públicas de prevenção,
investigação e punição da violência contra
a população LGBTI+, especialmente
aquelas agressões motivadas pela
LGBTIfobia.
#ParaTodosVerem -
Ilustração de computador
com plano de fundo arco-íris.
LGBTI+ Sumário
#ParaTodosVerem - Ilustração de estrela cadente com arco-íris em sua cauda.
VOCÊ
LGBTIFOBIA?
Refere-se ao ódio, desprezo, antipatia, não
reconhecimento de direitos e violência
baseados no preconceito contra gays, lésbicas,
transgêneros, bissexuais e intersexuais. Há
também outros termos mais específicos, como
homofobia e transfobia, sendo esta última
relacionada à discriminação sofrida por
pessoas trans e travestis.
LGBTI+ NAS EMPRESAS  

BOAS PRÁTICAS SEGUNDO
A ONU
Em 2017, o Escritório de Direitos Humanos
das Nações Unidas publicou os Padrões de
Conduta para Empresas no Combate à
Discriminação contra Pessoas LGBTI.
#ParaTodosVerem - Ilustração de uma nuvem nas cores do

arco-íris e de uma mão com esmaltes coloridos nas unhas e
bracelete com as cores do arco-íris.
LGBTI+ Sumário
O relatório, elaborado por empresas de todo

o mundo, reúne boas práticas e com base em
5 compromissos básicos:
Em todos os espaços e ocasiões, as empresas

devem respeitar os direitos humanos de
funcionários, clientes e membros da
comunidade LGBTI+.
As empresas devem eliminar a discriminação no

local de trabalho.
As associações devem apoiar os funcionários

LGBTI+.
Como as empresas não devem discriminar

clientes, fornecedores e distribuidores LGBTI, e
insistir que seus parceiros de negócios também
não discriminem.
É imperativo que as empresas defendam

os direitos humanos das pessoas LGBTI+
nas comunidades onde fazem negócios.
#ParaTodosVerem - Ilustrações de uma mão com

esmaltes coloridos nas unhas e pulseira escrito “Amor” e
de óculos com lentes nas cores do arco-íris.
LGBTI+ Sumário
É urgente pensar os desafios que a

comunidade LGBTI+ enfrenta dentro das
organizações, diante dos impedimentos e toda
a discriminação que essa população ainda sofre
na sociedade. Além de acolher e empoderar a
comunidade, pesquisa realizada pela Havard
Business Review (2014) afirma que empresas
que acolhem funcionários LGBTI+ apresentam
retorno sobre o investimento acima da média e
maiores lucros.
#ParaTodosVerem - Ilustração de boca mostrando a língua pintada
nas cores do arco-íris.
COMO NÃO AGIR!
• Não faça perguntas íntimas e invasivas;
• Não subestime a capacidade, inteligência e
competência de pessoas LGBTI+;
• Não conte “piadas” e fale expressões lgbtifóbi-
cas ou transfóbicas
• Não poste, reposte, comente ou use imagens
que exponham ou constranjam pessoas
LGBTI+;
• Não restrinja o direito das pessoas trans em
relação ao uso do nome social, adequando
sistemas e ferramentas da empresa;
• Não restrinja o direito das pessoas trans
utilizarem banheiro e vestuário em concordân-
cia com sua identidade de gênero;
LGBTI+ Sumário
• Não eduque futuras gerações nos padrões

heteronormativos. Por exemplo: quando, na
presença de crianças, houver casais LGBTI+ em
locais sociais, trate com naturalidade e explique
que há variadas formas de família e amor.
Você já parou para pensar

o que “inclusão” de fato
significa para pessoas trans?
Clique na imagem
e assista ao vídeo
LGBTI+ Sumário
VOCÊ CONHECE O FÓRUM DE

EMPRESAS E DIREITOS
LGBTI+?
Criado em março de 2013, trata-se de
um movimento empresarial com atuação
permanente, reunindo grandes empresas
em torno de 10 Compromissos com a
promoção dos direitos humanos LGBTI+,
assinados pelo(a) presidente da organização.
Espera-se que cada empresa busque
cumprir com os Compromissos no relaciona-
mento com seus diferentes stakeholders e
que, juntas, as empresas possam
influenciar positivamente o ambiente
empresarial e a sociedade.
compromissos #ParaTodosVerem -
Ilustração de
pirulito nas cores
do arco-íris.
1
C o m p ro m e t e r - s e , p re s i d ê n c i a e
executivos, com o respeito e com a
promoção dos direitos LGBTI+
LGBTI+ Sumário
2 Promover igualdade de oportunidades

e tratamento justo às pessoas LGBTI+
3 Promover ambiente respeitoso, seguro

e saudável para as pessoas LGBTI+
4 Sensibilizar e educar para o respeito aos

direitos LGBTI+
5 Estimular e apoiar a criação de grupos

de afinidade LGBTI+
6 Promover o respeito aos direitos

LGBTI+ na comunicação e marketing
7
Promover o respeito aos direitos
LGBTI+ no planejamento de produtos,
serviços e atendimento aos clientes
8
Promover ações de desenvolvimento
profissional de pessoas do segmento
LGBTI+
#ParaTodosVerem - Ilustração de unicórnio com crina

nas cores do arco-íris.
LGBTI+ Sumário
9
Promover o desenvolvimento econômi-
co e social das pessoas LGBTI+ na
cadeia de valor
10 Promover e apoiar ações em prol dos

direitos LGBTI+ na comunidade
#ParaTodosVerem - Ilustração em múltiplas cores escrito em inglês “O Amor Vence”.
Acesse o site: www.redeempresarialdeinclusao.com
POPULAÇÃO LGBTI+ WIN

S
Praticamente não há dados oficiais de países
da América Latina sobre sua população LGBTI
+. No entanto, a população deste grupo de
diversidade em todo o mundo é geralmente
cerca de 5 a 10% da população mundial total.
A consultoria Mais Diversidade, que tem
ajudado na implementação do programa
de diversidade e inclusão no Site MOC,
trabalha com a realização de pesquisas
exclusivas sobre Diversidade e notou que
os percentuais de pessoas LGBTI+ nas
empresas, em geral, tem chegado e até
ultrapassado os 10% da população.
Além disso, quanto mais se fala sobre
sexualidade na sociedade e nas organiza-
LGBTI+ Sumário
ções, mais esse número cresce. Por isso, é

fundamental que o tema seja abordado com
mais frequência e naturalidade em todos os
âmbitos.
PESSOA ALIADA LGBTI+
É alguém que apoia a equidade para todas as
pessoas, independentemente da orientação
sexual e/ou identidade de gênero. As pessoas
que não pertencem a esses grupos podem (e
devem!) ser aliadas e manifestar seu apoio, com
algumas atitudes, como:
• Expressar desconforto e se posicionar ao

presenciar comentários, “piadas” e atitudes
LGBTfóbicos.
• Fazer o teste do pescoço individual e coletivo:

“quantas pessoas LGBTI+ eu conheço e convi-
vo?” “quantas pessoas LGBTI+ trabalham no
meu time, ou na minha área?” “Como eu posso
mudar essa realidade, caso eu conheça poucas
ou nenhuma pessoa LGBTI+?”
LGBTI+ Sumário
• Eduque-se com disciplina sobre questões que

envolvem a comunidade LGBTI+.
• Respeite e acolha pessoas da comunidade
LGBTI+
#ParaTodosVerem-
Ilustração de jovem
segurando a bandeira
LGBTI+.
Quer
continuar
a reflexão?
Confira essa lista de
filmes, livros e séries que
abordam a temática
LGBTI+.
carol
Therese Belivet tem um emprego entediante
em uma loja de departamentos. Um dia, ela
conhece Carol, uma elegante e misteriosa
cliente. Rapidamente, as duas mulheres
desenvolvem um vínculo amoroso que terá
consequências sérias.
Assista no
Prime video
#ParaTodosVerem - Foto da capa do filme Carol, mostrando duas mulheres

protagonistas olhando para a frente.
Hoje eu quero
voltar sozinho
Leonardo, um adolescente cego, tenta lidar com a
mãe superprotetora ao mesmo tempo em que
busca sua independência. Gabriel chega em seu
colégio e novos sentimentos começam a surgir
em Leonardo, fazendo com que ele descubra mais
sobre si mesmo e sua sexualidade.
Assista
na Netflix
#ParaTodosVerem - Foto da capa do filme Hoje Eu Quero Voltar Sozinho,

mostrando um adolescente deficiente visual sorrindo, sendo carregado
nas costas por outro adolescente sorrindo.
Manhãs de Setembro
Manhãs de Setembro conta a história de
Cassandra (Liniker), uma mulher trans que
trabalha como motogirl em São Paulo e que tem
na música sua maior força.
Assista no
Prime Vídeo
Ilustração de jovem
#ParaTodosVerem - Foto da capa da série Manhãs de Setembro,

mostrando um disco de vinil quebrado e as imagens de uma mulher
adulta e um menino.
Heartstopper 
A série, inspirada no sucesso de livros de mesmo
nome, acompanha a vida de dois garotos diferentes
entre si, mas que na escola encontram um caminho
comum de descoberta sobre si mesmos e sobre o
mundo. Os episódios tocam os momentos ternos da
descoberta do amor e da possibilidade de felicidade
de todas as formas.
Assista na
Netflix
#ParaTodosVerem - Capa da série Heartstopper, com dois adolescentes

com uniformes escolares se olhando.
Sex Education
A série acompanha Otis, um adolescente que mora
com sua mãe, uma terapeuta sexual. Em uma série
de eventos, na companhia de seu amiga Maeve, Otis
desenvolve um esquema de aconselhamento sexual
para estudantes do colégio. As descobertas pessoais
e as aventuras levam os adolescentes uma trajetória
de amadurecimento afetivo e sexual.
Assista
na Netflix
#ParaTodosVerem - Foto da capa do seriado Sex Education, com três

adolescentes em ambiente escolar abandonado.
Ditadura e homossexualidades: 
repressão, resistência e a 
busca pela verdade 
O objetivo central do livro é contribuir para uma
análise interdisciplinar das relações entre a
ditadura brasileira (1964-1985) e as várias
formas de homossexualidades, hoje mais
apuradas na sigla LGBT (lésbicas, gays, bissexu-
ais, travestis, transexuais e transgêneros).

livro Ditadura e Homossexualidades,
com pessoas LGBTI+ sorrindo em
uma caminhada na rua.
Devassos no Paraíso
Num frutífero diálogo com diversos campos
de conhecimento e expressões de nossa
cultura — o cinema, o teatro, a política, a
história, a medicina, a psicologia, o direito, a
literatura, as artes plásticas etc. —, João
Silvério Trevisan constrói o mais completo
estudo sobre a homoafetividade no Brasil.

do livro Devassos no Paraíso,
contendo uma ilustração de
pessoas LGBTI+ festejando e o
título escrito em letras arco-íris.
Sumário
PESSOAS COM 
DEFICIÊNCIA
INTRODUÇÃO
Há, no Brasil, milhões de pessoas com

algum tipo de deficiência. Mas afinal, onde elas
estão?
De acordo com a PNAD (2019), uma pesqui-

sa do IBGE, cerca de 8,4% da população brasilei-
ra possui algum tipo de deficiência em pelo
menos uma de suas funções. No entanto, este
número está muito longe de refletir a realidade
do país no mundo corporativo. A inclusão de
todos os grupos e em todos os ambientes é
fundamental para que possam ser construídas
sociedades mais equitativas, além de que seja
possível atingir as metas globais, como a
Agenda de Desenvolvimento Sustentável para
2030 da ONU.
Para isso, é importante que as pessoas

reconheçam seus vieses inconscientes e
Sumário
eliminem estereótipos, de modo que todas as

pessoas tenham acesso às oportunidades e
possam assumir quaisquer posições caso
tenham as competências técnicas, e não sejam
barradas por preconceito consciente ou
inconsciente.
Como resultado de um trabalho ativo em

prol da inclusão de pessoas com deficiência,
diferentes países têm adotado legislações
sobre a não discriminação, princípios de
acessibilidade universais para o desenho de
espaços públicos e melhores critérios para a
coleta de dados.
Neste material serão abordados alguns

dados sobre este grupo de pessoas para
provocar reflexões sobre como o Site MOC pode
se tornar mais inclusivo para pessoas com
deficiência e como podemos nos tornar aliados
e aliadas nessa jornada.
Que seja uma excelente leitura!
#ParaTodosVerem - Ilustração de uma

pessoa cadeirante usandoo computador.
Pessoas com deficiência Sumário
MAS AFINAL, QUEM SÃO AS
 PESSOAS COM DEFICIÊNCIA?
Segundo a Convenção das Nações
Unidas sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência, “são aquelas que têm impedimen-
tos de longo prazo de natureza intelectual, física
ou sensorial, os quais, em interação com
diversas barreiras, podem obstruir sua partici-
pação plena e efetiva na sociedade em igualda-
de de condições com as demais pessoas”.
#ParaTodosVerem- Foto de uma pessoa cadeirante na rua sorrindo.

QUAIS SÃO OS TIPOS DE 
DEFICIÊNCIA?
auditiva
FÍSICA
INTELECTUAL
MÚLTIPLA
PSICOSSOCIAL
VISUAL
Desde 2004, a ONU baniu o termo “Defi-

ciência Mental”. Em substituição, alguns
autores utilizam as palavras “deficiência
psicossocial”. Ainda não muito conhecida, a
deficiência psicossocial é aquela oriunda de um
transtorno mental grave e incurável, no qual a
pessoa se encontra em estágio/fase crônica.
Recentemente, essas pessoas eram

chamadas de “doentes mentais”, ou seja, que
possuíam alguma “doença psiquiátrica” ou
“desordem psíquica”. Atualmente entende-se
que essas terminologias são inadequadas e
incapazes de expressar o conceito de transtor-
no mental.
Nem todo transtorno mental é capaz de

produzir um quadro de deficiência psicossocial.
Há transtornos mentais curáveis e que não são
incapacitantes uma vez que sua fase aguda é
tratada e superada.
#ParaTodosVerem - Ilustração de uma pessoa sentada em uma situação de ansiedade.
NEURODIVERSIDADE
O termo foi trazido por Judy Singer,
socióloga australiana e portadora da síndrome
de Asperger. Segundo Singer, uma “conexão
neurológica” atípica (ou neurodivergente) não
é uma doença a ser tratada ou curada.
Trata-se, acima de tudo, de uma diferença

humana que deve ser respeitada como qual-
quer outra diferença (sexual, racial etc.). Tudo a
ver com diversidade e inclusão, né?
A Neurodiversidade parte da premissa em

reconhecer e respeitar as diferenças neurológi-
cas que fazem parte da vida de muitas pessoas,
dentre elas a dislexia, a dispraxia, o transtorno
do déficit de atenção com hiperatividade
(TDAH), o autismo, entre outras.
#ParaTodosVerem - Ilustração de um pesquisador fazendo anotações em uma prancheta e
uma pesquisadora segurando um tubo de ensaio, ao fundo as ilustrações de um cérebro,
neurônios e um frasco de medicamentos.
Neurodiversidade e inclusão
social, com Luciana Viegas
Papo Kabelo com Karol Pinheiro
Salon Line
Clique na imagem
e assista ao vídeo
LEI DE INCLUSÃO DE PESSOAS 
COM DEFICIÊNCIA NO 
AMBIENTE DE TRABALHO
A pessoa com deficiência tem direito,
em igualdade de oportunidades com as demais
pessoas, a condições justas e favoráveis de

trabalho, incluindo igual remuneração por
trabalho de igual valor.
A Lei Brasileira de Inclusão, que também é

conhecida como LBI ou Estatuto da Pessoa com
Deficiência, foi sancionada em 2015, tendo
como base a Convenção da ONU sobre os
Direitos das pessoas com Deficiência. Ela é
revolucionária em diversos aspectos, trazendo
uma perspectiva forte sobre a inclusão dessas
pessoas efetivamente e pelo fato de ser a
primeira vez na história do país em que um
tratado internacional de direitos humanos foi
incorporado pelo nosso ordenamento jurídico
sob o formato de emenda constitucional. O
objetivo é avançar em direitos!
VOCÊ JÁ OUVIU FALAR SOBRE  

CAPACITISMO?
Assim como existe o machismo, o racismo
e a LGBTIfobia, existe o capacitismo, que é o
nome dado ao preconceito e à discriminação
contra as pessoas com deficiência.
O capacitismo se manifesta de várias

maneiras e, de tão naturalizado, muitas vezes
passa despercebido. Por isso é muito importan-
te aprendermos e elevarmos nossa consciência
em relação a essas situações. O capacitismo
promove a desvalorização e a desqualificação
das pessoas com deficiência com base no
preconceito em relação à sua capacidade
corporal e/ou cognitiva.
Alguns exemplos de situações em que o

capacitismo está presente:
«
‣ Quer ter um relacionamento afetivo, mas pessoas

próximas não permitem;
‣ Quer almoçar com a equipe, mas “nunca é possível”

por conta da sua deficiência;
‣ Tem o atendimento médico negado por conta da

deficiência;
‣ A capacidade de ter filhos e cuidar deles é questiona-

da;
‣ Quer viajar e não pode porque o transporte público

não tem acessibilidade;
‣ Quer estudar, porém, instituições de ensino não tem

profissionais nem recursos para promover a inclusão;
CUIDADO COM EXPRESSÕES 
CAPACITISTAS!
“Dar uma de João sem braço”
Não ter um braço é uma condição física, não
comportamental. Não ter um braço, portanto,
não significa que a pessoa é preguiçosa, menos
disposta a ajudar os outros ou inapta a assumir
responsabilidades. Afinal, qualquer pessoa
pode ter atitudes como essas. Substitua por: “a
pessoa é preguiçosa”, “fugiu da responsabilida-
de”.
“Dar uma mancada”
Mancar não deve ser sinônimo para errar, já que
algumas pessoas mancam mesmo quando
estão caminhando – e está tudo certo! Substitua
por: “faltar com o compromisso”, errar.
Você está cega(o)!
Estar cega(o) não deve ser sinônimo para não
prestar atenção em algo. Ao afirmar isso, você
também afirma que pessoas cegas não são
atentas. Substitua por: “você não está prestan-
do atenção. “
LEI DE COTAS
A Lei de Cotas para Pessoas com
Deficiência está prevista no artigo 93 da Lei
8.213/91, e determina que empresas com
mais de 100 empregados destinem vagas
para beneficiários reabilitados do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) e pessoas
com deficiência. A reserva legal para firmas
com até 200 empregados é de 2%; de 201 a
500 (3%); 501 a 1.000 (4%); mais de 1.001 (5%).
No entanto, mesmo com avanços, a

inclusão das pessoas com deficiência no
mercado ainda está aquém: não estão preen-
chidas 47% das vagas destinadas a esse grupo
de pessoas.
revelando uma pessoa com deficiência
visual utilizando um tablet e uma criança
cadeirante utilizando um tablet.
As barreiras são na verdade obstáculos que

impedem de alguma maneira que uma pessoa
acesse algum espaço. Elas podem se apresen-
tar de várias maneiras, como:
Rampas, elevadores, indicadores

para pessoas com deficiências visuais,
banheiros adaptados a pessoas com
deficiência física, ou seja, o cuidado
com obstáculos físicos e do ambiente.
ARQUITETÔNICA
Ligada à atitude da equipe frente as

pessoas com deficiência. Envolve
barrar estereótipos, estigmas e
exclusões. Aqui é importante que
haja políticas de conscientização
ATITUDINAL dos colaboradores e colaboradoras
para lidar com a diferença.
Escrita em braile, adaptação de

computadores, a presença de
intérpretes de libras e o uso de letras
maiores em textos para pessoas com
baixa visão, por exemplo.
COMUNICACIONAL
Também ligada ao ambiente, mas

com uma maior relação dos
instrumentos usados no trabalho:
material de escritório, ferramentas,
computadores adapta-dos, entre
outros objetos utilizados nas
INSTRUMENTAL atividades.
Associada às políticas e regras da

organização, que devem ser
elaboradas com o objetivo de incluir.
É preciso estar atento para que as
regras não sejam limitantes e/ou
obstáculos na inclusão de todas as
pessoas.
PROGRAMÁTICA
DICAS PRÁTICAS PARA 
CONTRIBUIR COM A INCLUSÃO 
DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA 
NA ORGANIZAÇÃO:
CONTEÚDO EM APRESENTAÇÃO OU 
IMPRESSO:
Sempre possuir contraste, fontes grandes e
sem serifa e espaçamento entre as linhas, para
facilitar a leitura para todas as pessoas.
NÃO PERGUNTE O MOTIVO QUE 
GEROU A DEFICIÊNCIA VISUAL NA 
PESSOA:
A não ser que a pessoa traga. O motivo pode ser
um trauma e falar sobre isso obriga a revivê-lo
por pura curiosidade.
EQUIPE PREPARADA DESDE A  
ATRAÇÃO:
Inclusão desde o começo do processo
seletivo. Por isso, tenha uma equipe
preparada para realizar um processo de seleção
inclusivo.
 
EDUQUE A ORGANIZAÇÃO PARA
RECEBER A PESSOA COM 
DEFICIÊNCIA:
  da
A pessoa terá interação com diversas áreas
organização e diferentes ambientes como
portaria, refeitório, recepção, por exemplo.
Sendo assim, promova o conhecimento de
forma estruturada e por meio de diferentes
canais.
PREPARE OS ESPAÇOS FÍSICOS DA
ORGANIZAÇÃO:
Todas as pessoas devem ter autonomia. Por
 
isso, é fundamental que a organização possua
recursos que promovam a autonomia.
TREINAMENTOS SÍNCRONOS
E ASSÍNCRONOS:
Ofereça um ambiente em que todos e todas
possam ter acesso à informação tanto relacio-
nado ao conteúdo com qualidade como
também referente ao espaço físico.
Isso significa conteúdos apresentados com

slides que tenham audiodescrição e que
apresenta-dores, professores ou palestrantes
se autodescrevam no início do encontro, por
exemplo.
SITE, VÍDEOS INSTITUCIONAIS E
REDES SOCIAIS
 
Devem incluir soluções que promovam o acesso
à informação como por exemplo: leitor de PDF
e descrição de imagens #paratodosverem. No
planejamento de comunicação, inclua
influencers cegos.
#ParaTodosVerem - Ilustração de um
homem cadeirante no trabalho, usando
um computador e com uma caneca de
café à mesa.
QUAL O MEU PAPEL COMO

UMA PESSOA ALIADA DAS
PESSoAS COM DEFICIÊNCIA?
Estar consciente e reconhecer seus privilé-
gios em relação às pessoas com deficiência é
um passo básico e fundamental. Procurar ouvir
o que as pessoas com algum tipo de deficiência
realmente precisam: é sobre dar visibilidade,
conviver com elas!
Quando vivenciar uma situação de exclu-

são, nunca fique em silêncio, porque ficar
calado contribui para a exclusão. A hora de
agir é agora!
#ParaTodosVerem
Ilustração de uma
paciente idosa
cadeirante sendo
atendida por uma
médica e um
enfermeiro.
DIA INTERNACIONAL DA 
PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Em 1992, a Organização das Nações Unidas
(ONU) instituiu o Dia Internacional das Pessoas
com Deficiência, que passou a ser comemorado
todo dia 03 de dezembro.
O objetivo principal dessa data para a ONU

é o de conscientizar a população a respeito da
importância de assegurar uma melhor qualida-
de de vida a todas as pessoas com deficiência
que vivem no nosso planeta.
#ParaTodosVerem - Foto em preto e branco de um protesto contra o capacitismo.

«
ALGUNS DADOS IMPORTANTES
Segundo o Banco Mundial (2021):
5 a 7 em cada 10 mulheres chefes

de famílias com pessoas com
deficiência estão desempregadas;
A taxa de informalidade é 11% mais

alta entre as pessoas com deficiên-
cia;
De acordo com o Relatório Mundial sobre a

Deficiência, realizado pela Organização Mundial
da Saúde (OMS), estima-se que mundo há 1
bilhão de Pessoas com Deficiência. 1 em cada 7
pessoas.
#ParaTodosVerem - Ilustração de um jovem utilizando prótese na perna direita, de um jovem
cadeirante e de uma mulher deficiente visual com seu cão-guia, todos eles usando bandeiras
comemorativas.
glossário
Acessibilidade:
Possibilidade e condição de alcance para
utilização, com segurança e autonomia, de
espaços, mobiliários, equipamentos urbanos,
edificações, transportes, informação e
comunicação, inclusive seus sistemas e tecnolo-
gias, bem como de outros serviços e instalações
abertos ao público, de uso público ou privados
de uso coletivo, tanto na zona urbana como na
rural, por pessoa com deficiência ou com
mobilidade reduzida.
Adequação Razoável:
Significa as modificações e os ajustes necessári-
os e adequados que não acarretem ônus
desproporcional ou indevido, quando requeri-
dos em cada caso, a fim de assegurar que as
pessoas com deficiência possam gozar ou
exercer, em igualdade de oportunidades com
as demais pessoas, todos os direitos humanos e
liberdades fundamentais.
glossário
Barreiras:
São obstáculos visíveis ou invisíveis, no ambien-
te ou na atitude, que impedem a plena e efetiva
participação dessas pessoas na sociedade, em
igualdade de oportunidades com as demais
pessoas. Qualquer entrave que limite ou
impeça o acesso, a liberdade de movimento, a
circulação com segurança e a possibilidade de
as pessoas se comunicarem ou terem acesso à
informação.
Capacitismo:
É o preconceito e discriminação e direcionado a
pessoas com qualquer tipo de deficiência.
Desenho Universal:
Concepção de produtos, ambientes, programas
e serviços a serem usados por todas as pessoas,
sem necessidade de adaptação ou de projeto
específico, incluindo os recursos de tecnologia
assistiva.
glossário
Rota Acessível:
Trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que
conecta os ambientes externos ou internos de
espaços e edificações, e que possa ser utilizado
de forma autônoma e segura por todas as
pessoas, inclusive aquelas com deficiência. A
rota acessível externa pode incorporar estacio-
namentos, calçadas rebaixadas, faixas de
travessia de pedestres e rampas. A rota acessí-
vel interna pode incorporar corredores, pisos,
rampas, escadas e elevadores.
Tecnologias Assistivas:
Produtos, equipamentos, dispositivos, recur-
sos, metodologias, estratégias, práticas e
serviços que objetivem promover a funcionali-
dade, relacionada à atividade e à participação
da pessoa com deficiência ou com mobilidade
reduzida, visando à sua autonomia, indepen-
dência, qualidade de vida e inclusão social.
Quer
continuar
a reflexão?
Confira essa lista de
filmes, livros e séries que
abordam a temática de
Pessoas com Deficiência.
O FILHO ETERNO
O casal Roberto (Marcos Veras) e Cláudia (Débora
Falabella) aguarda ansiosamente pela chegada de
seu primeiro bebê. A descoberta de que a criança é
portadora de Síndrome de Down faz Roberto ter
dificuldades com a paternidade. No entanto, a
dificuldade mostra-se pouco a pouco em uma
jornada comovente de superação e significado.
Assista na
Netflix
#ParaTodosVerem - Foto da capa do filme O Filho Eterno, com uma criança

portadora de Síndrome de Down e seus pais.
Crip Camp – 
Revolução pela Inclusão
Um acampamento de verão inovador motiva
um grupo de jovens com deficiência a criar um
movimento em busca de novos caminhos para
um mundo com mais igualdade.
Assista na
Netflix
#ParaTodosVerem - Foto da capa do filme Crip Camp, com um jovem com

um violão a tiracolo empurrando outro jovem em sua cadeira de rodas.
atypical
Quando um adolescente com traços de autismo
resolve arrumar uma namorada, sua busca por
independência coloca a família toda em uma
aventura de autodescoberta.
Assista na
Netflix
#ParaTodosVerem - Foto de capa do seriado Atypical, com um jovem do

espectro autista e ao fundo um mosaico de cenas com seus pais, amigos e
colegas.
Special
Um jovem gay com paralisia cerebral vai em busca da
vida que sempre quis. Ryan decide parar de adiar
tudo o que sempre sonhou ou teve reservas, seja por
sua própria condição, ou a superproteção da mãe, e
passa a viver uma jornada de independência,
descoberta, aceitação e alegria.
Assista na
Netflix
#ParaTodosVerem - Foto de um jovem sorrindo deitado em um gramado

cheio de flores na cor amarela.
Não era você que 
eu esperava
Como lidar com uma filha com deficiência?
Nesta graphic novel autobiográfica, Fabien
Toulmé fala com emoção, humor e humildade
sobre um encontro inesperado de um pai com
sua filha que possui Síndrome de Down.
#ParaTodosVerem - Foto da capa do livro Não
Era Você Que Eu Esperava, com um pai que
observa o quarto do bebê a noite.
Ainda sou eu. 
Memórias
Vitórias e derrotas. É sobre elas que este livro vai
falar. Christopher Reeve o mundialmente
conhecido Super-Homem sofreu no dia 27 de
maio de 1995 um acidente que mudou toda a
sua vida.

do livro Ainda Sou Eu, com uma
pessoa cadeirante de costas
observando uma paisagem do
pôr do sol.

Cartilha de Diversidade e Inclusao

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#

Viver a jornada da diversidade e inclusão é

Somos uma empresa de origem dinamarquesa e

Atuar a partir de uma realidade com espectros

O primeiro passo para essa mudança é o

Por isso, te convido à leitura das nossas cartilhas

Ao ﬁnal de cada cartilha, você poderá conferir

Responda a essas duas perguntas,

• Para você, existe racismo (preconceito

• E você, se considera uma pessoa racista?

A probabilidade de você ter respondido

Muitas vezes o racismo acontece nas

humana enquanto pessoas negras não tiverem

Apesar dos avanços obtidos nas últimas

O Brasil é o país em que reside a maior

Na prática, o impacto dessa realidade está

Mas por que devemos falar sobre este tema

Por mais que o debate e o combate ao

Neste material, serão apresentados dados

Esperamos que ele possa te inspirar a dar

#ParaTodosVerem - Duas mãos de

Segundo o dicionário, raça é um conceito

O conceito de raça negra está baseado nas

Como estes dados estão distribuídos no

De acordo com dados da Pesquisa Nacional

42,7% Dos brasileiros se

46,8% Como pardos;

9,4% Como pretos;

1,1% Como amarelos ou

Um detalhe importante: todas pessoas

Entenda o que é colorismo

• 4,8 milhões de africanos foram transporta-

• O Brasil foi o país que mais recebeu pessoas

• Mulheres negras ocupam apenas 4% das

• O rendimento-hora de brancos com nível

• Entre as pessoas abaixo da linha de pobreza,

• 30% dos jovens negros não pretendem voltar à

• Em média, uma pessoa negra com ensino

• Na pandemia, mulheres pretas experimenta-

#ParaTodosVerem - Ilustração de uma mulher preta e dois homens pretos, segurando

Como as lideranças realizam entrevistas? Como

É, ainda, o engessamento e a normalização das

negras nas mais diversas esferas da

Um ponto importante para reﬂexão é que o

Lembre-se: se você se silencia numa

Você sabe o que

Provavelmente, em uma situação de

Estas situações têm nome e são chamadas de

Pense nas seguintes situações:

• A imagem de passistas de escolas de samba

• Pessoas brancas fantasiadas de “Nega

• O cabelo de uma pessoa negra comparado a

Tornar a língua mais inclusiva e não

Veja alguns exemplos ainda bastante

Quando algo é ruim ou ilegal, utiliza-se a

Signiﬁca “tornar negro”. No entanto, a palavra

A palavra signiﬁca literalmente: mula, o

O nome dado a este móvel faz referência aos

Desde pequena, a criança aprende que "cor de

Muito utilizado para expressar uma situação

A democracia racial é um conceito que nega

Essa ideia foi amplamente defendida e

Para o autor, a escravidão no Brasil foi um

 Responda a essas duas perguntas,

LACK LIVES NO! WE WAN

VOCÊ  CONHECE  O  FENÔMENO 