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DESENVOLVIMENTO
Esta Conferência foi uma das mais importantes realizadas na segunda metade do
século XIX, visando, entre outras questões, regular o Direito Internacional Colonial.
A questão mais importante para Portugal foi o conteúdo do Capítulo VI do Acto Geral de
Berlim, com a “declaração relativa às condições essenciais a preencher para que as novas
ocupações na costa do continente africano sejam consideradas efectivas”, assim como é
forçado a reconhecer o princípio da livre navegação dos rios internacionais.
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OBSERVAÇÕES
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expansionista colonial. Bismark abre a conferência definindo como objetivo da mesma o
estabelecimento do direito no acesso-de-todas-as-nações-ao-interior-de-África. Entre os
14 participantes na Conferência podem ser distinguidos dois grupos: (1) um grupo que
incluía os países com interesses directos nos problemas relativos à partilha de África,
como era o caso do Reino Unido, França, Alemanha, a “Associação Internacional do
Congo” e a Holanda; (2) outro grupo era formado pelos restantes participantes que não
tinham interesses relevantes no continente africano, como era o caso do Império Austro-
húngaro, Dinamarca, Itália, Espanha, Rússia, Suécia, Imperio Otomano e E.U.A.
Grã-Bretanha: suas colônias atravessavam todo o continente e ocupou terras desde o norte
com o Egipto até o sul, com a África do Sul;
França: ocupou basicamente o norte da África, a costa ocidental e ilhas no Oceano Índico,
Portugal: manteve suas colônias como Cabo Verde, são Tomé e Príncipe, Guiné, e as
regiões de Angola e Moçambique;
Espanha: continuou com suas colônias no norte da África e na costa ocidental africana;
Alemanha: conseguiu território na costa Atlântica, atuais Camarões e Namíbia e na costa
Índica, a Tanzânia;
Itália: invadiu a Somália e Eriteia. Tentou se estabelecer na Etiópia, mas foi derrotada;
Bélgica: ocupou o centro do continente, na área correspondente ao Congo e Ruanda.
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OS PAÍSES QUE PARTICIPARAM DA CONFERÊNCIA DE BERLIM
Foi um evento que ocorreu entre 1884 e 1885 com a participação de Itália, França,
Grã-Bretanha, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Alemanha, Império Otomano
(atual Turquia), Portugal, Bélgica, Holanda, Suécia, Rússia e Império Austro- Húngaro (atuais
Áustria e Hungria).
Alguns países participantes não possuíam colônias na África, como o império Alemão,
Império Turco-Otomano e Estados Unidos. No entanto, cada um deles tinha interesse em
obter um pedaço do território africano ou garantir tratados de comércio.
Contudo, a ideia era resolver conflitos que estavam surgindo entre alguns países pelas
possessões africanas e dividir amistosamente os territórios conquistados entre as potências
mundiais. Todos tinham interesse em adquirir a maior parte de territórios, visto que a África é
um continente rico em matérias-primas.
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CONCLUSÃO
Concluindo a Conferência de Berlim foi uma proposta feito pelo Chanceler alemão
Otto von Bismarck, no ano de 1815-1898, foi uma reunião entre países para dividir o
continente africano. Alguns países participantes não possuíam colônias na África, como o
império Alemão, Império Turco-Otomano e Estados Unidos. No entanto, cada um deles tinha
interesse em obter um pedaço do território africano ou garantir tratados de comércio. A
conferência de Berlim, foi finalizada em fevereiro de 1885, permitiu a posse de quase 90%
das terras africanas. Os europeus deixaram de lado as características culturais, sociais, étnicas
e linguísticas das populações nativas, dividindo o continente de acordo com as suas
preferências.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.portalangop.co.ao/motix/pt.pt/noticias/educacao/2011/0/4/sete-linguas-
nacionaisentram-consolidacao-ensino-este-ano.html. Acesso em 28 de novembro de
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GREENBERG, Joseph Harold (2010). “Classificação das línguas da África”, in J. Ki-Zerbo
(ed.) História Geral da África: metodologia e pré-história da África. Vol. I. Brasília:
UNESCO.
REIS, Felipa Lopes dos (2010). Como elaborar uma dissertação de mestrado segundo
Bolonha. Lisboa: Pactor – Edições de Ciências Sociais e Política Contemporânea.