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CONFERÊNCIA DE BERLIM

A crescente luta entre as potências era causada pela obtenção de zonas de influências
donde poderia se obter matérias-primas a preço mais baixo, mão-de-obra barata e
mercado para venda dos seus podrutos industria. Porém, temendo a eclosão de um
conflito de grande envergadura, é extremamente importante referir que os países
europeus realizaram a conferência de Berlim para partilha e ocupação efectiva de
África.

A conferência de Berlim foi uma das mais importantes realizada na segunda metade do
século 19, visando, entre outras questões, regular o direito internacional colonial.

A conferência de Berlim decorreu entre 15 de Novembro de 1884 a 26 de fevereiro de


1885, na cidade de Berlim na Alemanha convocada pelo Otto Von Bismark da
Alemanha, por ter se lançado tarde na corrida imperialista devido a sua tardia
unificação, pretendendo obter colónias em África, aproveita se do conflito entre a
Bélgica e a França sobre a região do Congo.

De referir que esta conferência foi um processo para se chegar na mesa de conversações
sobre o delineamento de fronteiras com finalidade de evitar futuros conflitos armados.
Contudo, a partilha de África aquela que passou a vigorar nos mapas não se fez na
conferência de Berlim, mas ela principara antes e concretizou se depois. O que se fez na
conferência de Berlim foi uma série de conversações para se obter regras e princípios
para uma ocupação efectiva oficial.

SITUAÇÃO OU POSIÇÃO DE ALGUNS PAÍSES QUE PARTICIPARAM DA


CONFERÊNCIA DE BERLIM

No congresso, que foi proposto por Portugal e organizado pela Chanceler alemão OTTO
VON BISMARK da Alemanha-País passando a administrar a sudeste Áfricano (actual
Namibia) e o Tanganhica.

Os EUA possuíam colônias na África; A Libéria, só que muito tarde, mas era uma
potência em excenção e tinha passado recentemente por uma guerra civil (1861-1865)
relacionada com escratura naquele país;

A Grã-Bretanha tinha abolido o seu imperio em 1834;

A Turquia também não possuia colônias em Afreica mas era o centro do imperio
Otamano, com interesse no norte de África.

Os restantes que não foram “contemplados” na partilha da África, também eram


potência comercias ou indústrias com intersse indirectas naquele continente

Num momento da conferência, Portugal apresentou um projecto, o famoso Mapa cor-


de-Rosa, que consistia em ligar a Angola e Moçambique para haver uma comunicação
entre as duas colônias, facilitando o comércio e o transporte de mercadorias. Sucedeu
que, apesar de todos concordarem com o projecto, a Inglatrra, à margem do tratado
WINDOR, surpreendeu com a negação face ao projecto e fez um ultimato, conhecido
como ultimato Britânico de 1890, ameaçando guerra se Portugal não acabasse com o
projecto. Portugal, com medo de uma crise não criou guerra com Inglaterra e todo o
projecto foi se abaixo.

CAUSAS DA CONFERÊNCIA DE BERLIM

Alguns pontos que levaram a realização da conferência:

 Conflito entre potências tais como Bélgica e a França sobre a região do Congo
ou seja a liberdade de comércio em toda bacia do Zaire e sua foz tal como a
intenção da Alemanha em criar um império colonial em África;

 A aplicação dos princípios do congresso de Viena quanto à navegação nos rios


internacionais; e

 Estatuir sobre o tráfico de escravos;

OBJECTIVOS DA COFERÊNCIA DE BERLIM

 Obter um acordo de príncipios entre as potências imperialistas/ europeias para


uma ocupação efectiva oficial;

 Regular o comércio e a navegação nas bacias dos rios Níger e Congo;

PRINCIPAIS DECISÕES TOMADAS NA COFERÊNCIA DE BERLIM

 Decidiu se que o comércio de todas as nações passaria a gozar de uma completa


liberdade nas bacias dos rios Níger e Congo;

 Reconhece se o estado Congo-Belga;

 Decidiu se que todas as potências consignatárias deveriam abolir nas suas


colónias o comércio de escravos;

 Decidiu se que em caso de dúvidas sobre a delimitação de fronteiras, devera se


resolver por meio de conversações;

 Estabeleceu se o príncipio de ocupação efectiva, segundo o qual todas as


potências que tivessem colónias em África deveriam ocupar político e
administrativamente as suas colónias sob risco de perdê-las. Assim, os territórios
africanos deverão pertencer aos países que tivessem meios para os ocupar de
facto;

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