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Erosão costeira
Turma A, 2º grupo
Curso: Geografia
Disciplina: Geomorfologia
Ano: 2º
Código do estudante: 708202114
Docente: Nélio Manuel
Discussão 0,5
Conclusão 0,5
Bibliografia 0,5
Conteúdo Introdução Contextualização (indicação 1,0
clara do problema)
Descrição dos objectivos 1,0
Metodologia adequada ao 1,0
objecto do trabalho
Analise e Articulação e domínio do 2,0
discussão discurso académico
(expressão escrita cuidada,
coerência, coesão textual)
Revisão bibliográfica nacional 2,0
e internacional relevante na
área de estudo
Exploração dos dados 2,0
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Índice
Folha de feedback..............................................................................................................1
Introdução..........................................................................................................................3
Contextualização...............................................................................................................4
Conceito.............................................................................................................................5
1. Erosão costeira...............................................................................................................5
2. Causas da erosão costeira..............................................................................................6
3. Medidas de mitigação da erosão costeira......................................................................7
4. A importância dos mangais para o mundo...........................................................................9
4.1. Desafios e Soluções..................................................................................................10
Conclusão........................................................................................................................11
Referências......................................................................................................................12
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Introdução
Temos como exemplo os mangais da zona costeira de Lumbo, Nacala a Velha, Nacala
porto, na província de Nampula, Zambézia nos distritos de maganza da costa entre
outras zonas da região de Moçambique que antigamente abrigavam inúmeras espécies
de aves, especialmente os Flamingos. Hoje encontram-se num estado grave de
destruição. Recentemente também foi observada a destruição de mangais na província
de Maputo principalmente na praia da costa do sol para a construção de estradas,
supostamente para um Porto. É necessário que nos planos de desenvolvimento do país,
comecemos a incluir a protecção de regiões e habitats naturais. O presente trabalho fala
sobre a erosão costeira, tem como objectivo de conceituar, explicar as causas da erosão
costeira, explicar as medidas de mitigação da erosão costeira e explicar a importância do
mangal no combate da erosão costeira.
Quanto a estruturação:
Capa,
Índice,
Introdução,
Contextualização
Conceito
Desenvolvimento,
Conclusão,
Referências bibliográficas
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Contextualização
Este ecossistema representa a base para a vida costeira e marinha, os mangais são uma
peça chave para o combate a mudanças climáticas, contribuindo no controle do clima
através do sequestro de carbono, purificação da água e ar. Actuam contra fenómenos
naturais como ciclones, erosão costeira, cheias, aumento do nível do mar, minimizando
impactos dando estabilidade e protecção às zonas costeiras. E, para além de fornecer
recursos madeireiros importantes para a vida das comunidades, são a base para
produção de medicamentos, e berçário para diversas espécies marinhas como peixes,
caranguejo e camarão, consideradas cruciais para a dieta alimentar das comunidades
costeiras, economia do país e para o equilíbrio dos oceanos.
Apesar da sua importância, o valor das florestas de mangais ainda é pouco conhecido,
colocando-os sob grande vulnerabilidade não só pelo impacto das mudanças climáticas
mas pelo grande desenvolvimento económico costeiro global.
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Os mangais são ecossistemas naturais tropicais, compostos por espécies de plantas que
toleram água salgada geralmente localizados em áreas costeiras. Os mangais são
considerados “ecossistemas de carbono azul”, bem como ervas marinhas e pântanos de
sal, porque são 10 vezes mais eficientes em absorver e armazenar grandes
quantidades de carbono a longo termo, em comparação com ecossistemas terrestres.
Conceito
1. Erosão costeira
A erosão costeira ocorre em 70% das praias arenosas do planeta, o que torna esse
processo uma preocupação global (BIRD, 2008). A variação de sedimentos numa praia
(ganho e perda) é chamado de balanço sedimentar. A erosão ocorre quando o balanço
sedimentar de uma praia é negativo, ou seja, quando a praia perde mais sedimentos do
que recebe. O recuo da linha de costa é uma consequência deste processo.
Para Souza et al, (2005), erosão costeira é um processo que ocorre ao longo da linha de
costa, atingindo promontórios, costões rochosos, falésias e praias (erosão das praias).
Resumidamente, é a erosão provocada pela acção das águas do mar, que actuam sobre
os materiais do litoral (linha de costa) modificando-os através da sua acção química e
da sua acção mecânica.
De acordo com Cai, F., at al. (2009), a erosão costeira é um processo natural decorrente
de um balanço sedimentar negativo. Entretanto, quando esta se torna severa e perdura
por longo período ao longo de toda a praia ou trechos dela, ameaçando áreas de
interesse socioeconómico e ecológico, deve merecer atenção de cientistas e autoridades,
pois o processo de erosão passa a configurar uma área de perigo e/ou risco.
Podem ser consideradas áreas com problemas de erosão, aquelas que apresentam, pelo
menos, uma das seguintes características, (SOUZA et al, 2005):
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A floresta de mangal é um ecossistema complexo, porque representa uma interface entre
dois tipos de comunidades: a terrestre, representada por arbustos, gramíneas e culturas
agrícolas, e a Marinha, representada por ervas marinhas. Há uma transição abrupta de
mangal para comunidades marinhas, enquanto as transições para as comunidades
terrestres, é gradual em alguns casos, passando por zonas pantanosas, (PASTAKIA,
1991).
As principais fontes de sedimentos para uma praia são suprimento fluvial, materiais
depositados por ondas, alimentação artificial e sedimentos transportados das dunas, pós-
praia e falésias ou costas rochosas. Os sumidouros de sedimentos podem ser areias
removidas por ondas e correntes que actuam junto à costa, areias transportadas para o
continente que irão compor campos de dunas e ou serem depositadas em estuários e a
retirada de areia para construção civil.
A erosão costeira pode variar no tempo onde ocorrem processos rápidos e visíveis que
alteram a costa em poucos meses ou anos ou em um período de tempo mais longo
(décadas por exemplo). Nesse caso a erosão é pouco perceptível, Cai F., at al. (2009).
Desta forma, as causas da erosão podem ser naturais, antrópicas ou um resultado da
interacção entre os dois. Como causas naturais podem ser listados o aumento do nível
do mar, a intensificação de tempestades, a subsidência tectónica e as alterações nas
bacias hidrográficas. Como causas antrópicas podemos citar a subsistência do solo, a
retirada de areia para actividades humanas e a construção de barragens. Nesse contexto,
a associação dessas causas gera o aumento de altura e energia das ondas que chegam à
costa, a intensidade da erosão, a redução no aporte de sedimentos e alterações drásticas
no balanço sedimentar.
Entretanto, como assegura Cai, F., at al. (2009), as causas da erosão costeira são
múltiplas, de origem natural ou antrópica, destacando-se a diminuição do volume de
sedimentos fornecidos ao litoral, a presença de obras de engenharia costeira pesada e a
subida do nível médio do mar.
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O indicador é expresso em extensão (km lineares) de linha de costa em situação crítica
de erosão.
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anteparos de pedra, muros de concreto e espigões, cujas obras são, geralmente,
precedidas de estudos prévios sobre a dinâmica costeira, mas nem sempre seguem
projectos de engenharia adequados ou recebem manutenção periódica. Outro problema
frequente é a tomada de decisões por proprietários, isoladamente, que gera uma
"segmentação" da linha de costa e faz com que as obras de um agravem a erosão nas
propriedades vizinhas. Todo esse processo pode ser responsável por desencadear um
ciclo vicioso de construção e reconstrução de estruturas, que só tornam cada vez
maiores, mais impactantes e mais numerosas.
O método de reconstrução praial tem sido utilizado com sucesso em algumas praias do
mundo. A complexidade de utilização deste método se dá na dificuldade encontrada
para obter areias com mesmos aspectos (físicos e químicos) das praias que necessitam
receber o aporte de sedimentos para serem reconstruídas, a fim de não causar impactos
visuais/paisagísticos ou das dinâmicas da praia em si.
Portanto, mangais são plantas com adaptações específicas para sobreviver em condições
de submersão em águas salobras. São árvores sempre verdes, tolerantes a salinidade e
encontradas na zona entre-marés (entre a terra firme e o mar), em abrigos relativos
como em estuários, deltas, baías e lagoas costeiras. Neste contexto, segundo Neves
(2008), os mangais constituem formações de reconhecida riqueza, tendo um papel
importante na regulação do meio ambiente e um alto valor económico. São dos
ambientes mais específicos e importantes que existem.
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Possuem valores económicos e benefícios elevados, especialmente para as comunidades
costeiras, (SOUZA et al, 2005).
4.
A importância dos mangais para o mundo
Nas ideias de Cai, F., at al. (2009), os mangais são ecossistemas naturais tropicais,
compostos por espécies de plantas que toleram água salgada geralmente localizados em
áreas costeiras. Os mangais são considerados “ecossistemas de carbono azul”, bem
como ervas marinhas e pântanos de sal, porque são 10 vezes
mais eficientes em absorver e armazenar grandes quantidades de carbono a longo termo,
em comparação com ecossistemas terrestres. Isto, torna-os essenciais para o combate às
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mudanças climáticas, mas mesmo assim, estes encontram-se sobre enorme risco de
destruição devido às actividades humanas mundialmente.
No entanto, Cai, F., at al. (2009), concebe que, os mangues adaptaram-se à água
salgada, filtrando a água e expelindo o sal através das suas folhas. Existem pelo
menos mais de 100 espécies de plantas que habitam nos mangais que têm essa mesma
adaptação, e por isso também são chamados de halófitos, plantas que conseguem
crescer no solo ou água com a presença de sal.
Para Neves (2008), os mangais são essenciais por variadíssimas razões: protegem a
costa da erosão marinha, servem de ‘berçários’ para os peixes, evitam a salinização da
costa, mas acima de tudo são barreiras contra as forças oceânicas – os efeitos de marés e
de situações extremas como tsunamis são muito atenuados. No entanto e apesar destes
benefícios foram destruídos para se construíram tanques de aquacultura e outros mais
desenvolvimentos. Portanto, a consequência é que nessas zonas, anteriormente ricas em
peixe, com acesso a água potável e muito estáveis às alterações climáticas, tudo mudou,
(NEVES, 2008). O peixe desapareceu e com ele os pescadores. Os poços de água
potável passaram a ser poços de água salina e acabou a agricultura. A erosão já se faz
sentir e o aumento do nível médio das águas oceânicas já se faz sentir. Desde pequenas
aldeias a grandes cidades, anteriormente protegidas pelos mangues, todas estão em
risco.
Mundialmente os mangais também são utilizados como um recurso natural renovável.
Isto porque muitas destas plantas são compostas por madeira resistente à água,
podendo ser utilizadas para a construção de casas, mobília e até de barcos. É importante
lembrar que para este recurso ser utilizado desta forma, precisa de ser utilizado de forma
sustentável, com replantio e tempo suficiente de recuperação para que não seja
destruído. Importante também que sejam delimitadas áreas específicas para este tipo de
prática, de forma a não causar desequilíbrios nas outras espécies que deles são
dependentes. Com os benefícios acima mencionados, é notória a importância da
conservação destes sistemas naturais para o ser humano como também para outros
organismos, contribuindo para a preservação de inúmeras espécies marinhas e terrestres.
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Conclusão
Deve ser lembrado que, apesar de, em escala global, o nível do mar estar subindo, esta
não é a causa dos processos de erosão costeira na orla do estado do Rio de Janeiro, bem
como no restante do litoral sul do Brasil. As causas nestes locais são, principalmente,
eventos de ordem extrema, como tempestades, e interferências antrópicas, como
construção de portos e outras obras com estruturas rígidas que influenciam nas
dinâmicas da praia e do transporte de sedimentos.
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Dão suporte e protecção a muitas espécies em risco de extinção como tartarugas,
manatins e algumas aves.
Referências
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