2019

OCUPÇÃO
HELENA
GRECO

AMALIE BARRANTES PAREDES

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SUMÁRIO
AMALIE BARRANTES PAREDES

03 Introdução
09 Meso estrutura

04 historia da ocupação
10 Mutirão

05 Vegetação
11 Cronograma

06 Altimetría e relevo
12 Trabalho comunitario

07 Declividade e solo
13 Interações socials

08 Hidrografía
14 Bibliografía

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 INTRODUÇÃO

O trabalho desenvolvido na disciplina de Planejamento

Ambiental Urbano do curso de Arquitetura e Urbanismo da
PUC Minas, foi fundamentado na análise e diagnóstico das
características físicas, ambientais, geologicas, estruturais da
área do Córrego Terra Vermelha; onde está localizada a
Ocupação Helena Greco,  para dopois poder realizar o
mutirão, o qual se finalizou com a criação de um projeto
hidráulico, ademais de dar a concretização do piso a pesar
de ter imprevistos com os matérias. Mas o mais importante
desta materia é poder ajudar á ocupação criando um galpão
onde as familias possam fazer suas reuniões para a melhora
do lugar.

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 HISTORIA
2011

EVOLUÇÃO DA
OCUPAÇÃO
A ocupação Zilah Spósito Helena Greco
está localizada na região Norte de Belo
Horizonte, fazendo limite com o município
de Santa Luzia. A ação teve início em
Setembro de 2011 em um terreno
abandonado pela prefeitura, abrigando
130 famílias. Após tentativa ilegal de
remoção e reintegração de posse, atraiu
ajuda de lideranças
comunitárias. Desdobrou-se daí, a partir
de 2013, outras ocupações na região do
Izidora: Rosa Leão, Vitória e Esperança,
consolidadas em uma área de
aproximadamente 25.000m².

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 ZONA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL (ZPAM)

Segundo uma operação Urbana na

região, que inclui as obras citada
acima, buscando a melhoria da
Região do Ribeirão do Isidoro. A
área onde a Ocupação Helena
Greco se encontra é definida
como zona de proteção elevada, o
que não permite o uso do solo
como moradia. No entanto, o
projeto prevê a construção de
moradias populares. Imagem de Zoneamento das áreas de
proteção

Mapa da regiaõ de
Isadoro

A preservação vegetal da área confere uma sensação mais

COBERTURA VEGETAL amena à ocupação, e de certa forma, contribui para proteção
contra o assoreamento, muito recorrente no solo do local.

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 ALTIMETRIA
E
RELEVO
A altimetria da região varia entre 763 a
823 m de altitude. À leste localiza-se o
divisor de águas Ribeirão do Isidoro e
onça. A região da Izidora localizada na
porção norte do complexo, próxima à área
de menor elevação do município. O relevo
do Helena Greco se constitui em forma
côncava de anfiteatro.

Fonte: Mapa de hipsometria de Belo Horizonte, região do Izidora e Helena Greco,

respectivamente

RELEVO

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
69162008000400004

Imagem de satélite da ocupação Helena Greco. Fonte: Google Earth

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 Fonte: Mapa de hipsometria de Belo Horizonte, região do Izidora e Helena Greco, respectivamente

DECLIVIDADE
Formada por pelo menos dois pontos numa
Fonte: Mapa de hipsometria de Belo Horizonte, região do Izidora e Helena Greco,
superfície, a declividade existente nos
respectivamente
relevos são importantes denominadores da
direção dos percursos d’água.
A inclinação máxima de um relevo
adequado à ocupação é de 47%, variando
por níveis de dificuldade.

SOLO
O solo na porção oeste é, no geral, mais bem
desenvolvido pedologicamente, sendo mais
espesso, argiloso e avermelhado, apesar de muito
vulnerável ao escoamento das águas das chuvas.
Este tipo de solo tende à ocorrência de feições
erosivas como sulcos, ravinas e voçorocas. Na
porção leste , predominam solos de baixo grau
de evolução pedológica, litólicos, claros e
freqüentemente interrompidos em sua extensão
por exposições rochosas. Os grãos siltosos, por
serem mais leves que a areia e por possuir baixa
coesão entre seus grãos, são facilmente
transportado pelo ar, tornando muito presente a
poeira na região.
Exemplos de desenvolvimento pedológico do solo ao
longo da região

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HIDROGRAFÍA

Fonte: Mapa de hipsometria de Belo Horizonte, região do Izidora e Helena Greco,

respectivamente

De acordo com Monica F. e Rubem La Laima (2008), A bacia hidrográfica pode ser considerada
um ente sistêmico. é onde se realizam os balanços de entrada proveniente da chuva e saída de
água através do exutório, permitindo que sejam delineadas bacias e sub-bacias, cuja
interconexão se dá pelos sistemas hídricos.

Em toda a Bacia
Hidrográfica do Izidora, principal contribuinte do Ribeirão do Onça, importante afluente da
Bacia do Rio das Velhas, são 64 córregos e 280 nascentes, sendo 66 drenadas ou aterradas. A
área da bacia corresponde a cerca de 20% de BH e está situada, em grande parte, na Região do
Isidoro.

As aguas da chuvas produto daevaporacao,

CICLO DA AGUA
E SUAS
muitas vezes sao canalizadas O relevo de
fundo de vale age como uma calha, nele
escoando toda a água do entorno. Além do
escoamento natural das chuvas para o fundo
do vale, algumas ações e modificações
antrópicas intensificam esse processo,
COMPLICAÇÕES
intervindo na dinâmica natural.
A falta de uma rede de drenagem pluvial
juntamente com o despejo de água cinza
acelera o caminho das águas pelos
acentuados declives com escassa
pavimentação.
Essa dinâmica favorece a erosão do solo que já
possui predisposição a processos de desgaste.
Além disso, a falta de saneamento e coleta de
lixo, por sua vez, afetam diretamente a saúde
das águas do córrego que atravessa a
ocupação.

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 MESO
ESTRUTURA
O homen pode destruir tudo isso que a PAVIMENTAÇÃO
natureza nos da de presente

PAVIMENTAÇÃO GEOGRAFIA HUMANISTA

As paisagens carregam relações

A escassa pavimentação nas ruas inseparáveis da expressão de vivência
enfrentaproblemas de ancoragem no das pessoas, e compreender o processo
substrato, vista a íngreme topografia e a de percepção da mesma marca a
indisponibilidade tanto de materiais possibilidade de representação dos
quanto mão-de-obra adequada. Posto processos de transformação cultural,
que estão construídas diretamente sobre que implica da relação do homem com a
o solo sem nenhum planejamento nem natureza e com a própria comunidade.
estudo adequado do concreto os quais
terminam sendo muito frágeis e tem
fissuras. ALAGAMENTOS: ACÚMULO DE ÁGUA
A disposição se dá por vielas estreitas E PROBLEMAS DE DRENAGEM
que acompanham a topografia do
terreno, não havendo ocorrência de uma nos alagamentos ocorridos dentro da
hierarquização de vias principais e ocupação além de estarem relacionados
secundárias. O acesso de veículos é ao micro ecossistema local, é resultado
impossibilitado na maior parte das áreas principalmente da relação ao seu
de circulação. entorno macro, devido a extensa
impermeabilização dos bairros arredores
o volume de escoamento superficial é
DINÁMICA URBANA DA altíssimo e devido a ocupação está
REGIAO DE VENDA NOVA localizada no fundo de vale a água é
direcionada toda para a mesma..
Este bairro localizado à extremo norte da
cidade, desenvolveu-se de forma
defasada ao centro, fato comumente
presente nas periferias das grandes
cidades. Caracterizado por fortes
influências das rotas comerciais,
situação qual reverberou até na
construção do nome da região, possuía
como a via principal a Avenida Padre
Pedro Pinto, epresentada pelas imagens
anteriores, a primeira no final da década
de 40 e a segunda no plano atual (séc
XIX), constatando a sua rápida
industrialização e expansão.

LIXO NAS RUAS

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MUTIRÃO DO
GALPÃO

Perspectiva do projeto feito no SketchUp a partir das sugestões

dadas pelos moradores.

Com a finalidade de criar um galpão que possa ser de muita ajuda para
os moradores de Helena greco, um lugar onde possam fazer suas
reuniões e demais.

Depois de ter acompanhado o projeto de forma teórica para conhecer melhor a zona, o
meio ambiente, a geografia e o origem da criação da ocupação Helena Greco, com a
finalidade de poder ajudar de forma certa em todo o que eles precisar, sendo assim que os
alunos da PUC Minas conjuntamente com os alunos da UFMG fizemos a parte prática o
que seria a realizacao do mutirão. Na visita do dia 26 de novembro se finalizou com a
criação de um projeto hidráulico, ademais de dar a concretização do piso a pesar de ter

HISTÓRICO DO TERRENO
imprevistos com os matérias, por não chegar ao tempo.

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 CRONOGRAMA

15/05/19 28/08/19 21/09/19 05/10/19 26/10/19 29/10/19

Realização do Finalização da
Realização do Início da Criação de um
segundo concretagem FINALIZAÇÃO
primeiro cintamento concretagem dos projeto
cintamento de dos muros
de muro do galpão - muros de arrimo hidráulico e
muro e um arrimo assim como o
FINALIZADO - FINALIZADO início da
com blocos de início da
concretagem do
concretos formação de
piso
um aterro -
FINALIZADO

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Trabalho comunitário com
pessoal da agrupação
Sendo que os que ajudaram com a fase
iniciai do projeto, foram os próprios
orO
O projeto conta com dois banheiros, em que a escada
de acesso serve como uma espécie de arquibancada,
um espaço inferior e um espaço mais amplo no
segundo andar.
Divergências na concepção do projeto surgiram em
relação a construção de dois banheiros ao invés de
apenas um e da arquibancada pela questão de espaço.
Foi também negociado que a área dos fundos fosse
aberta, encerrada apenas por muretas para que não
atrapalhe a ventilação e entrada de luz da casa aos
fundos. tomoradores
“Corte do solo”
Na imagem do corte de solo se pode observar as
diferentes fases que se tinha que fazer para poder ter
um piso adequado. O primeiro que se tem que fazer é
compactar o solo já que este será a base de
assentamento de todas estrutura do galpão, depois se
tem que colocar uma capa quase grosa de cimento,
brita e ária, o qual ajudará na nivelação do contra
piso, para depois utilizar o cimento e areia em uma “Armazenamento dos materiais”
capa mais fininha o qual será o revestimento de
cimento polido. Com o atraso no andamento
da obra, os materiais tiveram
de ser alocados. Os sacos de
cimento foram guardados em
uma das casas mais
próximas, aos fundos do lote,
enquanto a areia e brita
ficaram na via de acesso,
acima do terreno.

Materiais areia e brita. Acervo pessoal

e grupo whatsapp.

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“Interacoes Social ”- Comunidade intrínseca
A definição de dois conceitos caracterizam-se as
relações sociais em duas estruturas de diferenciação
espacial, porém mantendo o sujeito da problemática
intacto.

Estas estruturas se identificam por Comunidade

Intrínseca, voltada para uma dimensão micro-espacial
e a Comunidade Extrínseca de viés oposto, voltado à
dimensão macro-espacial.

Fator comum da construção social urbana Representatividades sociais da ocupação Helena

Greco
A mesma dinâmica presenciada na cidade
acaba espelhada dentro do micro-clima da As identidades dos indivíduos nas organizações são
ocupação e seus reflexos acabam por se construídas a partir da interação do
intensificar, pois atuam em uma base ainda compartilhamento de objetivos, regras e valores. E
mais fragilizada. a ocupação acaba por ter uma frente sujeita a esses
fatores sociais e divergências.
Dessa forma, esse fator da moradia acarreta
diversas consequências a vida e a
marginalização espacial-econômica é Apresentando de formas delicadas os acordos e
acompanhada da marginalização cultural e a posicionamentos em partido dos líderes, mantendo
construção da nova realidade daquele um posicionamento mais técnico e pragmático.
indivíduo, que fica defasada e muitas vezes
criminalizada.

“Interacoes Sociais ”- Comunidade extrìnseca

A perceção da comunidade extrínseca acaba
repetindo o padrão comum, replicando uma
prática excludente de estigmatização da
invisibilidade destes locais, e uma inicial
resistência à esta intercabialização de ponto
de visão que vai além da zona de conforto
individual, para uma visão mais humanizada.
Inicialmente os primeiros mutirões (21-09-2019 /
28-09-2019 / 05-10-2019) era focado em um
trabalho colaborado entre ambas as partes, e no
último mutirão, realizado dia 26/10/2019, também
devido ao nível técnico do processo de execução
deste nível da obra, com a concretagem do piso,
acabou sendo realizada o suporte técnico.

A heterogeneidade social é um fator Resultados finais Obtidos

negativo, pois ele distancia os diferentes
grupos, criando a partir desta percepção, um
objetivo; a elaboração dos processos de
socialização e trocas entre moradores e
estudantes.
Práticas de aproximação em trabalhos de
campo
No período final do processo abordado neste
trabalho, nota-se um movimento de criação de
autonomia e envolvimento de autogestão
dentro da ocupação.
A prática do projeto do Galpão Comunitário,
mostrou-se como uma ferramenta de
construção

Como mencionado essa inversão ou imersão

em uma nova realidade pelo indivíduo, é
apropriada individualmente. Esta relação foi
abordada dentro da prática de projeto de
formas diferentes.

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BIBLIOGRAFÍA
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INDIVÍDUO. Disponível em:
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2019.

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