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Classificação
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
3
Índice
Introdução..............................................................................................................................4
Limitações sócioe-conómicas................................................................................................7
Conclusão..............................................................................................................................9
Referências Bibliográficas..................................................................................................10
4
Introdução
Acredita-se que a participação comunitária contribua para a boa gestão das florestas e
melhoria do bem-estar das populações locais através da sua capacitação e partilha de
benefícios resultantes da exploração das florestas.
A lei de florestas e fauna bravia (LFFB), DNFFB (1999), enfatiza a gestão participativa
dos recursos florestas e faunisticos no artigo 31 ao determinar a criação de conselhos
locais de gestão dos recursos naturais constituidos por menbros das comunidades locais,
do sector privado, das associacções e das autoridades locais do Estado. Portanto, permite
de igual modo, a utilização dos recursos florestais e faunisticos que estejam dentro e ou
fora das áreas de conservação, quer parques ou reservas para o consumo próprio de acordo
com as rstrições impostas pela lei e o plano de maneio sem causar danos ambientais.
De acordo com a Lei de Florestas e Fauna Bravia, os operadores florestais têm entre
outras, a obrigação de efectuar consultas comunitárias, definirem os benefícios e os
serviços apropriados nas diferentes áreas sociais e económicas, de modo a obterem o
consentimento das comunidades residentes ou vizinhas das áreas de exploração florestal.
O entendimento entre os operadores florestais e as comunidades locais visa proporcionar
benefícios mútuos, reduzir a ocorrência de conflitos entre as duas partes e contribuir para
a redução da pobreza das comunidades através do uso racional dos recursos florestais.
9
Conclusão
Chegado neste ponto conclui-se que na atualmente em Moçambique, tem registado uma
diminuição a um ritmo acelerado dos recursos florestais. O mais recente inventário
florestal nacional indica uma perda anual de cerca de 217000 hectares, o que equivale a
um índice de deflorestação anual de 0,58 por cento, Tudo indica que, esse valor tenha
tendência a aumentar devido maior exploração excessiva da madeira que posteriormente é
exportada para o continente Asiático, concretamente na China.
É nesse contexto que se aponta vários constrangimentos em relação ao real grau de
envolvimento das comunidades locais na gestão dos recursos florestais com a sua fauna-
bravia, como por exemplo: falta de incentivos para a população local na participação
ativa no controlo e gestão de recursos naturais; uma atitude conservadora entre os
silvicultores e políticos, que se assumem como únicos na tomada de decisões, mesmo
reconhecendo que a floresta precisa de ser protegida pela população local; a falta de
incentivo e motivação necessária para as administrações distritais poderem promover os
direitos locais e a capacitação das pessoas.
A política de florestas e fauna bravia em Moçambique envolve as comunidades locais na
gestão e conservação de recursos florestais e faunísticos. O envolvimento da comunidade é
baseado na premissa de que o controle e uso de recursos pelas comunidades é mais
eficiente e eficaz do que a sua exclusão. Porém, enquanto a gestão de recursos baseada na
comunidade atrai cada vez mais atenção, a sua implementação nem sempre coincide com
as expectativas formais.
10
Referências Bibliográficas