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Instituto de Educacional à Distancia

Curso de Licenciatura em Gestão Ambiental, 2º Ano

Análise do Histórico das Políticas Ambientais em Moçambique

Discente:
Cecília André Amane
Código:708226441

Tutor:
António S. Tuzine Jr.

Nacala-Porto, Maio/2023

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Instituto de Educacional à Distancia
Curso de Licenciatura em Gestão Ambiental, 2º Ano

Análise do Histórico das Políticas Ambientais em Moçambique

O presente trabalho é de carácter avaliativo da


cadeira de Politicas Ambientais, a ser submetido
na Plataforma da Universidade Católica de
Moçambique, orientado pelo docente Tutor:
António S. Tuzine Jr.

Nacala-Porto, Maio/2023

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Folha de feedback

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do Subt
máxima tutor otal
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução  Descrição dos objectives 1.0
 Metodologia adequada 2.0
ao objectivo do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e 2.0
internacional relevante
na área de estudo
 Exploração dos dados 2.0
Conclusão  Contributos teóricos 2.0
práticos

 Paginação, tipo e
Aspectos Formatação tamanho de letra, 1.0
gerais parágrafo,
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA 6ª  Rigor e coerência das
Bibliográficas edição em citações citações/referências 4.0
e bibliografia bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria:
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Índice
Introdução..................................................................................................................................6
1. Direito Ambiental em Moçambique...................................................................................7
1.2. Bases Legais para a Participação Pública na Gestão Ambiental.........................................7
1.3. Adesão de Tratados e Convenções do Âmbito Internacional, Nacional e Regional.......7
2. Objectivos Fundamentais da Política Ambiental do Governo de Moçambique.................8
2.2. Instrumentos de Prevenção Ambiental - Avaliação de Impacto Ambiental (AIA)..............8
Conclusão.................................................................................................................................10
Referencias Bibliográficas.......................................................................................................11

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Introdução

O presente trabalho, intitula-se Análise do Histórico das Políticas Ambientais em


Moçambique. Alicerça-se na abordagem qualitativa,

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Objectivos

Justificativa

Metodologia

Problema

Questão Norteadora

Hipóteses

1. Análise do Histórico das Políticas Ambientais em Moçambique

 Lei do Ambiente na Constituição de 2004


Em Moçambique uma série de normas jurídicas, legislação diversa e acordos internacionais
relacionados com os aspectos de uso, aproveitamento e à gestão sustentável da terra foram
aprovados pelo Governo de Moçambique. Documentos considerados nos domínios da
Constituição, Politicas, Estratégias, Leis, Regulamentos, Planos, Programas e Convenções.
Domínio Documentos a considerar Constituição da República aprovada em 2004.

Políticas e Estratégias - Politica Nacional de Terras, Politica e Estratégia de Florestas e


Fauna Bravia, Politica Nacional de Águas, Politica Nacional de Ambiente Estratégia dos 10
anos da UNCCD, Estratégia Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável, Estratégia de
Desenvolvimento Rural (EDR), Sistemas de Aviso Prévio.

Actualmente, os riscos ecológicos não estão mais ligados ao seu local de origem, eles
se alastram em todo o planeta e colocam em risco todas as formas de vida (Beck, 1992:22).

Esta teorização fica mais explícita se dermos atenção às próprias questões ecológicas, que
não se limitam apenas ao meio ambiente e através delas não é mais possível separar o mundo
social do natural. Por essa razão, ao contrário do século XIX em que a modernidade se
limitava a alguns países altamente industrializados, ela passou a ser planetária, tornando os
problemas socio ambientais interligados (Ferreira, 1998:29).

A política nacional do ambiente representa o instrumento através do qual o governo


reconhece de forma clara e inequívoca a interdependência entre o desenvolvimento e o
ambiente. É um meio para a execução, no pais, de políticas sócio e macroeconómicas

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ambientalmente aceitáveis, visando promover e impulsionar um crescimento económico que
se fundamente, tanto quanto possível, nos preceitos universais do desenvolvimento
sustentável.

Em Moçambique a Legislação Ambiental foi implementada em 1997 pela lei n° 20/97 de


01/10/1997 o regulamento sobre o processo de AIA é pela 8 Page 15 primeira vez aprovado
pelo decreto n° 76/98 de 29/12/1998 sendo posteriormente revogado em 2004 pelo Decreto
45/2004. Assim, o presente trabalho, fundamenta-se em fazer uma breve análise do histórico
das políticas ambientais em Moçambique.
1.1. A Constituição da República de Moçambique
A Constituição, em primeiro lugar, eleva o ambiente à categoria de bem jurídico fundamental
da comunidade, ao lado de outros bens clássicos, como a vida, a integridade física,
as diferentes liberdades, entre outros. A protecção constitucional do bem jurídico ambiente
foi significativamente reforçada na Lei Fundamental de 2004, a qual não só sublinhou o
direito fundamental de todo o cidadão ao ambiente equilibrado e respectivo dever de o
defender, como ainda maximizou o interesse público de protecção do ambiente, criou uma
norma geral prevendo deveres do cidadão para com a comunidade, incluindo o de defender o
ambiente, consagrou o direito de acção popular como garantia para defender bens jurídicos
de natureza difusa ou colectiva, entre os quais o ambiente, e consubstanciou como um
dos princípios estruturantes o princípio do desenvolvimento sustentável (Serra et al., 2012).

Acresça-se que o ordenamento do território está hoje consagrado na Constituição de 2004,


através do n.º 2 do artigo 117, que o elevou à categoria de interesse público, nos seguintes
termos: com o fim de garantir o direito ao ambiente no quadro de um
desenvolvimento sustentável, o Estado deverá, entre outros aspectos, “promover o
ordenamento do território com vista a uma correcta localização das actividades e a um
desenvolvimento socioeconómico equilibrado”.
A Constituição integra assim um importante conjunto de princípios e normas dirigidas à
tutela do ambiente como bem jurídico de natureza fundamental, formando uma
autêntica “Constituição Ambiental”, atribuindo consequentemente ao legislador ordinário a
importante responsabilidade de operacionalizar, através da aprovação dos devidos
instrumentos legais (sejam leis da Assembleia da República, regulamentos do Governo ou
Diplomas Ministeriais emanados ao nível dos diferentes Ministérios), as bases
constitucionalmente definidas, tornando realidade o direito fundamental ao ambiente

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equilibrado de que é titular todo e qualquer cidadão da República de Moçambique (Serra
et al., 2012).
1.2. Quadro jurídico-ambiental em Moçambique
De acordo com Serra et al. (2012) o País tem registado um movimento significativo
no domínio jurídico- ambiental traduzido em quatro linhas fundamentais:
Aprovação de um conjunto significativo de legislação com importância directa ou indirecta
para a protecção e conservação do ambiente, incluindo leis da Assembleia da
República, decretos do Governo e inúmeros diplomas ministeriais;

2. Os Principais Conceitos das Políticas Ambientais em Moçambique

3. Objectivos Fundamentais da Política Ambiental do Governo de Moçambique

Os objectivos e as prioridades da política ambiental, em Moçambique, são definidos por uma


série de instrumentos de política, cada um com motivações, âmbito, calendário e público-alvo
específicos. A política pública para o ambiente é definida, em primeira instância, pelos três
grandes instrumentos de planeamento do Governo de Moçambique: o Programa do Governo
(PG) a cinco anos, o Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA) e o
Plano Económico e Social (PES) anual. Cada um destes instrumentos tem um capítulo ou
uma secção sobre o ambiente, que especifica os objectivos das políticas, as áreas de
intervenção prioritária e, no caso do PARPA e do PES, indicadores de monitorização e metas
correspondentes.

O processo de AIA de projectos em Moçambique previsto no Decreto nº 45/2004de 29 de


Setembro, consagra dois princípios fundamentais da política de gestão ambiental:

 O da prevenção, por determinar que o processo de AIA seja prévio ao licenciamento;


 O da participação, por consignar a obrigatoriedade de“... Promover uma Consulta
do Público interessado, de modo a promover uma alargada participação das
entidades interessadas e dos cidadãos na apreciação dos projectos”.

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De acordo com o nº1 do artigo 14, Decreto nº 45/2004, a participação pública compreende a
consulta e audiência pública. Ela implica o fornecimento de informação e auscultação de
todas as partes interessadas e afectadas, directa ou indirectamente, por uma actividade, o
pedido de esclarecimento, a formulação de sugestões, devendo realizar-se em conformidade
com a directiva a emitir pelo MICOA.

Conclusão

Depois da realização do trabalho, a doutrina pertinente permitiu-me chegar as seguintes


conclusão que os objectivos e as prioridades da política ambiental, em Moçambique, são
definidos por uma série de instrumentos de política, cada um com motivações, âmbito,
calendário e público-alvo específicos. A política pública para o ambiente é definida, em
primeira instância, pelos três grandes instrumentos de planeamento do Governo de
Moçambique: o Programa do Governo (PG) a cinco anos, o Plano de Acção para a Redução
da Pobreza Absoluta (PARPA) e o Plano Económico e Social (PES) anual. Cada um destes

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instrumentos tem um capítulo ou uma secção sobre o ambiente, que especifica os objectivos
das políticas, as áreas de intervenção prioritária e, no caso do PARPA e do PES, indicadores
de monitorização e metas correspondentes.

Referencias Bibliográficas

Decreto nº 45/2004, de 29 de Setembro, Regulamento de Avaliação de Impacto Ambiental


Geraldo Clemente - Licenciado em Ensino de Biologia com Habilitações em Ensino de
Química pela Universidade Rovuma – Nampula, Moçambique.

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