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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Segundo Trabalho de Educação Ambiental

Tema: Processos da Educação Ambiental

Nome do Estudante Código

Agness Luís Paulo Domingos 708216724

Curso: Licenciatura em Gestão Ambiental

Disciplina: Fundamento de Estudo Ambiental

Tutor: dr. José João Gimo

Ano de frequência: 2º ano

Tete, Setembro de 2022

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(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências 6ª edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria:A ser preenchida pelo tutor

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Índice
1.0 Introdução....................................................................................................................5

2.0 Objectivos....................................................................................................................6

2.1 Geral............................................................................................................................6

2.2 Específicos...................................................................................................................6

3.0 Metodologia.................................................................................................................6

4. Revisão Bibliográfica....................................................................................................7

4.1 Processos da Educação Ambiental..............................................................................7

4.1.2 Sensibilização...........................................................................................................7

4.1.3 Mobilização..............................................................................................................8

4.1.4 Informação................................................................................................................9

4.1.5 Ação........................................................................................................................10

5 Conclusão.....................................................................................................................10

6 Referências Bibliográficas............................................................................................11

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1.0 Introdução
A educação ambiental está presente na vida dos seres desde o início de sua
existência na Terra, pois, para sua sobrevivência era imprescindível o homem saber
relacionar-se com o meio ambiente. Após o processo de urbanização e industrialização a
percepção de que a educação ambiental se faz presente em nosso dia-a-dia começou a
mudar, o mundo começou um modelo de “desenvolvimento insustentável”, pois não
importava o destino dos resíduos químicos, sendo estes da indústria ou das residências,
todos eram despejados nos rios, nas matas, no meio ambiente em geral (Dalmora,
2011). 

A Educação Ambiental, pela sua abrangência e ousadia, precisa de uma


abordagem pedagógica que tenha como desafio principal: a formação de sujeitos
críticos, autônomos e participativos. Vários movimentos foram se constituindo, tendo
como meta tirar a educação do marasmo que a acercava. Isto porque as tecnologias
fazem com que a informação flua com velocidade e alcance midiático, a ponto de a
educação escolar perder sua importância. Por outro lado, a sociedade da informação
tende a colocar os estudantes no contexto do mundo virtual, descolado da formação
prática e de totalidade experimentada na vida real (Dalmora, 2011).

A Educação Ambiental surge em Moçambique na década de 80, como resposta


aos movimentos sociais, às convenções e tratados relacionados com as questões
ambientais a nível internacional. Desta forma em 1992 surge a Comissão Nacional do
Meio Ambiente (CNA), que culminou com a criação do Ministério para a Coordenação
da Acção Ambiental (MICOA), actualmente designado Ministério da Terra, Ambiente e
Desenvolvimento Rural (MITADER). Este Ministério é resultado da unificação do
extinto Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural e pelo MICOA (MICOA,
2009).

A educação ambiental surgiu da necessidade de educar a população em relação à


preservação do meio ambiente e da utilização dos recursos maturais existentes na
natureza preocupando-se com as gerações futuras. A educação ambiental para a
preservação do meio ambiente é um instrumento recente que necessita de uma
metodologia eficaz, capaz de despertar consciencialização da sociedade contemporânea.

É neste contexto que surgem o presente trabalho de investigação científica na cadeira de


Educação Ambiental, para ter mais informações dos processos da educação ambiental.

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2.0 Objectivos
2.1 Geral
 Compreender sobre os processos de educação ambiental.

2.2 Específicos
 Caracterizar a educação ambiental;
 Mencionar os processos de educação ambiental;
 Distinguir os processos de educação ambiental.

3.0 Metodologia
O trabalho foi realizado de forma individua com recurso a consultas
bibliográficas como forma de dar o suporte teórico dos assuntos discutidos, deste modo
a metodologia utilizada para a realização do trabalho ser de uma abordagem qualitativa
e também não vai para além da colecta de dados de vários autores que abordam o tema
cuja bibliografia se encontra patente na página reservada para o efeito.

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4. Revisão Bibliográfica
4.1 Processos da Educação Ambiental
Conforme as recomendações da Conferência de Tbilisi (1977), a EA busca
desenvolver novas formas de conduta a respeito do meio ambiente. Desde a sua
proposição, um conjunto de objetivos foi estruturado, com a finalidade de constituir-se
uma nova consciência planetária.

Para atingir os objetivos propostos, Dias (2001) sugere quatro etapas a serem
trabalhadas pelos educadores: sensibilização, conhecimento, mobilização e acção.

4.1.2 Sensibilização
Segundo Dias (2001) a sensibilização implica identificar a percepção espacial e
temporal dos indivíduos e da sociedade sobre o ambiente local e global, resgatando uma
base ética e afetiva mínima de sustentação pessoal e grupal para o desenvolvimento de
uma consciência planetária. Nesta etapa, o educador levanta quais são as representações
sociais, as ideias de natureza que sustentam as práticas dos indivíduos com o meio
ambiente. Além disso, estabelece as situações de ensino-aprendizagem de convivência
com a natureza

Cascino et al. (1998) a sensibilização busca de mudança de atitudes que advém


da predisposição dos cidadãos para tal mudança social. Há que se considerar questões
culturais, econômicas, regionais etc.

A mudança de atitudes pretendida só pode ser efetivada se forem oferecidos


meios de mudança a tais indivíduos (Loureiro et al, 2009).

A sensibilização não é Educação Ambiental stricto sensu: a sensibilização


prepara o terreno para as ações e desafios da EA (Dalmora, 2011).

Muitas ações que se realizam nas escolas, em eventos patrocinados pelo


governo, entre outros, são pontuais, efêmeros e caracterizam apenas atividades iniciais
de sensibilização ambiental - faltam protagonismo e condições socioeconômicas
mínimas (Dalmora, 2011).

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Embora a escola não seja a única instituição em que se possa fazer ações de
sensibilização ambiental, é nela que podem se originar ideias eficazes sobre
sensibilização ambiental.

Diagrama de correlações entre diversas instâncias que atuam na


sensibilização ambiental, particularmente a da esfera educacional (KINDEL et
al., 2006, p. 33)

4.1.3 Mobilização
Os cidadãos sensibilizados e com conhecimento do assunto constroem
estratégias de organização comunitária que vão dar o direcionamento e a sustentação
grupal às ações ambientais. Definem, ainda, prioridades e parcerias para ação ambiental,
construindo projetos comuns de intervenção. Nesta etapa, o educando é chamado para ir
além do mero domínio do assunto, o apelo pedagógico está dirigido para o
desenvolvimento da criatividade, na busca de soluções para os problemas
diagnosticados e na habilidade de articulação política (Dias, 2001).

Há necessidade urgente de uma mudança na mente do homem, onde novos


padrões éticos frente à natureza e ao próprio homem devem ser construídos (Dias,
2001). Por meio da mobilização, a sociedade concretiza aspectos de EA discutidos, por
exemplo, em momentos de sensibilização.

Em programas como produção de mudas de árvores frutíferas e silvestres, ficam


claros os objetivos da mobilização ambiental: engajar a sociedade em atividades
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coletivas que visem à melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente, (Loureiro et
al, 2009).

Diagrama de análise ambiental aplicável a ações de mobilização ambiental (TAUK et


al. 1991, p. 135).

Guimarães (2006) afirma que a humanidade passou a valorizar muito mais o ter do que
o ser – assim, perdeu paulatinamente a sensibilidade com o mundo, dando valor
excessivo aos bens de consumo. O modelo desenvolvimentista adotado acaba por
agredir ainda mais o meio ambiente, gerando um ciclo vicioso de produzir, consumir e
degradar.

4.1.4 Informação
Por meio de uma base teórico-conceitual, os grupos e organizações reconhecem
a crise ambiental e suas consequências, compreendendo e diagnosticando o ambiente, os
modos de apropriação social, suas interações e resultados na dinâmica dos ecossistemas
e da biosfera. O educador faz o levantamento (participativo) dos problemas ambientais

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que fazem parte do contexto dos estudantes e provoca a redefinição do problema na
perspectiva da práxis pedagógica (interação dialética teoria/prática) (Dalmora, 2011).

“O direito à informação é um dos instrumentos de efetivação do princípio da


participação e, ao mesmo tempo, de controle social do Poder. Ele permite a atuação
consciente e eficaz da sociedade, no desenvolvimento e na implementação das políticas
públicas direcionadas à área ambiental” (Flavia T. R. Loures, disponível em:
http://www.milare.adv.br/artigos/idia.htm; acesso em: 16.09. 2022).

Para Travassos (2006, p. 25), a informação é uma ferramenta importante em EA:

As ações ambientais de informação e mobilização são interligadas de tal forma que,


invariavelmente, uma depende da outra para o funcionamento de projetos ambientais.

4.1.5 Ação ambiental


Os diversos atores se organizam, distribuindo papéis e realizando tarefas para a
concretização do projeto comunitário, participando ativamente e buscando ampliar o
alcance socioambiental das ações realizadas, por meio de novos parceiros. Nesta etapa,
o educando desenvolve a habilidade do fazer. Esta é a etapa mais desafiante, pois as
escolas não estão habituadas à participação social e as comunidades estão desarticuladas
e desmobilizadas.

A tomada de posição e a implementação de políticas de meio ambiente são ações


oriundas de projetos, programas e outras atividades organizadas pelo governo ou pela
sociedade civil. As ações ambientais podem ter repercussão local, regional ou global e
durar dias ou anos; podem ser iniciativas individuais ou coletivas (Guimaraes, 2006).

5 Conclusão

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Terminado o trabalho conclui-se que os processos da educação ambiental não
devem ser vistos como momentos separados ou de modo hierárquico, em que uma se
sobrepõe à outra. Assim, a fase de diagnóstico ainda mantém o objetivo da
sensibilização, pois ela desvela a dureza da realidade. O sucesso do planejamento,
apresentado na fase de mobilização, depende do conhecimento anteriormente trabalhado
e das novas demandas que vão surgindo. A ação só ocorre se houver uma educação para
a autonomia, formando sujeitos criativos, capazes de conhecer e dispostos a lutar pela
transformação social quando motivados pelo sentimento de afetividade pela natureza.

Tais processos consolidam uma educação, essencialmente política, por buscar a


formação de cidadãos atuantes, críticos e corresponsáveis pelo meio ambiente no qual
convivem e trabalham. Também, tenta-se buscar uma educação inclusiva, não apenas
para as crianças e adolescentes em idade escolar, mas para as comunidades,
consubstanciando uma educação permanente nos espaços de produção e de lazer do
cidadão.

6 Referências Bibliográficas

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1. Dalmora, E. (2011). Educação ambiental. Uniasselvi.
2. DIAS, Genebaldo Freire Dias. Dinâmicas e Instrumentação para Educação
Ambiental. São Paulo: Gaia, 2001.
3. Tbilisi. (1997). Georgia: East Asia. World
4. Cascino, G.D., Kely P.J. Sharbrough F. W. Hulihan J.F. (1998). Education
Enviroment.
5. Trasvassos, E. G. (2006). Mediação. USA
6. Loureiro, C. F. B.; Layrargues, P. P.; Castro, Ronaldo Souza de. (2009).
Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez.
7. Guimarães, M. (2006). Caminhos da Educação Ambiental: da forma a ação. São
Paulo: Papirus.
8. Flavia T. R. Loures, disponível em: http://www.milare.adv.br/artigos/idia.htm;
acesso em: 16.09. 2022

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