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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Gestão de recursos florestais e faunísticos

Nome do estudante: Lino Micas Simango

Código: 708205869

Curso: Licenciatura em Ensino de


Geografia
Ano de frequência: 3º
Disciplina: Geografia de Moçambique II
2º trabalho
Docente: António Cabral

Centro de Recurso: Gorongosa

Chimoio, Julho de 2022

I
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Classificação
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máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização (Indicação
1.0
clara do problema)

Introdução  Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
 Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
2.0
(expressão escrita cuidada,
Análise e coerência / coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
relevante na área de estudo
 Exploração dos dados 2.0
Conclusão  Contributos teóricos práticos 2.0
 Paginação, tipo e tamanho de
Aspectos gerais Formatação letra, paragrafo, espaçamento 1.0
entre linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência das
Referências
edição em citações citações/referências 4.0
Bibliográficas
e bibliografia bibliográficas

II
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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III
Índice

IV
1. 1. Introdução.............................................................................................................................1

1.1. Objectivos.............................................................................................................................2

1.1.1. Objectivo geral:.................................................................................................................2

1.1.2. Objectivos específicos:.....................................................................................................2

1.1.3. Metodologia do trabalho...................................................................................................2

2. Gestão de recursos florestais e faunísticos...............................................................................3

2.3. Conservação e protecção da fauna e da flora........................................................................4

3. Conclusão.................................................................................................................................6

4. Referências bibliográficas...........................................................................................................7

IV
1. 1. Introdução

Apesar da contribuição actual e potencial do sector de florestas e fauna bravia ser muito grande
tanto para a economia nacional e local, a falta de contabilização formal dos produtos e serviços
ofusca o verdadeiro valor deste sector. A ideia essencial deste trabalho é de conhecer a gestão de
recursos florestais e recursos faunísticos. Entretanto, o mesmo está organizado em três (3) partes.
Na primeira está patente a introdução que contextualiza o tema e explica a metodologia usada na
aquisição da informação; de seguida, aparece o referencial teórico, que mostra aspectos teóricos
que explicam detalhadamente o atendimento dos objetivos do mesmo; a terceira e última parte é a
da conclusão.

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1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral:

Conhecer a gestão de recursos florestais e recursos faunísticos.

1.1.2. Objectivos específicos:


 Explicar a política de gestão de recursos florestais e faunísticos;
 Diferenciar os recursos florestais e recursos faunísticos;
 Identificar os recursos florestais e recursos faunísticos;
 Explicar a conservação e protecção da fauna e da flora.

1.1.3. Metodologia do trabalho

A metodologia empregada na elaboração deste trabalho é a revisão bibliográfica de trabalhos


realizados ou obras publicadas por alguns autores.

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2. Gestão de recursos florestais e faunísticos

A Lei de florestas e fauna bravia Nº 10/99 de 7 de Julho define floresta como “Cobertura vegetal
capaz de fornecer madeira ou produtos vegetais, albergar a fauna e exercer um efeito directo ou
indirecto sobre o solo, clima ou regime hídrico”. Esta definição é uma definição funcional, isto é,
a função que exerce este recurso para a sociedade, natureza e ao ambiente.

2.1. Política de gestão dos recursos florestais e faunísticos

De acordo com Ambrósio (S.d) a política de desenvolvimento de florestas e fauna enquadra-se no


programa do governo estabelecido pela resolução 4/95 de 9 de Maio da assembleia da república e
na política agrária e estratégia de implementação aprovada pelo conselho de ministros em
Outubro de 1995.

Para o esse autor, a intenção do governo é de promover o uso racional e sustentável dos recursos
florestais e faunísticos a fim de beneficiar a economia, a sociedade e a ecologia da geração
recente e vindoura de Moçambique. Não só, mas também, o melhoramento da protecção, maneio
e uso das áreas de conservação de florestas e fauna bravia, de modo a contribuir para o
desenvolvimento sustentável nacional e local, uso apropriado da terra e conservação da
biodiversidade.

2.2. Diferença entre os recursos florestais e recursos faunísticos

Os recursos florestais e faunísticos têm uma especial importância em Moçambique dada a sua
dimensão ambiental, social e económica. Segundo DNFFB (1991), as florestas fornecem
materiais de construção, alimento, produtos medicinais à maioria da população e são uma fonte
de matéria-prima para a indústria madeireira nacional. Para Marzoli (2007), Moçambique é um
dos poucos países na região da África Austral que possui uma área considerável de floresta
nativa. Estima-se que existem cerca de 40 milhões de hectares de floresta do tipo Miombo (51%
da superfície do país). Desse modo, as florestas podem ser utilizadas de modo a produzir
benefícios ecológicos nem sempre comercializáveis, como fonte de ecoturismo e para produzir
produtos de base florestal.

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Assim, um recurso florestal é aquele que se obtém das florestas e que permite satisfazer alguma
necessidade humana, directa ou indirectamente, são eles: árvores e recursos florestais não
madeireiros.

De acordo com Ambrósio (S.d), Moçambique atravessou um período de instabilidade, sendo


assim que há poucos relatos sobre a presença, distribuição e composição da fauna bravia.
Contudo, é possível se observar os seguintes recursos faunísticos: chango, javalis, crocodilos,
leões, macacos, gazela, entre outros. Como se pode notar, os recursos florestais são de origem
vegetal, ao passo que os recursos faunísticos são de origem animal.

Porém, os recursos florestais e faunísticos constituem para a maioria da população rural uma
fonte de sobrevivência e segurança alimentar e nutrição. Alimentos silvestres proporcionam
proteína animal e vegetal, vitaminas e carbohidratos provenientes de folhas e frutos silvestres,
mel, peixe e animais bravios e muitos outros produtos. É comum a população rural consumir
frutos e raízes silvestres, durante o período de escassez de comida (entre as colheitas), quando há
calamidades que resultam no fracasso da produção agrícola.

2.3. Conservação e protecção da fauna e da flora

Segundo Langa (2000), no longínquo ano de 1932, uma população de elefantes concentrados em
Matutuíne pressionou o governo colonial português a delimitar cerca de 700 km² do distrito como
área de conservação. Formalmente estabelecida em 1932 como Coutada Oficial pelo regime
colonial português, que usou a área principalmente para recreação e caça de troféu.

A Reserva Especial de Maputo é uma área de conservação em Moçambique classificada dentro


da categoria IV pela classificação da IUCN. Entretanto, a recategorização das áreas protegidas
em Moçambique, torna a Reserva Especial de Maputo em categoria complexa e confusa dentro
do sistema de classificação da IUCN e dos objetivos de gestão de áreas protegidas, difícil de
comparar com outras categorias em nível global dentro das diretrizes aceitas internacionalmente.
Na atualidade, a Reserva Especial de Maputo inserida dentro da área de conservação
transfronteiriça dos Libombos (categoria VI IUCN), Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro
(categoria II IUCN), Zonas húmidas (Ramsar) e a área de conservação do corredor do Futi passa
adotar e programar o um único plano de manejo para gestão da área protegida dentro dos
objetivos de manejo e conservação, por um lado. Por outro, esta situação sugere ou demanda a
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revisão e reclassificação da atual categoria da Reserva Especial de Maputo para ir de
conformidade com os padrões internacionais dentro do sistema da IUCN.

Segundo Brouwer (2006) a preocupação com a floresta em Moçambique deveu-se ao facto da


floresta ser o espaço de preferência do camponês para a prática da agricultura e ao mesmo tempo
espaço de refúgio dos camponeses expulsos das suas terras no âmbito da expansão da agricultura
de plantação empresarial desenvolvida pelos colonos. Outro facto, segundo o autor, é ser fonte de
produtos e serviços tanto para a comunidade local como para os interesses empresariais, pois a
população recorria a floresta para a obtenção de plantas medicinais, frutos, caça, material de
construção e combustível.

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3. Conclusão

Os recursos florestais e faunísticos têm uma especial importância em Moçambique dada a sua
dimensão ambiental, social e económica. Desse modo, as florestas fornecem materiais de
construção, alimento, produtos medicinais à maioria da população e são uma fonte de matéria-
prima para a indústria madeireira nacional. Portanto, as florestas podem ser utilizadas de modo a
produzir benefícios ecológicos nem sempre comercializáveis, como fonte de ecoturismo e para
produzir produtos de base florestal. Assim, um recurso florestal é aquele que se obtém das
florestas e que permite satisfazer alguma necessidade humana, directa ou indirectamente. Em
Moçambique é possível se observar os seguintes recursos faunísticos: chango, javalis, crocodilos,
leões, macacos, gazela, entre outros. Como se pode notar, os recursos florestais são de origem
vegetal, ao passo que os recursos faunísticos são de origem animal.

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4. Referências bibliográficas

Ambrósio, P. C. Manual de licenciatura em ensino de Geografia: Geografia de Moçambique II.


Beira.

Brouwer, R. (2006). Dinâmicas agrícolas e agrárias: desenvolvimento rural e meio ambiente.


Maputo.

DNFFB (1991). Estratégia de desenvolvimento para o sector de florestas e fauna bravia.


Maputo.

Langa. F. L. (2000). Maputo Special Reserve. Maputo. Disponível em: http://www.icran.org.pdf.


Acesso em 15/01/2013.

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