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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Aconselhamento do uso de métodos anti-conceptivos

Nome do estudante: Manuel Domingos Martinho

Código: 708221688

Nampula, 2024

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Instituto de Educação à Distância

Aconselhamento do uso de métodos anti-conceptivos

Nome do estudante: Manuel Domingos Martinho

Código: 708221688

Curso: Licenciatura em Ensino Biologia

Disciplina: Habilidades de Vida, Saúde Sexual e


Reproductiva, Género e HIV&SIDA

Turma: I

Ano de Frequência: 3º

Nampula, Agosto de 2023

Critérios de avaliação (disciplinas teóricas)

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Classificação

Categorias Indicadores Padrões Nota


Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura  Discussão 0.5
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
 Articulação e domínio do

Conteúdo discurso académico


3.0
(expressão escrita cuidada,
Análise e coerência / coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
relevante na área de estudo
 Exploração dos dados 2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, parágrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria:A ser preenchida pelo tutor

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Índice
1. Introdução...............................................................................................................................6
1.1. Objectivo geral:...................................................................................................................6
1.1.2. Objectivos específicos:.....................................................................................................6
1.2. Metodologia usada..............................................................................................................6
1.2.1.Estrutura do trabalho.........................................................................................................6
2. Fundamentacao Teorica........................................................................................................7
2.1. ACONSELHAMENTO DE USO DE MÉTODOS ANTI-CONCEPTIVOS.....................7
2.1.1. Definição..........................................................................................................................7
2.1.2. ORIGEM DO HIV E SEU PERCURSO EM ÁFRICA..................................................7
2.1.3. Diferença entre Vício e Dependência...............................................................................8
2.1.3.1.Conceitos........................................................................................................................8
2.1.3.2. Tipos de Vícios..............................................................................................................9
3. Conceito de dependência........................................................................................................9
3.1 Tipos de dependência........................................................................................................10
3.1.1. Dependência Física.........................................................................................................10
3.1.2. Dependência Psicológica................................................................................................10
4. Álcool e drogas e HIV-SIDA na camada juvenil e adulta...................................................11
5. Praticas sexuais de risco.......................................................................................................13
5.1. Sexo seguro.......................................................................................................................13
6. CONCLUSÃO......................................................................................................................15
7. Referencias Bibliograficas...................................................................................................16

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1. Introdução
O presente trabalho da cadeira de Habilidades de Vida, Saúde Sexual e
Reproductiva, Género e HIV&SIDA , que tem: aconselhamento de uso de métodos anti-
conceptivos, nesse contexto, diante deste tema entrando em detalhe trar-se-á uma
abordagem ampla sobre a origem do HIV-SIDA, diferença entre Vicio e Dependência,
Álcool e drogas e HIV-SIDA na camada juvenil e adulta e falar-se-á também,
finalmente sobre práticas sexuais de risco e sexo seguro.

1.1. Objectivo geral:


 Conhecer o uso correcto de métodos anti-conceptivos.

1.1.2. Objectivos específicos:


 Descrever a origem do HIV-SIDA e o seu percurso em África
 Identificar a diferença existente entre vicio e dependência.
 Explicar o que existe em comum entre álcool, drogas e HIV-SIDA na camada
juvenil e adulta.
 Mencionar as consequências de práticas sexuais de risco

1.2. Metodologia usada


Para tanto, produção deste trabalho adoptou-se o método de análise e pesquisa
documental, baseada em relatos, dissertações e teses publicadas desde 1902 a 2019, que
falam e ilustram o estudo da botânica sistemática no seu todo.

1.2.1.Estrutura do trabalho
 Capa;
 Contracapa;
 Folha de Feedback dos tutores;
 Índice,
 Introdução,
 Análise e discussão
 Conclusão; e
 Referências Bibliográficas;

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2. Fundamentacao Teorica

2.1. ACONSELHAMENTO DE USO DE MÉTODOS ANTI-CONCEPTIVOS

2.1.1. Definição

Segundo Forattini (1992), ʺo aconselhamento contraceptivo é um procedimento


fundamental para permitir o acesso aos meios contraceptivos e seu uso
correcto ,aumentando a sua eficácia de acção sobretudo para a população com baixo
poder aquisitivo e pouco acesso à informação cientifica. Com isto, percebeu-se que
aconselhamento contraceptivo e uma maneira de ajudar Àquelas pessoas que não têm
acesso de ler informações cientificas, de modo a saberem usar de forma correcta os
métodos anti-conceptivos.

2.1.2. ORIGEM DO HIV E SEU PERCURSO EM ÁFRICA


Para Tengler e Laissone(2016) referem que :
Os primeiros sinais de uma nova doença fatal, que, mais tarde, ficou conhecida
como SIDA, foram observados nos Estados Unidos da América, em 1981. O
HIV foi isolado cientificamente,
no laboratório, em 1983 e inicialmente, essa doença foi observada
principalmente em homens homossexuais. Isto levou ao equívoco de que o
SIDA era uma doença apenas de homens gays. E seguiu-se uma nova onda de
preconceito e discriminação contra gays e lésbicas (p. 61).

Mas o HIV não é transmitido apenas por sexo gay. O HIV pode ser transmitido por
qualquer tipo de comportamento sexual (homossexual ou heterossexual), se não forem
tomadas as precauções, tais como o uso de preservativos. Na África Sub Sahariana, a
maioria das infecções por HIV são devidas a relações heterossexuais. No entanto, os
gays ainda são muito afectados, por causa da discriminação enraizada contra gays, e a
falta de recursos disponíveis para os gays prevenirem a infecção pelo HIV.
Hoje, os cientistas ainda não sabem porque é que o HIV, de repente apareceu, na década
de 1980.
Perante a pesquisa apuraram que a teoria mais provável é que o HIV é um
descendente do vírus de imunodeficiência simiana (SIV), que é encontrado em macacos.
O SIV partilha muitas características comuns com o HIV. O HIV é um vírus de rápida
mutação; poderia muito bem ter-se transformado, partir do SIV. Algumas estirpes do

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HIV têm sido detectadas em amostras de sangue, na década de 1920, na África Central
(Congo) e Ocidental, e podem ter-se espalhado com trabalhadores migrantes no
continente (Tangler , p. 62).

Entre os dois tipos de HIV, o HIV-1 (frequente na África Leste e África Austral) é
mais virulento do que o HIV-2 (frequente na África Ocidental). Há muitos subtipos e
estirpes do HIV-1 , alguns deles muito virulentos. Ainda não há cura para o SIDA, mas
há tratamento antiretroviral e das infecções oportunistas. Graças aos antiretrovirais, as
pessoas infectadas podem viver muito tempo e ter uma vida normal. Os ARVs podem
reduzir drasticamente a carga viral do HIV, no sangue duma pessoa, protegendo-a
contra as infecções oportunistas e evitando a progressão da infecção por HIV para o
SIDA.

É sabido que os agentes infecciosos apresentam a possibilidade de emergirem sob nova


formas para dar origem a epidemia. Algumas revelam-se associadas às mudanças
comportamentais humanas enquanto outras surgem de novas expressões gênicas
(Krause,1992).

2.1.3. Diferença entre Vício e Dependência

2.1.3.1.Conceitos
vício (do latim "vitium", que significa "falha ou defeito" ) é um hábito repetitivo,
que degenera ou causa algum prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem. Na
forma pouco prejudicial, é uma aceitação completa ou afinidade completa por uma
coisa. Por exemplo, ser viciado em chocolate. Na forma perigosa, o vício caracteriza-se
pelo descontrolo total de uma pessoa, em relação a alguma coisa. A pessoa fica
dependente desta coisa, chegando a níveis extremos ,em alguns casos. Nem tudo o que
vicia é uma droga, mas todo o vício é uma droga. (Laissone. P.88).

2.1.3.2. Tipos de Vícios


Para Tangler e Laissone (2016) Os vícios classificam-se em vícios por deficiência e
por vícios em excesso. Por exemplo: Ambos, o excesso ou a falta de exercícios, tornam

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o corpo débil, ambos, o excesso ou a falta de alimentos, também tornam o corpo débil.
Então, os vícios por deficiência (por exemplo: temer de tudo e não fazer nada = a
covardia) e os vícios por excesso (por exemplo: consumo excessivo de chocolate,
compras excessivas, etc.) causam danos. (p.89)

O vício em excesso é prejudicial, porque destrói o corpo e a própria pessoa. De


vez em quando, beber, fazer compras, comer muito, etc., não é ruim; só se torna
prejudicial, quando já se está a praticar todos os dias. O problema é que, quando as
pessoas são impedidas do seu vício ,aumenta-se-lhes o nível de ansiedade e tornam-se
violentas. O vício também é mau, quando leva ao desperdício de dinheiro, e se prejudica
a família e o próprio viciado. Ou quando é prejudicial para a saúde (abuso do álcool, do
tabaco, comida em excesso, etc.) o nosso corpo e nos darão um futuro melhor.

3. Conceito de dependência
Dependência um conjunto de fenómenos comportamentais, cognitivos e
fisiológicos, que se desenvolvem, com o repetido consumo de uma substância
psicoativa. Anda tipicamente associada ao desejo poderoso de tomar a droga, à
dificuldade de controlar o consumo, à utilização persistente, apesar das suas
consequências nefastas, e à prioridade dada ao uso da droga, em detrimento de outras
actividades e obrigações. O termo foi recomendado em 1964 ,pela Organização
Mundial da Saúde (OMS), para substituir outros termos, com maior conotação moral
negativa, como o termo "vício" (Tengler, 2016).

Uma pessoa é considerada dependente, se o seu nível de consumo incorrer em pelo


menos três dos sinais mencionados em cima, ao longo dos últimos doze meses, que
antecedem o diagnóstico.

3.1 Tipos de dependência

3.1.1. Dependência Física


Quando a droga é utilizada em quantidades e freqüências elevadas, o organismo
defende-se, estabelecendo um novo equilíbrio, em seu funcionamento, e adaptando-se à
droga. De tal forma que, na falta dela, funciona mal. A dependência física é o resultado
da adaptação do organismo a uma droga. O que torna impossível a suspensão brusca da

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droga. Pois a suspensão da droga provoca múltiplas alterações somáticas, por exemplo,
o "delirium tremens" (= o corpo não suporta a abstinência, entrando em estado de
pânico).

3.1.2. Dependência Psicológica


O indivíduo em estado de dependência psicológica sente um impulso constante
de fazer uso das drogas, a fim de evitar o mal-estar. É uma condição, em que a droga
produz um sentimento de satisfação e um impulso psicológico, exigindo o uso periódico
ou contínuo da droga, para produzir prazer ou evitar desconforto.
No estado de dependência psíquica, o desejo de tomar outra dose, transforma-se em
necessidade, que, se não for satisfeita, leva o indivíduo a um profundo estado de
angústia (depressão). É muito difícil vencer a dependência psíquica. Por isso, há pessoas
que voltam a consumir uma droga, mesmo depois de a terem deixado há muito tempo.
O álcool, a nicotina, a heroína e alguns medicamentos criam ambas as dependências: a
física e a psicológica.

A diferença que existe entre vicio e dependência É que: vicio é um hábito


repetitivo, que degenera ou causa algum prejuízo ao viciado e aos que com ele
convivem. Na forma pouco prejudicial, é uma aceitação completa ou afinidade
completa por uma coisa, enquanto que a dependência um conjunto de fenómenos
comportamentais, cognitivos e fisiológicos, que se desenvolvem, com o repetido
consumo de uma substância psicoativa. Anda tipicamente associada ao desejo poderoso
de tomar a droga, à dificuldade de controlar o consumo, à utilização persistente, apesar
das suas consequências nefastas, e à prioridade dada ao uso da droga, em detrimento de
outras actividades e obrigações ( Laissone e Tengler,2016)

4. Álcool e drogas e HIV-SIDA na camada juvenil e adulta


Álcool e outras drogas são substâncias que causam mudanças na percepção e na
forma de agir de uma pessoa. Essas variações dependem do tipo de substância
consumida, da quantidade utilizada, das características pessoais de quem as ingere e
até mesmo das expectativas que se têm sobre os seus efeitos.

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Agora, o que faz uma pessoa usar álcool e outras drogas?
Essa parece uma pergunta simples de responder, mas é justamente o contrário.
Para começo de conversa, é bom saber que, historicamente, a humanidade sempre
procurou por substâncias que produzissem algum tipo de alteração em seu humor, em
suas percepções, em suas sensações. E existem substâncias que produzem essas
alterações e são aceitas pela sociedade, outras não.
Em segundo lugar, não é possível determinar um único porquê. Os motivos que
levam algumas pessoas a utilizar drogas variam muito. Cada pessoa tem necessidades,
impulsos ou objectivos que as fazem agir de uma forma ou de outra e a fazer escolhas
diferentes.
Se fôssemos fazer uma lista, de acordo com o que os (as) especialistas dizem sobre o
que motiva as pessoas ao uso da droga, veríamos que as razões são muitas e que nossa
lista ainda ficaria incompleta. Eis:
1. Curiosidade;
2. Para esquecer problemas, frustrações ou
3. Insatisfações;
4. Para fugir do tédio;
5. Para escapar da timidez e da insegurança;
6. Por acreditar que certas drogas aumentam a
7. Criatividade, a sensibilidade e a potência sexual;
8. Busca do prazer;
9. Enfrentar a morte, correr riscos;
10. Necessidade de experimentar emoções novas e diferentes.

Bem, já deu para perceber que a tarefa não é fácil. Então, se quisermos entender e evitar
o uso abusivo de álcool e outras drogas precisamos saber que não é possível generalizar
os motivos que levam uma pessoa a usar drogas. Cada usuário(a) tem os seus próprios
motivos. Mas, mesmo que a gente saiba quais são esses motivos, ainda é preciso
analisar outros factores:
 A droga em si, seus efeitos, prazeres e riscos;
 A pessoa, com sua história de vida, suas experiências, condições de vida, seus
relacionamentos e aprendizados;
 O lugar em que a pessoa vive, com suas regras, seus costumes, se ela tem ou
não contacto com essas substâncias e o que acha disso.

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O uso de drogas vem desde a Antiguidade e até hoje é bastante comum entre
nós. Em algum momento, diferentes povos ou grupos passaram a ingerir drogas em
rituais, festas ou no convívio social. Por exemplo, o hábito de ingerir bebidas alcoólicas
tem mais de 8 mil anos! O problema é quando esse hábito vira vício e a pessoa passa a
se orientar somente
pelo uso da substância, colocando-se em situações de risco. Sabemos que quando
bebemos exageradamente nossos sentidos e reflexos ficam comprometidos. Porém,
muitas vezes insistimos em dirigir alcoolizados(as), o que pode ocasionar acidentes.
Para Erikson (1976), Normalmente, quando pensamos em drogas, associamos ao uso de
cocaína, maconha, crack etc, isto é, ao uso de substâncias proibidas. Mas algumas
substâncias fazem parte do nosso cotidiano, não são ilegais, e também podem nos
prejudicar se ingeridas em grande quantidade ou usadas inadequadamente. É o caso do
tabaco, álcool e alguns medicamentos, por exemplo.
As drogas também são encontradas nos mais variados locais e nas mais variadas
situações. Elas podem estar dentro do armário, na geladeira, nos barzinhos, em
supermercados, nas festas de amigos, apresentando-se de diversas formas, como o
cigarro e os remédios para emagrecer e dormir. O importante é pensar no uso que se faz
dessas substâncias, pois, em excesso, podem afetar o bem-estar físico, mental, o
trabalho, o estudo, as relações afetivas, enfim, a vida.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), droga é qualquer
substância não produzida pelo organismo que tem a propriedade de atuar sobre um ou
mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento, ou seja, altera ou
causa uma série de mudanças na forma de sentir, pensar, agir e expressar.
Uma droga não é por si só boa ou má. Existem substâncias que são utilizadas com a
finalidade de produzir efeitos benéficos, como o tratamento de doenças, e são, então,
consideradas medicamentos.
Há algo em comum entre álcool e drogas e HIV-SIDA na camada juvenil e
adultos porque a droga após ser ingerida ela altera o funcionamento normal do cérebro,
o que faz com que a pessoa pratique certas acções anormais. Com isto, certas relações
sexuais desses mesmos consumidores, muita das vezes não são controladas, isto é, não
usam métodos anti-conceptivos e há logo maior probabilidade de contrair o HIV-SIDA(
Erikson,1987)

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5. Praticas sexuais de risco

Como dizia Costa LC (2009,25 de Junho),Comportamento sexual de risco tem


diferentes def inições na literatura, dif icultando comparações. Além disso, alguns
fatores tratados como características do comportamento sexual são abordados em outros
estudos como parte do comportamento sexual de risco. O estudo que mais se aproximou
da definição deste trabalho foi conduzido em universitários americanos e considerou os
mesmos critérios para compor o desfecho, porém com prazo de recordatório para
parceiros múltiplos ampliado para 12 meses. A prevalência de CSR encontrada nele foi
de 14% e o não uso de preservativo na última relação foi de 52%
sendo similar a os achados nos ingressantes universitários da UFPel . Essas
prevalências em universitários, uma população com nível de informação elevado,
reforçam a ideia de que ter informação é um factor necessário, porém não suficiente
para modifica comportamentos .

5.1. Sexo seguro


De acordo com Laissone (2016), ao referir-se do sexo:
Sexo seguro significa não receber sémen ou fluidos vaginais de outra pessoa, no
seu organismo, bem como proteger o seu parceiro, durante o acto sexual.
Geralmente, a prática sexual pode ser vista num contexto contínuo, daqueles que
contêm um elevado risco de infecção para aqueles que correm pouco ou nenhum
risco de infecção. A forma mais óbvia de evitar a infecção pelo HIV é a
abstinência, que significa não praticar sexo. Outra forma de reduzir o risco é
limitar o sexo a uma relação monógama com um parceiro não infectado. Manter
relações sexuais com vários parceiros é arriscado, mas o uso do preservativo vai
reduzir significativamente o risco. Escolher práticas que evitem a penetração
fazem parte do sexo seguro. Escolher práticas sexuais que sejam menos
arriscados do que outros também ajuda (p.64).

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Com isto, conclui-se que Quando alguem e o parceiro/a parceira decidirem ter relações
sexuais, certifica-se de que toma decisões informadas, acerca de como obter satisfação
sexual, sem correr nenhum risco.

6. CONCLUSÃO

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Perante as pesquisas feitas, foi possível entender que o aconselhamento
contraceptivo é um procedimento fundamental para permitir o acesso aos meios
contraceptivos e seu uso correcto ,aumentando a sua eficácia de acção sobretudo para a
população com baixo poder aquisitivo e pouco acesso à informação cientifica. Com
isto, percebeu-se que aconselhamento contraceptivo e uma maneira de ajudar Àquelas
pessoas que não têm acesso de ler informações científicas, de modo a saberem usar de
forma correcta os métodos anti-conceptivos.

Indo mais além, ao detalhar sobre a origem do HIV, detectou-se que os


primeiros sinais de uma nova doença fatal, que, mais tarde, ficou conhecida como
SIDA, foram observados nos Estados Unidos da América, em 1981. O HIV foi isolado
cientificamente, no laboratório, em 1983 e inicialmente, essa doença foi observada
principalmente em homens homossexuais. Isto levou ao equívoco de que o SIDA era
uma doença apenas de homens gays.
Em suma, no que tange ao vicio, concluiu-se que , é uma aceitação completa ou
afinidade.

7. Referencias Bibliograficas

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Costa LC, Rosa MI, Battisti IDE,revistas em Saude Publica. 2009;25(6)
Erikson, E. H. (1976). Identidade, Juventude e Crise. Zahar editores: Rio de Janeiro.
Erikson, E. H. (1987).Infância e Sociedade. 2ª Edição: Zahar editores. Rio de Janeiro.
Erikson, E. H. & Erikson, J. (1998).O ciclo de vida completo.Artes Médicas: Porto
Alegre.
Forattini (1992) revista de saúde pública.
Laissone (2016). Manual de estudante versão CED, Beira Moçambique.
Hemma, T. (2016). Manual de estudante versão CED, Beira Moçambique.

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