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Índice
Introdução................................................................................................................................1
Educação e o ambiente...........................................................................................................2
Educação Ambiental...............................................................................................................3
1.2.2. Ensino-aprendizagem....................................................................................................3
Conclusao..............................................................................................................................10
Referencias bibliograficas.....................................................................................................11
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1.1. Introdução
O presente trabalho tem como tema: Estratégia de Ensino para educação ambiental.
Onde dentro das estratégias vamos abordar o assunto relacionados com: Formas de
abordagem e tratamento de conteúdos sobre educação ambiental no ensino em Moçambique.
(Biologia e química).
Educação e o ambiente
Entende-se que é preservando a natureza que se pode conservar a boa saúde dos
indivíduos e a vidados recursos naturais existentes no globo terrestre.
Segundo Segura (2001, p.165): Quando a gente fala em educação ambiental pode
viajar em muitas coisas, mais a primeira coisa que se passa na cabeça ser humano é o meio
ambiente.
Ele não é só o meio ambiente físico, quer dizer, o ar, a terra,a água, o solo. É também
o ambiente que a gente vive – a escola, a casa, o bairro, a cidade. É o planeta de modo geral.
(...) não adianta nada a gente explicar o que é efeito estufa; problemas no buraco da camada
de ozônio sem antes os alunos, as pessoas perceberem a importância e a ligação que se tem
com o meio ambiente, no geral, no todo e que faz parte deles. A conscientização é muito
importante e isso tem a ver com a educação no sentido mais amplo da palavra. (...)
conhecimento em termos de consciência (...) A gente só pode primeiro conhecer para depois
aprender amar, principalmente, de respeitar o ambiente. Assim, cabe a todos os educadores
ensinar e conscientizar os alunos que é fácil e necessário preservar a natureza, pois faz parte
do mundo integral e se faz presente no cotidiano. Com a mesma, é possível se ter uma vida
melhor, por isso, deve – se cuidar do “verde” existente no planeta, através de uma
convivência diária e prática de um bom cidadão que busca a um mundo melhor.
Trabalhando este tema no cotidiano escolar, explorando em todas as disciplinas, é
possível “amenizar” a preocupação quanto à preservação do meio ambiente; pois as crianças
se preocupam com algo novo que elas aprendem escola e “colocam as suas mãozinhas na
obra”, vigiam a mamãe, os vizinhos com a ânsia de buscar um mundo melhor para si mesmo e
o próximo. Com objetivo de despertar o interesse do aluno é necessário trabalhar de forma
lúdica, ainda que difícil de ser desenvolvida, pois requer muita prática, mudanças de
comportamento pessoal e comunitário, tendo em vista que para alcançar o bem comum devese
somar atitudes individuais. É necessário enfrentar as dificuldades que são grandes quando se
quer trabalhar na integra a EA nas escolas. Como defende Dias (1992), “sabe - se que a
maioria dos problemas ambientais tem suas raízes em fatores sócio-econômicos, políticos e
culturais, e que não podem ser previstos ou resolvidos por meios puramente tecnológicos”.
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Educação Ambiental
Por seu turno, Effting (2007), considera a EA como uma dimensão dada ao conteúdo e
a prática da educação, orientada para a resolução dos problemas concretos do meio ambiente,
através de um enfoque interdisciplinar e de uma participação activa e responsável de cada
indivíduo e da colectividade. São vários os autores que procuram definir o conceito de EA e
estes não tem tido um consenso por vezes quanto ao texto, prática e objecto da mesma, a título
de exemplo, as definições expostas divergem quanto a prática, Dias (2011), considera a EA
como um “processo”, que orienta à transformação de comportamentos perante a problemática
ambiental, por seu turno, Effting (2007), olha para a EA como uma “dimensão da educação” e
não uma área específica do saber devendo ser abordado em diferentes disciplinas para tratar
um problema comum (problemática ambiental); por outro lado, ambos são unânimes ao
considerar que EA deve gerar transformações práticas nos indivíduos trazendo uma
abordagem integradora e holística das questões ambientais, Assim, diante dos conceitos
expostos, a EA pode ser definida como uma dimensão da educação, que se caracteriza por
apresentar uma abordagem integradora e holística das questões ambientais, que busca gerar
conhecimentos, habilidades e acções práticas, que permita com que os indivíduos se
identifiquem com a causa ambiental.
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1.2.2. Ensino-aprendizagem
Diante de tantas agressões ao ambiente, alguns chegam a pensar se sua atitude correcta
terá algum resultado, por isso, deve-se ter a certeza de que as acções locais podem levar a
resultados globais, além de conquistar mais adeptos, através de exemplos (Collere, 2005). Por
causa da nossa cultura, muitos vêem a preocupação com o meio ambiente como um assunto
secundário, sem importância, coisa de quem não tem o que fazer, como diziam no passado, ao
se referirem aos ambientalistas (Dias, 2011).
Segundo Conceição et al. (2016), a escola é o espaço social e o local onde o aluno dará
sequência ao seu processo de socialização, iniciado em casa, com seus familiares. Para estes
autores, essa cultura deve ser mudada na escola, através da EA, mostrando às crianças e
jovens que conservar o meio ambiente não é um luxo, mas uma necessidade urgente se
quisermos continuar a viver neste planeta. A fim de tentar fazer dos temas ambientais
presenças constantes nas salas de aula, a EA foi inserida no currículo escolar, como tema
transversal (Guedes, 2006).
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No entanto, apesar de ser uma exigência, a EA enfrenta desafios para sua efectivação,
pois requer atitudes concretas, como mudanças de comportamento individual e colectivo,
tendo em vista que para se atingir o bem comum devem-se somar atitudes individuais
(Collere, 2005).
A análise das formas de inserção de EA foi feita segundo Boer (2007), para quem a
inserção da EA no processo de ensino e aprendizagem nas escolas compreende três
modalidades ou concepções de EA, nas quais poderá estar intrínseco a componente
interdisciplinar em diferentes graus, a saber:
De acordo com Quêba (2009), a EA ao ser praticada nas escolas contribui para
mudança do comportamento perante ao meio ambiente. Para este autor, no processo de ensino
e aprendizagem de conteúdos de EA é essencial a escolha de procedimentos pedagógicos que
podem ser utilizados para a formação de atitudes coerentes à preservação do meio ambiente.
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Conceição et al. (2016) destaca que existem diferentes estratégias de incluir a temática
ambiental nos currículos escolares tais como, actividades artísticas, experiências práticas de
sala de aula, produção de materiais locais, projectos ou qualquer outra actividade que conduza
os alunos a serem reconhecidos como agentes activos no processo de conservação do
ambiente.
No processo de ensino e aprendizagem de conteúdos de EA, é importantes que se faça uma
escolha das estratégias a serem desencadeadas, assim a tabela 2.2 apresenta algumas
estratégias usuais em sessões de educação ambiental nas escolas.
Chuva de ideias
Deve ser usado como recurso
(actividades que envolvem
para encorajar e estimular ideias
pequenos grupos, 5 – 10 Dificuldades em evitar avaliações
voltadas à solução de um certo
alunos para apresentarem ou julgamentos
problema. O tempo deve ser
soluções possíveis para um prematuros e em obter ideias
utilizado para produzir as ideias
determinado problema, todas originais.
e não para avalia-las. Estimula
as sugestões são
criatividade ,liberdade;
anotadas.)
Promove o envolvimento de
todos elevando a consciência em
Não pode ser avaliado
Jornadas de Limpeza relação a necessidade de
directamente Acarretam custos
preservar e conservar o meio
ambiente
Prevê a utilização/exploração
Exploração do Requer planeamento minucioso
dos
Demonstração de práticas
Feiras sustentáveis de
ambientais/exposiç gestão ambiental e cria Acarreta muitos custos
ão oportunidades de
negócio
Confere responsabilidade as
Criação de grupos Dificuldades de garantir a sua
comunidades
de interesse sustentabilidade
e cria espírito de pertença
Por outro lado, Leão, Oliveira e Pino (2016) referem que as estratégias são um elemento
essencial rumo a aprendizagem duradoura, mas não devem ser pensadas como modo de
resolver todos os desafios da sala de aula ou em detrimento do domínio da unidade de
aprendizagem. A tabela 2.3 mostra estratégias de educação ambiental e suas características.
Tabela 2.3. Estratégias de educação ambiental
Estratégia Características
Olhando para as duas tabelas apresentadas pode-se perceber que existe diferenças e
semelhanças nas estratégias. Relativamente as diferenças, o autor Quêba (2009) apresenta as
estratégias para o ensino de educação ambiental em diversas situações do processo de ensino-
aprendizagem, sendo assim mostra as vantagens e desvantagens da aplicação de cada
estratégia, ao passo que, os Leão, Oliveira e Pino (2016) caracterizam as estratégias de
educação ambiental, para que elas sejam aplicadas em diversos contexto e não simplesmente
para crianças e nas escolas. No que diz respeito, as semelhanças ambos autores comungam na
ideia de que as estratégias constituem um caminho para facilitar a aprendizagem dos
educandos tomando em consideração o público-alvo. Portanto, pode-se afirmar que existem
diversas estratégias que pode ser aplicadas para a transmissão de conhecimento sobre
conteúdos de educação ambiental e a escolha de tais estratégias deve ser considerado o
contexto, conteúdo e público-alvo visado, de modo que o resultado possa ser o desejado.
A convivência com o meio ambiente faz parte da realidade diária de todos e deve ser
incluída como um tema interdisciplinar, sendo trabalhado por diversos ângulos e abordagens,
fazendo com que sua compreensão seja completa e possa ser aproveitada em outros campos
de atuação. Sabe-se que a Química é considerada uma disciplina difícil e é temida pelos
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alunos,
mas podem ser encontrados exemplos da presença desta em inúmeros aspectos da vida
cotidiana. Alimentos, gases, poluição, remédios, produtos de limpeza, lixo, todos são
exemplos que contam com participação da Química na vida da sociedade atual. Quando se
analisa com mais cautela, muitos destes exemplos também estão relacionados ao meio
ambiente e podem ser trabalhados em conjunto com a disciplina dentro de sala de aula.
A abordagem em sala de aula pode ser feita de diversas maneiras, como discussão de
textos, vídeos, experimentação, pesquisa, desenvolvimentos de projetos, etc. e há muitos
temas que podem ser ligados aos conteúdos do currículo escolar, integrando as aulas com a
realidade dos alunos. É importante lembrar que a EA é interdisciplinar
O meio ambiente é um tema atual e que está em constante alteração, principalmente as
leis que abordam o tema e possui grande correlação com a área da Química. De acordo com
Santos et al. (2010).
Conclusão
Referencias bibliograficas
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/taniaregina.pdf