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De acordo com Fossati (2008), o desafio estava lançado, e a partir dos anos 70
observa-se a evolução da preocupação internacional em relação às
conseqüências da então atual forma de desenvolvimento, em virtude da
velocidade de deterioração, e até mesmo eliminação, de recursos ambientais.
Segundo John, V.M. (2009), a C.C. era à época responsável por 15 a 50% do
volume de recursos naturais consumidos e contribuía com 40 a 70% da massa
total de resíduos sólidos urbanos (RSU) produzidos. São valores bem
significativos, ques não têm paralelo em nenhum outro setor.
III – Classe C: são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias
ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua
reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso;
Segundo Brum, F.M. (2013), a resolução CONAMA 307 sofreu três revisões. A
primeira em 16/08/2004, através da resolução CONAMA 348, sendo o amianto
classificado como Classe D (resíduos perigosos).
Total de RCC coletados em áreas de disposição clandestina no Brasil e suas regiões (milhares.t/ano)
(Fonte: ABRELPE (2012), apud CÓRDOBA (2014) )
PRIORIDADES NO GERENCIAMENTO DE RCC
A ordem decrescente de prioridades no gerenciamento de RCC deverá ser: 1°
Não gerar; 2° Reduzir a geração; 3° Reutilizar; 4° Reciclar; 5° Destinar de forma
ambientalmente adequada
FLUXOGRAMA DAS PRINCIPAIS ETAPAS DO GERENCIAMENTO
GENÊRICO DE RCC
Córdoba (2014) propõe o seguinte fluxograma para as etapas de um gerenciamento
genêrico dos RCC (ver figura abaixo)
FLUXOGRAMA DAS PRINCIPAIS ETAPAS DO GERENCIAMENTO
DE RCC NUM CANTEIRO DE OBRAS RESIDENCIAIS VERTICAIS
Direitinho (2019) propõe o seguinte fluxograma para as principais etapas do
gerenciamento dos RCC gerados num canteiro de obras residenciais verticais.
FOTOS DAS ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE DIFERENTES
CLASSES EM CANTEIROS DE OBRAS RESIDENCIAIS VERTICAIS
Segregação/triagem de resíduos classe A Transporte horizontal de resíduos classe A Acondicionamento de resíduos classe A
nos pavimentos ( Direitinho, 2018 ) nos pavimentos ( Direitinho, 2018 ) nos pavimentos
Transporte vertical de resíduos classe A Transporte horizontal e armazenamento Remoção e transporte de resíduos classe A
em direção ao piso térreo final de resíduos classe A no piso térreo para fora do canteiro ( Direitinho, 2018 )
( Direitinho, 2018 ) ( Direitinho, 2018 )
FOTOS DAS ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE DIFERENTES
CLASSES EM CANTEIROS DE OBRAS RESIDENCIAIS VERTICAIS (cont)
Acondicionamento intermediário Transporte vertical para o térreo Transporte horizontal no Armazenamento final no
térreo
de gesso (classe B) nos pisos de gesso (classe B) no térreo de gesso (classe B) de gesso (classe B)
DOCUMENTOS DE CONTROLE DE RESÍDUOS
Exemplo de Ficha de Controle e Transporte de Resíduos – Ficha CTR Planilha eletrônica de controle volumétrico de resíduos gerados em
(Direitinho, 2018) obra (Direitinho, 2018)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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Dissertação (Mestrado), Programa de PósGraduação em Ambiente Construído da Universidade Federal de Juiz de Fora, 2013.
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SP. Dissertação (Mestrado em Hidráulica e Saneamento – Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia de São Carlos). São Carlos,
2010.
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construção em canteiros de obras verticais, apoiado no funcionamento do AHP. 30° Congresso ABES, 2019
FOSSATTI, M. Metodologia para avaliação da Sustentabilidade de Projetos de Edifícios: ocaso de escritórios em Florianópolis. Tese
(Doutorado), Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil – PPGEC da Universidade Federal de Santa Catarina, 2008.
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(Mestrado em Engenharia Civil). Universidade Federal de Uberlândia. 2007.