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Código: 708207932
Turma: B
Ano de frequência: 40
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Índice
1 Introdução............................................................................................................................ 4
3 Conclusão .......................................................................................................................... 15
1.1 Objetivos
1.2 Metodologia
Para tornar concreta a presente pesquisa, foi necessário o uso da Metodologia bibliográfica, que
baseou-se na consulta de artigos científicos disponíveis na internet. E, relativamente ao tipo de
pesquisa, foi explicativa.
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2 Revisão de literatura
De acordo com Cardoso (2019), A questão de uso de terra é um factor localizado, pois é algo
que é observado numa determinada circunscrição territorial. O levantamento do uso da terra
numa dada região tornou-se um aspecto fundamental para a compreensão dos padrões de
organização do espaço e da relação homem e o espaço. O levantamento do uso da terra é de
grande importância, na medida em que os efeitos do uso desordenado causam deterioração do
ambiente.
Para Cardoso (2019), As formas de uso de terra não só divergem entre espaços contrastantes
(áreas urbanas e rurais) mas também dentro da mesma categoria de unidade territorial é possível
constatar diversas assimetrias relacionadas com as formas de uso de terra o que torna necessário
proceder um planeamento de uso de terra consoante as características de uma dada região e as
necessidades da comunidade que aí habita.
Cardoso (2019), A utilização de detecção remota ou sensoriamento remoto como técnica para
análise do uso e cobertura de terra permite o planeamento e administração de ocupação de forma
ordenada e racional, monitorar e avaliar áreas de vegetação natural.
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A aplicação da tecnologia de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) facilita a maneira de
como o uso do solo pode ser monitorado, pois técnicas relativamente simples podem fornecer
informações que permite a avaliação pontual e temporal, reparação e readaptação dos usos, a
um custo aceitável. Uma questão importante na adopção das técnicas de SIG para o
planeamento do uso do solo é a actividade agrícola (Cardoso, 2019).
Montebelo et al. (2005) citado por Cardoso (2019), consideraram existência de grande interesse
por parte da sociedade sobre o uso e cobertura da terra, na medida em que para além de
monitorar os possíveis impactos ambientais, pode-se acompanhar o desenvolvimento
socioeconómico de um local, tanto em escala municipal, regional e até mesmo global
Para Macarringue & Matule (2019), Mapa base é o um termo que serve para designar todo e
qualquer material que possa ser usado como base para realizar o levantamento de solos. Este
mapa base deve ter, no mínimo, informações que permitam se localizar na área. Esses mapas
podem ser mais ou menos úteis para o levantamento, o que irá depender da qualidade e número
de informações que ele der. A função do mapa base e a de fornecer a base para a elaboração do
mapa. A escala desse mapa irá influenciar o nível de mapeamento de solos, conforme descrito
adiante.
Segundo Macarringue & Matule (2019), Diversos mapas base podem ser utilizados num
levantamento de solos, entre eles, as fotografias aéreas, as imagens orbitais, as imagens de radar
e as cartas topográficas (planialtimétricas). Um dos mapas base mais comuns utilizados em
levantamentos de solos, refere-se às cartas topográficas.
Macarringue & Matule (2019), Através das curvas de altimetria ou planimetria, pode-se
localizar facilmente uma área. Esse material é obtido através do uso de aparelhos topográficos.
As curvas de nível obtidas permitem uma visualização da declividade do terreno e
consequentemente dos limites preliminares dos solos.
Segundo Rosa (2003), citado por Macarringue & Matule (2019), o desenvolvimento de um
sistema para classificar dados sobre uso da terra, obtidos a partir da utilização de técnicas de
sensoriamento remoto, tem sido muito discutido. O tipo e a quantidade de informações sobre
uso da terra dependem das resoluções espacial, radiométrica, espectral e temporal dos diferentes
sistemas sensores. O tamanho da área mínima capaz de ser descrita como pertencente a uma
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determinada categoria (classe) de uso da terra depende da escala e resolução dos dados
originais, além da escala de compilação e da escala final de apresentação.
Briassoulis (1999), Turner; Meyer (1994) citados por Macarringue & Matule (2019), definiram
cobertura da terra como sendo a caracterização dos estados físico, químico e biológico da
superfície da terra, como, por exemplo, floresta, gramíneas, água ou área construída; bem como,
aos propósitos humanos associados àquela determinada cobertura, como, por exemplo,
agricultura, pecuária, recreação, conservação e área residencial.
De acordo com Macarringue & Matule (2019), Para entender a dinâmica do uso e cobertura da
terra é necessário caracterizar o seu uso e agentes envolvidos, porque a classificação, somente
da cobertura, não é suficiente. Tanto a classificação, como o seu uso e agentes envolvidos
devem ser analisados em conjunto, e não isoladamente. Os motivos que justificam a influência
e as alterações no uso da terra são apresentados sob três formas: convertendo a cobertura;
modificando sua função, estrutura e características, sem propriamente causar uma mudança de
tipo; e, mantendo a cobertura contra agentes naturais de mudança. Vale observar que as
mudanças de cobertura ocasionadas por mudanças de uso, não necessariamente implicam em
degradação da terra.
Segundo Macarringue & Matule (2019), Por isso, estes estudos permitem o conhecimento e
controle da dinâmica das alterações constadas, além de depender de comparações de
levantamentos e qualificações efetuadas em diferentes períodos. Isto é, o monitoramento no
qual é feita uma comparação entre mapas elaborados a partir de imagens que permitem
inferências retrospectivas na análise de séries temporais para o conhecimento de razões
históricas que deram origem às modificações eventualmente constadas no presente.
De acordo com Macarringue & Matule (2019), as etapas essenciais para a elaboração de mapas
de utilização de terra são: aquisição de fotografias aéreas e/ou imagens de satélite; definição da
escala do mapa; definição da chave de identificação, ou seja, elementos que permitam a
identificação do tipo de utilização da Terra nas fotografias aéreas e/ou imagens de satélite; e,
elaboração da classificação em que devem ser colocados os eventos observados nas fotografias.
A cobertura vegetal consiste na defesa natural de um terreno contra a Erosão.
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De acordo com Bertoni; Lombardi Neto (1990) citados por Macarringue & Matule (2019), a
cobertura vegetal influencia na proteção indireta contra o impacto das gotas de chuva; na
dispersão da água, interceptando-a e evaporando-a antes que atinja o solo; na decomposição
das raízes das plantas que, formando canalículos no solo, aumentam a infiltração; no
melhoramento da estrutura do solo pela adição de matéria orgânica, aumentando assim sua
capacidade de retenção de água; e, na diminuição da velocidade de escoamento da enxurrada
pelo aumento da infiltração.
De acordo com Santos & Zanello (2014), A análise de solo tem como objetivo averiguar a
fertilidade do solo, identificando a presença de acidez e de elementos tóxicos para as plantas.
Ela também indica a textura do solo pela relação dos teores de argila, silte e areia.
Para Santos & Zanello (2014), É importante que toda recomendação de adubação e calagem
seja orientada pela análise do solo. Somente a partir dela é possível determinar a disponibilidade
dos nutrientes e a quantidade de corretivos e adubos necessários para o bom desenvolvimento
da cultura. Além disso, os resultados dessa análise contribuem na escolha das espécies mais
adaptadas às condições de solo da área amostrada. O fornecimento dos fertilizantes na
proporção correta contribui para altas produtividades, reduz os custos de produção e também
reduz os impactos ambientais causados pela aplicação de adubos em excesso.
Segundo Santos & Zanello (2014), A análise física caracteriza o solo quanto a proporção entre
os teores de areia, silte e argila. Ou seja, nessa avaliação é determinada a textura do solo. Não
há a necessidade de realizar a análise física do solo mais de uma vez. Isso porque a textura do
solo é uma das propriedades que menos sofre alteração ao longo do tempo. Porém, caso você
não conheça a textura do solo onde será instalada a lavoura, é recomendado fazer essa avaliação.
Conhecer a textura do solo é fundamental para fins de manejo. Esse atributo influencia em
diversos fatores, como:
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2.3.2 Análise química
Para Casarini et al. (2017), A análise química do solo tem o objetivo de determinar a fertilidade
do solo. Ou seja, a capacidade que determinado solo tem de fornecer nutrientes para as culturas
agrícolas. Nessa avaliação são utilizados extratores químicos que simulam a extração dos
nutrientes pelas plantas. Dessa forma, é possível quantificar quais os macro e micronutrientes
estão disponíveis. Na análise química também são definidas as acidezes ativa, trocável e
titulável, a CTC do solo e o teor de matéria orgânica. Assim, as recomendações de calagem e
adubação são feitas de acordo com as condições do solo e da exigência nutricional da espécie.
Para Casarini et al. (2017), O pH do solo influencia diretamente na absorção dos nutrientes.
Valores mais altos de pH reduzem a disponibilidade de micronutrientes como cobre, ferro,
manganês e zinco. O pH mais ácido diminui a disponibilidade de molibdênio, cloro e boro,
além de aumentar a solubilidade do alumínio. Para a maioria das culturas, o índice de pH
indicado é entre 6 a 6,5. Confira no gráfico a seguir a disponibilidade dos macros e
micronutrientes tendo como referência o pH do solo.
2.4.2 Calagem
Segundo Casarini et al. (2017), Existem diferentes métodos para determinar a calagem do solo.
Esses métodos variam sobretudo de acordo com a porcentagem de argila, teor de cálcio e
magnésio e da CTC do solo. Ainda, eles variam conforme o PRNT.
De acordo com Simone (2018), Existem vários parâmetros para análise da qualidade de água,
desde os físicos - cor, turbidez, condutividade eléctrica, sabores e odores, químicos - pH,
alcalinidade, dureza, cloretos, ferro e manganês, nitrogénio, fósforo, fluoretos, oxigénio
dissolvido, e biológicos coliformes totais e fecais, vibrio cholerae, etc.
Para Simone (2018),O uso indiscriminado das terras, sem levar em consideração suas
potencialidades e os graus de sensibilidade (fragilidade e/ou estabilidade) dos agroecossistemas
é uma das principais causas da degradação dos solos, da erosão e da perda de sua capacidade
produtiva. Simone (2018),Comenta que o uso adequado das terras, de acordo com a sua
capacidade de uso, é o primeiro passo em direção à agricultura correta. Para isso, deve-se
empregar cada parcela de terra de acordo com a sua capacidade de sustentação e de
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produtividade econômica, de forma que os recursos naturais sejam colocados à disposição do
homem para seu melhor uso e benefício, procurando, ao mesmo tempo, preservar esses recursos
para gerações futuras. Implicitamente, o autor coloca em discussão a questão da
intertemporabilidade preconizada pela economia ecológica, ou seja, o sistema deve ser
sustentável para que gerações futuras também possam se beneficiar dos bens e serviços
ambientais (Simone, 2018).
De acordo com Giasson & Souza (2015), Em termos de avaliação do potencial das terras, apesar
da existência de diversos sistemas, em Moçambique, os mais adotados são: o sistema de
avaliação da aptidão agrícola das terras e o sistema de capacidade de uso. Este sistema está
estruturado em grupos, classes, subclasses e unidades. Os grupos constituem categorias de nível
mais elevado, estabelecidos com base na maior ou menor intensidade de uso das terras,
designada, em ordem decrescente, pelas letras A, B e C.
Grupo A: terras passíveis de utilização com culturas anuais, perenes, pastagens e/ou
reflorestamento e vida silvestre;
Grupo B: terras impróprias para cultivos intensivos, mas ainda adaptadas para
pastagens e/ou reflorestamento e/ou vida silvestre;
Para Giasson & Souza (2015), As classes de capacidade de uso são oito, convencionalmente
designadas por algarismos romanos, em que a intensidade de uso é decrescente no sentido I-
VIII.
Classe II: terras cultiváveis com problemas simples de conservação e/ou de manutenção
de melhoramentos;
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Classe V: terras adaptadas – em geral para pastagens, e, em alguns casos, para
reflorestamento, sem necessidade de práticas especiais de conservação – cultiváveis
apenas em casos muito especiais;
Classe VI: terras adaptadas – em geral para pastagens e/ou reflorestamento, com
problemas simples de conservação – cultiváveis apenas em casos especiais de algumas
culturas permanentes protetoras do solo;
Classe VIII: terras impróprias para cultura, pastagem ou reflorestamento, que podem
servir apenas como abrigo e proteção da fauna e flora silvestre, como ambiente para
recreação ou para fins de armazenamento de água (Giasson & Souza, 2015).
Segundo Matule et al. (2015), A maioria das atividades humanas depende do uso da terra, que
tem se tornado um recurso cada vez mais escasso. O uso inadequado da terra leva a uma
operação ineficiente dos recursos naturais, à destruição dos recursos da terra, à pobreza e a
outros problemas sociais. O uso da terra sem um planejamento adequado tem levado a
consequências ambientais negativas ou a insuficiente sustentabilidade econômica das empresas
agrícolas. Tanto para a implementação de projetos agrícolas como para a melhoria das atuais
práticas agrícolas, a avaliação dos recursos disponíveis e das restrições deve ser utilizada como
base para as decisões sobre uso e manejo das terras.
Matule et al. (2015), Nesse contexto, a avaliação de terras existe para fornecer informação para
o planejamento de uso das terras, contribuindo para a redução da degradação ambiental e a
adequação de uso das terras, sendo um importante instrumento para o planejamento de uso da
terra que utiliza dados de recursos biofísicos e econômicos para a geração de informações para
a tomada de decisão.
Para Matule et al. (2015), Tal como definido pela Organização das Nações Unidas para a
Agricultura e Alimentação, a avaliação de terras é um procedimento para avaliar o desempenho
de terra quando esta é usada para uma finalidade específica. A avaliação fornece uma base
racional para a tomada de decisões sobre o uso da terra com base na relação entre os
requerimentos do uso da terra e as qualidades da terra. Os sistemas de avaliação de terras são
ferramentas organizacionais e classificatórias utilizadas para auxiliar no processo decisório. A
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utilização de tais sistemas ajuda a organizar os dados disponíveis e aumentar a quantidade de
informações que podem ser extraídas dos dados. No entanto, atualmente os sistemas de
avaliação de terras disponíveis podem não ser adequados para uso em todas as escalas espaciais
de ordenamento territorial ou para resolver problemas específicos relativos à utilização da terra.
Para Cardoso (2019), De uma forma geral, pode-se caracterizar o processo de planejamento
através das seguintes características:
Para Cardoso (2019), O planejamento de uso das terras é feito para fornecer o máximo benefício
econômico para o proprietário das terras ou quem as explora e para evitar ou resolver conflitos
entre usuários da terra. O planejamento do território rural é o processo de atribuição de usos a
áreas de terra e os recursos para tais usos. A avaliação de terras é destinada a apoiar o
planejamento estratégico, que ocorre a médio e longo prazo, envolve a especificação de
objetivos e pode considerar grandes alterações.
Segundo Gomes et al. (2021), O uso e manejo inadequado da terra, associados ao tipo de solo
e aos fatores chuva e relevo aceleram a degradação do solo por erosão hídrica. Desastres
naturais são efeitos causados pela combinação de fenômenos (hidroclimáticos, biológicos e
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geológicos) e uso da terra inadequado, no qual atingem zonas urbanas e rurais, provocando
perdas humanas e materiais que excedem a capacidade de auto-recuperação da sociedade local,
exigindo o auxílio de autoridades externas. Nos últimos anos, os desastres naturais afetaram
negativamente a sociedade.
De acordo com Gomes et al. (2021), A precipitação pluvial é um dos principais catalizadores
de adversidades, pois através da sua economia, como por exemplo no setor do agronegócio que
pode ser afetado pelas perdas de solo devido a erosividade. Além disso, a precipitação na região
tropical é considerada como uma componente meteorológica de alta variabilidade espaço-
temporal por isso em área marcadas por extremos climáticos são mais suscetíveis aos impactos
negativos promovido por chuvas intensas.
Tadesse et al. (2017) citado por Gomes et al. (2021), comentam o quanto os problemas
ambientais estão preocupando a sociedade mundial através da degradação do solo. E ainda
reiteram que a erosão é o principal catalizador para a baixa eficiência agrícola devido a
diminuição da qualidade do solo. Na mesma linha de pensamento, Gomes et al. (2021),
complementam que a erosão do solo está entre as 8 maiores ameaças ao solo, sendo responsável
parcialmente em impactos negativos no setor alimentício, qualidade da água, assoreamento de
rios, equilíbrio de ecossistemas, pois afeta o ciclo hidrológico. Para Gomes et al. (2021), a
erosão do solo é um tipo de fenômeno que provoca eventos de desastres naturais, sendo
controlada por ações antrópicas e variações climáticas.
2.9 Zoneamento
De acordo com Cardoso, (2019), O ZEE é um instrumento técnico para subsidiar a ordenação
do território, orientando as ações do Poder Público, para tornar compatível a produção
econômica com a proteção do meio ambiente e a conservação dos recursos naturais em todo
território nacional. O programa de ZEE da Amazônia Legal é entendido como um dos
instrumentos para a racionalização da ocupação dos espaços e de redirecionamento de
atividades, subsidiando estratégias e ações para a elaboração e aplicação de planos regionais,
visando ao desenvolvimento sustentado. Cardoso, (2019), A finalidade do ZEE é: dotar o
Governo das bases técnicas para espacialização das políticas públicas, tendo em vista a
Ordenação do Território. Por sua vez, a Ordenação do Território é entendida como: expressão
espacial das políticas econômica, social, cultural e ecológica, como definida na Carta Europeia
de Ordenação do Território.
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Para Cardoso, (2019), O ZEE é, portanto, um instrumento político e técnico do planejamento,
cuja principal finalidade é otimizar o uso do espaço e as políticas públicas. Esta otimização é
propiciada pelas vantagens que ele oferece, ou seja:
Para Demattê (2017), Como corolário, o ZEE é um instrumento básico para o planejamento e
gestão do desenvolvimento regional sustentável. O ZEE, portanto, não é um fim, em si, nem
uma classificação territorial ou, tampouco, visa identificar zonas homogêneas a serem expressas
em mapas especializados. Ao contrário, pretende, como instrumento técnico e político, planejar
as diferenças, segundo critérios de sustentabilidade, absorção de conflitos e de temporalidade,
o que lhe atribui o caráter de “processo dinâmico”, capaz de agilizar a passagem para o novo
padrão de desenvolvimento.
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3 Conclusão
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4 Referências bibliográficas
Casarini, D. C. P., Dias, C. L., & Lemos, M. M. G. (2017). Critérios de qualidade de solos e
águas subterrâneas no estado de são paulo - valores orientadores. 1–17.
Giasson, E., & Souza, L. F. C. (2015). Planejamento integrado de uso da terra: uma disciplina
integradora no ensino da agronomia na UFRGS. 2, 995–1003.
Gomes, D. J. C., Sousa, É. V. S., & Ferreira, N. S. (2021). Vulnerabilidade à erosão hídrica do
solo, bacia hidrográfica do rio Araguaia. Revista Brasileira de Geografia Física, 02, 816–
833.
Matule, L. S., Délio, M. E., & Matumbuane, N. L. (2015). Integração da dimensão espacial na
planificação de uso de terra ao nível distrital – estudo de caso de Boane. 706–713.
Santos, E. S., & Zanello, S. (2014). Nálises físico-químicas das águas e de solos do rio canguiri.
1–20.
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