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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

PLANIFICAÇÃO REGIONAL DO USO DA TERRA E DESENVOLVIMENTO COMO


CONTRIBUTO PARA REDUÇÃO DAS ASSIMETRIAS EM MOÇAMBIQUE

Beira, Abril de 2023


Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

PLANIFICAÇÃO REGIONAL DO USO DA TERRA E DESENVOLVIMENTO COMO


CONTRIBUTO PARA REDUÇÃO DAS ASSIMETRIAS EM MOÇAMBIQUE
Josina Piedade Jorge de Sousa

No de Estudante: 708207692

Curso: Gestão Ambiental


Turma: B
Disciplina: Planificação Regional
Ano de Frequência: 40 Ano

Docente:

Beira, Abril de 2023


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Classificação
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do
máxima l
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 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura  Discussão 0.5
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso
Conteúdo académico (expressão
3.0
escrita cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e discussão
 Revisão bibliográfica
nacional e
internacional 2.0
relevante na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA 6ª  Rigor e coerência das
Bibliográfica edição em citações citações/referências 2.0
s e bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria:
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ÍNDICE

1. Introdução......................................................................................................................1

1.2. Objectivos...............................................................................................................1

1.3. Metodologia............................................................................................................1

1.4. Estrutura..................................................................................................................1

2. Análise e Discussão........................................................................................................2

2.2. Critérios a serem usados na escolha dos diferentes tipos de zoneamento..............2

2.3. Objectivo dos zoneamentos ecológico económico.................................................2

2.4. Planificação e uso da terra (contexto e estratégias)..............................................3

2.5. Planificação da terra como estratégia de Desenvolvimento...................................4

3. Conclusão.......................................................................................................................6

Referências Bibliográficas....................................................................................................7
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1. Introdução
Segundo Chande (2012), planificar é, talvez, a principal característica que distingue as
actividades humanas das dos outros animais. Por ser racional, o Homem pode analisar o que
ocorreu em situações semelhantes para prever o que é necessário fazer no futuro, repetindo o que
deu certo e evitando os erros do passado; a este processo de organizar previamente as actividades
futuras com base no conhecimento do passado chama-se planeamento.

Assim sendo, a planificação regional do uso da terra e desenvolvimento constitui uma


ferramenta poderosa para o desenvolvimento da região, atravez de politicas claras de
ordenamento terrototial, uso do solo e atribuições de DUAT entre outras politicas.

1.2. Objectivos
Apresentar os critérios a serem usados na escolha dos diferentes tipos de
zoneamento
Definir os objectivo dos zoneamentos ecológico económico
Descrever a planificação e uso da terra
Caracterizar a planificação da terra como estratégia de Desenvolvimento

1.3. Metodologia
Como método de estudo, recorremos ao método qualitativo quanto a forma de abordagem,
não só, mas também, recorremos ao método bibliográfico e a pesquisa documental como
principal instrumento de recolha de dados. Importa salientar que a obra chave para a produção
deste trabalho foi o Manual da disciplina, publicado pela Universidade Católica de Moçambique.
Todas as obras consultadas estão devidamente citadas ao longo do trabalho e nas referências
bibliográficas de acordo com as normas “APA” 6 edição.

1.4. Estrutura
Quanto a estrutura organizacional, privilegiamos a organização do trabalho em três
secções principais, a primeira diz respeito a introdução onde encontramos a definição dos
objectivos e da metodologia proposta; na segunda secção encontramos a apresentação e discussão
dos resultados em função das obras consultadas e por fim a conclusão e referências
bibliográficas.
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2. Análise e Discussão
Com auxilio do manual de gestão das áreas protegidas publicada de Universidade
Catalítica de moçambique, é feita a discussão dos dados de modo alcançar os objectivos
propostos, importa salientar que todas as obras consultadas estão citadas ao longo do trabalho de
acordo com as normas “APA 6a edição”.

2.2. Critérios a serem usados na escolha dos diferentes tipos de zoneamento


De acordo com Chande (2012), o zoneamento é o planeamento da ocupação espacial de
forma ordenada e de acordo com suas características e potencialidades, para se proceder a
classificação de áreas para ocupação e para monitoramento das acções antrópicas. em
determinadas situações, são considerados como instrumentos do planeamento, pois é um produto
que subsidia a elaboração de normas além de fornecer melhores critérios à gestão do território.

Quanto aos ditos critérios, Chande (2012), afirma que Zoneamento exige uma série de
entendimentos prévios (critérios). Sua aplicação ou utilização em relação a um determinado
espaço geográfico exige método, reflexão e estratégias próprias.

Não existe qualquer possibilidade de dar à questão um tratamento empírico ou endereçar a


ela uma abordagem linear.

esta maneira, os princípios de um verdadeiro zoneamento não têm condições de serem


aplicados a todo e qualquer tipo de região geográfica e social. Por sua vez, quando aplicável a
uma determinada área ou espaço, requer uma multidisciplinaridade plena, pelo facto de pretender
identificar as potencialidades específicas ou preferenciais de cada um dos subespaços ou subáreas
do território em estudo. (Chande, 2012)

2.3. Objectivo dos zoneamentos ecológico económico


É importante destacar que o ZEE tem um caráter que vai além de indicativo de aptidões,
ficando mais próximo de regulamentador do uso do solo, “estabelecendo vedações, restrições e
alternativas de exploração do território.

Quanto ao aobjectivo geral do ZEE, verificamos que o Zoneamento Ecológico


Económico serve de subsídio para a formulação de políticas territoriais voltadas para a
protecção ambiental, a melhoria das condições de vida da população e a redução dos riscos de
perda de capital natural.
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O ZEE é um instrumento de planeamento destinado a ordenar o uso de


a ocupação do solo, por meio da definição de zonas, em que são
especificadas as formas de uso, tendo em vista os atributos
ambientais e o desenvolvimento de uma região. O ZEE visa
circunscrever e condicionar a ocupação territorial, por meio de
regras e normas determinadas a partir de estudos sistematizados das
características, fragilidades e potencialidades do meio ambiente de uma
área. O zoneamento deve ser o resultado de um processo político-
administrativo e se basear também nos conhecimentos técnico-
científicos, a fim de possibilitar a fundamentação das diretrizes e
normas legais que disciplinam o uso dos recursos naturais em dado
território. (Vasconcelos, Hadad, & Junior, 2013)

2.4. Planificação e uso da terra (contexto e estratégias)


Em primeiro lugar, importa salientar que a maioria das atividades humanas depende do
uso da terra, que tem se tornado um recurso cada vez mais escasso. O uso inadequado da terra
leva a uma operação ineficiente dos recursos naturais, à destruição dos recursos da terra, à
pobreza e a outros problemas sociais. (UNEP, 2007)

O uso da terra1 sem um planeamento adequado tem levado a consequências


ambientais negativas ou a insuficiente sustentabilidade econômica das empresas agrícolas.
Tanto para a implementação de projetos agrícolas como para a melhoria das atuais práticas
agrícolas, a avaliação dos recursos disponíveis e das restrições deve ser utilizada como base para
as decisões sobre uso e manejo das terras. (Wit, 2010)

Nesse contexto, a avaliação de terras existe para fornecer informação para o planeamento
de uso das terras, contribuindo para a redução da degradação ambiental e a adequação de uso das
terras, sendo um importante instrumento para o planeamento de uso da terra que utiliza dados de
recursos biofísicos e econômicos para a geração de informações para a tomada de decisão. (Wit,
2010)

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Na República de Moçambique a terra é propriedade do Estado e não pode ser vendida, ou por qualquer outra forma,
alienada, hipotecada ou penhorada. Como meio universal de criação da riqueza e do bem-estar social, o uso e
aproveitamento da terra é direito de todo povo moçambicano.

As condições de uso e aproveitamento da terra são determinadas pelo Estado. O direito de uso e aproveitamento da
terra é conferido às pessoas singulares ou colectivas tendo em conta o seu fim social.
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O planeamento de uso do solo é feito para fornecer o máximo benefício econômico para
o proprietário das terras ou quem as explora e para evitar ou resolver conflitos entre
usuários da terra. O planeamento do território rural é o processo de atribuição de usos a áreas de
terra e os recursos para tais usos. A avaliação de terras é destinada a apoiar o planeamento
estratégico, que ocorre a médio e longo prazo, envolve a especificação de objetivos e pode
considerar grandes alterações. (Wit, 2010)

2.5. Planificação da terra como estratégia de Desenvolvimento


Segundo Jr (2007):

É obrigação do Governo a erradicação da pobreza absoluta e promover o


desenvolvimento, uma vez que o país apresenta elevado potencial agrícola
e por isso tem como factor impulsionador o sector agrário, que depende do
trabalho e investimento de capital aplicado na terra. Não é menos verdade
que a politica Nacional de terras prevê que Estado o exerça seus poderes
relativamente ao capital fundiário no que se refere à concessão de direitos
sobre o uso e aproveitamento, ao poder de determinar sobre a conservação
e redistribuição, onde estabelece limites para o uso e aproveitamento da
terra, procurando assim promover o desenvolvimento económico e a
justiça social.
Este autor vem afirmar que uma das formas de desenvolvimento e redução das assimetrias
sociais e económicas diz respeito ao planeamento territorial, através de projectos e campanhas de
financiamento a agricultura como forma de redução da pobreza.

Sendo assim, é necessário que o Governo através de seus peloiros, desenhe politicas de
planeamento e uso da terra claras e eficazes, de modo a incentivar a ocupação ordenada do solo e
redução da pobreza absoluta. Jr (2007), afirma que é de relevante pertinência a compreensão dos
fundamentos teóricos que sustentam as opções tidas relativamente à economia da terra, uma vez
que cerca de 75% da população em Moçambique vive da produção e recursos que obtém a partir
da terra (água, alimentação, plantas medicinais, material de construção, combustível lenhoso).

De acordo com Jr (2007), para que a planificação regional do uso da terra e


desenvolvimento possa contribuir para reduzir as assimetrias em Moçambique é necessário que
haja:

Reconhecimento dos direitos por ocupação singular com base na “boa fé”;
Princípio de consulta às comunidades;
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Princípio do direito da mulher e;


Princípio da participação das comunidades.
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3. Conclusão
No contexto das conclusões, importa salientar que houve grande dificuldade para a
obtenção de informações objectivas junto ao manual que rege a disciplina, no entanto,
conseguimos alcançar os objectivos na medida em que:

O ZEE é definido como um instrumento de segunda ordem, de apoio à tomada de


decisão, assim como hoje o são outros instrumentos de informação ambiental. O ZEE tem
como propósito determinar a capacidade de suporte de uma determinada área para uma
determinada acção atrófica independentemente de sua implementação, sempre associando a ela
os factores ambientais pertinentes.

Concluímos no presente trabalho que o uso da terra sem um planeamento adequado tem
levado a consequências ambientais negativas ou a insuficiente sustentabilidade econômica das
empresas agrícolas. Tanto para a implementação de projetos agrícolas como para a melhoria das
atuais práticas agrícolas, a avaliação dos recursos disponíveis e das restrições deve ser utilizada
como base para as decisões sobre uso e manejo das terras.

O planeamento de uso do solo é feito para fornecer o máximo benefício econômico para
os usuários da terra ou quem as explora e para evitar ou resolver conflitos entre usuários da terra.
O planeamento do território rural é o processo de atribuição de usos a áreas de terra e os recursos
para tais usos. A avaliação de terras é destinada a apoiar o planeamento estratégico, que ocorre a
médio e longo prazo, envolve a especificação de objetivos e pode considerar grandes alterações.
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Referências Bibliográficas

Chande, D. I. (2012). PLANIFICAÇÃO REGIONAL DO USO DA TERRA E


DESENVOLVIMENTO. Beira: Universidade Católica de Moçambique Centro de Ensino à
Distância - CED.

Jr., T. M. (2007). Economia da Terra e Redução da Pobreza. Maputo: IESE .

UNEP. (UNEP de 2007). Contribuições ao Planeamento Participativo. Maputo, Mocambique.

Vasconcelos, V. V., Hadad, R. M., & Junior, P. P. (2013). ZONEAMENTO ECOLÓGICO-


ECONÔMICO - Objetivos e Estratégias de Política Ambiental. Gaia Scientia : CETEC.

Wit, P. D. (9 de Novembro de 2010). Delimitações, Planos de Uso da Terra e Desenvolvimento


Local. Nampula.

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