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OBJETIVOS DO TRABALHO
2.1 Objetivo Geral
O objetivo geral é avaliar a viabilidade na implantação de um sistema de
Pivô Central alimentado por uma barragem subterrânea utilizando o sistema
fotovoltaico para bombear a água, por meio de automação, no Estado de Mato
Grosso do Sul.
RESULTADOS ESPERADOS
É de extrema importância o manejo da irrigação feita de maneira
adequada. Determinar a quantidade a ser utilizada, turno de rega, entre outros,
ajuda a garantir bons resultados além de ser algo sustentável e eficiente,
avaliando características e cálculos específicos. É importante salientar que
entre pontos a serem analisados podem ser destacados análise de solo,
análise de cultura, clima, tipo de irrigação e evaporação (DE LIMA, 1996).
Diversos são os fatores que influenciam na alta produtividade de uma safra. Os
fatores climáticos possuem uma grande contribuição, pois, por mais que se tenha uma
previsão da ocorrência de chuvas e taxas de temperatura, o clima apresenta uma
grande tendência à instabilidade. Assim, os produtores realizam seus planejamentos
para plantio e colheita de acordo com as previsões das chuvas, com riscos de uma
produção frustrada devido a complexa dinâmica do tempo. No entanto, por mais que o
pivô central seja a “solução” para o déficit hídrico, é necessário que o operador tenha
conhecimento da parte operacional do sistema e da necessidade hídrica de cada
cultura.
A utilização de um pivô central garante ao produtor maior segurança pela
disponibilidade hídrica a qualquer momento, controle no período de irrigação e uso
correto na distribuição e retorno da água ao solo, tornando o sistema sustentável e
produtivo. A equipe técnica oferece todo o suporte operacional necessário para correta
execução das ferramentas disponíveis. É muito importante o produtor entender
quando e quanto deve-se irrigar suas culturas. O excesso de água também pode ser
prejudicial, pois pode acarretar perdas de nutrientes no solo e ainda deixar as plantas
mais propensas às doenças.
SEGUNDA PARTE
(VINTE PÁGINAS)
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA (metodologia)
Com a existente complexidade, problemas ambientais, esgotamento dos
recursos naturais e outros, vinculado aos sistemas agrícolas, é preciso
surpreender a dinâmica ambiental bem como suas transformações através de
planejamentos sobre o uso de recursos e componentes para a finalidade da
produção e eficiência. Para Botelho (2001) esse planejamento correlaciona
projetos considerando seu estado físico – natural e socioeconômico, o que leva
a avaliar possibilidades desde o território até suas técnicas de utilização.
Segundo a Agência Nacional das Águas – ANA – (2014), o pivô central é
o equipamento mais utilizado no quesito irrigação, pois é capaz de estimular
empregos e o aumento de produtividade, suprindo a falta de gestão hídrica,
causadores de constantes conflitos.
Fernandes & Testezlaf (2002) comentam que, para aumentar a
sustentabilidade hídrica, tem-se aumentado o uso de controles de automação
em pivô central, fazendo essencial na redução do gasto. Moraes (2014)
corrobora com essa afirmação para o autor, os estudos comprovam que o
volume de água é utilizado de maneira eficaz, sendo bombeado sob regime de
rotação nominal uma vez que permanece menos flexível em sua aplicação.
Para concluir os equipamentos que levam tamanha tecnologia, inclui-se
as placas solares que funcionam como ignição na energia solar em baixo custo
de utilização. Segundo o Canal Rural (2020) é uma maneira de ampliar as
áreas irrigadas em locais sem energia elétrica, podendo ser utilizado até em
dias nublados de maneira simples e remota ainda pelo sistema off grid que
acumula a energia solar em baterias que serão distribuídas para o sistema de
bombeamento.
Analisando individualmente cada composto, inicia-se pelo pivô que se
originou de regiões desérticas que supriam o período de seca espalhando as
águas por margens e propiciando matéria orgânica e aproveitamento da
qualidade do solo.
Segundo Marchetti (1983) os primeiros ensaios voltados para a irrigação
tiveram início na década de 30 sendo exigido mão de obra qualificada para
montagem e desmontagem de acordo com a área escolhida, o mesmo teve
grande estimulo com sistemas de automação identificados desde a década de
60.
O pivô central é uma ferramenta de irrigação que está dividido entre
várias seções. Cita-se bocais de distribuição de água ou também denominados
aspersores, linha lateral que faz suporte, longitudinal por uma série de torres
que se direcionam através de rodas com um ponto fixo ao centro de sua
localização, ainda fazem parte treliças e tirantes que servirão para manter os
aspersores a uma determinada altura de planejamento.
TERCEIRA PARTE
(DEZ PÁGINAS)
Finanças
Planejamento Financeiro
O produtor A (pequeno produtor), hipoteticamente, faz uso de um
empréstimo onde o percentual de juros, cedido pelo Ministério da Agricultura, é
de 0,5% a.a. com o programa PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento
da Agricultura Familiar) cujo intuito é o fortalecimento da agricultura no país e
este possuinte de 50 ha conforme está limitado pelo programa. Um segundo
produtor (Produtor B) fará uma análise junto ao programa PRONAMP
(Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), com juros de 4,5%,
este fazendo uso de 93 ha conforme limitação imposta pelo programa. A
diferença está no valor do empréstimo onde o pequeno produtor tem uma cota
definida pré-estabelecida de acordo com sua área, porém os dois produtores
terão os mesmos serviços e mesmos objetivos: implantação do pivô central
para retardar a escassez hídrica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGÊNCIA NACIONAL DAS ÁGUAS (BR). Agência Nacional das Águas.
2014.
ARMOA, M. Com ação do Governo, produtor de MS adere a sistemas de
irrigação para ampliar a rentabilidade. Semagro, Campo Grande, 2021.
Agricultura, Pecuária. Disponível em: https://www.semagro.ms.gov.br/com-
fomento-do-governo-produtor-de-ms-adere-a-sistemas-de-irrigacao-para-
aumentar-produtividade-e-rentabilidade/. Acesso em maio de 2022.