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Universidade do Sul de Santa Catarina –

Unisul Digital

Atividade de Avaliação a Distância

Disciplina/Unidade de Aprendizagem: ECONOMIA

Professor(a): ANGELA APARECIDA DA SILVA CORREA


Nome do aluno: ARTUR RODRIGUES BARROS
Data: 28/11/2023

Orientações:
 Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
 Entregue a atividade no prazo estipulado.
 Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.

 Encaminhe a atividade via Ambiente Virtual de Aprendizagem (ULIFE).

 Antes de enviar sua AD, certifique-se de que está enviando o arquivo correto (no
formato .DOC ou PDF). Nesta plataforma o envio do arquivo da AVALIAÇÃO é
possível realizar apenas uma única vez.

AVALIAÇÃO COMPOSTA POR 3 QUESTÕES:

Questão 1.

2050: A ESCASSEZ DE ÁGUA EM VÁRIAS PARTES DO MUNDO AMEAÇA A


SEGURANÇA ALIMENTAR E OS MEIOS DE SUBSISTÊNCIA. 14/04/2015,
Roma/Daegu – Em 2050 haverá água suficiente para produzir os alimentos necessários
para alimentar a população global, cuja expectativa é que supere os 9 bilhões de
pessoas, mas o consumo excessivo, a degradação e o impacto das alterações climáticas
irá reduzir a disponibilidade de água em várias regiões, especialmente em países em
desenvolvimento, segundo advertiram a FAO (Organização das Nações Unidas para a
Alimentação e a Agricultura) e o Conselho Mundial da Água (CMA) em um relatório
publicado hoje. O documento “Rumo a um futuro de segurança hídrica e alimentar”,
aponta a necessidade de políticas governamentais e investimentos dos setores público e
privado para garantir que a produção agrícola, animal e de pesca seja sustentável e
contemple também a salvaguarda dos recursos hídricos. Essas ações são essenciais para
reduzir a pobreza, aumentar os rendimentos e assegurar a segurança alimentar de muitas
pessoas que vivem em zonas rurais e urbanas, segundo destaca o relatório. “A segurança
alimentar e hídrica está estreitamente ligadas. Acreditamos que desenvolvendo
abordagens locais e fazendo os investimentos certos, os líderes mundiais podem
assegurar que haverá um volume suficiente, qualidade e acesso à água para garantir a
segurança alimentar em 2050 e na posteridade”, disse Benedito Braga, Presidente do
Conselho Mundial da Água, ao apresentar o relatório no 7º Fórum Mundial da Água em
Daegu e Gyeongbuk, na Coreia do Sul. “A essência do desafio é adotar programas que
envolvam investimentos com benefícios a longo prazo, como a reabilitação de
infraestruturas. A agricultura tem de seguir o caminho da sustentabilidade e não o da
rentabilidade imediata”, acrescentou Braga. “Em uma época de alterações aceleradas e
sem precedentes, a nossa capacidade de proporcionar uma alimentação adequada,
inócua e nutritiva de forma sustentável e equitativa é mais relevante que nunca. A água
como um elemento insubstituível no alcance deste fim, está já sob pressão pelas
crescentes exigências de outros usos, agravada por uma governança débil, falta de
capacidade e falta de investimentos”, disse a Diretora Geral Adjunta da FAO, Maria
Helena Semedo. “Este é o momento oportuno para rever as nossas políticas públicas, os
marcos de investimentos, as estruturas de governança e as instituições. Estamos
entrando na era de desenvolvimento pós-2015 e devemos marcá-la com compromissos
sólidos,” acrescentou.

A agricultura continuará a ser a maior consumidora de água


Em 2050 serão necessários mais de 60% de alimentos – até 100% nos países em
desenvolvimento – para alimentar o mundo e a agricultura vai manter-se como o maior
setor consumidor de água a nível mundial, o que representa em muitos países cerca de
2/3 ou mais da disponibilidade procedente de rios, lagos e aquíferos. Mesmo com o
crescimento da urbanização, em 2050, grande parte da população mundial e a maioria
dos mais pobres continuarão a obter sustento através da agricultura. Ainda assim, este
setor verá o volume de água disponível reduzir-se devido a uma maior competição por
parte das cidades e indústria, indica o relatório conjunto da FAO e do CMA. Sendo
assim, por meio da tecnologia e das práticas de gestão, os agricultores, especialmente os
pequenos agricultores, terão de encontrar maneiras de aumentar a produção com uma
disponibilidade limitada de terra e água. Atualmente, a escassez de água afeta mais de
40% da população mundial, uma percentagem que alcançará os 2/3 em 2050. Esta
situação deve-se em grande parte a um consumo excessivo de água para a produção
alimentar e agrícola. Por exemplo, em grandes zonas da Ásia meridional e oriental, no
Meio Oriente, Norte de África e América Central e do Norte, é usada mais água
subterrânea do que a que pode ser reposta naturalmente. Em algumas regiões a
agricultura intensiva, o desenvolvimento industrial e o crescimento das cidades são
responsáveis pela contaminação das fontes de água, acrescenta o relatório.

Alterações nas políticas e nos investimentos

São necessárias melhorias destinadas a ajudar os agricultores a aumentarem a produção


de alimentos utilizando recursos hídricos cada vez mais limitados, incluindo no campo
da fitogenética e da zoogenética. Será também fundamental capacitar os agricultores
para que façam uma melhor gestão dos riscos associados à escassez de água, segundo a
FAO e o CMA. Isso requer uma combinação de investimentos públicos e privados,
assim como programas de fomento e de apoio. Para fazer frente à degradação e ao
desperdício, as instituições gestoras da água devem ser mais transparentes nos seus
mecanismos de atribuição e fixação de preços, argumentam as duas organizações.
Essencialmente, os direitos à água devem ser atribuídos de forma justa e inclusiva. Em
particular, o relatório salienta a necessidade de garantir a segurança da posse da terra e
da água e o acesso ao crédito para potenciar o papel das mulheres, que na África e na
Ásia são responsáveis por grande parte da atividade agrícola.
Fazer frente às alterações climáticas

Os efeitos do aquecimento global, incluindo padrões incomuns de precipitação e


temperatura e os fenômenos meteorológicos extremos cada vez mais frequentes, como
secas e ciclones, terão um impacto crescente, em particular sobre a agricultura e os
recursos hídricos, adverte o relatório apresentado hoje. As zonas montanhosas proveem
até 80% dos recursos hídricos mundiais, mas o retrocesso dos glaciares que vem sendo
observado, como consequência das alterações climáticas, põe em perigo a existência
destes recursos no futuro. As florestas, por outro lado, consomem água, mas também a
fornecem – pelo menos 1/3 das maiores cidades do mundo obtém parte importante da
água potável de zonas florestais. Isso sublinha a importância de intensificar os esforços
para proteger as florestas e as zonas montanhosas onde tem origem grande parte da água
doce do mundo. O relatório apela por políticas e investimentos para melhorar a
adaptação às alterações climáticas a nível das bacias hidrográficas e agregados
familiares, assim como melhorar as instalações de armazenamento de água, a captura e
a reutilização de águas residuais, assim como a investigação que gera sistemas de
produção agrícola mais resilientes para os pequenos agricultores. O Fórum Mundial da
Água (12-17 de abril/2015) foi o maior evento internacional destinado à procura de
soluções conjuntas aos muitos desafios hídricos do planeta. Além de produzir o relatório
conjunto com o Fórum Mundial da Água, a FAO apresentou também no Fórum, um
conjunto com vários parceiros, a Visão 2030 e o Quadro Global de Ação, que é um
conjunto de diretrizes e recomendações para melhorar a gestão das águas subterrâneas.
Fonte: Disponível em https://www.fao.org.br/2050eavpmasams.asp (acesso em 26 ago. 2016).

Com base na matéria acima e nos estudos sobre os conceitos básicos da ciência
econômica, elabore um texto relacionando o principal problema da economia, ou seja, a
escassez dos recursos produtivos e a falta de alimentos no futuro. (Utilize pelo menos
20 linhas para sua resposta, citando as fontes pesquisadas). (3 pontos)

R: O texto destaca a preocupação com a escassez de água em 2050, e como essa


escassez pode afetar a produção de alimentos, ameaçando a segurança alimentar global.
Esse cenário evidencia a relação direta entre a disponibilidade de recursos produtivos,
como a água, e a produção de alimentos, abordando um dos principais problemas
econômicos: a escassez.

A deficiência é um conceito fundamental na ciência econômica, referindo-se à limitação


de recursos em relação às necessidades ilimitadas da sociedade. Neste contexto, a água
é um recurso essencial para a agricultura, que por sua vez é crucial para a produção de
alimentos. O texto destaca que, mesmo em 2050, com o crescimento da urbanização, a
agricultura continuará sendo o maior consumidor de água.

A escassez de água afeta mais de 40% da população mundial atualmente, e essa


porcentagem aumenta para dois terços em 2050. Isso ressalta a urgência de questões
relacionadas ao uso sustentável da água, principalmente na produção de alimentos. A
escassez de água também está relacionada ao consumo excessivo, à manipulação e ao
impacto das mudanças climáticas, diminuindo a interconexão entre problemas
econômicos e ambientais.

No âmbito econômico, a necessidade de políticas governamentais e investimentos do


setor público e privado é destacada como fundamental para garantir a sustentabilidade
na produção agrícola e, consequentemente, a segurança alimentar. A busca por soluções
para aumentar a eficiência no uso da água na agricultura, como tecnologias e práticas de
gestão, destaca a importância da inovação como parte da resposta econômica à escassez.

Além disso, a adaptação às mudanças climáticas é apontada como crucial para enfrentar
o desafio da escassez de água. O aumento de características meteorológicas extremas,
como as secas, pode impactar os níveis de produção agrícola, acentuando a necessidade
de investimentos em infraestrutura e políticas de adaptação.

Em suma, a escassez de recursos produtivos, exemplificada pela escassez de água,


destaca a importância de abordar questões económicas e ambientais de maneira
integrada. A falta de água compromete a produção de alimentos, afetando a segurança
alimentar global e exigindo respostas que envolvam políticas, investimentos e inovações
em sistemas de produção agrícola.
(Fonte: Texto adaptado a partir de informações disponíveis em
https://ecoa.org.br/eventos-climaticos-extremos-na-america-do-sul/)

Questão 2.

Leia atentamente as duas situações de mercado descritas a seguir:

I. Considere o mercado de automóveis de passeio aqui no Brasil. Em decorrência do


aumento no preço da gasolina, a quantidade comercializada de automóveis de passeio
foi reduzida drasticamente.

II. 2010 foi um ano excelente para os vinhedos da região de Bento Gonçalves no Rio
Grande do Sul, que produziram uma colheita recorde, ou seja, uma super safra.

Nas duas situações, antes de cada evento, o mercado está em equilíbrio. Pergunta-se:

a) Depois de cada evento descrito haverá excedente ou escassez do produto (automóveis


e uvas? Justifique sua resposta. Seu texto deve ter no mínimo 8 linhas. (2 pontos)

R: I. Mercado de Automóveis de Passeio: No caso do mercado de automóveis de


passeio no Brasil, o aumento no preço da gasolina levou a uma redução drástica na
quantidade comercializada. Isso cria uma situação excedente no mercado. Quando o
preço da gasolina é baixo, os consumidores buscam alternativas mais econômicas, como
veículos mais eficientes em termos de combustível, transporte público ou as mesmas
mudanças nos padrões de mobilidade, como compartilhamento de carros. Como
resultado, a demanda por automóveis de passeio diminuiu, levando a um excedente de
carros no mercado. Os fabricantes enfrentam em vender seus produtos e podem precisar
ajustar a produção para se adequarem à nova realidade do mercado.

II. Mercado de Uvas em Bento Gonçalves, RS: No caso da região de Bento


Gonçalves, que experimentou uma super safra em 2010, isso pode levar a uma situação
de excedente no mercado de uvas. Com uma colheita recorde, a oferta de uvas é mais
benéfica do que a procura existente. Isso pode criar desafios para os produtores, pois a
superprodução pode resultar em uvas não vendidas, restrições ao produto e possíveis
perdas financeiras. Os produtores precisam ajustar suas estratégias, como explorar
novos mercados, investir em armazenamento adequado ou diversificar seus produtos
para minimizar os efeitos do excedente.

Em ambos os casos, a dinâmica de oferta e demanda é alterada pelos eventos


recomendados. O entendimento dessas mudanças é crucial para que os participantes do
mercado, sejam fabricantes de automóveis ou produtores de uvas, possam tomar
decisões informadas para se adaptarem às novas condições do mercado.
b) O que acontecerá com o preço desses produtos em consequência disso? (Seu texto
deve ter no mínimo 6 linhas. (2 pontos)

R: I. Mercado de Automóveis de Passeio no Brasil: Com a redução drástica na


quantidade comercializada de automóveis de passeio devido ao aumento no preço da
gasolina, é provável que ocorra uma pressão descendente sobre os preços. Quando a
demanda diminui significativamente, os fabricantes e fornecedores podem ser
solicitados a ajustar os preços para estimular a compra, compensando a queda na
demanda. Nesse cenário, a competição no mercado pode aumentar, levando a
promoções, descontos e estratégias de preços mais direcionados para atrair
consumidores.

II. Mercado de Uvas em Bento Gonçalves, RS: Com uma colheita recorde na região
de Bento Gonçalves em 2010, é possível que haja uma pressão descendente sobre os
preços das uvas. Uma super safra aumenta significativamente a oferta, superando
potencialmente a demanda existente. Os produtores podem enfrentar a necessidade de
reduzir os preços para vender ou excedente de uvas e evitar o acúmulo de estoques não
vendidos. A competição entre os produtores pode levar a uma redução geral nos preços
das uvas na região.

Em ambos os casos, a dinâmica de oferta e demanda está sendo impactada, e a resposta


do mercado em termos de preços dependerá da oferta da oferta e da demanda para cada
produto. A flexibilidade dos participantes do mercado em ajustar preços em resposta às
mudanças nas condições do mercado influenciará diretamente a evolução dos preços
nesses dois cenários.

Questão 3.

Após estudar sobre o Produto Interno Bruto, pesquise o PIB do Brasil e elabore uma
tabela com os dados do entre 2015 e 2021. Apresente esses dados em reais e em
dólares, acrescentando a posição do Brasil no ranking mundial durante esses anos.

Sobre o tema, acesse o link www.ibge.gov.br

Com base nos números apresentados, comentando o desempenho da economia durante a


pandemia de Corona vírus e o período de recessão que estamos vivenciando no
momento. (3,0 pontos)

R: PIB do Brasil (2015-2021)


Ano PIB em Reais (trilhões) PIB em Dólares (trilhões) Posição no Ranking Mundial

2015 R$ 5.904 US$ 8,65 9°

2016 R$ 6,3 US$ 1,8 38°

2017 R$ 6.583 US$ 1,8 45°

2018 R$ 6,83 US$ 1,8 40°

2019 R$ 7.389 US$ 1.873 32°

2020 R$ 7,6 US$ 1,42 12°

2021 R$ 8,7 US$ 1.395 13°

Esta tabela resume os dados do PIB do Brasil de 2015 a 2021, incluindo o valor em
reais, em dólares e a posição do Brasil no ranking mundial em cada ano. Esses dados
fornecem uma visão geral do desempenho econômico do Brasil ao longo desses anos.

Com base nos números apresentados do PIB do Brasil de 2015 a 2021, é possível
observar alguns padrões e tendências, especialmente durante a pandemia do vírus
Corona (COVID-19) e o subsequente período de recessão.

1. Anos Anteriores à Pandemia (2015-2019):

 Durante esse período, o Brasil enfrentou desafios econômicos, incluindo


a recessão em 2015 e 2016, que impactaram o crescimento do PIB.

 Em 2017, 2018 e 2019, houve sinais de recuperação, com aumentos


graduais no PIB, embora a posição do Brasil no ranking mundial tenha
variado.

2. Impacto da Pandemia (2020):

 Em 2020, durante uma pandemia, o Brasil sofreu uma contração


significativa em seu PIB, refletindo os impactos das medidas de bloqueio
e restrições à atividade econômica.

 Apesar do aumento nominal em reais, a queda no PIB em dólares indica


desvalorização da moeda, refletindo desafios econômicos adicionais.

3. Recuperação Parcial (2021):


 Em 2021, o Brasil apresentou um aumento no PIB em reais e uma
recuperação parcial em dólares, diminuindo a estabilização após o
impacto inicial da pandemia.

 A posição do Brasil no ranking mundial não retornou ao patamar pré-


pandemia, diminui que, apesar da recuperação, o país ainda enfrenta
desafios econômicos.

4. Considerações Adicionais:

 A oscilação na posição do Brasil no ranking mundial destaca a


volatilidade econômica e a concorrência global.

 A desvalorização do real em relação ao dólar pode ter implicações para a


economia, afetando o poder de compra e a competitividade internacional.

Em resumo, os números refletem os desafios enfrentados pelo Brasil, especialmente


durante a pandemia, evidenciando uma recuperação parcial em 2021. Uma análise
desses dados sugere que a economia brasileira ainda está em processo de adaptação e
desafios persistentes relacionados à pandemia e ao cenário econômico global.

BOM TRABALHO!!

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