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comunicado divulgado pela Associação Natureza Portugal (ANP), que trabalha em associação com a WWF.
• “As secas na Europa não devem chocar ninguém: os mapas de risco da água há muito que apontam para um
agravamento da escassez em todo o continente. O que nos deve chocar é que os governos, empresas e
investidores europeus continuam a fechar os olhos aos riscos de escassez da água, como se estes riscos se
• “Sabemos que a agricultura é responsável por cerca de 75% do consumo de água em Portugal, valor muito
superior à média europeia (aproximadamente 25%) e maior do que a média mundial (70%), devido a práticas
agrícolas insustentáveis, que exigem medidas urgentes e muitas vezes impopulares do ponto de vista político”.
Escassez de água doce e as mudanças
climáticas
• A escassez de água geralmente ocorre em áreas do planeta onde as chuvas são escassas. Essas áreas
geográficas são mais propicias a episódios de seca, o que pode levar a restrições do consumo. No mundo
existem algumas capitais de países emergentes que crescem a um ritmo vertiginoso. Na Ásia, em África ou na
América Latina ainda não resolveram a questão pendente do acesso à água potável.
• Estima-se que até ao ano 2025, 1800 milhões de pessoas vão viver em locais com escassez absoluta de água.
• A agricultura é a atividade económica que requer mais água. Quando há secas e restrições, esse é o setor da
economia que mais sofre. O ser humano também sofre com essas restrições pois, sem água, não há alimento. O
desafio para os próximos anos é garantir que os agricultores possam ter sistemas de irrigação muito mais
pecuária, a indústria e os usos recreativos, entre outros, tem vindo a impor uma pressão crescente sobre os recursos hídricos.
Esta pressão pode variar ao longo do ano, em função do aumento sazonal da procura de água, e pode ser potencialmente
agravada perante cenários de alterações climáticas, onde as situações de seca prolongada poderão vir a ser mais intensas. A
frequência e a intensidade das secas e seus danos ambientais e económicos aumentaram drasticamente nos últimos trinta
anos. Assim, as situações de elevadas necessidades, conjugadas com a fraca, ou mesmo ausência de pluviosidade e elevada
• Para fazer face à procura crescente de água, a reutilização constitui uma origem alternativa, contribuindo para o uso
sustentável dos recursos hídricos, na medida em que permite a manutenção de água no ambiente e a respetiva preservação
para usos futuros, enquanto se salvaguarda a utilização presente, em linha com os princípios da economia circular.
Qualidade da água: problemas mais
frequentes
• Para a manutenção de uma comunidade humana saudável é absolutamente essencial que exista um fornecimento de água pura, i.e.
uma água límpida e não contaminada por nenhuma espécie de poluente. Esta água será primeiro que tudo a fonte de água potável; em
segundo lugar servirá de suporte físico para o desenvolvimento das comunidades aquáticas – produtores primários e consumidores a
todos os níveis. Se se pensar numa albufeira de barragem como sendo o reservatório desta água, ela destinar-se-á também, com muita
probabilidade, a ser utilizada para irrigação – fins agrícolas – e/ou aproveitamento hidroelétrico. Tanto a água das albufeiras como a dos
rios e principalmente a dos lagos naturais poderá eventualmente servir também a componente recreativa – natação, desportos náuticos,
pesca desportiva.
• Apesar de ser geralmente reconhecida a importância de manter pura a água que deverá ser utilizada pelas comunidades humanas, na
prática acontece que se fazem inúmeras descargas (industriais, urbanas, domésticas) de efluentes potencialmente causadores de
• Os dois aspetos mais frequentemente considerados quando existem problemas de qualidade da água são a eutroficação e a poluição.
32 Medidas de prevenção e combate à seca
• O Presidente da Câmara Municipal de Leiria, Gonçalo Lopes, anunciou esta terça-feira, na
reunião do Executivo, o Plano Municipal de Gestão da Água para 2022, um documento que
enumera 32 ações de prevenção ao gasto e consumo excessivo de água e de combate à atual
situação de seca que o país enfrenta.
2. Elaborar relatórios de monitorização mensais, podendo a frequência ser aumentada em caso de contingência;
4. Realizar e/ou atualizar um inventário dos recursos disponíveis no espaço concelhio que poderão ser
mobilizáveis em caso de agravamento da situação (cisternas fixas ou móveis, autotanques da autarquia, de
corporações de bombeiros ou de entidades privadas);
órgãos de Comunicação Social regionais, Juntas de Freguesia, líderes de opinião, com a instalação de outdoors e
8. Implementar ações de sensibilização junto dos estabelecimentos de ensino, ginásios, clubes desportivos,
coletividades/associações, comércio, restauração e hotelaria, de forma a sensibilizar para a urgência de uma efetiva
poupança da água, tendo em vista uma alteração sustentada dos hábitos de uso e consumo de água no Concelho;
10.Desenvolver um sistema de alerta, ágil e simples, para identificação de fugas na rede de abastecimento de água,
• https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/risco-de-falta-de-agua-vai-atingir-17-dos-europeus-a
te-2050
• https://www.fonteviva.pt/paginas/vida-saudavel/escassez-de-%C3%A1gua-doce-causas-
e-consequ%C3%AAncias/
• https://www.anmp.pt/wp-content/uploads/2020/03/DL_ReutAgua.pdf
• http://ordembiologos.pt/wp-content/uploads/2015/11/Qagua-01Jan01.pdf
• https://www.cm-leiria.pt/municipio/gabinete-de-comunicacao/noticias/noticia/32-medidas-
de-prevencao-e-combate-a-seca