FACULDADE ANHANGUERA DE SOROCABA

ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

MÁRCIO SANTOS DE PROENÇA

LEANDRO SANTOS ALMEIDA
HUGO TARDELJI CARDOSO

SISTEMA DE IRRIGAÇÃO AUTOMÁTICA DE JARDINS POR

PERÍODOS PRÉ-PROGRAMADOS

SOROCABA – SP

2016
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MÁRCIO SANTOS DE PROENÇA

LEANDRO SANTOS ALMEIDA
HUGO TARDELJI CARDOSO

SISTEMA DE IRRIGAÇÃO AUTOMÁTICA DE JARDINS POR

PERÍODOS PRÉ-PROGRAMADOS

Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de

Engenharia de Controle e Automação da Instituição
Faculdade Anhanguera de Sorocaba, a ser utilizado
como diretrizes para a manufatura do Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC).

Orientador:

SOROCABA – SP

2016
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................04

1.1 Definição do Problema..................................................................................06

2 OBJETIVOS....................................................................................................07

2.1 Objetivos geral ou Primário...........................................................................07

2.2 Objetivos Específicos ou Secundários..........................................................07

3 JUSTIFICATIVA...............................................................................................08

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................................09

5 METODOLOGIA...............................................................................................13

6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO....................................................14

REFERENCIAS....................................................................................................15
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1 INTRODUÇÃO

O impacto das mudanças climáticas está sendo sentido em várias áreas, um

dos impactos é sobre o suprimento de água. Com o aumento do consumo
desenfreado de água em todos os setores da sociedade, não é diferente no campo,
há grandes impactos referentes à irrigação, pode afetar o solo, os animais, a
disponibilidade ou a indisponibilidade de água, a falta ou excesso de água.
Um país como o Brasil, com extensão territorial continental, cada estado
brasileiro sofre com um tipo de problema em relação ao clima, podemos citar alguns
exemplos, o Nordeste brasileiro sofre com problemas de seca em sua maior parte do
ano, sendo necessário um controle da irrigação eficaz, pois, com a falta de uma
irrigação adequada, afeta a produção que por sua vez afeta a economia e traz vários
outro prejuízos e problemas, outras regiões do Brasil o problema se da pela
irregularidade das chuvas, utilizando esse sistema de irrigação automática como
algo para complementar. (MELLO e SILVA, 2007).
No mesmo momento que devemos nos preocupar com o consumo, devemos
nos preocupar com uma produção sustentável.
Criamos uma cultura de que os recursos hídricos são abundantes e de fácil
renovação e hoje percebemos que estávamos errados, com o alto consumo em
indústrias, no campo etc..
A falta d’agua traz consequências econômicas, sociais e ambientais.
Desertificação, enchentes, derretimento das geleiras são alguns dos vários impactos
do aquecimento global. Essas perturbações afetarão a agricultura e o abastecimento
de água da população mundial. Tudo isso não está distante como vimos na recente
crise hídrica no Brasil.
O uso racional da água nos domicílios para evitar desperdícios tem sido tema
de grandes campanhas na mídia e muito debatido nas políticas ambientais
governamentais.
Diante desse quadro, nesse projeto estaremos abordando o uso de um
sistema automatizado para irrigação de jardim, visando o uso racional dos recursos
hídricos e energéticos sem afetar a qualidade do resultado final a qual se espera.
Podemos definir a irrigação como sendo a aplicação artificial de água ao solo,
em quantidades adequadas, visando proporcionar a umidade adequada ao
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desenvolvimento normal das plantas nele cultivadas, a fim de suprir a falta ou a má

distribuição das chuvas.
O processo de irrigação passa pela necessidade da utilização criteriosa e
precisa da água a fim de otimizar e utilizar adequadamente os recursos hídricos e
energéticos. São necessários critérios de manejo para a aplicação de água em
quantidades compatíveis com as necessidades de consumo da cultura.
Uma maneira de garantir que os critérios de manejo sejam respeitados e
simplificar o processo de irrigação consiste na utilização de um sistema automático
de controle.
Um sistema de controle consiste em subsistemas ou processos reunidos com
o propósito de controlar as saídas do processo. No caso dos sistemas de irrigação,
essa saída consiste na quantidade de água a ser utilizada na irrigação. Essa
quantidade está relacionada com a necessidade medida através dos dados de
entrada do sistema, que nesse caso será a temperatura e a umidade relativa do ar.
Este trabalho, portanto, irá se orientar no sentido a utilizar de meios para
otimização da utilização da água para irrigação automática de jardins por controle
programável. O acionamento ocorrerá a medida que a temperatura e a umidade
relativa do ar atingirem o valor programado pelo usuário. O sistema irá prever a
possibilidade do usuário de programar o irrigador por períodos de tempos pré-
estabelecidos.

1.1 – DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

O que devemos fazer para racionalizar o consumo e como utilizar de forma

adequada os recursos hídricos na irrigação?
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2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO

Projetar um sistema de irrigação automática de jardim que seja

acionado automaticamente através da captação de sensores, toda vez que
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seja necessário à irrigação, ou seja, só irrigará quando a umidade estiver

baixa no solo, e com isso, gerando um controle eficaz e racional da água.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS

 O sistema deverá prever a possibilidade de o usuário optar por

programar o irrigador para períodos de tempos pré-
estabelecidos ou optar por somente a partir do momento que a
temperatura ou a umidade atingirem outros valores conforme
necessidade do usuário;
 Identificar o melhor método de irrigação do jardim, visando o
aproveitamento eficiente dos recursos hídricos e energéticos;
 Estabelecer o custo x benefício do projeto em comparação com
outros métodos de irrigação e identificar sua viabilidade técnica.

3. JUSTIFICATIVA
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Um sistema de irrigação automatizado traz uma série de benefícios como a

diminuição de erros de operação, economia de energia, dos recursos hídricos e
melhorias na qualidade do cultivo da cultura.
Esse sistema pode ser projetado para atividades ainda maiores, como uma
chácara, um sitio ou ainda uma fazenda, podendo ser aplicado esse sistema em
grandes plantações, evitando grandes perdas, evitando o desperdício de todas as
formas, desperdício de faturamento, e tantos outros desperdícios na colheita por
exemplo.

Qualquer espécie vegetal, precisa de certa quantidade de água para que se

possa executar algumas funções. Caso haja a falta de água, as plantas murcham e,
caso não sejam irrigadas a tempo, morrem. Existe um ponto em que a planta ou
vegetal, caso esteja murcho, as plantas perdem a capacidade de se recuperar,
mesmo que sejam irrigadas elas morrem. Por isso tudo isso, uma irrigação
equilibrada é fundamental.

Este trabalho tem como objetivo projetar um sistema de irrigação que seja
capaz de captar parâmetros de entrada no manejo e controlar os elementos de
irrigação, como, por exemplo, bombas de água e válvulas, de maneira automatizada.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo o Professor Jorge Luiz Pimenta Mello, 2007, a irrigação pode ser
definida como uma aplicação artificial da água ao solo, em certas quantidades
necessárias, tendo como objetivo único proporcionar a umidade adequada ao
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desenvolvimento das plantações, a fim de estabelecer a normalidade da umidade,

suprindo a falta ou a intermitência das chuvas.

Irrigação é a aplicação artificial, uniforme e oportuna de água,

distribuída pontualmente na zona efetiva das raízes ou na área
total, visando repor a água consumida pelas plantas, perdida
por evaporação, transpiração e por infiltração profunda, com o
objetivo de garantir as condições ideais ao bom
desenvolvimento das plantas. (JOÃO BATISTA ALVES
PEREIRA, 2006, p.2)

O uso incorreto da água na irrigação causa o desperdício, mas esse não é o

único problema causado pelo uso incorreto da água, há o aumento dos custos de
produção tornando o preço final para o cliente elevado, cria-se problemas
ambientais, pois compromete a disponibilidade e a qualidade da água. Com tudo
isso, vários projetos de irrigação tem levado, em todo o mundo, a uma condição de
baixa sustentabilidade econômica e socioambiental (CULLEN, 2004; OLIVEIRA
et al., 2006; OSTER; WICHELNS, 2003)

Para Gornati E Silva, (1990) são várias as vantagens na utilização de

sistemas de controle na irrigação. Podem-se citar algumas: a economia de recursos
hídricos, pois com uma monitoração do solo, é possível irrigar de forma precisa o
momento em que se necessita de umidade, e pode-se também controlar o volume
dos recursos hídricos não havendo o desperdício. Outro fator de extrema
importância é a não ocorrência do esvaziamento ou drenagem das tubulações após
os eventos de irrigação. Economia de energia.

Para Katsuhiko Ogata, (2010), os sistemas de controle de malha fechada,

também são chamado por sistema de controle com realimentação, o sinal de erro
atuante é a diferença entre o sinal de entrada e o sinal de realimentação, realimenta
o controlador minimizando o erro e acerta o sinal de saída conforme desejado, para
os sistemas de controle de malha aberta, o sinal de saída não exerce nenhuma
função no controle do sistema, a saída nunca é comparada com o sinal de
referencia, ou seja, a condição sempre será fixa.
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O termo controle de malha fechada sempre implica a utilização

do controle com realimentação para efeito de reduzir o erro do
sistema.( KATSUHIKO OGATA, 2010, p.5)

Uma vantagem do sistema de controle de malha fechada é o fato de que o

uso de realimentação faz com que a resposta seja relativamente insensível a
variações no sistema, co tudo isso, pode-se utilizar componentes com pouca
precisão e baratos, pois, se obterá um controle preciso, no caso do sistema de
controle de malha aberta não é possível.

Segundo Tarjuelo, (2005), os sistemas de controles mais utilizados

atualmente são os controles por malha aberta, nesse tipo de controle ira controlar
apenas o tempo (a hora da irrigação) e o volume de água a ser utilizado,
descartando outros fatores importantes no que se refere a irrigação como o nível de
umidade do solo.

De acordo com Zazueta (1993) são dois os tipos de controle utilizados em

sistemas de irrigação automatizados, o sistema de controle em malha aberta (open
control loop) e o sistema de controle em malha fechada (closed control loop). A
diferença entre eles é que, no sistema de malha aberta utiliza-se um dispositivo
atuador para controlar os processos sem que haja a utilização de realimentação
(feedback), no sistema de controle por malha fechada a ação de controle é
dependente da saída, utilizando a informação da realimentação para controlar o
sinal de saída.

Para Juliano Matias, (2002), nos processos que necessita de um controle

mais suave que aquele fornecido pelo controlador ON-OFF, pode ser empregado o
controle proporcional (P). O controle proporcional fornece uma relação linear fixa
entre o valor da variável controlada e o valor que o atuador de controle pode
fornecer, quando se tem um sistema onde utilizamos um controlador proporcional,
nas alterações da carga o reajuste do off-set deve ser feito de forma automática, e
não manualmente. Integrando-se o valor do erro no tempo obtemos esse reajuste;
na prática o controle integral é utilizado em conjunto com o controle proporcional
formando o controle proporcional - integral, o PI, o ajuste derivativo aplica ao
sistema uma correção proporcional à velocidade com que o desvio aumenta.
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Para Ogata, (2010), em geral, os PID se aplicam na maioria dos sistemas de

controle, quando métodos de projetos analíticos não podem ser utilizados, controles
PID são mais eficazes. Controle PID em esquemas básicos e os controles PID
modificados, provaram sua utilidade em esquemas básicos de controle.

Segundo Ogata, (2010), se um modelo matemático da planta pode ser obtido,

então é possível aplicar várias técnicas de projeto na determinação dos parâmetros
do controlador que atenderão as especificações do regime transitório e do regime
permanente de malha fechada.

De acordo com Ogata, (2010), selecionar parâmetros do controlador que

garantam dada especificação de desempenho, este processo é conhecido como
sintonia do controlador. As regras de Ziegler-nichols, elas são uteis quando os
modelos matemáticos são desconhecidos.

Arduino é uma plataforma física de computação de código aberto baseado

numa simples placa microcontroladora, e um ambiente de desenvolvimento para
escrever o código para a placa, baseado em software e hardware flexível e de fácil
manuseio.

O Arduino pode ser utilizados para desenvolver projetos básicos admitindo

entradas de uma séria de sensores ou chaves, e controlando uma variedade de
luzes, motores ou outras saídas físicas. Projetos do Arduino podem ser
independentes, ou podem se comunicar com software. Os circuitos podem ser
montados à mão ou comprados pré-montados, pode ser baixado de graça, o
software de programação de código-livre

A linguagem de programação do Arduino é uma implementação do Wiring,

uma plataforma computacional física semelhante, que é baseada no ambiente
multimídia de programação Processing.
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5. METODOLOGIA

A metodologia utilizada neste trabalho será a pesquisa bibliográfica. Serão

realizadas algumas pesquisas bibliográficas, e em uma plantação de pequeno porte,
pesquisaremos sobre as falhas, os desperdícios, os impactos ambientais,
proposição de solução. Uma vez que estudado nesse tipo de ambiente, têm
apresentado trabalhos bastante significativos nessa área, propondo soluções das
mais diversas dificuldades encontradas na irrigação.
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Através de uma revisão bibliográfica sobre sistema de irrigação automatizada,

constataram-se várias características diferentes de problemas. Analisando os
objetivos, aplicações, características, falhas e técnicas, criou-se um sistema de
irrigação automatizado considerando-se todas as falhas, características e todas
técnicas envolvidas no projeto. Com os estudos dos tipo de metodologias foi
escolhida uma opção para a aplicação no estudo realizado.

Definimos como métodos de abordagens, o método indutivo, para os métodos

de procedimento utilizaremos o método experimental, faremos experiências para se
atingir os resultados pretendidos.

6. CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

Quadro 1 – Calendário de execução das atividades do Projeto e do Trabalho de

Conclusão de Curso

2016 2016
ATIVIDADE
AGOST
JUNHO

JULHO
MARÇO

ABRIL

MAIO

NOV
OUT

DEZ
SET
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Escolha do tema X

Revisão bibliográfica X X X X

Elaboração do projeto X X X X

Entrega do projeto X

Elaboração da monografia (TCC) X X X X X

Realização dos capítulos X X X

Realização da conclusão e introdução X X

Correção de textos X X X X X X X

Elaboração de elementos pré e pós-

X X
textuais

Entrega da monografia X X

Defesa da monografia X X

7. REFERÊNCIAS

SANTANA, Leonardo Mendes. Sistema De irrigação Automatizado. Brasília: 2010

GUIMARÃES, Vinícius Galvão. Trabalho De Graduação Automação e

monitoramento remoto de sistema de irrigação na agricultura. Brasília,
Fevereiro de 2011

PEREIRA, João Batista Alves. Manual Pratico de Irrigação. 2. Rio de Janeiro

2010

MATIAS, Juliano. Teoria de controle Mecatrônica Atual. 3. São Paulo 2002

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OGATA, Katsuhiko. Controladores PID e Controles PID Modificados. In: OGATA,

Katsuhiko; OGATA, Katsuhiko. Engenharia de Controle Moderno. São Paulo:
2010. p. 521-594.

CAVALCANTE, M.A., TAVOLARO C.R.C., MOLISANI, E. Física com Arduino para

iniciantes. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 33, n. 4, 4503 (2011)