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Universidade Católica de Moçambique

Instituto da Educação a Distancia

Importância da Agricultura

Deta Manhipane Fernando Cossa


Código: 708200644

Curso: Ensino de Geografia


Disciplina: Geografia Agraria e Industrial
Ano: 3° ano
Docente: dra. Daniela Biche

Maputo, Abril, 2022

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Capa 0.5
Índice 05
Estrutura Aspectos Introdução 0.5
organizacionais
Discussão 05
Conclusão 0.5
Bibliografia 05
Introdução Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia 2.0
adequada ao
objectivo do
Conteúdo trabalho
Análise e Articulação e 2.0
discussão domínio do discurso
académico
(expressão escrita
cuidada, coerência/
coesão textual)
Revisão 2.0
bibliográfica
nacional e
internacionais
relevantes na área de
estudo
Exploração de dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos 2.0
práticos
Formatação Paginação tipo e 1.0
Aspectos tamanho de letra,
gerais paragrafo,
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6 Rigor e coerência
Referencias edição em das citações/
Bibliográfica citação e referências 4.0
s bibliografia bibliográficas

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Índice
Capitulo I:...................................................................................................................................3

1.1 Introdução.........................................................................................................................3

1.2 Objectivos.........................................................................................................................3

1.2.1 Objectivo geral...........................................................................................................3

1.2.2 Objectivos específicos...............................................................................................3

1.3 Metodologia de pesquisa..................................................................................................3

Capitulo II: Fundamentação Teórica..........................................................................................4

2.1 Importância da Agricultura...............................................................................................4

2.2 Impacto do capitalismo sobre a actividade agrícola ao longo dos tempos.......................4

2.3 Influência dos factores físico-naturais no desenvolvimento agrícola...............................5

2.4 Pontos fortes e fracos da mecanização e fertilização excessiva.......................................6

2.5 Impactos da pecuária sobre o meio ambiente...................................................................6

2.6 Especialização agrícola....................................................................................................7

Capitulo III:................................................................................................................................8

3.1 Conclusão.........................................................................................................................8

3.2 Referências Bibliográficas................................................................................................9

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Capitulo I:

1.1 Introdução

O presente trabalho da cadeira de geografia agraria e industrial, a agricultura, que é a


base alimentar de todos os povos, e a indústria, que é o motor de desenvolvimento das nações.
Sendo elas as principais actividades económicas o seu estudo revela-se pertinente para os
formandos em Ensino de Geografia e áreas afins. Com isso o trabalho se foca em fazer o
estudo mais detalhando acerca da agricultura trazendo conceitos simples e claro para a fácil
compressão.

1.2 Objectivos

1.2.1 Objectivo geral

 Estudar acerca da agricultura no âmbito geral.

1.2.2 Objectivos específicos

 Descrever a importância da agricultura;


 Mencionar os impactos do capitalismo sobre a agricultura;
 Descrever as influências climáticas que têm sobre a agricultura;
 Mencionar os pontos fortes e fracos da mecanização e fertilização excessiva;
 Identificar o impacto que a agricultura tem para com o meio ambiente;
 Falar em que consiste a especialização agrícola.

1.3 Metodologia de pesquisa

Para a elaboração deste trabalho usou se, o método de Pesquisa bibliográfica, onde se
fez uma série de recola de informações pertinentes para o efeito do trabalho científico em
abordagem. Que é aquela que pode ser elaborada através de material já existente como livros,
artigos científicos, entre outros meios, seguida de uma pesquisa do tipo discretiva.

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Capitulo II: Fundamentação Teórica

2.1 Importância da Agricultura

“Não há profissão que se possa comparar em importância à agricultura, porque dela


depende a alimentação dos homens e dos animais domésticos; nela repousam a saúde e o
desenvolvimento da espécie humana e a riqueza dos Estados” (LIEBIG, 2004).

A importância actual da agricultura traduz-se em termos de produção, de superfície


ocupada, de mudanças e de desafios: a nível mundial, ocupa cerca de 11% da superfície dos
continentes (ou 25% se incluirmos prados e pastagens permanentes embora não as florestas,
que cobrem uma superfície equivalente, aproximadamente 26%), emprega cerca de 46% da
população activa mundial, assegura 5% do PIB mundial e 10% do valor do comércio mundial.
(CAVACO, 2005).

É a partir da agricultura que se produz alimentos e os produtos primários utilizados


pelas indústrias, pelo comércio e pelo sector de serviços, tornando-se a base para a
manutenção da economia mundial. (LAWRENCE, 2006).

2.2 Impacto do capitalismo sobre a actividade agrícola ao longo dos tempos

COSTA (2003), considera o impacto mais marcante a degradação ambiental, pois o


sistema capitalista está ligado aa produção em massa e o consumo na mesma proporção, com
isso produz o lucro, para a obtenção de matéria-prima é preciso retirar da natureza diversos
recursos. Esta exploração tem deixado um saldo de devastação profunda do meio ambiente.

Para Cavaco (2005:80) os grandes motores das mudanças recentes da agricultura e das
suas paisagens são, pois, as transformações tecnológicas e o desenvolvimento das trocas.

A história da agricultura tem sido marcada pela introdução de inovações tecnológicas,


mecânicas, químicas e biológicas, traduzida em inputs, infraestruturas e equipamentos
diversos e que opõem agricultura tradicional e agricultura moderna.

O desenvolvimento alargado das trocas, sobretudo desde os finais do século XIX: os


mercados de bens alimentares essenciais perdem então o seu carácter local e regional e
ganham dimensão regional, internacional e mundial, com as inerentes especializações de
produção e dos fluxos, pelas suas vantagens comparativas naturais, estruturais, de localização
e adquiridas, que se traduzem nos custos unitários de produção e venda, em detrimento de
outras regiões e de outras estruturas e sistemas de produção. (MENDONÇA, 2006:9).
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Explica de que modo o clima influencia a prática agrícola e indica os procedimentos
adoptados para combater os obstáculos colocados pelo clima adverso.

2.3 Influência dos factores físico-naturais no desenvolvimento agrícola

O Clima

FILIPE (2008) diz que considera oc clima como sendo o factor mais importante na
produção agrícola porque condiciona a distribuição geográfica das espécies vegetais e as
variedades cultivadas. A temperatura, a humidade, a luz solar e o vento intervêm nas funções
vitais das plantas. A influência climática é a mais importante, exercendo-se tanto em
consequência das variações da temperatura quanto da humidade.

A temperatura influencia a fotossíntese, a respiração e a transpiração das plantas.


Cada espécie agrícola tem um limite de tolerância para lá do qual podem morrer.

A luz solar tem um papel importante na realização da fotossíntese. Cada espécie


vegetal tem exigências próprias no que respeita à duração e intensidade da luz solar.

A humidade é o elemento fertilizador da terra e dissolve os sais minerais do solo para


que estes possam ser assimilados pelas plantas. As exigências de água variam com as espécies
agrícolas e com as fases do seu ciclo evolutivo.

O vento pode exercer dois tipos de acções: positiva, desempenhando um papel


fundamental na polinização; negativa, podendo destruir as culturas e contribuir para a erosão
do solo.

Procedimentos adoptados para combater os obstáculos colocados pelo clima adverso

Para combater a secura e temperaturas reduzidas e acelerar o desenvolvimento das


plantas recorre-se à irrigação artificial e às estufas. Para combater os solos húmidos recorre-se
à drenagem dos solos e para combater a violência dos ventos recorre-se à construção de
vedações em torno das culturas.

Recursos hídricos

A existência destes é fundamental para a agricultura, pois esta torna-se mais fácil e
abundante, nas áreas onde a precipitação é mais regular. Em locais onde a precipitação é
menor, é necessário recorrer a sistemas de rega artificial
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2.4 Pontos fortes e fracos da mecanização e fertilização excessiva

Agricultura na Europa

É uma agricultura praticada em terras de pequena e média dimensão, é bastante


mecanizada e recorre muito a fertilizantes químicos. A agricultura europeia tem tido inúmeras
transformações e com progressos para uma especialização cada vez mais acentuada, tendo em
mente corrigir o excesso de produção em determinados aspectos.

O aumento espectacular das produtividades e das produções agrárias, do rendimento


dos agricultores, e por via deles, a incontestável redução, nalguns casos mesmo erradicação,
da desesperante pobreza rural que às portas da década de 50 deste século ainda afectava
muitas áreas da Europa Ocidental, contam-se entre os mais convincentes argumentos da
história do enorme sucesso da agricultura moderna. (RIBEIRO,1999).

A destruição das vedações tem levado ao desaparecimento de grandes áreas


arborizadas, principalmente na França. Claro que, na falta de barreiras naturais que sirvam de
"pára-ventos", a erosão eólica provoca grandes estragos nos solos, o que se acentua com a
acção da água das chuvas, cuja escorrência sobre os campos de cultura é mais fácil nos
campos abertos (MOYANO, 2002).

O uso de fertilizantes é essencial para a melhoria da manutenção da fertilidade do solo,


podendo levar ao aumento expressivo da produtividade das culturas, qualidade de alimentos e
para sustentabilidade económica e ambiental. Existe também risco de contaminação do solo,
se houver agentes infeciosos nas fezes dos animais ou nos demais resíduos utilizados para a
produção do adubo orgânico. (MACEDO, 2007).

2.5 Impactos da pecuária sobre o meio ambiente

Segundo a FAO (2002), Pecuária é uma das principais causas para os problemas
ambientais actuais, incluindo o aquecimento global, a degradação do solo, a poluição do ar e
da água e a perda da biodiversidade.

Aquecimento Global

Simultaneamente, o sector da pecuária assumiu um papel, frequentemente não


reconhecido, no aquecimento global. A pecuária gera ainda grandes emissões de gases com
um elevado potencial de aquecer a atmosfera (contribuindo para o efeito de estufa).

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Desflorestação

O sector da pecuária é de longe o maior utilizador antropogénico de terra.


Actualmente, o pasto ocupa 26% da superfície terrestre, enquanto a produção de colheitas
directamente para consumo humano requer cerca de 1/3 de toda a terra arável. A expansão do
terreno de pasto para a pecuária é uma das principais causas para a desflorestação na América
Latina - cerca de 70% da antiga área florestal da Amazónia é agora usada como pasto, e as
colheitas para consumo do gado cobrem agora uma vasta área. Cerca de 70% de toda a área
de pasto é considerada degradada, sobretudo devido ao excesso de pasto, compactação e
erosão atribuíveis à actividade pecuária.

2.6 Especialização agrícola

Para PAIVA (2006), desde SMITH (1982), em a Riqueza das Nações (“que está longe
de ser um raio num dia de céu azul”), a especialização de uma nação, ou mesmo região, em
um ou mais segmentos produtivos, é percebida como condição necessária de
desenvolvimento. Nesse sentido, o que SMITH (1982) se dá conta, em seu argumento clássico
e metafórico da mão invisível, é que os indivíduos percebem que podem se tornar mais “ricos”
ao se especializarem numa atividade particular, assim contribuiriam, mesmo de maneira não-
intuitiva, para a elevação do grau de divisão do trabalho, o que se reverte em acumulação de
capital para essa economia.
PAIVA (2006) considera que essa associação entre especialização e monocultura é
totalmente equivocada, pois limita o termo especialização, visto que esse é semanticamente
mais variado. O autor defende que as economias mais desenvolvidas são
“multiespecializadas”, em oposição àquelas economias estagnadas e excluídas da divisão
inter-regional do trabalho, que tendem a diversificação autárquica, e aquelas economias
polarizadas, que tendem a monoespecialização.

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Capitulo III:

3.1 Conclusão

Após o fim do trabalho, conclui-se que a agricultura é por muitos países considerada a
base da economia, principalmente os em via de desenvolvimento porque é a partir da
agricultura que se produz alimentos e os produtos primários utilizados pelas indústrias, pelo
comércio e pelo sector de serviços, tornando-se a base para a manutenção da economia
mundial. A história da agricultura tem sido marcada pela introdução de inovações
tecnológicas, mecânicas, químicas e biológicas, infraestruturas e equipamentos diversos e que
opõem agricultura tradicional e agricultura moderna. O desenvolvimento alargado das trocas,
tem criado um desenvolvimento notável da agricultura e do pais em que esta em pratica.

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3.2 Referências Bibliográficas

CAVACO, G. (2005). Economia de um País – agricultura. Porto Alegre: Artmed.

COSTA, D. (2003). O capitalismo na actividade agrícola. Rio Tinto: Edições ASA.

FILIPE, R. (2008). Climatologia. Lisboa: Dinalivro.

LAWRENCE, A (2006). O sistema agrícola de um País. Lisboa: Fundação Calouste


Gulbenkian.

LIEBIG, F (2004). Importância da Agricultura. Rio Tinto: Edições ASA.

MENDONÇA, F. F. (2006). Actividade agrícola e o Capitalismo. Lisboa: Âncora.

RIBEIRO, A. (1999). Agricultura moderna. Porto: Porto Editora.

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