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ISABELA LUNA SÉ
BAURU
2015
ISABELA LUNA SÉ
BAURU
2015
ISABELA LUNA SÉ
Banca examinadora:
__________________________________
Profa. Esp. Raquel Teixeira Campos
Universidade do Sagrado Coração
__________________________________
Prof. Me. Dr. Marcelo Telascrea
Universidade do Sagrado Coração
__________________________________
Profa. Dra. Ana Paula Cerino Coutinho
Universidade do Sagrado Coração
Primeiramente а Deus, quem consentiu para que não só todo esse trabalho
acontecesse, mas também permitiu meu caminho universitário. E que é o maior mestre
que alguém pode conhecer.
Aos meus pais, por todo o apoio durante minha caminhada, amor, incentivo e
paciência.
Agradeço à minha mãe Celmar, me auxiliando nos momentos de cansaço e me
dando apoio nos momentos difíceis.
Ao meu pai João, que esteve sempre ao meu lado, ajudando sempre que precisei.
Ao meu namorado Bruno, que entendeu meus momentos ausentes, de forma
carinhosa, me dando coragem e incentivo, ajudando a realizar meu sonho sempre ao meu
lado.
Aos meus colegas de trabalho da AB Brasil, que contribuíram para a elaboração
deste trabalho, proporcionando-me seus conhecimentos sobre a produção de geleia de
brilho.
Agradeço também aos amigos da faculdade, que contribuíram para minha
formação e continuaram presentes em minha vida. Graças a cada companheirismo e
paciência tive apoio para a conclusão do trabalho.
À minha orientadora e coordenadora do curso, Raquel Teixeira, por seu suporte
em tão pouco tempo, através de suas correções, incentivo e sua dedicação na elaboração
deste trabalho.
Aos professores, por todo ensinamento e conhecimento transmitido. Através de
seus conselhos, formou-se meu caráter e afetividade da educação no processo de
formação profissional, por tanto que se dedicaram а mim, ensinando-me a ser uma boa
profissional.
A esta universidade, seu corpo docente, direção е administração que me deram a
oportunidade de elevar meus conhecimentos aumentando meu horizonte superior.
A todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, о meu
muito obrigado.
“O sucesso nasce do querer, da
determinação e persistência em se chegar
a um objetivo. Mesmo não atingindo o
alvo, quem busca e vence obstáculos, no
mínimo fará coisas admiráveis”
(José de Alencar)
RESUMO
The present study show out the kinds of Brightness jelly found and their uses.
Through the mixtures of glucose syrup, sugar, water and dye and other materials that
contribute to the over the life of the product and assists your application. The food
industry in Brazil is growing gradually, therefore the need for new products and processes
becomes increasingly essential. Through this study can be found processes for obtaining
Brightness jelly. People consume the Brightness jelly without even knowing what it is
and how it was produced, therefore the intention of the work is to bring knowledge to
consumers about the Brightness jelly production, also knowing their applications and
main raw materials. The aim of this study is how to design the Brightness jelly factory ,
knowing the necessary machinery, the parameters that must be controlled and the type of
packaging material used. Consequently, this work aimed at contribute for information and
suggestions in producing Brightness jelly.
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................13
2 OBJETIVOS ..................................................................................................15
2.1 OBJETIVOS GERAIS ............................................................................................ 15
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................. 15
3 MATÉRIAS PRIMAS ..................................................................................16
3.1 XAROPE DE GLICOSE ......................................................................................... 16
3.1.2 POLIDEXTROSE............................................................................................... 16
3.1.3 Valor de DE ........................................................................................................ 18
3.1.4 Especificando as Geleias de Brilho Neutra ........................................................ 19
3.2 ÁGUA ..................................................................................................................... 20
3.2.1 Cor ...................................................................................................................... 21
3.2.2 Dureza ................................................................................................................. 21
3.2.3 Acidez ................................................................................................................. 22
3.2.4 Microbiológicos .................................................................................................. 22
3.3 Açúcar ..................................................................................................................... 22
3.3.1 Origens do açúcar ............................................................................................... 22
3.3.2 Aplicações tecnológicas ...................................................................................... 23
3.3.3 Preservações dos alimentos ................................................................................ 23
3.3.4 Tipos de açúcar sólidos ....................................................................................... 23
3.3.4.1 AÇÚCARES REFINADO GRANULADO.......................................... 24
3.3.4.2 AÇÚCARES CRISTAL ....................................................................... 24
3.3.4.3 AÇÚCARES DEMERARA .................................................................. 24
3.3.4.4 AÇÚCARES BRANCO (TIPO EXPORTAÇÃO) ............................... 25
3.3.4.5 AÇÚCARES MASCAVO .................................................................... 25
3.3.4.6 AÇÚCARES ORGÂNICO ................................................................... 26
3.3.4.7 AÇÚCARES REFINADO AMORFO .................................................. 26
3.3.4.8 AÇÚCAR VERY HIGH POLARIZATION (VHP) ............................. 26
3.3.4.9 AÇÚCARES DE CONFEITEIRO........................................................ 27
3.3.4.10 AÇÚCAR LIGHT ............................................................................. 27
3.3.4.11 AÇÚCAR COLORIDO..................................................................... 27
3.3.4.12 AÇÚCAR USADO PARA A PRODUÇÃO DE GELEIAS DE
BRILHOS 27
3.4 AMIDOS MODIFICADOS .................................................................................... 28
3.4.1 Hidrólise ácida .................................................................................................... 28
3.4.2 Cross-linking (ligação cruzada) .......................................................................... 29
3.4.3 Esterificações ...................................................................................................... 29
3.5 Acidulante acido cítrico ........................................................................................... 30
3.6 Conservante – Sorbato de potássio .......................................................................... 32
3.7 Corantes ................................................................................................................... 34
3.7.1 Corante caramelo ................................................................................................ 34
3.7.2 Legislação ........................................................................................................... 35
4 PROCESSO ...................................................................................................36
4.1 ETAPA 1 – PESAGEM NO SILO BALANÇA ..................................................... 37
4.1.1 Silo balança ......................................................................................................... 37
4.1.2 Medidores de vazão ............................................................................................ 39
4.1.3 Tubos de Venturi ................................................................................................ 41
4.1.4 Bocal ................................................................................................................... 42
4.1.5 Placa de orifício .................................................................................................. 43
4.1.6 Tubo de pitot ....................................................................................................... 44
4.1.7 Síntese da etapa................................................................................................... 44
4.2 ETAPA 2 – COZIMENTO...................................................................................... 44
4.2.1 Cozimento ........................................................................................................... 45
4.2.2 Controle de temperatura no cozedor ................................................................... 48
4.2.3 Controle de vácuo ............................................................................................... 49
4.2.4 Etapa 3 – Tanque para envase ............................................................................ 50
4.2.5 Etapa 4 – Envase do produto final ...................................................................... 51
4.2.6 Embalagem ......................................................................................................... 52
4.2.7 Controle de peso ................................................................................................. 53
4.2.8 Detectores de metal ............................................................................................. 54
5 CONTROLE DE QUALIDADE ..................................................................56
5.1 ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA ............................................................................ 56
5.1.1 Consistômetro ..................................................................................................... 57
5.1.2 Cronômetro ......................................................................................................... 58
5.1.3 Procedimento ...................................................................................................... 58
5.1.4 Resultado prático ................................................................................................ 61
5.2 ANÁLISE DE BRIX ............................................................................................... 62
5.3 PH.............................................................................................................................63
5.3.1 Análise de pH ..................................................................................................... 64
6 UTILIZAÇÕES E APLICAÇÕES ..............................................................66
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................69
REFERÊNCIAS ............................................................................................................70
13
1 INTRODUÇÃO
Não há como abrir mão da aparência quando o assunto é sobremesa. Hoje em dia devido
à vida cada vez mais agitada das pessoas, estas preferem almoçar ou lanchar em restaurantes
ou padarias. Tendo isso em vista os comerciantes resolveram investir em algo que deixassem
as sobremesas mais apetitosas, para que o consumidor pudesse se atrair pela aparência e
comprar o produto. Muito são os artifícios utilizados na confeitaria para tornar as preparações
irresistíveis, mas uma das mais utilizadas é a geleia de brilho. Sua utilização em bolos e tortas
é quase obrigatória, dada a grande diferença que ela proporciona no resultado final nesse tipo
de preparação (GELEIA..., 2011).
Possuem uma característica diferente das geleias, pois são mais viscosas, além de não
serem produzidas para consumo direto, mas sim para conferir brilho a alguns produtos de
confeitaria e panificação. Esse produto é aplicado em tortas, bolos, frutas ou até mesmo em
pães doces. Muito utilizado para substituir a gelatina em decorações que não precisam secar
(GELEIA..., [2015?]).
Os géis de brilho são também utilizados para colar e dar acabamento ao papel arroz no
momento em que for aplicado. É passado no verso e na parte de cima do papel de arroz. A
consistência ideal para sua aplicação é que seja firme, e transparência para realçar as cores e
ficar uniforme, formando uma película (GEL..., [c2006-2015]).
O produto vem pronto para ser aplicado, como é demonstrado na Figura 1. Devido à sua
praticidade, os confeiteiros preferem a geleia de brilho, sendo assim, não precisam preparar
nenhum tipo de solução que cause o mesmo efeito. Fazendo também com que os comerciantes
ganhem tempo da preparação dos doces.
2 OBJETIVOS
3 MATÉRIAS PRIMAS
O xarope de glicose é um adoçante nutritivo que pode ser produzido a partir da hidrólise
ácida e/ou enzimática do amido de milho. Essa hidrólise consiste em quebrar as moléculas de
amido parcialmente.
O amido é um carboidrato formado por polidextrose, mostrado da Figura 2, (onde cada
molécula possui milhões de moléculas de dextrose unidas) e com a adição de enzimas ou de
ácido é feita a quebra da dextrose, portanto a molécula fica menor (BATISTA, 2014).
3.1.2 POLIDEXTROSE
3.1.3 Valor de DE
glucose pode ser considerado mais ou menos a percentagem de amido que tenha sido convertido
em açúcar (BATISTA, 2014).
O valor de DE nos mostra a qualidade do xarope produzido. Como pode perceber na
Figura 5 abaixo, as variações do DE afetam diretamente nas características do xarope final
(BATISTA, 2014).
Figura 5 – Variações do DE
Características DE baixo DE alto
Viscosidade Aumenta Diminui
Doçura Diminui Aumenta
Escurecimento Diminui Aumenta
Fonte: Batista (2014).
No caso dos Brilhos Neutros, por eles serem produtos transferentes, apenas para dar
brilhos nos bolos, sem alterar a cor, deve ter um DE mais baixo, a ponto de que a cor não se
altere e assim apresentará uma maior viscosidade o que será visto de bom grado ao confeiteiro
que usará o produto também em frutas, e o ideal é que o brilho se mantenha na fruta, sem
escorrer pelo bolo, para que a fruta fique com o aspecto de fresca. Através das Figuras 6 e 7
abaixo podemos identificar a especificação de xarope de glicose necessária.
Pode ser notado nas figuras acima a diferença de cor entre xaropes de glicose, sendo que
na primeira figura entra-se um valor alto de DE, fazendo com que a cor do produto se altere,
deixando-o amarelado. Na segunda figura é admitido um baixo valor de DE com o qual o
produto não altera a cor. Sendo assim para que o produto final, geleia de brilho neutra seja
transparente, é necessário obter como especificação um baixo valor de DE, para o xarope de
glicose.
3.2 ÁGUA
A água geralmente é aceita como potável quando estão de acordo com padrões
microbiológicos e físico-químicos estabelecidos pela Portaria n°1469 de 29 de dezembro de
2000 (BRASIL, 2000).
Pode ser originada de várias fontes (rios, poços, nascentes, etc) e, na maioria dos casos,
deverá ser tratada antes do uso. Critérios de qualidade da água usada para ingestão ou para os
diversos usos nas plantas de processamento de alimentos, são necessários para evitar riscos à
saúde do consumidor e reduzir efeitos indesejáveis nas instalações e nos processamentos como
corrosão, formação de depósitos ou sedimentos. (PORETTI, 1990).
As características de ordem física incluem a cor, turbidez, odor e sabor. Os aspectos
químicos da água são resultantes da presença de substâncias dissolvidas, em geral avaliáveis
somente por meios analíticos, como a dureza, acidez, pH, alcalinidade, cloretos, cloro residual,
entre outros. Em relação à qualidade microbiológica a água pode atuar como veículo de
microrganismos patogênicos e deterioradores, constituindo um risco à qualidade do alimento e
à saúde do consumidor. (ANDRADE; MACÊDO, 1996).
3.2.1 Cor
3.2.2 Dureza
A água “dura” não apresenta problemas quanto a potabilidade. Porem na indústria esse
problema deve ser tratado, pois em temperaturas elevadas, esses minerais tendem a formar
incrustações, sendo perigoso para as caldeiras, tempo e vida útil de máquinas de lavar. Também
podem reagir com sabões e detergentes, reduzindo suas funções. (FIGUEIREDO, 2002).
22
3.2.3 Acidez
3.2.4 Microbiológicos
3.3 AÇÚCAR
Segundo European (2015), quando falamos em açúcar a primeira coisa que nos veem a
cabeça é um pó branco os quais deixam a vida adocicada. Porém, não paramos para pensar que
estes podem ser úteis não só para deixar doce mas sim mudar a característica do produto
produzido.
Açúcar é passado por tratamento físico químico, em forma cristalizada sem refino.
Possui aplicação em forma cristalina produzido sem refino, é utilizado na indústria alimentícia
para confecção de bebidas, biscoitos e confeitos, principalmente devido ao menor custo de
aquisição aos demais (MACHADO, 2012; MULTIPLAS..., [2015?]).
É o açúcar bruto, ainda com a camada de mel cobrindo os cristais, devido a isso
apresenta a cor escura, que não passou pelo refino, mostrado na figura 9. Com textura firme,
não se dissolve facilmente (MACHADO, 2012)
25
Há dois tipos para exportação – o branco para consumo humano direto, com baixa cor,
sem refino e o branco para reprocessamento no destino, usina, sem refino, com cor mais escura
(MACHADO, 2012).
Úmido e de cor castanha por não passar pelo processo de cristalização ou refino. Tem
sabor mais forte, assim como o melaço, semelhante ao da rapadura. É utilizado para a produção
de pães, bolos e biscoitos integrais e granolas. Usado na confecção que não requeiram
transparência, como demonstrado na Figura 10 (MACHADO, 2012; ANDRÉ, 2008).
É o mais utilizado no consumo doméstico, por sua brancura, conforme a Figura 11. Este
tipo de açúcar tem granulometria muito fina e irregular é extremamente higroscópico, ou seja,
pode absorver bastante água. É usado para confecção de bolos e confeitos, caldas transparentes
e incolores e misturas sólidas de dissolução instantânea (MACHADO, 2012; NOSSOS...,
[c2014]).
É utilizado como matéria prima para outros processos, ideal para exportação por ser
menos úmido, facilitando o transporte. Em sua fabricação a massa cozida sofre lavagem
reduzida na centrifuga. Toda sua produção é para o mercado externo para o refino em outros
países devido sua alta polarização (NOSSOS..., [2015?]).
27
Tem grânulos bem finos, mais que o refinado, e cristalino. É destinado à indústria
alimentícia, sendo muito utilizado no preparo de bolos, glacês, coberturas, suspiros
(MACHADO, 2012).
Utilizado na fabricação de coberturas pelo fato de ser mais fácil a sua homogeneização
na mistura, otimizando o processo produtivo.
Ganha essa denominação porque não tem tanta sacarose como o açúcar refinado e
apresenta adição de adoçantes artificias, tais como ciclamato, sacarina e aspartame. Esses
quadruplicam o poder que o alimento tem de adoçar (MANARINI, [c2000-2012]).
Para a produção das geleias de brilhos, é usado o açúcar cristal, devido ao custo
benefício, por ele ser de uma cor mais clara, ideal para os brilhos de cores claras, a dissolução
é mais rápida e o custo do produto não é tão alto pois este não é refinado, tornando-se um
produto comercialmente mais vantajoso.
Devemos lembrar também da sua importância na geleia de brilho neutra que tem como
especificação ser transparente, este açúcar dará à geleia a transparência necessária.
28
3.4.3 Esterificações
A conservação evita que ocorram danos aos alimentos pela ação de agentes químicos
(oxidação), físicos (temperatura, luz) ou biológicos (microrganismos). Ou seja função principal
da conservação é atrás a deterioração de alimentos, consequentemente preserva sabor e
aparência. A preservação é feita primeiramente para os consumidores, impedindo ação de
agentes biológicos. O microrganismo que contaminam os alimentos pode, ser deterioradores,
os quais comprometem a qualidade de alimento e patogênicos, que promovem o
desenvolvimento de infecção ou intoxicações no indivíduo (AÇÃO, 2013).
O sorbato de potássio já é extensivamente usado em diversos alimentos industrializados
para contes microrganismos deteriorantes, como fungos, bactérias e leveduras (AGÊNCIA
NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2011). Com a crescente demanda por alimentos
de conveniência e o longo tempo de prateleira, o uso de conservantes torna-se indispensável
para que consiga garantir o abastecimento de alimentos quimicamente estáveis e seguros
(SOFOS, 1995).
A legislação brasileira define os conservantes como “substâncias que impedem ou
retardam a alteração dos alimentos provocada por microrganismos ou enzimas”, sendo os mais
utilizados os benzoatos e os sorbatos (BRASIL, 1999). A escolha de um conservante para uma
aplicação específica é baseada nos seguintes fatores: propriedades físicas e químicas
(solubilidade, pka, reatividade, toxicidade), tipos de microrganismo de interesse e tipo e
propriedades do produto a ser conservado. A combinação de mais de conservante também pode
ser utilizada para o aumento da eficiência em um determinado produto (SOFOS, 1995). O
sorbato de potássio possui um elevado grau de pureza garantindo um produto sem odores. Tem
a forma de grânulos esféricos.
34
3.7 CORANTES
Os corantes sempre tiveram um papel vital na escolha e aceitação dos alimentos. A cor
de um alimento ou de uma bebida é um dos primeiros atributos reconhecidos pelos sentidos dos
compradores e consumidores do produto.
É comum a associação de determinados cores com determinados sabores. Devido a isso,
a cor do alimento tem a capacidade de influenciar na percepção do sabor em praticamente tudo,
do doce ao vinho. Por esta razão as indústrias alimentícias adicionam a coloração em seus
produtos. As vezes o objetivo é simular a cor que seria percebida pelo consumidor como se
fosse natural, mas também pode ser usada como efeito diferente (CORANTES, 2009).
Algumas das principais razões para isso incluem:
a) compensar a perda de cor devido à luminosidade, ar, excesso de temperatura,
umidade e condição de armazenagem;
b) realçar cores naturalmente presentes;
c) conferir identidade aos alimentos;
d) propósito decorativo.
aditivos utilizados para a coloração do produto final obter uma cor que pode variar do amarelo
palha ao marrom escuro até quase negro. Esse represente 90& em peso de todos os corantes
adicionados em alimentos e bebidas. No Brasil ele é permitido em molhos, gelados comestíveis,
biscoitos, doces (CORANTES, 2009).
O corante e caramelo é preparado por tratamento térmico controlado de carboidratos,
sendo estes adoçantes nutritivos, de grau alimentício, disponíveis comercialmente, os quais são
monômeros, glucose ou frutose.
Recebe as seguintes classificações:
a) Classe I – caramelo simples (sem a utilização de compostos amoniacais ou
sulfitos);
b) Classe II – Caramelo sulfito (com utilização de sulfito);
c) Classe III – Caramelo amônia (com a utilização de compostos amoniacais);
d) Classe IV – caramelo sulfito amônia (utilização se compostos amoniacais).
Tendo em vista que o tipo IV designam sua força relativa e podem cobrir diferentes
gamas de cor, este é utilizado no produto de geleias de Brilhos e coberturas. (CORANTES,
2009).
3.7.2 Legislação
4 PROCESSO
Fonte: Confidencial.1
1
Dados obtidos por fonte confidencial.
37
H2O
Vácuo
Adição do pré mix Encamisado
(Corantes, acidulantes, Cozimento Controle de temperatura
essências, polpas e
outros)
Encamisado
Podemos definir a etapa 1 como a pesagem das matérias primas que são adicionadas em
quantidades maiores, através do silo balança.
O equipamento usado para a pesagem inicial das primeiras matérias primas utilizadas
no processo é chamado de silo pesagem. Açúcar, xarope de glucose, água, e solução de amido
(amido + água). Cada uma dessa matéria-prima estão em um tanque com temperatura
controlada e através dos medidores de vazão instalados em cada duto é possível controlar a
entrada exata de cada uma delas.
É um recipiente utilizado na indústria química, borracha, pesticida, corante, farmácia e
alimentos. Na parte frontal é configurado o silo de armazenamento de matérias-primas (cada
38
tipo de matéria prima deve configurar pelo menos um silo de armazenamento), o equipamento
leva propriamente o módulo de pesagem e combinado com o instrumento específico de
dosagem, realiza-se a medição de pesagem através do método de dosagem.
Seu princípio de funcionamento é iniciado através de um dispositivo de alimentação de
materiais de acordo com o processo de dosagem: É estipulado um valor para a quantidade de
cada matéria prima e conforme esse valor vai se aproximando a velocidade com a qual, as
matérias primas são injetadas, é desacelerada gradualmente até que o valor estipulado
inicialmente seja atingido, fechando a válvula (responsável pela entrada do material). Esse
princípio de funcionamento evita a entrada excessiva de matéria prima no silo, o que ocorreria
um desbalanceamento da formulação. O instrumento também supervisiona o volume de
materiais carregados a qualquer momento, após a parada do dispositivo de alimentação. As
Figuras 18 e 19 abaixo mostram alguns exemplos de silo de pesagem (SILO, 2014).
Para a medição correta referente a quantidade de fluido que está entrando no silo, é
necessário ter um medidor de vazão em cada tubulação dos fluidos.
Segundo Cassiolato e Orellana (2015), a vazão pode ser definida como sendo a
quantidade volumétrica ou mássica de um fluido que escoa através de uma seção de uma
tubulação.
A vazão é a terceira grandeza mais medida nos processos industriais. A escolha correta
de um determinado instrumento para medição de vazão depende de vários fatores. Dentre estes:
a) exatidão desejada para a medição;
b) tipo de fluido;
c) condições térmicas.
As características básicas para a escolha dos principais medidores de vazão, podem ser
vistas na Figura 21.
Para selecionar o medidor correto deve-se levar em conta alguns termos: Se tratando
de fluidos limpos, ou seja, fluidos sem impurezas e que apenas um deles é viscoso (xarope
de glicose), sabendo também que não poderá ter perda de pressão ocasionando em perda de
matéria prima e por fim o custo do equipamento não deverá ser alto, acarretando no valor
final do brilho desejado, portando devemos selecionar um medidor de vazão específico para
cada especificação mencionadas. Selecionando apenas os possíveis medidores de vazão
para este caso, são eles:
a) Tubo de Venturi;
b) Bocal (não indicado para medir a vazão do xarope de glicose);
c) Placa de orifício (não indicado para medir a vazão do xarope de glicose);
d) Tubo de Pitot (não indicado para medir a vazão do xarope de glicose).
4.1.4 Bocal
O perfil dos bocais de vazão permite sua aplicação em serviços em que o fluido é
abrasivo e corrosivo. O perfil de entrada é projetado de forma que conduza o fluido até atingir
a seção mais estrangulada do elemento de medição, seguindo uma curva elíptica, conforme
Figura 24. São frequentemente utilizados como elementos de medição para fluidos com alta
velocidade em aplicações industriais. Recomendado p/ tubulações > 50mm (MEDIÇÃO...,
[2015?]).
Concluindo então, que a primeira etapa do processo é essencial para o produto final,
pois deve-se garantir a entrada correta de cada matéria prima. Portanto o silo pesagem garante
a quantidade exata de cada material através dos medidores de vazão, sendo o mais usualmente
usado o tubo de Venturi, devido sua alta aplicação na indústria de alimentos. Lembrando que o
silo deverá sempre ser controlado a temperatura de cada matéria prima.
H2O
Vácuo
Adição do pré mix Encamisado
Cozimento
(Corantes, acidulantes, Controle de
essências, polpas e temperatura
outros)
Fonte: Elaborada pelo autor.
45
4.2.1 Cozimento
Após a pesagem dos fluidos, estes são enviados para o cozedor, e um operador adiciona
ao cozedor o que chamamos de pré-mix, que seriam as matérias primas em pó, as quais foram
pesadas previamente em uma balança analítica.
Ao adicionar as matérias primas restantes, o cozedor é fechado e inicia-se o processo de
cozimento.
Consiste de um recipiente cilíndrico com isolamento térmico, equipado com um
agitador contendo raspadores especialmente desenhados para misturar produtos viscosos e
dissolver ingredientes de maneira eficaz, conforme mostrado através da Figura 28. A tampa do
cozedor é equipada com uma porta para adicionar ingredientes e conexões de processamento
em conformidade com as especificações do cliente. Também há uma janela de inspeção,
conexões para o sistema de limpeza do circuito, um vacuômetro, um controlador de vácuo e um
registro para o vapor condensado.
Cada produto, na hora do resfriamento é atingido uma determinada temperatura, de acordo com
a especificação de consistência (PROCESSAMENTO..., 2013).
O controle da cocção é de grande importância, sua duração deve estar em torno de 15
minutos. O tempo depende de vários fatores, dentre eles, a relação entre o volume do
evaporador ou tacho e a sua superfície de calefação, a condutividade térmica do aparelho e do
produto. Quando a cocção é a pressão atmosférica, convém usar tachos pequenos pois durante
esta fase ocorre o amolecimento dos tecidos da fruta (caso use-se a polpa de fruta como matéria
prima) e a associação íntima de todos os componentes, a inversão parcial da sacarose a
concentração propriamente dita do produto. Períodos longos de cocção irão fazer o açúcar
caramelizar e por consequência o escurecimento do produto, excessiva inversão da sacarose,
grandes perdas de aroma, degradação da pectina, além de gastos inúteis de tempo e energia
(PROCESSAMENTO..., 2013).
O ponto final de processamento de uma geleia pode ser determinado por vários métodos:
um termômetro com escala até 150°C, quando o tempo decorrido for de mais ou menos 15
minutos. Começar o controle da temperatura, chegando em torno de 105°C a 106°C está no
ponto. Determinar a concentração do açúcar em grau Brix. É um método bastante empregado
nas indústrias pela sua precisão. O índice para o ponto final é de 68 – 70° Brix
(PROCESSAMENTO, 2015).
Os tecnólogos de alimentos produzem géis para propósitos determinados, muitas vezes
para obter uma consistência específica ou para fornecer estabilidade física. As propriedades
desejadas e os meios de alcançá-las são listadas na Figura 30 abaixo. (DAMODARAN;
PARKIN; FENNEMA, 2010).
Esse tanque serve apenas para o armazenamento do produto final, aguardando para seu
envase, mostrado na Figura 35. Ele controla apenas a temperatura da geleia (para que esta não
sofra nenhuma alteração cristalina) e possui pás misturadoras, para a homogeneização no
produto.
Líquidos mais viscosos são misturados utilizando agitadores verticais, de menor
velocidade, tais como os agitadores de múltiplas pás (comporta) ou, mais comumente,
agitadores em contracorrente para desenvolver altas forças de cisalhamento. Ele é
frequentemente utilizado em vasos de mistura com aquecimento, quando lâminas de raspagem
são acopladas à ancora para evitar que o alimento queime em contato com a superfície quente.
Alguns designs mais complexos possuem braços na comporta que cruzam com braços estáticos
de âncora para aumentar a ação de cisalhamento, enquanto outros possuem lâminas verticais
inclinadas para promover o movimento radial no alimento (MCDONAGH, 1987).
51
4.2.6 Embalagem
Feita uma pesquisa no mercado, acessando os sites dos fornecedores do produto e foi
percebido que a maioria dos fabricantes optam por usar baldes de polietileno de alta densidade
(PEAD) na embalagem das geleias de brilho.
Devido ao envase do produto final ser feito a temperaturas elevadas, o material deve ser
resistente ao calor, devido a isso, a escolha do polietileno de alta densidade.
Processos químicos sob alta temperatura, em meio inerte ou no vácuo, resultam em
ruptura e formação de ligações cruzadas nas cadeias poliméricas. Sob elevadas temperaturas
(COUTINHO; MELLO; SANTA MARIA, 2002).
O PEAD é utilizado em diferentes segmentos da indústria de transformação de plásticos,
abrangendo os processamentos de moldagem por sopro, extrusão e moldagem por injeção. Pelo
processo de injeção, o PEAD é utilizado para a confecção de baldes e bacias (COUTINHO;
MELLO; SANTA MARIA, 2002).
Enquanto que pelo processo de sopro, destaca-se a utilização na confecção de
bombonas, tanques e tambores de 60 a 250 litros, onde são exigidas principalmente resistência
à queda, ao empilhamento e a produtos químicos, frascos e bombonas de 1 a 60 litros, onde são
embalados produtos que requeiram alta resistência ao fissuramento sob tensão (COUTINHO;
MELLO; SANTA MARIA, 2002).
5 CONTROLE DE QUALIDADE
É chamada de Reologia a ciência que estuda como a matéria escoa, com forças externas.
As substâncias podem sofrer mudanças consideráveis com o tempo ou devido a uma
deformação prolongada, podendo ser o fenômeno reversível ou não. Também ligado ao
escoamento é o limite de escoamento, onde alguns materiais que podem escorrer mais rápido
através de uma certa tensão de cisalhamento não irá escorrer totalmente se a tensão for reduzida
a um valor abaixo de um certo limite de escoamento. A viscoplasticidade é conhecida por ser a
existência desse valor residual para a tensão de cisalhamento, que para o material apresentar
um comportamento viscoso ele deverá ser excedido.
Tanto a consistência como a viscosidade podem ser definidas como a resistência ao
deslizamento das moléculas do fluido devido à fricção interna. Isaac Newton foi quem iniciou
o escoamento de fluidos, fazendo com que entre duas placas paralelas de área A separadas por
uma distância h, movimentadas por uma força F informe ilustra a Figura 38, explicando o
conceito de viscosidade (VISCOSIDADE, [c2015]).
57
A análise de consistência tem suma importância para o produto final, geleia de Brilho,
pois é através dessa análise que iremos saber se a geleia possui a consistência ideal para que o
confeiteiro possa utilizar. Essa análise nos dirá o quanto o produto irá escorrer no bolo,
alterando ou não sua característica. A especificação numérica para este parâmetro é de 5 cm a
7 cm de consistência.
Lembrando que a função da geleia de brilho é deixar a aparência do bolo ou torta
agradável ao consumidor, mais atraente. Portanto a consistência é de suma importância, para a
aparência final do produto.
Materiais utilizados: Consistômetro e cronômetro.
5.1.1 Consistômetro
Figura 39 - Consistômetro
O material do aparelho é feito de aço inox com rampa de escorrimento sendo graduado
de 5 em 5mm. Na ponta inicial do consistômetro encontra-se uma guilhotina com mola de aço
prevenindo o escorrimento prematura da amostra, já na outra ponta possui uma bolha para
nivelamento, sendo ilustrado na Figura 39 acima (CONSISTÔMETRO..., [c2015]).
Para a análise é preciso de apenas 75 ml de amostra para fazer a medição. O portão é
acionado por uma mola, evitando o fluxo antecipado da amostra e sua estrutura de aço
inoxidável evita a corrosão (CONSISTÔMETRO, 2013).
O consistômetro permite a medição rápida e simples que determina as propriedades de
fluxo de substâncias de um fluido viscoso.
Seu funcionamento se dá através uma comparação física do trajeto de escoamento em
um determinado momento que se estende o líquido. Quando a amostra enche e a tampa é aberta
o fluido desliza em um determinado período de tempo sendo dimensionado no fundo do
tabuleiro. Para alcançar alta precisão se faz necessário a repetição de valores e fazer a média
deles. Esse tipo de consistômetro é muito utilizado em indústria de alimentos caracterizando
geleias, molhos, ketchup (CONSISTÓMETRO..., [2015?]).
A padronização da produção de geleias é um controle interno o qual completa a
qualidade e através de repetibilidade alta de medição. Para um resultado preciso se faz
necessário 3 medições. A diluição da amostra, o tempo de fluxo e o resultado do teste dependerá
do método seguido (CONSISTOMETRO..., [2015?]).
5.1.2 Cronômetro
É preciso para que conte o tempo durante a execução do fluido. (No caso 30 segundos).
5.1.3 Procedimento
Coloque uma amostra até encher completamente o recipiente, mostrado na Figura 42.
60
A média das leituras é feita em centímetro (cm) no tempo determinado (30 segundos),
mostrado na Figura 43.
Comparar os valores obtidos com aqueles estabelecidos (VISCOSIDAD..., [2015?]).
61
É chamado de Brix (símbolo °Bx) uma determinada escala numérica a qual mede a
quantidade de sólidos solúveis em uma solução de sacarose. Essa escala é muito utilizada na
indústria de alimentos medindo a quantidade de açúcar disponível no produto. Ela foi criada
por Adolf F. Brix (1798 - 1870), sendo derivada originalmente da escala de Balling. O
instrumento usado para medir a concentração de soluções aquosas é o refratômetro, apresentado
na Figura 46.
Figura 46 - Refratômetro
solúvel na amostra é o total de todos os sólidos dissolvidos na água, iniciando com açúcar, sais
e proteínas. O valor médio é a soma destes. A tabela abaixo mostra a faixa de leitura em Brix
de alguns produtos (ARAUJO; FONSECA, 2010).
a) óleo: 0 a 8;
b) bebida gaseificada: 5 a 15;
c) leite condensado: 52 a 68;
d) vinho e uva: 14 a 19;
e) geleia e gelatina 60 a 70. (ARAUJO; FONSECA, 2010).
5.3 PH
proceder com a acidificação, utilizando ácidos orgânicos, já mencionados. Como foi dito o mais
comum empregado é o ácido cítrico (TORREZAN, 1998).
5.3.1 Análise de pH
Figura 47 - PHmetro
e) insira os dois medidores dentro da solução que se quer medir o pH de modo que
fiquem pelo menos 4cm imersos;
f) espere até a medida estabilizar;
g) após medir o pH retire os medidores da solução;
h) lave os medidores novamente, com água destilada;
i) guarde o medidor de pH dentro da solução protetora (CONDOMÍNIO, [2015?]).
66
6 UTILIZAÇÕES E APLICAÇÕES
Existem diversos tipos de geleia de brilho, podendo ser processada através de polpa de
frutas, ou somente com corante e aromas. Através das fotos abaixo podemos ver onde são
aplicadas.
Acima temos tortinhas de morango, Figura 48, e maracujá, Figura 49, podem perceber
que estas estão com a aparência brilhosa, causada pela geleia se tornando mais atrativa aos
olhos do consumidor final, além de deixarem com a cor mais forte. Na primeira foi usada geleia
de brilho de morango e a segunda geleia de brilho de maracujá com sementes.
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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