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Natal, RN
2022
ALEX DE ARAÚJO CASTRO SALLES
Natal, RN
2022
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro Ciências Sociais Aplicadas - CCSA
_________________________________________________________
Profª. Dra. Anne Emília Costa Carvalho
Orientadora
_________________________________________________________
Profª. Dra. Matilde Medeiros de Araújo
Examinadora
_________________________________________________________
Prof. Dr. Carlos David Cequeira Feitor
Examinador
Dedico a Deus e aos meus pais
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por proporcionar força, por colocar pessoas que
me ajudaram na minha caminhada e guiado meus passos até aqui, concluindo essa fase da minha
vida.
Agradeço a força e a dedicação dos meus pais Fernando e Amélia, que com seu
amor me possibilitaram o alcance desse sonho me apoiando e incentivando meus estudos.
Não posso deixar de colocar minha gratidão a direção e professores da escola
estadual professora Maria Araújo, na qual passei muitos anos da minha vida e de ter contribuído
na minha formação como cidadão, que sem o apoio deles não teria conseguido ingressar na
universidade e realizar esse sonho.
Agradeço aos meus professores que abriram os meus olhos para a maravilha da
administração, que ao longo do curso me passaram conhecimento e experiências, contribuindo
na minha formação como profissional, em especial minha orientadora e professora Dra. Anne
que me auxiliou no desenvolver esta pesquisa, sem ela não seria possível.
Por fim, não posso deixar de agradecer aos meus colegas e amigos que ajudaram ao
longo do curso, que no momento mais difícil onde pensava desistir me incentivaram a continuar.
RESUMO
A crise econômica e a simplificação para abertura de negócios fizeram com que houvesse o
surgimento de diversas novas empresas, mas a maioria delas acaba fechando antes dos cinco
anos (IBGE apud BÔAS, 2017) e a falta de planejamento prévio e de previsão de demanda
estão entre os fatores que acarretam esse problema. Então a presente pesquisa tem como
objetivo analisar alternativas para aplicação de práticas de gestão de estoques presente na
administração de materiais em uma pequena empresa distribuidora de alimentos, por meio do
mapeamento das práticas já usadas pela organização, da identificação de possíveis falhas em
suas práticas e da demonstração de melhorias. Para isso foi adotada uma pesquisa descritiva e
de natureza quantitativa, por meio da coleta de dados documentais e da observação das práticas
utilizadas. Entre os principais resultados, verificou-se que a organização escolhida só utilizava
as práticas produção puxada, o método de avaliação dos estoques PEPS e o modelo de
ressuprimento de revisão contínua, não utilizando nenhum método para definir os níveis ideais
de estoques, produção ou compra, para definir inicialmente o tamanho dos estoques, com base
nos trabalhos do levantamento teórico e da bibliografia empírica, foi desenvolvido inicialmente
uma classificação ABC, os produtos que se enquadram na classe A foi definido um estoque de
segurança e a elaboração de um lote econômico de produção. A aplicação dos métodos
propostos ajudará a organização a definir os níveis de estoque que se adequem a sua demanda.
The economic crisis and the simplification for business opening caused the emergence of
several new companies, but most of them end up closing before the age of five (IBGE apud
BÔAS, 2017) and the lack of prior planning and demand forecasting are among the factors that
entail this problem. So this research aims to analyze alternatives for the application of inventory
management practices present in the administration of materials in a small food distribution
company, through the mapping of the practices already used by the organization, identification
of possible flaws in their practices and the demonstration of improvements. For this, a
descriptive and quantitative research was adopted, through the collection of documentary data
and the observation of the practices used. Among the main results, it was found that the chosen
organization only used the pulled production practices, the valuation method of FIFO stocks
and the continuous review resupply model, using no method to define optimal inventory levels,
production or purchase, to initially define the size of inventories, based on the work of the
theoretical survey and empirical bibliography, an ABC rating was initially developed, products
that fall under class A have been defined a safety stock and the preparation of an economic
production lot. Applying the proposed methods will help the organization define the stock levels
that meet its demand.
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 12
1.1 Contextualização do problema ..................................................................................................... 12
1.2 Objetivos ........................................................................................................................................ 13
1.2.1 Objetivo geral ............................................................................................................................. 13
1.2.2 Objetivos específicos .................................................................................................................. 13
1.3 Justificativa .................................................................................................................................... 14
1.4 Estrutura do trabalho ................................................................................................................... 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO E CONTRIBUIÇÕES DA LITERATURA EMPÍRICA ............ 16
2.1 Administração de materiais.......................................................................................................... 16
2.2 Gestão dos estoques ....................................................................................................................... 17
2.2.1 Estoque de segurança ................................................................................................................. 17
2.2.2 Ponto de pedido .......................................................................................................................... 19
2.2.3 Lote econômico ........................................................................................................................... 20
2.2.3.1 Lote econômico de compras.................................................................................................... 20
2.2.3.2 Lote econômico de produção .................................................................................................. 22
2.2.4 Métodos de ressuprimento......................................................................................................... 22
2.2.4.1 Reposição contínua .................................................................................................................. 23
2.2.4.2 Reposição periódica................................................................................................................. 23
2.2.5 Classificação ABC ...................................................................................................................... 24
2.2.6 Métodos de avaliação dos estoques ........................................................................................... 25
2.2.6.1. PEPS ........................................................................................................................................ 25
2.2.6.2. UEPS........................................................................................................................................ 26
2.2.6.3. Custo médio ............................................................................................................................ 26
2.3 Revisão da literatura sobre gestão de estoques em pequenas empresas no ramo alimentício 27
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .................................................................................. 32
3.1 Natureza e caracterização da pesquisa ........................................................................................ 32
3.2 Abrangência do estudo e plano de coleta de dados .................................................................... 33
3.3 Plano de análise de dados ............................................................................................................. 34
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................................................... 35
4.1 Avaliação das práticas da organização com base na revisão da literatura empírica .............. 35
4. 2. Propostas de melhorias para o gerenciamento de estoques ..................................................... 40
4.2.1. Classificação ABC .................................................................................................................... 40
4.2.2. Estoque de segurança ................................................................................................................ 44
4.2.3. Lote econômico de produção .................................................................................................... 45
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 48
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 50
APÊNDICE A – Protocolo de revisão da literatura. ........................................................................ 53
12
1. INTRODUÇÃO
importância de adotar práticas gerenciais adequadas nessa área, de acordo com as características
de cada organização.
A maioria dos negócios enfrenta problemas relacionados ao controle de estoques
deficiente e quando a organização apresenta esse tipo de problema o capital vai se perdendo
(SEBRAE, 2016). Trata-se de aspecto relatado também em Santos et al (2019), onde muitas
empresas não dão a importância necessária às práticas de gestão de estoque propostas pela
bibliografia, mesmo sendo evidentes seus benefícios.
Silva (2021) demonstra que os problemas enfrentados em uma organização do ramo
alimentício, conforme identificado em sua pesquisa, como a falta de previsão de demanda,
organização no estoque e controle dos níveis de estoques, colaboram para afirmarmos que esses
pontos atrapalham a sobrevivência da organização.
A partir do exposto se percebeu a necessidade de verificar as técnicas de gerenciamento
de estoques na organização estudada, que se trata de uma empresa tipo MEI que trabalha com
a distribuição e o beneficiamento de produtos naturais na grande Natal-RN. Esse tipo de
organização comercializa produtos com o tempo de validade curto e, sendo assim, o
gerenciamento do estoque se torna essencial para a existência da empresa, então a presente
pesquisa procura compreender: Como as práticas de gestão de estoques podem ser aplicadas
a uma pequena empresa do ramo de distribuição de alimentos?
1.2 Objetivos
O presente estudo tem como objetivo geral analisar alternativas para aplicação de
práticas de gestão de estoques em uma pequena empresa distribuidora de alimentos.
1.3 Justificativa
Neste tópico serão demonstrados os principais conceitos das práticas e métodos que
foram utilizados na pesquisa para alcançar os objetivos propostos.
Os estoques são comumente descritos também como todo recurso que se encontra
armazenado na organização, como também todo recurso para transformar (SLACK,
CHAMBERS, JOHNSTON, 2002).
Para definir o estoque de segurança, deve-se entender com qual grau de falta do produto
a organização deseja atuar, ou seja, se ela optar por uma margem de falha de 10%, significa que
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no estoque somente 10% das vezes será aceito a ruptura do atendimento por falta do produto
A.
Dias (2010) apresenta cinco diferentes fórmulas para a elaboração do estoque de
segurança de uma organização sendo elas;
a) Fórmula simples:
E.Mn = C x K
Onde: E.MN = estoque mínimo
C = consumo médio mensal
K = fator de segurança arbitrário com o qual se optar por garantir contra o risco de
ruptura.
E.Mn = √𝐶 × 𝑇𝑅
Onde: E.MN = estoque mínimo
C = consumo médio mensal
TR = tempo de reposição do produto
E.Mn = 𝑇1 . (𝐶2 − 𝐶1 ) + 𝐶2 − 𝑇4
Onde: E.MN = estoque mínimo
𝐶1 = consumo normal mensal
𝐶2 = consumo maior que o normal mensal
𝑇1 = tempo para o consumo de produtos na velocidade de consumo 𝐶1
19
Dias (2010) afirma que cada uma das fórmulas tem suas características para poderem
ser aplicadas. A fórmula a apresenta o cálculo do estoque mínimo de maneira bastante
simplificada e sem precisões matemáticas, já o método da raiz quadrada se apresenta de forma
descomplicada, mas só poderá ser utilizado se o consumo for menor que 20 unidades durante o
tempo de reposição, o uso de materiais for variável e a quantidade demandada ao estoque for
igual a 1. Por outro lado, o método da porcentagem de consumo só poderá ser aplicado se o
tempo de reposição não for alterável enquanto a fórmula d é sugerida quando há uma
expectativa no aumento de consumo no momento que também ocorre um atraso no TR. Por
fim, o último cálculo apresentado é do estoque mínimo com grau de atendimento definido,
sendo o único modelo que admite o estoque a nível zero e a possibilidade de ruptura por falta
de materiais.
Segundo Dias (2010), quando o estoque alcançar o ponto de pedido, deverá ser
restituído o material, sendo necessário que a organização tenha no estoque do item uma
quantidade suficiente para suprir a demanda até a chegada do novo pedido.
Para determinar o ponto de pedido se pressupõe que tanto o tempo de reposição quanto
a demanda sejam calculados com precisão, porém, na maioria dos casos isso acaba não
ocorrendo, então, nesse sentido, o ponto de pedido trabalha em conjunto com o estoque de
segurança para evitar rupturas (SLACK, CHAMBERS, JOHNSTON, 2002).
dos custos do pedido e do armazenamento, com ela é possível definir o lote mais vantajoso para
a organização no que se refere à minimização de custos (SANTOS; SANTOS; CHIQUETANO,
2019).
O cálculo para encontrar um lote econômico de compras se apresenta de duas formas,
uma que não tolera faltas no estoque e outra que aceita (DIAS, 2010).
2 .𝐴 .𝐶
𝑄= √ 𝐶
𝐼 [1 − ] 𝑊
2 .𝐴 .𝐶
𝐼+𝐶𝐹
𝑄= √ 𝐶 . √ 𝐶𝐹
𝐼 [1 − ]
𝑊
existem algumas práticas como sistema de revisão contínua, o sistema de revisão periódica,
sistema de duas gavetas e o sistema kanban, logo, a escolha do método impacta nos estoques
cíclicos e nos estoques mínimos. Os autores ainda afirmam que dessas práticas, as mais
utilizadas para o abastecimento dos níveis dos estoques são os sistemas de revisão contínua e
periódica.
̅ × (𝐼𝑅 + 𝑇𝑅) + 𝐸𝑆
𝑁𝑆 = 𝐷
Itens classe A são os 20% de itens de alto valor que representam cerca de 80% do valor
total do estoque.
Itens classe B são aqueles de valor médio, usualmente os seguintes 30% dos itens que
representam cerca de 10% do valor total.
Itens classe C são os itens de baixo valor que, apesar de compreender cerca de 50% do
total de tipos de itens estocados, provavelmente representam somente cerca de 10% do
valor total de itens estocados.
25
Martins e Alt (2009) relatam que não existe consenso sobre o ponto de corte para
classificar os produtos entre as classes A, B e C. Os percentuais utilizados para categorizar um
produto classe A variam entre 10% a 20% do total de itens no estoque e impactam 35% a 70%
do faturamento da organização, os itens da classe B oscilam entre 30% a 40% do total do
produtos e seu efeito no valor movimentado do armazém variam entre 10% a 45% e por fim os
produtos presentes na classe C seriam o valor restante dos produtos do estoque.
A classificação ABC pode trazer vantagens para a organização, por diferenciar e
priorizar os produtos dentro dos estoques, mas ao levar em consideração única e exclusivamente
os impactos desses itens no valor movimentado dos estoques, pode causar problemas na gestão
da empresa, pois essa análise não examina os efeitos desses itens no funcionamento da empresa,
para corrigir essa possível deficiência da classificação ABC, podem ser utilizados métodos de
análises cruzadas com base no conceito de criticidade dos itens de estoque em conjunto ao
modelo tradicional de classificação ABC (MARTINS; ALT, 2009).
2.2.6.1. PEPS
Esse método de avaliação de estoques tem como princípio, de que o primeiro produto a
entrar na empresa, deverá sair primeiro, essa distribuição de forma cronológica, permite que as
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variações de custos sejam distribuídas em todas as entradas dos produtos, somente sendo
vantajoso para a organização, se essas oscilações forem habituais e esperadas, podendo ser
atenuadas entre os produtos (DIAS, 2010).
Segundo Fenili (2016) outra vantagem adquirida por esse modelo, é que pode ser usado
para os produtos que tenham um grande nível de perecibilidade, sendo assim esse método
possibilita ter itens mais frescos, garantindo assim a qualidade desses produtos.
Numa abordagem não contábil, mas logística, os produtos com alta perecibilidade
podem adotar a prática de movimentação de estoque FEFO (First Expire, First Out), ou seja, a
ordem em que os produtos sairão do estoque será definida pelo prazo de validade, os produtos
que vencerem primeiro serão os primeiros a sair, esse modelo é recomendado quando a
organização trabalha com produtos com alto giro e prazo de validade curto (DUARTE, 2016).
2.2.6.2. UEPS
O último a entrar, primeiro a sair é a definição desse método que classifica a ordem de
distribuição de produtos, o UEPS tem como característica, o repasse imediato dos custos para
o cliente, ou seja, os preços são estabelecidos a partir da última entrada constatada no estoque.
Para Dias (2010 p. 134), “É o método mais adequado em períodos inflacionários, pois
uniformiza o preço dos produtos em estoque para venda no mercado consumidor.”. Mas, no
Brasil, no CPC 16, não se reconhece esse tipo de avaliação de estoque.
O método de custo médio é mais comum pois é o método mais simples de avaliação de
estoque e de definição de seus custos.
Para Dias (2010, p.132), o seu uso é justificado porque:
A avaliação feita através do custo médio é a mais frequente. Tem por base o preço de
todas as retiradas, ao preço médio do suprimento total do item em estoque. Esse
método age como um estabilizador, pois equilibra as flutuações de preços; e, a longo
prazo, reflete os custos reais das compras de material.
Outro benefício que o custo médio possibilita é a valorização dos produtos tanto aqueles
que são adquiridos, quanto aqueles que são fabricados pela empresa (2010, ALMEIDA apud
DANTAS, 2015).
27
SOUSA, et al, 2017 Utilização de ferramentas Just-in-time, PEPS, A empresa utiliza o método
gerenciais para o controle custo dos estoques, de controle de validade
de estoques: um estudo de curva ABC PEPS, mas no controle do
caso de uma empresa do inventário não há uma
setor alimentício padronização. A partir da
análise dos dados, foi
sugerido que as decisões
sejam baseadas no PEPS, no
acompanhamento e controle
de estoque.
PALOMINO Aplicação da curva abc na Curva ABC e o custo A elaboração da curva ABC,
et, al, 2018 gestão de estoque de uma do volume médio traz informações sobre os
microempresa de anual itens mais relevantes, com
28
CUTRIM, et al, 2019 Gestão de estoque: a Média móvel simples, Apesar que teoricamente as
previsão amortecimento técnicas de previsão de
de demanda aplicada em exponencial e demanda conseguirem
uma regressão linear prever a demanda da
distribuidora de frangos organização, ao aplicado a
organização estudada,
houve um erro entre a
previsão e a realidade,
acarretados pela falta de
dados históricos mais
profundos que os
disponibilizados. O erro
entre a realidade e o previsto
ficou entre -12,3% a -4,7%.
Os autores sugerem para
corrigir esse problema, ter
pelo menos dados de 24
meses para determinar a
previsão de demanda.
SANTOS; SANTOS; Aplicação das Curva ABC, estoque Ao aplicar a curva ABC se
ferramentas da gestão de de segurança e LEC descobre quais os itens
CHIQUETANO, 2019
estoques em uma loja de impactam mais o
produtos naturais no faturamento da organização,
interior de são paulo os itens do grupo A devem
ter um nível alto de controle.
Para evitar perdas e
prejuízos, desenvolver um
estoque de segurança e LEC,
evita que a organização
tenha gastos excessivos com
armazenamento ou com
pedidos
SANTOS, et al, 2019 Os desafios para a gestão giro de estoques, Ao fim das análises dos
de estoques em empresas classificação ABC, métodos das duas
de doces artesanais. agregação de riscos, organizações estudadas,
ciclo PDCA, Lote chegou se aos seguintes
Econômico de resultados: em ambas
Compra (LEC), empresas o armazenamento
tem pouca relevância para as
gestoras; a função do
29
LEITES; MATTA; 2020 Gestão de estoques e o Estoque de segurança, A partir das análises,
processo de compras no ponto de pedido, constatou-se que a
varejo: estudo de caso da tempo de reposição de organização possui
empresa casa do sorvete, materiais, estoque processos manuais no
localizada no município médio, lote gerenciamento de estoques
de santana do livramento econômico de como anotações e planilhas
– rs compras (LEC) e físicas em papel para esse
previsão de demanda. controle, contando com a
experiência de mercado da
gestora, como também se
constatou a utilização de
métodos de gestão de
estoque como o lote
econômico de compra,
estoque de segurança, ponto
de pedido e ect. mesmo sem
o conhecimento teórico
dessas práticas pela gestora.
No texto de Santos et al (2019), os autores relatam que as empresas que foram usadas
na pesquisa, não dão importância para a forma em que os produtos estão dispostos no
armazenamento, então não são classificados ou dispostos de acordo com o tipo dos itens no
almoxarifado.
No artigo de Leites e Matta (2020) foi identificado que a organização apresenta algumas
práticas de gestão de estoque mesmo sem conhecimento teórico dessas práticas por parte da
gestora, como o ponto de pedido e o lote econômico de compras, baseados na experiência de
mercado da gestora.
O estudo de Cutrim et al (2019) foi o único artigo que não conseguiu resultados para
atender os objetivos propostos, os autores relataram a dificuldade de prever a demanda, por
causa das sazonalidades acarretadas pela variação de preços dos produtos (no caso, frango), que
ocasionou a procura atípica pelo produto. Outro ponto que foi relatado que causou o erro entre
a previsão da demanda e a realidade, foi o tempo disponível dos dados históricos de vendas da
organização. Os autores sugeriram que as pesquisas tivessem um maior período de análise ou
base de dados com uma série histórica maior.
Com base na análise da literatura empírica foi possível verificar quais abordagens
seriam necessárias para identificar as práticas de gestão dos estoques dentro de uma pequena
organização do ramo de alimentos e sugerir mudanças para melhoramento da administração de
materiais dessa organização, com dados presentes no levantamento da literatura empírica foi
definido que deveria haver uma diferenciação dos produtos vendidos pela empresa usando o
método de classificação ABC e com isso criar um estoque de segurança e um lote econômico
para os produtos que mais impactam no faturamento da organização.
32
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Problema de pesquisa Como as práticas de gestão de estoques podem ser aplicadas a uma pequena
empresa do ramo de distribuição de alimentos?
Objetivo geral
Analisar alternativas para aplicação de práticas de gestão de estoques em uma pequena empresa distribuidora
de alimentos.
▪ Aplicação de técnicas
c) Demonstrar a aplicação de práticas selecionadas, a partir
▪ Coleta de dados primários
dos resultados da
para melhorias no gerenciamento dos disponíveis, por meio do
análise comparativa,
estoques histórico de vendas da
para melhorar o
organização
gerenciamento da
organização.
Fonte: Elaboração própria (2021).
Para realização do presente estudo, por se tratar de um estudo de caso real, optou-se por
uma pesquisa de natureza aplicada, pois busca gerar soluções para problemas práticos
(PRODANOV; FREITAS, 2013).
33
Quanto aos objetivos, trata-se de pesquisa descritiva, por meio da qual, segundo
Prodanov e Freitas (2013), o pesquisador registra e descreve os fatos observados sem interferir
neles, com o objetivo de demonstrar as características de determinada população, fenômeno ou
estabelecendo relações entre variáveis. No mesmo sentido, Gil (2002) relata que a pesquisa
descritiva se utiliza de métodos padronizados de coleta de dados, como observações
sistemáticas.
A abordagem de análise escolhida foi a quantitativa, pois verificou-se que os dados
quantitativos possibilitam evidenciar e solucionar o problema da pesquisa e encontrar as
particularidades necessárias para sua realização.
De acordo com Prodanov e Freitas (2013, p. 69), a abordagem quantitativa
[...] considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números
opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de
técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente
de correlação, análise de regressão etc.).
Como a pesquisa em questão foi realizada como um estudo de caso, o público-alvo foi
uma empresa de distribuição e beneficiamento de alimentos, participante da modalidade MEI
(microempreendedor individual), localizada na grande Natal-RN.
O método que foi utilizado para a coleta primária de dados, foi a pesquisa de campo na
própria organização, por meio de uma análise visual da organização (pesquisa observacional) e
na análise dos documentos, dados e materiais disponibilizados.
Segundo Gil (2002 p.46), a pesquisa documental consiste em uma “fonte rica e estável
de dados”.
Sendo seguida por um levantamento bibliográfico, para auxiliar o desenvolvimento
desse projeto, no tocante a coleta dos dados secundários.
34
A análise dos dados primários foi feita a partir da análise observacional e análise
documental. Para garantir o sigilo das informações da empresa foi utilizado um multiplicador
nos valores. A partir dos dados obtidos foi realizada uma análise comparativa das práticas de
gestão de estoques da organização, com as informações levantadas na revisão da literatura
empírica.
Na comparação, se entendeu quais práticas seriam mais adequadas para a organização,
quais sejam: o desenvolvimento da classificação ABC, para entender quais eram os itens de
maior peso na saúde financeira da organização, o estoque de segurança e o lote econômico de
produção. Portanto, a última etapa da análise dos dados consistiu na aplicação dessas técnicas
de gerenciamento de estoques, identificadas como adequadas à realidade da empresa estudada.
35
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Esse tópico tem como objetivo verificar os resultados da coleta de dados dentro da
organização. No item 4.1 encontra-se a análise das práticas já utilizadas pela organização e a
comparação com as práticas e resultados presentes em trabalhos levantados na revisão da
literatura, para atendimento dos objetivos específicos a e b. Por sua vez, no tópico 4.2, foram
demonstradas as aplicações de técnicas que solucionem problemas enfrentados pela empresa,
conforme proposto no objetivo específico c.
4.1 Avaliação das práticas da organização com base na revisão da literatura empírica
Item Classificação
Amendoim s/pele X
Aveia X
Aromatizante X
Boldo X
Camomila X
Castanha doce X
Castanha natural X
Catuaba em pó X
Chá verde X
Conservante X
Corante X
Essência X
Farinha de amendoim X X
Farinha de castanha X
Fita adesiva X
Galão pet 5l X
Garrafa pet 1l X
37
Item Classificação
Ginseng em pó X
Granola X
Guaraná em pó X X
Hibisco X
Lacre de plastico X
Louro X
Marapuama em pó X
Orégano X
Pimenta do reino X
Saco 10x15x0,04 X
Saco 10x15x0,10 X
Saco 12x18x0,10 X
Saco 15x25x0,10 X
Saco 15x45x0,10 X
Saco 25x45x0,10 X
Saco 45x75x0,10 X
Tiras de plástico X
Rótulos* X
níveis dos estoques dos insumos que compõem os produtos finalizados, acarretando rupturas
nos processos fabris.
Dentro da organização foram identificadas poucas práticas usadas para gerenciar o
almoxarifado, a primeira prática foi do sistema de produção puxada, ou seja, os pedidos que
geram a fabricação. Nenhuma das empresas analisadas nos trabalhos selecionados na revisão
da literatura utilizam a prática de demanda puxada, mas o texto de Souza et al (2017) relata que
pode ter vantagens na aplicação desse sistema como uma filosofia, em que os estoques tendem
a zero, reduz os gastos excessivos com a estocagem, mas que esse sistema não promova faltas.
A segunda metodologia averiguada dentro da empresa foi o sistema de avaliação de
estoques PEPS. Esse modelo era aplicado nos insumos presentes no quadro 03 de maneira que
à medida que a empresa ia fabricando os produtos finalizados, eram sempre escolhidos os
insumos que tinham entrado primeiro no estoque da organização. Dois dos textos encontrados
no levantamento da bibliografia empírica apresentaram esse modelo de avaliação, como uma
prática recomendada em empresas do setor alimentício, pois sua aplicação contribui para
garantir que itens presentes nos estoques não passem do prazo de validade. Souza et al (2017)
constataram a utilização dessa prática no seu estudo de caso e Gonçalves e Silva (2019) não
identificaram essa prática na sua pesquisa, mas sugeriram sua aplicação de método de avaliação
de estoque de acordo com as características e necessidades da organização.
A terceira e última prática identificada na organização foi a utilização do método de
ressuprimento de revisão contínua. Essa prática foi identificada, pois o gestor averigua pelo
menos uma vez na semana os níveis dos insumos presentes nos estoques para serem ressuprido.,
Peinado e Graeml (2007) relataram que para usar o modelo de reposição contínua eram
utilizadas práticas metodológicas para definir quando haveria a reposição e qual seria o tamanho
do lote, o gestor não utiliza nenhum critério baseado em modelos presentes no gerenciamento
dos estoques, mas em sua experiência e intuição. Nenhum dos trabalhos do levantamento
bibliográfico constatou o uso dessa prática nos seus estudos de casos.
Considerando as práticas previamente identificadas na literatura, a gestão dos estoques
da empresa carece de métodos que priorizem os produtos vendidos, como o modelo de
classificação ABC. Esse problema impacta diretamente no acúmulo de atribuições por parte do
gestor, sem saber com precisão quais os itens são mais importantes para a organização, para
que ele possa distribuir sua atenção de maneira mais eficiente. Outra carência enfrentada é de
não haver nenhum critério para estipular a quantidade de insumos e de produtos finalizados,
como um estoque de segurança e falta de uma metodologia que defina a quantidade que irá ser
produzida, como a prática de um lote econômico.
40
A 65%
B 95%
C 100%
Fonte: Elaboração própria, 2021.
42
Ao aplicar o método de classificação ABC com base nos pontos de cortes estabelecidos,
foram encontrados 6 produtos pertencentes a classe A, esses são responsáveis por
aproximadamente 65% das receitas da empresa, tendo uma maior importância na saúde da
organização e representam 24% dos produtos comercializados por ela, esse resultado mostra
para o gestor da empresa que esses produtos demandam mais de sua atenção, os produtos tipo
B e C têm um menor impacto dentro da empresa, mas não significa que devem ser
desconsiderados, mas como tem uma menor relevância sobre o faturamento comparados com
os produtos classificados como A, demandam uma menor atenção no gerenciamento do
estoque.
A escolha desse ponto levou em consideração o impacto dos produtos no faturamento
da organização, essa divisão tem que se mostra clara quando verificamos a porcentagem
individual de vendas de cada produto, podemos ver que entre os itens que estão na classe A
variam entre 14,08% a 7,32%, ou seja, em média cada um desses produtos impacta cerca de
44
Para definir o estoque de segurança, foi utilizada a média de vendas no mês e o tempo
de reposição de cada produto classificado como A no período de dezembro de 2020 a novembro
de 2021. Os trabalhos presentes na revisão da literatura que aplicaram esse método de
gerenciamento de estoque (NAKAHARA, 2016; CORVELLO, HERMOSILLA, PIRATELLI,
2018; SANTOS, SANTOS, CHIQUETANO, 2019; LEITES, MATTA, 2020; CARRIJO,
LONGHINI, 2020; SILVA, 2021), se utilizaram de outras fórmulas para encontrar os níveis
ideais de estoque de segurança, mas reforçaram a ideia que a utilização dessa prática é essencial
para manter um alto nível de serviço.
O modelo escolhido para organização foi o método de raiz quadrada, que pode ser
utilizado quando o consumo dos produtos for pequeno no período da reposição (DIAS, 2010).
A Tabela 03, apresenta os produtos designados como A pelo modelo de classificação ABC,
para definir o estoque de segurança desses itens foi calculado a média de vendas mensal desses
produtos, a última informação necessária para determinar o estoque mínimo foi o tempo de
reposição, que foi definido com base no período necessário para o produto finalizado entrar no
estoque da organização, seja por causa do tempo de entrega ou no caso dos produtos
beneficiados pela organização o tempo de fabricação.
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ESTOQUE MÍNIMO
MÉDIA DE (MÉTODO DA RAIZ
VENDAS MÊS TEMPO DE REPOSIÇÃO QUADRADA)
PRODUTO (C) (TR) E.Mn = √𝐶 × 𝑇𝑅
CASTANHA NATURAL 50G 160 2 18
KIT BOMBA GRANDE 19 7 11
KIT SUCO GRANDE 19 2 6
GUARANA EM PO 1KG 9 1 3
KIT BOMBA MÉDIO 17 7 11
KIT SUCO PEQUENO 36 7 16
Fonte: Elaboração própria, 2021.
Com base nos resultados da tabela é recomendado que a organização adote esses níveis
de estoque segurança a fim de evitar possíveis rupturas e perdas, no caso dos insumos que são
utilizados nos produtos fabricados é sugerido que mantenham um estoque mínimo necessário
para produzir a quantidade definida pela tabela 03 acima.
Com o resultado da classificação ABC, se evidenciou que os produtos tidos como A têm
grande impacto no faturamento da organização, com exceção do guaraná em pó, os demais
produtos são fabricados ou beneficiados pela organização, então se entendeu que o método de
elaboração de lote econômico de produção (sem faltas) seria o mais adequado para a determinar
o tamanho dos lotes dos itens.
Nos textos levantados na revisão da literatura empírica, alguns relataram o uso do lote
econômico como prática usada no gerenciamento dos estoques, Santos, Santos e Chiquetano,
(2019) foi o único trabalho que elaborou um lote econômico de compra, utilizando a fórmula
que não admite faltas.
O lote econômico de produção tem similaridade ao modelo de lote econômico de
compra, a diferença é que o custo de pedido do LEC é substituído pelo custo de preparação
(DIAS, 2010).
Para a elaboração do lote econômico de produção foi utilizada a quantidade vendida de
dezembro 2020 a novembro 2021, o custo de preparação foi desenvolvido a partir da despesa
da empresa em iniciar a produção, o custo de armazenagem foi delineado usando custo unitário
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multiplicado pela taxa selic de 9,25%1, para estipular uma perda do gestor por ter o produto no
estoque e a taxa de produção é a capacidade máxima de produção que a organização pode
fabricar cada item.
A Tabela 05 a seguir, mostra o lote econômico de produção de cada produto que é
fabricado pela organização que está marcado como tipo A.
PRODUTO QUANTID
2 .𝐴 .𝐶 ADE
CUSTO
CUSTO DE CUSTO DE TAXA DE
LEP
𝑄= √ VENDIDA
UNITÁRIO
PREPARA ARMAZE PRODUÇÃO
(Q)
𝐶 AGREGA ÇÃO (A) NAGEM (I) (W)
𝐼 [1 − ] DA (C)
𝑊
CASTANHA NATURAL
50G 1920 R$ 4,80 6,5 R$ 0,44 1276 112
KIT BOMBA GRANDE 226 R$ 32,37 6,5 R$ 2,99 56 23
KIT SUCO GRANDE 224 R$ 29,30 6,5 R$ 2,71 60 22
KIT BOMBA MÉDIO 200 R$ 15,36 6,5 R$ 1,42 58 27
KIT SUCO PEQUENO 428 R$ 9,00 6,5 R$ 0,83 114 54
Fonte: Elaboração própria, 2022.
A tabela 05 calculou usando a fórmula de lote econômico de produção que não admite
faltas. A principal vantagem da definição do lote econômico é a diminuição dos custos
relacionados armazenagem, fabricação e perda, isso se dá, pois a aplicação do LEP otimiza a
fabricação dos itens presentes na organização pois determina uma quantidade de produção de
itens que se adequem às vendas da empresa, esse sistema determina uma quantidade ideal para
fabricação dos produtos da organização, tendo com objetivo diminuir ao máximo as
possibilidades de ocorrerem faltas ou excessos de produtos dentro do estoque. Um ponto
positivo que Santos, Santos e Chiquetano, (2019) relatam que a criação de um lote econômico,
é recomendada em empresas que trabalham com produtos com prazos de validade curto, pois
todo o lote é elaborado com base no consumo dos produtos.
Outro ponto que a aplicação do LEP proporciona é na sua contribuição na gestão do
tempo do gestor, por causa de dois pontos: a primeira vantagem é alcançada quando o LEP é
utilizado em conjunto com o estoque de segurança, pois possibilita prever com antecedência o
momento em que se iniciará a fabricação, a segunda vantagem se origina quando o gestor tem
1
BCB Taxas de juros básicas – Histórico Disponível em:<https://www.bcb.gov.br/controleinflacao
/historicotaxasjuros>. Acesso em: 18 dez. 2021.
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o conhecimento do tamanho ideal do lote a ser fabricado, seu tempo dedicado a esse processo
é também otimizado pois está fabricando a quantidade ideal para suprir a demanda da
organização.
48
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BÔAS, Bruno Villas. Maioria das empresas fecha as portas após cinco anos, diz IBGE. Valor
econômico, 2017. VALOR - Maioria das empresas fecha as portas após cinco anos, diz IBGE.
Disponível em:<http://www.valor.com.br/brasil/5144808/maioria-das-empresas-fecha-portas-
apos-cinco-anos-diz-ibge >. Acesso em: 30 out. 2021
CORVELLO, Flávia Motta; HERMOSILLA, José Luiz Garcia; PIRATELLI, Claudio Luis.
Análise Descritiva Da Implantação Da Gestão Da Demanda Em Uma Empresa De
Pequeno Porte Do Setor Supermercadista. In: ENCONTRO NACIONAL DE
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, XXXVIII, Maceió, 2018 Disponível em:
<http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_258_481_36231.pdf>. Acesso em: 08 jul.
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DIAS, Marco Aurélio P. Administração de Materiais: Uma Abordagem Logística. 5. ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
DUARTE. Flavio. FIFO, LIFO, FEFO, PEPS E UEPS - sua relação e aplicação - Revista
Mundo Logística, núm. 51, mar-abr, 2016 p. 46-49.
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GONÇALVES, Olívia Maria Freitas; SILVA, Ethel Cristina Chiari da. Administração De
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Nacional De Engenharia De Produção, XXXIX, Maceió, 2018. Disponível em:
<http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STP_258_478_36116.pdf>. Acesso em: 08 jul.
2021.
LEITES, Débora Paola Ferreira; MATTA, Isabela Braga da. Gestão de estoques e o processo
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município de Santana do Livramento – rs. Revista Estratégica e Desenvolvimento, v. 03, n.
2, 2020.
SANTOS, Átila Castro dos; MARTINS, Paula Andrade; ANTUNES, Luiz Guilherme
Rodrigues; ABREU, Arlete Aparecida. Os Desafios Para A Gestão De Estoques Em
Empresas De Doces Artesanais. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO, XXXIX, Santos, 2019. Disponível em:
<http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_291_1641_37745.pdf>. Acesso em: 08 jul.
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52
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em:<https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/quais-os-problemas-mais-comuns-ao-
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SILVA, Lara Jailly Lima. Proposta E Aplicação De Um Modelo De Gestão De Estoques Com
Base Em Ferramentas E Indicadores De Desempenho: Um Estudo De Caso No Setor
Alimentício. Monografia (Graduação em Engenharia de Produção) - Universidade Federal Do
Ceará, Russas, 2021.
Objetivo da revisão
O objetivo dessa revisão, foi identificar os artigos recentes com aplicações sobre gestão
de estoques em empresas de pequeno porte do ramo alimentício e com mapeamento dessas
práticas nas organizações.
Fontes primárias:
Strings de busca:
Critérios de inclusão:
▪ Últimos 6 anos
▪ Trabalho aplicado
▪ Aderência temática a partir da leitura do título e do resumo
o Aplicações em empresa de pequeno porte
o Ramo alimentício