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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO


PUC-SP

Patricia Barbosa da Silva

ESTUDO SOBRE O EXAME DE SUFICIÊNCIA E OS ÍNDICES DE


REPROVAÇÃO

MESTRADO PROFISSIONAL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS,


CONTROLADORIA E FINANÇAS

SÃO PAULO
2022
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO


PUC-SP

Patricia Barbosa da Silva

ESTUDO SOBRE O EXAME DE SUFICIÊNCIA E OS ÍNDICES DE


REPROVAÇÃO

MESTRADO PROFISSIONAL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS,


CONTROLADORIA E FINANÇAS

Dissertação apresentada à Banca Examinadora


da Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo, como exigência parcial para a obtenção
do título de MESTRE PROFISSIONAL em
Ciências Contábeis, Controladoria e Finanças,
sob a orientação do Prof. Dr. Fernando de
Almeida Santos.

SÃO PAULO
2022
3

Autorizo, exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total


ou parcial dessa Dissertação de Mestrado por processos de fotocopiadoras ou
eletrônicos, desde que devidamente citado.

Assinatura:
Data:
E-mail:
4

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________________
Prof. Dr. Fernando de Almeida Santos (Orientador)
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP

_________________________________________________
Profa. Dra. ELOIR TRINDADE VASQUES VIEIRA
Universidade Católica Dom Bosco - UCDB

_________________________________________________
Prof. Dr. Windsor Espenser Veiga
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP
5

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a meus pais que me ensinaram a amar o


aprendizado. Meu pai dizia: “fortuna o mundo tira de você, mas estudo ninguém
vai lhe tirar”.
Gratidão a meu pai JOSÉ ANTONIO DA SILVA e a minha mãe LUIZA
BARBOSA DA SILVA.
6

AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Doutor Fernando de Almeida Santos, que trouxe a luz do


conhecimento para esta fase da minha vida, devo esta conquista ao seu apoio e
incentivo.
Aos Mestres Alexandre Gonzales, Denise Fabretti, Elizabeth Borelli, José
Carlos Marion, José Odálio dos Santos, José Roberto Securato, Nancy
Casagrande, Napoleão Verardi Galegale, Sérgio de Iudícibus, minha eterna
gratidão, pela orientação, ensinamentos e muita paciência.
Ao Sr. José Aparecido Maion, presidente do Conselho Regional de
Contabilidade de São Paulo (CRCSP), na gestão de 2022 e 2023, que contribuiu
com conhecimento e sugestões para que este trabalho fosse elaborado.
Aos Mestres que fizeram parte da minha vida, desde o meu primeiro dia
na escola até este momento em que concretizo um objetivo tão sublime de
também me tornar uma Mestre.
Aos colegas de jornada, pela amizade e companheirismo, demonstrado
durante toda trajetória.
Agradeço aos meus pais que plantaram em mim a sede do saber, que
semearam e regaram por toda minha vida.
À minha família, que estiveram durante todo tempo a meu lado, me
apoiando e incentivando, sem eles nada disso seria possível.
Agradeço a Deus sobre todas as coisas, que se faz presente em minha
vida, nos pequenos detalhes e em todos os momentos, que me faz lembrar todos
os dias ao abrir os olhos que a vida é um milagre, que acontece a cada segundo.
7

Navegadores antigos tinham uma frase


gloriosa: "Navegar é preciso; viver não é
preciso." 1(*)
Quero para mim o espírito desta frase, transformada a forma para casar com o
que eu sou: Viver não é necessário; o que é necessário é criar. Não conto gozar
a minha vida; nem em gozá-la penso. Só quero torná-la grande, ainda que para
isso tenha de ser o meu corpo e a minha alma a lenha desse fogo. Só quero
torná-la de toda a humanidade; ainda que para isso tenha de a perder como
minha. Cada vez mais assim penso. Cada vez mais ponho na essência anímica
do meu sangue o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir para
a evolução da humanidade.

(imagem criada por Tatiana Paiva)


(texto do livro "Fernando Pessoa - Obra Poética”)

1 (*) "Navigare necesse; vivere non est necesse" - latim, frase de Pompeu, general romano,
106-48 aC., dita aos marinheiros, amedrontados, que recusavam viajar durante a guerra, cf.
Plutarco, in Vida de Pompeu. (informação obtida no site Jornal de Poesia)
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RESUMO

A pesquisa realizada consistiu em mapear os índices de reprovação dos egressos


durante o período de 2018 a 2021, com o objetivo de identificar o conteúdo do exame
de suficiência, comparando-o com o currículo exigido para aprovação. Além disso,
considerar a relevância dos índices de aprovação e o currículo do exame possibilitou
evidenciar alguns pontos como prováveis causas para o alto índice de reprovação do
exame. O referencial teórico foi utilizado como base para alinhamento das informações
tratadas na pesquisa. Os dados utilizados foram coletados no site do Conselho Federal
de Contabilidade (CFC), totalizando oito edições. Para coleta dos dados, foi aplicada a
metodologia de análise comparativa de documentos. Os resultados observados trazem
a análise do conteúdo exigido pelo CFC e o conteúdo aplicado nas provas de suficiência.
Notou-se que esses conteúdos estão alinhados e predominam em 66% das 50 questões
apresentadas e que se dividem em: 34 % de Contabilidade Geral; 8% de Teoria da
Contabilidade; 8%de Legislação e Ética Profissional; 8% de Princípios Contábeis e
Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). De forma geral, considerando as referidas
edições do exame de suficiência, observou-se que os melhores resultados de
aprovados, comparativamente aos participantes presentes, atingiram 48% e os piores
resultados entre 4% e 8%. A contribuição acadêmica consiste em apresentar elementos
para as instituições de ensino elaborarem estratégias e reverem conteúdos, por meio
da análise do currículo exigido e, consequentemente, aumentar o índice de aprovação
e melhorar a formação do egresso.

Palavras-chave: Contabilidade; exame de suficiência; conteúdo; índices;


reprovação.
9

ABSTRACT

The research carried out consisted of mapping the failure rates of graduates during the
period from 2018 to 2021, in order to identify the content of the sufficiency exam,
comparing it with the curriculum required for approval. In addition, considering the
relevance of the pass rates and the exam curriculum made it possible to highlight some
points as probable causes for the high failure rate of the exam. The theoretical framework
was used as a basis for aligning the information treated in the research. The data used
were collected on the website of the Federal Accounting Council (CFC), totaling eight
editions. For data collection, the methodology of comparative analysis of documents was
applied. The observed results bring the analysis of the content required by the CFC and
the content applied in the sufficiency tests. It was noted that these contents are aligned
and predominate in 66% of the 50 questions presented, which are divided into: 34%
General Accounting; 8% Accounting Theory; 8% of Legislation and Professional Ethics;
8% of Accounting Principles and Brazilian Accounting Standards (NBC). In general,
considering the aforementioned editions of the sufficiency exam, it was observed that
the best results of those who passed, compared to the participants present, reached
48% and the worst results between 4% and 8%. The academic contribution consists of
presenting elements for educational institutions to develop strategies and review content,
through the analysis of the required curriculum and, consequently, increase the pass rate
and improve the training of graduates.

Keywords: accounting, sufficiency exam, content, indexes, failure


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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Legislação de criação e organização dos conselhos de


Contabilidade ................................................................................................. 25

Quadro 2 – Legislação Federal de interesse da profissão contábil ................. 25

Quadro 3 – Legislação da Profissão Contábil ................................................. 26

Quadro 4 – Trabalhos recentes ....................................................................... 30

Quadro 5 – Leis que regulamentam as Diretrizes e Bases da Educação Nacional


.......................................................................................................................... 36

Quadro 6 – Descrição das fases de elaboração do Trabalho .......................... 41

Quadro 7 – Conteúdo exigido no exame de suficiência .................................. 43


11

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - A representatividade da quantidade de questões, comparada ao


conteúdo do exame ......................................................................................... 44

Tabela 2 - Número de questões comparadas ao conteúdo 2018/2 ................. 45

Tabela 3 - Comparativo entre número de participantes e número de aprovados


- BRASIL ......................................................................................................... 47

Tabela 4 - Comparativo entre número de participantes e número de aprovados


São Paulo. ........................................................................................................ 48

Tabela 5 - Número total de aprovados no Brasil e a representatividade por


estado ............................................................................................................. 49

Tabela 6 - Comparativo entre participantes e aprovados por estado no período


de 2018/1 e 2019/2 ......................................................................................... 51

Tabela 7 - Comparativo de participantes e aprovados por estado período de


2020/1 e 2021/2 .............................................................................................. 52

Tabela 8 - Ranking de aprovados por edição em ordem crescente por UF, no


período de 2018/1 a 2019/2 ............................................................................ 53

Tabela 9 - Ranking de aprovados por edição em ordem crescente por UF, no


período de 2020/1 a 2021/2 ............................................................................ 54

Tabela 10 - Comparativo entre questões válidas, o número de aprovados e o


percentual de acertos por conteúdo edição do exame de suficiência 2018/1 . 61

Tabela 11 - Comparativo entre questões válidas, o número de aprovados e o


percentual de acertos por conteúdo edição do exame de suficiência 2018/2 . 63

Tabela 12 - Comparativo entre questões válidas, o número de aprovados e o


percentual de acertos por conteúdo edição do exame de suficiência 2019/1. 65

Tabela 13 - Comparativo entre questões válidas, o número de aprovados e o


percentual de acertos por conteúdo edição do exame de suficiência 2019/2. . 67

Tabela 14 - Comparativo entre questões válidas, o número de aprovados e o


percentual de acertos por conteúdo edição do exame de suficiência 2020/1 . 69
12

Tabela 15 - Comparativo entre questões válidas, o número de aprovados e o


percentual de acertos por conteúdo edição do exame de suficiência 2020/2 . 71

Tabela 16 - Comparativo entre questões válidas, o número de aprovados e o


percentual de acertos por conteúdo edição do exame de suficiência 2021/1 . 73

Tabela 17 - Comparativo entre questões válidas, o número de aprovados e o


percentual de acertos por conteúdo edição do exame de suficiência 2021/2 . 75
13

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Fluxograma da pesquisa ................................................................. 41

Figura 2 – Número de questões por conteúdo 2018/1 ..................................... 45

Figura 3 – Número de questões por conteúdo 2018/2 a 2021/2 ...................... 46

Figura 4 – Comparativo entre número de participantes e número de aprovados


BRASIL ........................................................................................................... 47

Figura 5 – Comparativo entre número de participantes e número de aprovados


São Paulo ........................................................................................................ 48

Figura 6 – Número total de aprovados no Brasil e a representatividade por


estado ............................................................................................................. 50

Figura 7 – Ranking de aprovados por edição em ordem crescente por UF, no


período de 2018/1 a 2018/2 ............................................................................. 55

Figura 8 – Ranking de aprovados por edição em ordem crescente por UF, no


período de 2019/1 a 2019/2 ............................................................................. 56

Figura 9 – Ranking de aprovados por edição em ordem crescente por UF, no


período de 2020/1 a 2020/2 ............................................................................. 57

Figura 10 – Ranking de aprovados por edição em ordem crescente por UF, no


período de 2021/1 a 2021/2 ............................................................................. 59

Figura 11 – Comparativo entre questões válidas, o número de aprovados e o


percentual de acertos por conteúdo edição do exame de suficiência 2018/1 . .61

Figura 12 – Comparativo entre questões válidas, o número de aprovados e o


percentual de acertos por conteúdo edição do exame de suficiência 2018/2 . .64

Figura 13 – Comparativo entre questões válidas, o número de aprovados e o


percentual de acertos por conteúdo edição do exame de suficiência 2019/1 . .66
14

Figura 14 – Comparativo entre questões válidas, o número de aprovados e o


percentual de acertos por conteúdo edição do exame de suficiência 2019/2 . .68

Figura 15 – Comparativo entre questões válidas, o número de aprovados e o


percentual de acertos por conteúdo edição do exame de suficiência 2020/1 . .70

Figura 16 – Comparativo entre questões válidas, o número de aprovados e o


percentual de acertos por conteúdo edição do exame de suficiência 2020/2 . .72

Figura 17 – Comparativo entre questões válidas, o número de aprovados e o


percentual de acertos por conteúdo edição do exame de suficiência 2021/1 . .74

Figura 18 – Comparativo entre questões válidas, o número de aprovados e o


percentual de acertos por conteúdo edição do exame de suficiência 2021/2 . .76
15

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CFC Conselho Federal de Contabilidade


CRC Conselho Regional de Contabilidade
NBC Normas Brasileiras de Contabilidade
IES Instituições de Ensino Superior
AC Acre
AL Alagoas
AM Amazonas
AP Amapá
BA Bahia
CE Ceará
DF Distrito Federal
ES Espírito Santo
GO Goiás
MA Maranhão
MG Minas Gerais
MS Mato Grosso do Sul
MT Mato Grosso
PA Pará
PB Paraíba
PE Pernambuco
PI Piauí
PR Paraná
RJ Rio de Janeiro
RN Rio Grande do Norte
RO Rondônia
RR Roraima
RS Rio Grande do Sul
SC Santa Catarina
SE Sergipe
SP São Paulo
TO Tocantins
16

UF Unidade Federativa
17

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................... 18

1.1 Tema e Contexto da Pesquisa ............................................................. 18

1.2 Justificativa da pesquisa .................................................................... 19

1.3 Problemática ........................................................................................ 20

1.4 Objetivo da Pesquisa ........................................................................... 20

1.4.1 Objetivo geral ......................................................................................... 20

1.4.2 Objetivos específicos.............................................................................. 20

1.5 Contribuição ......................................................................................... 21

1.6 Estrutura do Trabalho .......................................................................... 21

2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................... 23

2.1 Profissional Contábil............................................................................ 23

2.2 Exame de Suficiência ........................................................................... 27

2.3 Trabalhos Recentes ............................................................................. 30

2.4 Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em


Ciências Contábeis ........................................................................................ 34

2.5 Programa mundial de estudos em Contabilidade proposto pelo


ISAR/UNCTAD/ONU ........................................................................................ 39

3 METODOLOGIA ...................................................................................... 40

4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS DADOS ................................... 43

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................... 78

REFERENCIAS ........................................................................................ 82
18

1 INTRODUÇÃO

1.1. Tema e Contexto da Pesquisa

O tema deste trabalho é o exame de suficiência em Contabilidade, sendo


analisado o período de 2018 a 2021. Os dados utilizados foram os resultados
das provas elaboradas e aplicadas pelo Conselho Federal de Contabilidade
(CFC).
Com a evolução da profissão contábil, desde sua inserção como uma
métrica criada para controlar o patrimônio dos indivíduos e entidades, a
regulamentação dos processos contábeis passou por muitas transformações,
para trazer, cada vez mais, confiabilidade a matéria. “Para que se compreenda
a Contabilidade, pois, como ramo importante do saber humano que é, necessário
se faz remontar a suas profundas origens” Sá (2010, p. 21).
A evolução histórica da Contabilidade mostra o desenvolvimento e suas
influências na profissão contábil, transformando a valorização e as contribuições
relevantes para o futuro.
De acordo com Sá (2010), a Contabilidade é a ciência que tem como
finalidade estudar os fatos patrimoniais, dando importância à realidade, provas
e atuação, relacionando a eficiência útil das entidades sociais.
O exame de suficiência é uma constatação do aprendizado do indivíduo
ao final do curso de ensino superior. O aprendizado se dá por meio do conteúdo
obrigatório que o CFC determina para os cursos de ciências contábeis. As
formas de consolidação do ensino contábil são fundamentais para que o
conteúdo se torne um aprendizado de longo prazo.
Na pesquisa de Silva (2019), conforme evidenciado no Quadro 4,
apresenta as cinco Instituições de Ensino Superior (IES) que mais aprovaram na
cidade de São Paulo e que a matriz curricular atende às prerrogativas do CFC,
com mais de 3200 horas de aulas dadas, sendo que quatro delas investem de
11% a 48% nos conteúdos básicos.
Carrozzo et al, pesquisaram o grau de reflexividade do Exame de
Suficiência, no período de 2013 a 2017, Quadro n. 04, comparado a estrutura
curricular mundial ONU / UNCTAD / ISAR. Concluiu-se que teve um grau de
19

(95,2%) de reflexividade na estrutura do Currículo Mundial, exigindo, portanto, a


maioria dos conhecimentos contemplados na formação do Contador
mundial/global.
O exame de suficiência é um teste aplicado aos bacharéis em
Contabilidade. Esse teste é realizado para medir o nível de absorção do
conteúdo durante o curso e averiguar se estão aptos a praticarem o exercício da
profissão. O exame é aplicado duas vezes ao ano. Desde a sua criação em 2000,
o exame de suficiência apresentou índices de aprovação considerados
aceitáveis, mas nos últimos 4 anos, de 2018 a 2021, tornou-se uma
preocupação.

1.2. Justificativa da pesquisa

A justificativa da pesquisa vem demonstrar aos alunos que a importância


em ser aprovado no exame de suficiência é mais do que passar em uma prova,
é saber que está preparado para fazer uma transição de aluno para profissional
de ciências contábeis.
Para que isso ocorra é preciso desenvolver uma base sólida do
aprendizado da graduação com retenção do conteúdo estudado por um longo
prazo.
Entretanto, ao analisar o impacto observado na quantidade de alunos
aprovados no exame de suficiência, comparando com o currículo exigido pelo
CFC, nota-se a necessidade de sugerir um método de estudo e uma nova forma
de aplicação das provas. Dessa forma, é necessário propor métodos para que
as IES, durante a graduação, testem o conhecimento dos alunos, a fim de
melhorar o nível de retenção de conteúdo para que o estudante realize um
exame de suficiência com mais assertividade, aumentando o índice de
aprovação no exame.
No quadro 4 – Trabalhos recentes, as pesquisas mostram que o alto
índice de reprovação é relatado desde 2000 até 2018. Contudo, nesta pesquisa,
observa-se que o melhor índice de aprovação no país foi de 48%, entre 2018 e
20

2021, conforme apontam as análises de 8 edições do exame de suficiência do


referido período.

1.3. Problemática

A problemática da pesquisa está embasada nos altos índices de


reprovação do exame de suficiência consecutivamente. Diante desse cenário, a
análise dos dados do período de 2018 a 2021 traz o seguinte questionamento:
O conteúdo abordado nos editais de convocação do CFC é contemplado
pelas questões contidas na prova de exame de suficiência?

1.4. Objetivos da Pesquisa

1.4.1. Objetivo geral

Os objetivos gerais da pesquisa consistem em:


- Mapear o conteúdo do exame de suficiência comparando-o com o
currículo exigido nos editais de convocação para aprovação.
- Mapear através dos índices de aprovação e reprovação dos exames de
suficiência quais as possíveis intercorrências para o resultado apresentado.

1.4.2. Objetivos específicos

O presente estudo traz como objetivo específico mapear os resultados


dos exames nos períodos de 2018 a 2021, pelo número de aprovados e as
regiões de incidência de maior aprovação e maior reprovação comparativamente
com o número de participantes. Com isso, ampliar o entendimento sobre o
processo de aplicação do exame de suficiência e os resultados com alto índice
de reprovação, a fim de propor uma solução prática.
21

1.5. Contribuição

A contribuição da pesquisa consiste em avaliar os índices de aprovação


e reprovação para identificar o porquê o exame de suficiência apresenta baixo
índice de aprovações, bem como mapear as dificuldades dos alunos.
Espera-se que esta análise se torne um ponto de referência para a
elaboração de possíveis estratégias de estudo para preparar os alunos desde o
primeiro ano da graduação, mostrando a importância do exame para se tornarem
profissionais preparados, aumentando a confiabilidade, o índice de
aproveitamento real e uma nova forma de aplicação da prova.
A contribuição acadêmica consiste em apresentar elementos para as
instituições de ensino elaborarem estratégias e reverem conteúdos, por meio da
análise do currículo exigido e, consequentemente, aumentar o índice de
aprovação e melhorar a formação do egresso.

1.6. Estrutura do Trabalho

A estrutura do trabalho foi elaborada em 5 capítulos: Introdução,


Referencial teórico, Metodologia, Apresentação e discussão dos resultados e
Considerações finais.
A introdução mostra o tema e a contextualização do tema, a justificativa,
a problemática, o objetivo da pesquisa, a contribuição e a estrutura do trabalho.
No referencial teórico, é abordada a profissão contábil, o exame de
suficiência e os trabalhos recentes acerca do tema.
A metodologia traz o processo de coleta de dados e materiais utilizados,
e sua origem. A pesquisa foi elaborada a partir dos dados e materiais,
disponibilizados no site do CFC – Conselho Federal de Contabilidade, os quais
foram coletados, compilados e comparados, possibilitando a análise dos dados.
22

A apresentação e a discussão dos resultados da pesquisa revelam os


dados obtidos no site do CFC – Conselho Federal de Contabilidade e a análise
de todas as tabelas e gráficos.
Nas considerações finais, é feita a conclusão da análise dos dados.
23

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. Profissional Contábil

A profissão contábil foi criada em 1945 pelo Decreto-Lei Nº 7.988/1945 –


Dispõe sobre o ensino superior de Ciências Econômicas e de Ciências Contábeis
e Atuarias.
Segundo Ribeiro (2016) a Contabilidade existe desde os princípios da
civilização, conhecida como a arte da escrituração mercantil. As técnicas
utilizadas eram específicas e foram aperfeiçoadas até as que se aplicam
atualmente. Há divergências entre os historiadores sobre as origens das partidas
dobradas.
Sá (1997, p. 35) apud Hansen (2001) diz que:

Melis lança a tese comprovada em sua Storia Della ragioneria, do


nascimento das partidas dobradas na região da Itália denominada
Toscana, entre 1250 e 1280 de nossa era, mas teses consideradas em
Congressos Internacionais de História apresentaram provas de que a
difusão de livros contábeis, ensinando métodos semelhantes já existia
no Oriente médio há mais tempo, e um dos autores árabes fala do
processo cortes do Egito, no início da Idade Média.

Segundo Monteiro (1977), o aparecimento em 1494 do primeiro tratado


impresso de Contabilidade, o Tractus de computis et scripturis, do célebre Frei
Luca Pacioli e da abundante literatura que, a partir do século XVI, surge na Itália
e em outros países por onde o método foi, gradualmente, se espalhando.
Somente no século XVIII, a Contabilidade dá os primeiros passos para o seu
período científico, libertando-se de ser mera arte de escrituração ou simples jogo
de contas, para se tornar uma ordem específica de conhecimentos econômico
administrativos.
Segundo Iudícibus (2010, p.16): “a Contabilidade é tão antiga quanto o
homem que pensa. Se quisermos ser pessimistas, é tão antiga quanto o homem
que conta e que é capaz de simbolizar os objetos e seres do mundo por meio da
escrita”
Conforme Santos (2002) apud Iudícibus e Marion (2008), a Contabilidade
existe como ferramenta de inventários desde a história antiga, quando era
utilizada como forma de conhecimento e controle de propriedade. Os mesmos
24

autores contextualizaram em 2018, que a origem da Contabilidade existe desde


a invenção da escrita, aproximadamente 4000 a.C., era utilizada como
capacidade de contar a moeda e foi considerada como a nova troca de
propriedade, substituindo o escambo.
Iudícibus e Marion (2011) descrevem que a Contabilidade veio a ser um
instrumento que auxiliaria a administração nas tomadas de decisões, com a
coleta de dados econômicos e na mensuração, registrando-os em forma de
relatórios ou comunicados. Ao longo da história, vem se construindo a figura do
profissional que aprendia o ofício da Contabilidade e era, inicialmente,
denominado de guarda livros e, posteriormente, foi nomeado como contador.
Segundo Santos apud Padoveze (2016), o contador, para as entidades, é
compreendido pela definição de accountability, do inglês account que na
tradução literária é conta, cujo conceito accountability, trata da ética e da
capacidade do profissional de transformar as informações numéricas em
relatórios contábeis, para que sirva de ferramenta gerencial das entidades.
De acordo com Iudícibus, Martins e Carvalho (2005, p 8): “a Contabilidade
nasceu das necessidades dos gestores à procura de um modelo que inicialmente
foi descritivo, e, posteriormente, com sua evolução, passou a ter caráter mais
marcadamente preditivo.
Segundo o site da Universidade Estadual Paulista (UNESP) “Júlio de
Mesquita Filho”, campus de Franca, a história da Contabilidade está dividida em
quatro etapas:
Contabilidade do Mundo Antigo - período que se inicia com as
primeiras civilizações e vai até 1202 da Era Cristã, quando apareceu o
Liber Abaci, da autoria Leonardo Fibonaci, o Pisano.
Contabilidade do Mundo Medieval - período que vai de 1202 da Era
Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus de Computis et Scripturis
(Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Paciolo, publicado
em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito
corresponde à teoria dos números positivos e negativos, obra que
contribuiu para inserir a Contabilidade entre os ramos do conhecimento
humano.
Contabilidade do Mundo Moderno - período que vai de 1494 até 1840,
com o aparecimento da Obra "La Contabilità Applicatta alle
Amministrazioni Private e Pubbliche", da autoria de Franscesco Villa,
premiada pelo governo da Áustria. Obra marcante na história da
Contabilidade.
Contabilidade do Mundo Científico - período que se inicia em 1840 e
continua até os dias de hoje.
25

Na sequência, são apresentados os quadros 1, 2 e 3, que apresentam a


legislação da constituição da profissão contábil.

QUADRO 1 - LEGISLAÇÃO DE CRIAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS CONSELHOS DE


CONTABILIDADE
Fonte Objetivo
Decreto-Lei nº 9.295/46 Cria o Conselho Federal de Contabilidade, e os Conselhos
Regionais de Contabilidade CRC, define as atribuições do
Contador e do Guarda-livros e dá outras providências
Lei nº 570/48 Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de
1946, que criou o Conselho Federal de Contabilidade e dá
outras providências
Lei nº 4.695/65 Dispõe sobre a composição do Conselho Federal de
Contabilidade e dá outras providências
Decreto-Lei nº 968/69 Dispõe sobre o exercício da supervisão ministerial
relativamente às entidades incumbidas da fiscalização do
exercício de profissões liberais
Decreto-Lei nº 1.040/69 Dispõe sobre os Conselhos Federal e Regionais de
Contabilidade, regula a eleição de seus membros e dá outras
providências
Fonte: Elaborado pela autora (2022).

Algumas profissões necessitam de um órgão regulador para unificar um


padrão comportamental regido por leis, garantido um serviço de qualidade a
população. A criação do CFC, em 1946, foi instituída para criar normas e regular
a profissão contábil e o CRC para fazer cumprir e fiscalizar os profissionais.

QUADRO 2 – LEGISLAÇÃO FEDERAL DE INTERESSE DA PROFISSÃO CONTÁBIL


Fonte Objetivo
Lei nº 3.384/58 Dá nova denominação à profissão de guarda-livros
Lei nº 6.206/75 Dá valor de documento de identidade às carteiras expedidas
pelos órgãos fiscalizadores de exercício profissional e dá
outras providências
Lei nº 6.838/80 Dispõe sobre o prazo prescricional para a punibilidade de
profissional liberal, por falta sujeita a processo disciplinar, a
ser aplicada por órgão competente
Lei nº 6.839/80 Dispõe sobre o registro de entidades nas entidades
fiscalizadoras do exercício de profissões
Fonte: Elaborado pela autora (2022).

Em 1958, foi criado um documento de identidade para o profissional


contábil, que permite um vínculo com os conselhos, através de número de
registro. A partir do registro junto aos conselhos, os órgãos fiscalizadores têm
controle sobre as ações dos contadores, que pagam uma anuidade aos
26

Conselhos para poderem atuar no mercado profissional contábil, sendo,


portanto, considerado um profissional ativo.

QUADRO 3 – LEGISLAÇÃO DA PROFISSÃO CONTÁBIL.


Fonte Objetivo
Resolução nº 94/58 Declara atividade privativa dos Contabilistas a escrituração
dos livros fiscais e revoga a Resolução nº 36/48
Resolução CFC nº 110/59 Aplicação de penalidades de que trata a letra b do artigo 27
do Decreto-Lei nº 9.295, de 27/5/1946, por infringência do
parágrafo único do artigo 20 do mesmo diploma legal
Resolução CFC nº 239/68 Dispensa reconhecimento de firmas em documento
Resolução CFC nº 439/76 Dispõe sobre aplicação de penalidade a Conselheiro
Resolução CFC nº 495/79 Dispõe sobre a obrigatoriedade de qualificação do Contador
que, no exercício das funções de auditor, compareça à
Assembleia Geral e às Reuniões do Conselho de
Administração e do Conselho Fiscal das Sociedades
Anônimas
Resolução CFC nº 560/83 Dispõe sobre as prerrogativas profissionais de que trata o
artigo 25 do Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946
Resolução CFC nº 614/85 Dispõe sobre preenchimento, análise, conferência e revisão
da declaração de dados informativos necessários à apuração
dos índices de participação dos municípios no produto da
arrecadação do ICM
Resolução CFC nº 648/89 Dispõe sobre a participação do estudante de Ciências
Contábeis em trabalhos de auditoria
Resolução CFC nº 650/89 Dispõe sobre a participação do estudante do curso Técnico de
Contabilidade em trabalhos auxiliares da profissão
Resolução CFC nº 782/95 Dispõe sobre o arquivamento de atestados em Conselho
Regional de Contabilidade para fins de licitação
Resolução CFC nº 803/96 Aprova o Código de Ética Profissional do Contabilista – CEPC
Resolução CFC nº 814/97 Constitui infração ao Decreto-Lei nº 9.295/46 a inadimplência
de contabilista para com o Conselho Regional de
Contabilidade
Resolução CFC nº 815/97 Comete infração ao art. 32, § 3º, do Decreto-Lei nº 9.295/46,
a empresa e seus sócios e os que se beneficiarem de
demonstrações contábeis ou de DECORES elaborados com
falsidade de documentos e irregularidades de escrituração
Resolução CFC nº 819/97 Restabelece o instituto do recurso “ex officio” na área do
Processo Ético. Altera o § 2º do art. 13 do CEPC. Revoga a
Resolução CFC nº 677/90 e dá outras providências
Resolução CFC nº 827/98 Aprova o Manual de Fiscalização e dá outras providências
Resolução CFC nº 835/99 Dispõe sobre concessão de isenção da anuidade em casos
excepcionais e dá outras providências
Resolução CFC nº 849/99 Dispõe sobre a participação e a representação oficial dos
Conselhos de Contabilidade em conclaves nacionais e
internacionais e dá outras providências
Resolução CFC nº 853/99 Institui o Exame de Suficiência como requisito para obtenção
de Registro Profissional em CRC
Resolução CFC nº 867/99 Dispõe sobre o Registro Profissional dos Contabilistas
Resolução CFC nº 868/99 Dispõe sobre o registro cadastral das organizações contábeis
nos Conselhos Regionais de Contabilidade
Resolução CFC nº 871/2000 Institui a Declaração de Habilitação Profissional – DHP e dá
outras providências
Resolução CFC nº 872/2000 Dispõe sobre a Declaração Comprobatória de Percepção de
Rendimentos – DECORE e dá outras providências
27

Resolução CFC nº 878/00 Dispõe sobre apoio a cursos de mestrado e doutorado em


Contabilidade
Resolução CFC nº 886/00 Altera o Manual de Fiscalização e dá outras providências
Resolução CFC nº 890/00 Dispõe sobre Parâmetros Nacionais de Fiscalização
Resolução CFC nº 891/00 Aprova o Manual de Registro e dá outras providências
Resolução CFC nº 893/00 Dispõe sobre a Carteira de Identidade de Contabilista, a
Carteira de Identificação de Conselheiro, a Carteira de
Registro Provisório, o Cartão de Registro Secundário e dá
outras providências
Resolução CFC nº 899/01 Dispõe sobre a Certidão de Regularidade do Contabilista e
das Organizações Contábeis
Resolução CFC nº 902/01 Dispõe sobre a concessão de isenção do pagamento da
anuidade ao Contabilista com a idade igual ou superior a 70
(setenta) anos
Resolução CFC nº 905/01 Dispõe sobre aplicação de penalidade à Organização Contábil
e dá outras providências.
Resolução CFC N.º 910/01 Aprova da NBC T 14 – Normas sobre a Revisão Externa de
Qualidade
Resolução CFC Nº 945/02 Aprova a NBC P 4 – Normas para Educação Profissional
Continuada
Resolução CFC Nº 948/02 Dispõe sobre a não-concessão de Registro Profissional em
CRC aos portadores de certificados e diplomas de nível
técnico na área de Contabilidade (profissional de gestão),
definido na Lei nº 9.394, de 20/12/96, que concluírem o curso
após o exercício de 2003
Resolução CFC nº 949/02 Aprova o Regulamento de Procedimentos Processuais dos
Conselhos de Contabilidade, que dispõe sobre os processos
administrativos de fiscalização, e dá outras providências
Resolução CFC N.º 1.486/15 Regulamenta o Exame de Suficiência como requisito para
obtenção de Registro Profissional em Conselho Regional de
Contabilidade (CRC).
Resolução CFC N.º 1.554/18 Dispõe sobre o registro profissional dos contadores
Resolução CFC N.º 1.566/19 Dispõe sobre a Carteira de Identidade Profissional e dá outras
providências
Resolução CFC N.º 1.590/20 Regulamenta a obrigatoriedade do contrato de prestação de
serviços contábeis e dá outras providências.
Fonte: Elaborado pela autora (2022).

As resoluções tratam das normas e da forma de aplicação da


regulamentação do profissional contábil. Estabelecem a ética e os limites das
atividades, unificando a atuação no mercado. Para todo território nacional a
regulamentação é a mesma.

2.2. O Exame de Suficiência

O processo evolutivo consiste em avaliar. Para sobreviver é necessário


ser um bom avaliador, saber determinar o que é necessário e imprescindível.
28

Avaliando o processo, chega-se à continuidade, quem avalia, avalia algo e


chega-se ao aprendizado. Avaliar e aprender um processo contínuo e natural.
Para Luckesi (2003), os exames já eram praticados 3000 a.c. pela China
e Grécia, quando este método era utilizado para selecionar seus soldados ou
para pessoas da população galgarem posições de poder.
Por volta do século XVI a meados do século XVIII, o método foi inserido
no sistema educacional para avaliar o aprendizado dos alunos. A partir disso, os
exames passaram a ser o foco principal para medir os resultados das Instituições
educacionais.
O processo avaliativo procura elucidar o processo de aprendizado, que
remete ao conteúdo aprendido no passado. Trata-se de avaliação diagnóstica,
utilizada como elemento de “aprovação ou reprovação” do conhecimento
adquirido pelo aluno como indivíduo.
Da evolução da contabilidade, nasceu a necessidade de criar normas que
regulamentam a profissão contábil, que evoluíram na visão e na importância que
tem no mercado empresarial. O contador que era visto pela população como um
simples guarda-livros, um gerador de impostos, atualmente é visto e respeitado
como um gestor pela contabilidade gerencial, um profissional indispensável para
o planejamento estratégico das entidades.
Padoveze (1996, p.27) afirma que “a Contabilidade gerencial é utilizada
dentro da entidade como ferramenta de auxílio à administração em todas as suas
facetas operacionais”.
Com essa visão ampla das atividades dos profissionais contábeis,
entende-se que as demonstrações contábeis são utilizadas como uma
ferramenta de gestão. A confiabilidade de tais demonstrações é resultado da
prerrogativa que o profissional contábil esteja em constante atualização do
conhecimento.
Galvão (2013) traz em sua pesquisa, apresentada no Quadro 4, conforme
apontado, que 81,82% dos respondentes acreditam que o exame proporciona a
valorização profissional e 82,73% ainda consideram que ajuda a selecionar os
profissionais melhores capacitados.
Na pesquisa do autor Silva (2018), também apresentada, no Quadro 4, no
período de 2010 a 2018, nota-se o interesse por pesquisas com o tema sobre
29

exame de suficiência com foco principal na contribuição para o mercado de


trabalho no que se refere às habilidades e competências avaliadas e
classificadas pela referida avaliação.
Através da Lei nº 9.295, de 46, a união cria o Conselho Federal de
Contabilidade, define as atribuições do Contador e do Guarda-livros, e dá outras
providências. Em 1983, o CFC elabora a resolução 560 que regulamenta a
profissão contábil. Contudo, o exame de suficiência foi criado pelo Conselho
Federal de Contabilidade apenas em 2000, através da Resolução 853/99. No
início, não havia fundamentação legal, o que causou muitas críticas e levou a
questionamentos legais. Em razão disso, teve uma duração breve de 2000 a
2004, com 10 edições e participação de 150.314 candidatos, dos quais um terço
foi aprovado.
Em 2010, a Lei nº. 12.249, art. 76, traz a seguinte redação “Os
profissionais a que se refere este Decreto-Lei somente poderão exercer a
profissão após a regular conclusão do curso de Bacharelado em Ciências
Contábeis, reconhecido pelo Ministério da Educação, aprovação no Exame de
Suficiência e registro no Conselho Regional de Contabilidade a que estiverem
sujeitos.”
Os Editais do Exame de Suficiência, publicados no site do CFC, do
período analisado trazem em sua redação as prerrogativas para que seja
aprovado.

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), no uso de suas


atribuições legais e com base no Decreto-Lei n.º 9.295/1946, com
alteração dada pela Lei n.º 12.249/2010, e na Resolução CFC n.º
1.486/2015, torna pública a abertura de inscrições e estabelece as
normas para a realização do EXAME DE SUFICIÊNCIA N.º 1/2018,
como um dos requisitos para a obtenção de registro profissional em
Conselho Regional de Contabilidade (CRC). [...],
1. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1 O Exame será regido por
este Edital e pela Resolução CFC n.º 1.486/2015 e executado pela
Consultoria e Planejamento em Administração (Consulplan), sob sua
inteira responsabilidade e controle.
1.2 O Exame tem por objetivo comprovar conhecimentos médios,
consoante os conteúdos programáticos desenvolvidos no curso de
Bacharelado em Ciências Contábeis, descritos neste edital.
1.3 O Exame de Suficiência, que visa à obtenção de registro na
categoria Contador, pode ser prestado pelos bacharéis e estudantes
do último ano letivo do curso de Ciências Contábeis. [...]
como um dos requisitos para a obtenção de registro profissional em
Conselho Regional de Contabilidade (CRC).
30

Ainda no que se refere ao exame, destaca-se que há conteúdos sobre


economia, tecnologia, libras, questões étnico-raciais, direitos humanos e outros
que são obrigatórios legalmente para o Curso de Contabilidade, mas que não
são exigidos no exame.

2.3. Trabalhos recentes

O quadro compreende o período de 2013 a 2021, e busca evidenciar o


olhar dos pesquisadores.

QUADRO 4 – TRABALHOS RECENTES


Trabalho Autor Objetivo Ano

O objetivo deste estudo é verificar a


percepção dos contadores quanto à
realização do Exame de Suficiência. Como
principais resultados são destacados o fato
Percepção dos de 81,82% dos respondentes acreditarem
Contadores sobre o que o exame proporciona valorização
GALVÃO, Nadielli 2013
Exame de Suficiência profissional e 82,73% perceberem que o
do CFC. exame ajuda a selecionar os profissionais
mais capacitados. 89,55% dos
respondentes são a favor da continuidade
da avaliação, 53,61% acreditam que esta
avaliação necessita de algumas melhorias.
O objetivo geral do trabalho consiste na
análise da qualidade do ensino dos cursos
de ciências Contábeis no Distrito Federal e
o desempenho dos egressos no Exame de
Suficiência, utilizando-se da pesquisa
bibliográfica e exploratória.
A formação acadêmica
Conclui-se por meio da análise dos dados,
do contador dos cursos
CRUZ, Maria que os egressos dos cursos de Ciências
de Ciências Contábeis
Aparecida Contábeis do Distrito Federal 2013
do Distrito Federal e o
Almeida da apresentaram um bom desempenho em
desempenho no exame
relação ao Exame de Suficiência.
de qualificação.
Constatou-se ainda que, embora o Distrito
Federal tenha obtido melhores índices de
aprovação no Exame, é preciso aprimorar
a qualidade do ensino, ressaltando a
valorização e a expansão da profissão
contábil.
O desempenho dos Este estudo tem como objetivo analisar as
BUGARIM, Maria
profissionais de características particulares de cada região
Clara Cavalcante
Contabilidade no exame do país, no que diz respeito aos resultados
de suficiência do apresentados nos exames de suficiência 2013
RODRIGUES,
CFC: uma análise de do Conselho Federal de Contabilidade
Lúcia Lima
conglomerados (CFC). Para tanto, foram considerados
regionais dados relativos ao desempenho dos
31

PINHO, Joaquim candidatos em cada unidade federativa


Carlos da Costa nas diferentes áreas de conhecimento que
compõem o exame de suficiência.
MACHADO, Diego A comparação dos resultados encontrados,
de Queiroz mostra-se essencial para uma avaliação do
desempenho desses profissionais no
exame em cada uma das unidades
federativas que compõem o Brasil. Além
disso, os resultados deste estudo se
constituem como um diagnóstico completo
do desempenho no exame, apontando
para áreas de maior fragilidade no ensino.
SILVA, Oscar O objetivo geral desse estudo foi identificar
Lopes as habilidades e competências presentes
nas edições do Exame de Suficiência do
COLUTO, Conselho Federal de Contabilidade da
Romualdo área temática de Contabilidade de Custos
Douglas do período de 2012 a 2013. Os resultados
da pesquisa mostram que a vertente do
MACHADO, Exame de Suficiência está mais associada
Avaliação de habilidade Daiane Pias ao que se deve saber; sendo mais
e competências em avaliados nos saberes declarativos, ou 2016
custos no exame de TONIN, Joyce seja, no desenvolvimento da memória, do
suficiência. Menezes da raciocínio, o que conduz à construção do
Fonseca conhecimento. A análise dos acertos por
habilidade permitiu concluir que na área de
Contabilidade de custos o aproveitamento
SIBIM, foi regular para a Habilidade Conceitual e
Marcela Habilidade Procedimental, sendo que a
Caroline habilidade atitudinal não foi encontrada
nessas edições do exame de suficiência.
O estudo objetivou analisar se há
associação do índice de aprovação no
exame de suficiência contábil com o
desempenho discente e a qualidade dos
cursos superiores no Brasil. Para isso,
utilizaram-se os dados disponibilizados
SOUZA, pelo Conselho Federal de Contabilidade
Paulo Vitor (CFC), no que tange ao número de
Souza de, aprovados no exame de suficiência por
A relação do exame de estado da federação, as notas do Exame
suficiência contábil com CRUZ, Uniran Nacional do Desempenho dos Estudantes
o desempenho discente Lemos da (ENADE) e as notas médias por estado do
2017
e a qualidade dos Conceito Preliminar de Curso (CPC). A
cursos superiores em LYRIO, análise descritiva evidencia que o estado
Ciências Contábeis do Eduardo com maior índice de aprovados no exame
Brasil. Felicíssimo de suficiência foi Santa Catarina e o estado
com menor aprovação foi o Acre. Sobre o
ENADE, foi avaliado o desempenho nos
anos de 2009, antes do exame de
suficiência, e 2012, após a obrigatoriedade
do exame. Os dados apontam para um
aumento de 15,12% no desempenho dos
estudantes após a obrigatoriedade do
exame.
32

O objetivo geral deste trabalho foi


identificar o perfil das produções
acadêmicas, referente ao Exame de
Suficiência do CFC do período
compreendido entre os anos de 2010 e
2018. A partir do mapeamento do perfil das
SILVA, Lucas pesquisas acadêmicas, verificou-se que
Exame de suficiência
Ferreira da referente ao Exame de Suficiência os
do CFC: Mapa sobre as
artigos relacionaram as expectativas do 2018
produções científicas no
mercado de trabalho, percepção dos
período de 2010 a 2018
discentes, docentes e profissionais, quanto
às habilidades e competências avaliadas e
classificadas pela avaliação. Verificou-se
que os artigos com 3 ou 4 autores são
mais frequentes nas publicações e o termo
“Exame de Suficiência” liderou o ranking
como o mais utilizado.
O objetivo dessa pesquisa é o de analisar
quais as maiores dificuldades dos
candidatos, com relação às Áreas de
Conhecimentos cobradas no Exame de
Suficiência, nas edições dos anos de 2012,
2013, 2014, 2015 e 2016. Além disso,
relacionar os conteúdos abordados no
SILVA, Irlane exame com o Projeto Pedagógico do
Exame de suficiência
Lima da Curso de Ciências Contábeis da URFN, e
do CFC: análise das
ainda evidenciar os níveis de erros e
dificuldades
acertos por área de conhecimento. Os 2018
apresentadas pelos
resultados da análise revelam que as
candidatos nos exames
áreas do conhecimento abordadas no
de 2012 a 2016
exame de suficiência estão diretamente
relacionadas ao que é apresentado em
sala de aula, e que as questões com maior
recorrência fazem referência a conteúdo
da base da Contabilidade e que mesmo
assim os candidatos têm dificuldade de
manter esses conhecimentos no decorrer
do curso.
o objetivo deste estudo foi identificar o
desempenho dos candidatos no Exame de
Suficiência do CFC, de acordo com as
regiões brasileiras e instituições públicas e
privadas de ensino superior no período
compreendido entre 2011 e 2017. Os
principais resultados apontam que o índice
Comparativo de
de aprovação não acompanha o aumento
desempenho no Exame
no acesso ao ensino superior em
de Suficiência do
Contabilidade, ou seja, houve edições de 2018
Conselho Federal de
aplicação dos exames em que o percentual
Contabilidade por PEREIRA,
de desempenho com os acertos das
região e instituições de Amanda Filbida
questões em que foi relativamente baixo.
ensino superior públicas
Além disso, o maior índice de aprovação
e privadas-2011 a 2017
no exame, concentra-se na região Sul do
Brasil. Considerando a obrigatoriedade da
aprovação no Exame de Suficiência, para
obter a qualificação profissional, esperava-
se um maior desempenho dos alunos e
percentual de aprovação.
Análise comparativa SILVA, Euclides Essa pesquisa teve como objetivo realizar
2019
das instituições da um estudo comparativo das matrizes
33

privadas de ensino: curriculares das 5 (cinco) Instituições de


estudo sobre as Ensino Superior privadas do estado de São
matrizes curriculares Paulo que mais aprovaram no exame de
dos cursos de Ciências suficiência no ano de 2017. Os resultados
Contábeis do Estado de demonstraram que as IESs selecionadas,
São Paulo com maior aplicam em seus conteúdos do curso de
aprovação no exame de ciências contábeis, carga horaria acima de
suficiência do Conselho 3000 horas aulas, superior a 47%. Outro
Federal de resultado relevante, foi que 4 (quatro) das
Contabilidade 5 (cinco) IESs analisadas investem entre
13% e 48% acima da matriz curricular
ajustada do CFC, no grupo – conteúdo de
formação básica, dando uma base solida
para a formação inicial do estudante na
vida acadêmica, tendo como resultado,
maior facilidade de entendimento nas
demais disciplinas. Por último, foi
observado que a matriz curricular ajustada
proposta pelo CFC, aprova mais de 50%
(cinquenta por cento) dos candidatos que
prestam o exame de suficiência.
Esta pesquisa teve como objetivo
evidenciar o grau de reflexividade do
Exame de Suficiência/CFC, no período de
2013 a 2017, frente ao estabelecido pela
estrutura curricular mundial e aos eixos de
competências requeridas dos profissionais
da área Contábil. Constatou-se que o
Exame teve um grau de reflexividade de
95,2% na estrutura do Currículo Mundial,
deste, destaca-se o bloco de
CARROZZO,
conhecimentos básicos em Contabilidade e
Nelson Felipe
afins, com 85,7%, seguido dos
Reflexividade do Exame Tavares Sales
conhecimentos organizacionais e da
de Suficiência frente ao
atividade comercial, com apenas 6,0%, e o
estabelecido pela SLOMSKI, Vilma
bloco de conhecimentos avançados em
Estrutura Curricular Geni
Contabilidade, Finanças e assuntos, afins
Mundial e aos Eixos de 2020
com 3,5%. Alerta-se que não foi
Competências SLOMSKI, Valmor
identificado, nos exames analisados,
requeridas dos
conteúdo do bloco de conhecimentos em
profissionais da área PELEIAS, Ivam
Tecnologia da Informação. Concluiu-se
Contábil Ricardo
que o Exame, no período de 2013 a 2017,
valorizou um perfil técnico-profissional
(hard skills), com predominância das
dimensões do saber-fazer, em detrimento
dos conhecimentos que envolvem as
dimensões das competências
organizacionais, tecnológicos,
socioafetivos, atitudinais (Saber-Ser),
divergindo, assim, do que está proposto
para a formação e atuação do profissional
Contábil na contemporaneidade (Soft
Skills).
O objetivo do presente estudo foi analisar o
Desempenho por
desempenho por conteúdo dos candidatos,
conteúdo no Exame de
NASU, Vitor mensurado pelo índice (proporção) de
Suficiência do CFC:
Hideo respostas corretas, no Exame de 2021
uma investigação a
Suficiência do Conselho Federal de
partir da teoria do
Contabilidade (ES/CFC) sob uma
Currículo
perspectiva curricular. A literatura sobre a
34

teoria do Currículo serviu de suporte teórico


para a presente investigação. Os dados
foram coletados diretamente do website do
CFC e incluíram as duas edições do exame
de 2018 a 2020. Os resultados indicaram
que, enquanto os índices de acertos estão
relativamente satisfatórios para alguns
conteúdos [...] precisam de aprimoramentos
dado o baixo índice de respostas corretas.
Percebeu-se, também, um decréscimo do
índice de acertos nas questões de Teoria da
Contabilidade ao longo das edições
analisadas.
Fonte: Elaborada pela autora (2022).

No quadro 4, observa-se que os objetivos das pesquisas, de uma forma


geral, buscam analisar o desempenho dos candidatos em relação a região, o
conteúdo exigido pelo CFC nas provas do Exame de Suficiência e o currículo
aplicado nos cursos de ensino superior. Nas conclusões e sugestões, são
relatados que o índice de aprovação é baixo, que a prova dá mais credibilidade
à profissão contábil e que melhora o nível dos profissionais que estarão
disponíveis no mercado mundial.
Analisando as pesquisas destacadas no Quadro 4, é possível identificar
que Cruz (2013), Souza (2017), Pereira (2018) e Nasu (2021) trazem como
observações principais a qualidade de ensino, o índice de aprovação, o
desempenho dos discentes e o desempenho por conteúdo comparado às
respostas corretas. Essas pesquisas englobam o período de 2000 a 2020, ou
seja, desde que o exame foi implantado. A importância do exame está sendo
consolidada ao longo do período, os profissionais envolvidos nos processos de
formatação e aplicação estão cada vez mais envolvidos com a melhoria e a
valorização do profissional contábil.

2.4. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências


Contábeis.

O perfil do profissional contábil, esperado no final da graduação, inclui a


compreensão das questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e
financeiras, em âmbito nacional e internacional, nos diferentes modelos de
organização.
35

Para balizar estas prerrogativas a Resolução CNE/CES 10/ 2004


(Conselho Nacional de Educação – Câmara de Educação Superior) instituiu
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências
Contábeis visando a qualidade do ensino e o aprendizado dos profissionais que
atuarão no mercado, desenvolvendo a economia de forma estruturada, técnica
e legal.
No currículo aplicado na graduação das IES, que deve constar no projeto
pedagógico, é necessário apresentar de acordo com a CNE/CES 10/ 2004, o
pleno domínio das responsabilidades funcionais envolvendo apurações,
auditorias, perícias, arbitragens, noções de atividades atuariais e de
quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, com
a plena utilização de inovações tecnológicas; revelando capacidade crítico-
analítica de avaliação, quanto às implicações organizacionais com o advento da
tecnologia da informação, capazes de atuarem como gestores, líderes e
tomadores de decisão.
O art. 5º., da referida Diretriz, define, no projeto pedagógico, o currículo
deve comtemplar:
I - conteúdos de Formação Básica: estudos relacionados com outras
áreas do conhecimento, sobretudo Administração, Economia, Direito,
Métodos Quantitativos, Matemática e Estatística;
II - conteúdos de Formação Profissional: estudos específicos atinentes
às Teorias da Contabilidade, incluindo as noções das atividades
atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais,
governamentais e não-governamentais, de auditorias, perícias,
arbitragens e controladoria, com suas aplicações peculiares ao setor
público e privado;
III - conteúdos de Formação Teórico-Prática: Estágio Curricular
Supervisionado, Atividades Complementares, Estudos Independentes,
Conteúdos Optativos, Prática em Laboratório de Informática utilizando
softwares atualizados para Contabilidade.

Essa resolução implicitamente coloca sob a responsabilidade dos


professores a aplicação das diretrizes em sala de aula, propiciando o
aprendizado adequado de que trata a resolução.
Na era globalizada, o profissional contábil necessita ter habilidades e
capacidades além das teorias e partidas dobradas que envolvem a comunicação
e ações assertivas em todos os níveis de hierarquia, harmonizando os resultados
técnicos com o relacionamento humano, transformando a Contabilidade em uma
área vital e valorizada pelo mercado.
36

A educação no Brasil é pautada em leis que determinam as prerrogativas


mínimas para que o ensino seja aplicado de forma básica. As Lei que norteiam
a educação desde o princípio da aprendizagem é a Lei 9.394/ 96 que estabelece
as diretrizes e bases da educação Nacional. As leis que trouxeram as diretrizes,
as quais tem se modificando ao longo dos anos, estão dispostas no quadro 5.

QUADRO 5 – LEIS QUE REGULAMENTAM AS DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO


NACIONAL
Fonte Objetivo
Lei 4.024/61 Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Lei 5.540/68 Fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e
sua articulação com a escola média, e dá outras providências.
Lei 7.037/82 Dá nova redação ao art. 100 da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro
de 1961, relativo à transferência de alunos, de qualquer nível, de
uma para outra instituição de ensino.
Lei 9.131/95 Altera dispositivos da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, e
dá outras providências. (Conversão da MP n. 1.159/95.
Decreto 2.026/96 Estabelece procedimentos para o processo e avaliação dos cursos
e instituições de ensino superior.
Lei 9.394/ 96 Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Decreto 2.306/97 Regulamenta, para o Sistema Federal de Ensino, as disposições
contidas no art. 10 da Medida Provisória nº 1.477-39, de 8 de
agosto de 1997, e nos arts. 16, 19, 20, 45, 46 e § 1º, 52, parágrafo
único, 54 e 88 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e dá
outras providências.
Parecer CES/CES estabelece que as Diretrizes Curriculares Nacionais devem: a) se
776/97 constituir em orientações para a elaboração dos currículos; b) ser
respeitadas por todas as IES; e c) assegurar a flexibilidade e a
qualidade da formação oferecida aos estudantes.
EDITAL Nº 4 /97 O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO – MEC, por
Sesu/MEC intermédio da Secretaria de Educação Superior – SESU, torna
público e convoca as Instituições de Ensino Superior a apresentar
propostas para as novas Diretrizes Curriculares dos cursos
superiores, que serão elaboradas pelas Comissões de
Especialistas da Sesu/MEC.
Resolução CNE/ CP N.º Dispõe sobre os Institutos Superiores de Educação, considerados
1/1999. (*) (**) os Art. 62 e 63 da Lei 9.394/96 e o Art. 9º, § 2º, alíneas “c” e “h” da
Lei 4.024/61, com a redação dada pela Lei 9.131/95.
Parecer Nº: CNE/CES Orientação para as diretrizes curriculares dos cursos de
583/2001 graduação
Lei Nº 10.172/2001 Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências.
Define nos objetivos e metas: “... 11. Estabelecer, em nível
nacional, diretrizes curriculares que assegurem a necessária
flexibilidade e diversidade nos programas oferecidos pelas
diferentes instituições de ensino superior, de forma a melhor
atender às necessidades diferenciais de suas clientelas e às
peculiaridades das regiões nas quais se inserem...”.
Resolução CNE/CP N.º que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura,
2/2002, de graduação plena, de formação de professores da Educação
Básica em nível superior
Parecer Nº CES/CNE Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em
0146/2002 Direito, Ciências Econômicas, Administração, Ciências Contábeis,
Turismo, Hotelaria, Secretariado Executivo, Música, Dança, Teatro
e Design
37

Parecer N.º: CNE/CES Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN dos
67/2003 Cursos de Graduação
Lei No 10.639/2003 Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece
as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no
currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências.
Resolução CNE/ CP Nº Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
1/2004. Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana.
Decreto N. 5.626/2005 Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe
sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei nº
10.098, de 19 de dezembro de 2000.
Lei Nº 11.645/2008 Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela
Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da
rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura
Afro-Brasileira e Indígena”.
Lei Nº 12.102/2009 Institui o Dia do Plano Nacional de Educação, acrescentando artigo
à Lei no 10.172, de 9 de janeiro de 2001.
Parecer CNE/CP Nº: Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos
8/2012
Resolução CNE/CP Nº Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos
1/2012 Humanos.
Resolução CNE/ CP Nº Altera o Art. 22 da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de 2015, que
1/2017 define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial
em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação
pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e
para a formação continuada
Resolução BNCC Institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum
CNE/CP Nº 2/2017 Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas
e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica.
Resolução CNE/CEB Nº Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
3/2018
Resolução CNE/CP nº Institui a Base Nacional Comum Curricular na Etapa do Ensino
4/2018 Médio (BNCC-EM), como etapa final da Educação Básica, nos
termos do artigo 35 da LDB, completando o conjunto constituído
pela BNCC da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, com
base na Resolução CNE/CP nº 2/2017, fundamentada no Parecer
CNE/CP nº 15/2017.
Resolução CNE/CP Nº Define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
1/2021 Educação Profissional e Tecnológica.
Resolução CP N.º Institui Diretrizes Nacionais orientadoras para a implementação de
2/2021 medidas no retorno à presencialidade das atividades de ensino e
aprendizagem e para a regularização do calendário escolar.
Fonte: Elaborado pela autora (2022).

No quadro 5, estão elencadas as Leis, Decretos, Edital, Resoluções e


Pareceres que dão embasamento ao conteúdo exigido no exame de suficiência
desde que este foi inserido como exigência para que o egresso do curso de
Contabilidade pudesse entrar no mercado de trabalho e se transformar em um
profissional que cuida dos interesses da população de acordo com as leis do
país e acordos internacionais.
38

No contexto das diretrizes, estão prerrogativas para que o graduando


tenha acesso a educação teórica e prática, desenvolvendo pensamentos
críticos, capazes de desenvolver capacidades e habilidades de aplicar o
conhecimento teórico em harmonia com o relacionamento humano. A
Contabilidade é uma ciência com muitas regulamentações que necessitam da
interpretação humana, em um processo sistêmico.
Para Nasu (2021),
É argumentável que os conteúdos de formação técnico-prática estão
relacionados às competências gerais de gestão porque aquelas visam
desenvolver habilidades adicionais nos estudantes de Ciências
Contábeis por meio de atividades alternativas ao curso de graduação.
Desse modo, um aluno pode, por exemplo, aprimorar características
de responsabilidade social ao participar de projetos de extensão.

2.5. Programa mundial de estudos em Contabilidade proposto pelo


ISAR/UNCTAD/ONU.

O Intergovernmental Working Group of Experts on International Standards


of Accounting and Reporting (ISAR) é uma organização não governamental
criado com o objetivo de debater, estudar e divulgar informações sobre o estudo
da Contabilidade. Este órgão está subordinado à Conferência das Nações
Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD). O ISAR, fundado em
1982, é composto por especialistas de vários países com o objetivo de propor o
fortalecimento da profissão contábil em todo o mundo. O programa propõe
diretrizes a fim de formar profissionais com conhecimentos afins na área de
Contabilidade, auditoria, atuarias e tributárias. O ISAR estabelece critérios de
referências e não métodos de ensino.
De acordo com o estudo elaborado pelo CRCMS (Conselho Regional de
Contabilidade do Mato Grosso do Sul),
O currículo detalhado é apenas uma parte de um plano maior que deve
servir como referência para a qualificação dos contadores profissionais
e que, se seguido, permitirá que ele desempenhe melhor suas funções
e sirva melhor à economia mundial. [...]. Em resumo, os componentes
do currículo proposto pela Junta de Comercio e Desenvolvimento da
ONU, contemplam:
a) Conhecimentos e técnicas gerais;
b) Formação profissional (técnica);
c) Exames profissionais;
d) Experiência prática;
e) Formação profissional contínua; e
f) Um sistema de certificações.
39

Todos esses elementos deste currículo estão descritos no documento


das Nações Unidas/UNCTADD/B/COM.2/ISAR/5, que se intitula
"Diretiva para o desenvolvimento de um programa global de estudos
contábeis e outras normas e requisitos de qualificação".

O histórico da evolução da profissão contábil no Brasil nos mostra o


quanto o conhecimento e a busca pela melhoria da qualidade do ensino tem sido
fundamental para transformar uma carreira. O olhar dos pesquisadores,
educadores, legisladores e indivíduos que buscam elevar a profissão, vem
diminuindo a grande lacuna entre a teoria e a prática. A reestruturação das
diretrizes do curso de Ciências Contábeis, através da Resolução CNE/CES
n°10/2004, amplia as oportunidades de implementar processos inovadores que
estão sendo debatidas para apresentar propostas de alterações das diretrizes
do processo educacional contábil.
40

3. METODOLOGIA

Neste capítulo, foi abordada a forma de elaboração da pesquisa, desde a


fonte de dados até a discussão comparativa.
O método de análise usou a comparabilidade dos eixos temáticos, que
pode ser entendido como: “a pré-análise, a exploração do material, o tratamento
dos resultados, a inferência e a interpretação” (BARDIN, 1977, p. 95).
Para LAKATOS e MARCONI (2009), a pesquisa é conceituada como um
processo formal, com metodologia de pensamento concentrado que necessita
de um tratamento científico, que busca estudar determinados assuntos
encontrando a realidade.
Outro conceito complementar diz: “Trata-se de um conjunto de
procedimentos lógicos e de técnicas operacionais que permitem o acesso às
relações causais constantes entre os fenômenos” (SEVERINO 2010, p. 102).
De acordo com GIL (2017), a habilidade em classificar é uma
individualidade do ser humano, ela proporciona uma sistematização dos
acontecimentos e, assim, facilita a compreensão. Para classificar as
particularidades de uma pesquisa, é necessário saber como as informações
foram alcançadas e a metodologia empregada no estudo. Os dados foram
coletados e parametrizados visando os melhores resultados.
Os materiais utilizados foram os editais do período de 2018 a 2021 e seus
respectivos resultados dos exames de suficiência parametrizados pelo CFC, que
deram origem as estatísticas disponibilizadas no site da entidade. Utilizou-se de
livros, artigos, dissertações e sites da internet.
A figura 1 mostra a sequência de cada etapa da pesquisa e no quadro 6
a descrição de cada etapa.
41

FIGURA 1 FLUXOGRAMA DA PESQUISA

Fonte: Elaborado pela autora (2022)

QUADRO 6 – DESCRIÇÃO DAS FASES DE ELABORAÇÃO DO TRABALHO


Estudo de viabilidade do Pesquisa empírica, considerando a relevância do tema
1
tema para a categoria.
A coleta de dados foi realizada a partir dos resultados
2 Coleta de dados apurados pelo CFC – Conselho Federal de
Contabilidade.
Pesquisa de autores, livros, artigos, dissertações,
3 Referencial Teórico
organizações e sites na internet.
A metodologia utilizada foi análise comparativa de
4 Escolha da Metodologia
documentos.
Elaboração comparativa Tabulação dos dados encontrados, análise
5
dos dados. comparativa.
Desenvolvimento de um pensamento crítico na
6 Resultado da análise
comparação e entendimento dos dados analisados.
Considerações finais do estudo e proposta para
7 Considerações Finais
melhoria do processo e resultados.
Fonte: Elaborado pela autora (2022).
42

A figura 1 e o quadro 6 demonstram as fases que levaram ao


desenvolvimento deste trabalho. O primeiro passo foi escolher um tema, que
fosse relevante para a profissão contábil, que fosse um trabalho com resultado
prático e que trouxesse uma visão sistematizada dos dados analisados. Após a
escolha do tema, o próximo passo foi a pesquisa dos dados a serem analisados
para que a pesquisa tivesse elementos consistentes Os dados utilizados foram
coletados no site do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), totalizando oito
edições. Diante do tema escolhido e da coleta de dados realizada, o próximo
passo foi buscar o referencial teórico para dar sustentação a argumentação da
pesquisa e trazer alguns trabalhos recentes sobre o tema. Posteriormente a isso,
o próximo passo foi a escolha da metodologia, como estruturar a forma de
apresentação dos dados, qual a melhor forma de apresentação. Em seguida,
foram estruturados os dados: separação, tabulação, análises e cruzamento dos
resultados para, então, passar para a fase dos resultados da análise. A pesquisa
foi estruturada e os resultados foram considerados relevantes, a conclusão
permitiu a elaboração de pensamentos críticos e favoráveis a propostas de
melhoria dos resultados no exame de suficiência do CFC – Conselho Federal de
Contabilidade.
43

4. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

O capítulo 4 Apresentação e Discussão dos resultados trás os dados


tabulados em quadros e figuras de maneira que propiciasse a observação dos
resultados de forma crítica.
No quadro 7, observa-se que o currículo proposto para os exames de
suficiência foi abordado nas provas dos exames durante o período analisado.

QUADRO 7 – CONTEÚDO EXIGIDO NO EDITAL DO EXAME DE SUFICIÊNCIA

Fonte: Dados da pesquisa.

O quadro 7 apresenta o conteúdo programático exigido nos editais dos


exames de suficiência no período de 2018/1 a 2021/2. Observa-se que em todas
as edições analisadas os conteúdos foram mantidos.
Na pesquisa realizada por Silva (2019), conforme evidenciado no Quadro 4,
apresentado no tópico 2.3, e na pesquisa realizada por Nasu (2021), observa-se
que nos períodos de 2012 a 2016 e de 2018 a 2020, as edições mantêm um
padrão de conteúdo recorrente até a edição de 2018/01, quando as quantidades
de questões foram alteradas, como pode ser constatado nas tabelas 1 e 2, a
seguir.
44

TABELA 1 - A REPRESENTATIVIDADE DA QUANTIDADE DE QUESTÕES, COMPARADA


AO CONTEÚDO DO EXAME

Fonte: Dados da pesquisa.

A figura 2 representa o primeiro período a ser analisado. Nesse período


de 2018/1, o conteúdo que tem maior representatividade é Contabilidade geral
com 42% das questões do exame.
45

FIGURA 2 - NÚMERO DE QUESTÕES POR CONTEÚDO 2018/1.

Fonte: Dados da pesquisa.

TABELA 2 - NÚMERO DE QUESTÕES COMPARADAS AO CONTEÚDO 2018/2

Fonte: Dados da pesquisa.


46

Na figura 3, observa-se que a representatividade das questões,


comparativamente com o currículo abordado, tem uma alteração na
quantificação do conteúdo de Contabilidade geral, apesar de ainda manter uma
representatividade significativa de 34% no resultado geral da prova.

FIGURA 3 - NÚMERO DE QUESTÕES POR CONTEÚDO 2018/2 A 2021/2

2018/2 a 2021/2
18 40%
16 35%
14 30%
12
25%
10
20%
8
15%
6
4 10%

2 5%
0 0%

Série1 Série2

Fonte: Dados da pesquisa.


47

TABELA 3 – COMPARATIVO ENTRE NÚMERO DE PARTICIPANTES E NÚMERO DE


APROVADOS - BRASIL

Fonte: Dados da pesquisa.

Os dados da tabela 3, traz os dados referente aos inscritos presentes, os


aprovados e os reprovados no período de 2018/1 a 2021/2 a nível Brasil.

FIGURA 4 - COMPARATIVO ENTRE NÚMERO DE PARTICIPANTES E NÚMERO DE


APROVADOS BRASIL.

Fonte: Dados da pesquisa.


48

TABELA 4 - COMPARATIVO ENTRE NÚMERO DE PARTICIPANTES E NÚMERO DE


APROVADOS SÃO PAULO.

Fonte: Dados da pesquisa.

Na tabela 4 é apresentado os números de inscritos presentes, os


aprovados e os reprovados no Estado de São Paulo.

FIGURA 5 - COMPARATIVO ENTRE NÚMERO DE PARTICIPANTES E NÚMERO DE


APROVADOS SÃO PAULO.

Fonte: Dados da pesquisa.


49

Nas figuras 4 e 5, São Paulo apresenta um traçado semelhante, tanto em


candidatos presentes no exame, quanto em aprovação. Salvo as devidas
proporções.

TABELA 5 – NÚMERO TOTAL DE APROVADOS NO BRASIL E A REPRESENTATIVIDADE


POR ESTADO.

Fonte: Dados da pesquisa.

A Tabela 5 compara o número de aprovados no Brasil durante o período


de 2018/1 a 2021/2 com os estados. Observa-se que os estados mantêm um
comportamento semelhante em todas as edições, comparando a
representatividade de cada estado ao número total de aprovados.
50

FIGURA 6 – NÚMERO TOTAL DE APROVADOS NO BRASIL E A REPRESENTATIVIDADE


POR ESTADO

Fonte: Dados da pesquisa.

A figura 6 é a representação gráfica do comportamento da aprovação nos


Estados nos períodos 2018/1 a 2021/2.
51

TABELA 6 - COMPARATIVO ENTRE PARTICIPANTES E APROVADOS POR ESTADO NO


PERÍODO DE 2018/1 E 2019/2.

Fonte: Dados da pesquisa.

Na tabela 6, observa-se o percentual de aprovados por estado. Dados


encontrados no site do CFC referente ao exame de 2018/1 a 2019/2.

Na Tabela 7, observa-se o percentual de aprovados por estado. É


importante mencionar que para a unidade federativa do Amazonas não foram
encontrados dados no site do CFC referente ao exame de 2020/2.
52

TABELA 7 – COMPARATIVO DE PARTICIPANTES X APROVADOS POR ESTADO


PERÍODO DE 2020/1 E 2021/2.

Fonte: Dados da pesquisa.

A tabela 8, mostra o ranking de aprovados por edição dá origem às


figuras 7 e 8 que analisam os dados limitando-os até a sexta posição ou até a
posição em que o estado de São Paulo estiver contemplado na figura.
53

TABELA 8 – RANKING DE APROVADOS POR EDIÇÃO EM ORDEM CRESCENTE POR UF,


NO PERÍODO DE 2018/1 A 2019/2

Fonte: Dados da pesquisa.

A tabela 9, mostra o ranking de aprovados por edição dá origem às


figuras 9 e 10 que analisam os dados limitando-os até a sexta posição ou até a
posição em que o estado de São Paulo estiver contemplado na figura.
54

TABELA 9 – RANKING DE APROVADOS POR EDIÇÃO EM ORDEM CRESCENTE POR UF,


NO PERÍODO DE 2020/1 A 2021/2.

Fonte: Dados da pesquisa.

Na figura 7, observa-se que os números de aprovados comparados ao


número de participantes por estado. Na 1ª posição em 2018/1, o RS aparece
com 37% aprovados juntamente com o PR que aparece também com 37%, mas
em 2018/1 desce para 3ª posição. Em 2018/2, o DF com 36% e, no mesmo ano,
em 2018/1 aparece na 2ª posição e cai para 5ª posição com 41% em 2018/2.
MG e RJ, com 34%, assumiram a 4ª posição em 2018/1. Em2018/2, MG se
mantém na 4ª posição com 42% e RJ sobe para 2ª posição com 45%. Com 33%,
em 2018/1, SP aparece em 5a. posição, na qual se mantém em 2018/2 com
41%. Em 6ª posição em 2018/1, estão PB e CE com 32%. Na edição de 2018/2,
55

PB se mantém na 6ª posição com 42% e CE desce uma posição com a


diminuição do desempenho no para 39%.

FIGURA 7 - RANKING DE APROVADOS POR EDIÇÃO EM ORDEM CRESCENTE POR UF,


NO PERÍODO DE 2018/1 A 2018/2

Fonte: Dados da pesquisa.

Diante do exposto, conclui-se que todos os estados no geral melhoraram


seu desempenho em relação a edição do exame de suficiência anterior,
mantendo o ranking equilibrado nas suas posições. Os três piores resultados do
período de 2018/1 foram apresentados por TO com 19%, RO com 18% e AC
com 15% e, em 2018/2, os três piores resultados são de MT com 24%, de AC
com 22% e de TO com apenas 19%.

Na figura 8, observa-se que na 1ª posição de 2019/1, com 43% de


aprovação e em 2019/2 com 44%, está SC. Na 2ª posição de 2019/1, está RJ
com 42%, que cai para 3ªem 2019/2 com 41%. Em 2019/1, a 3ª posição é
ocupada por DF, MG e RS com 40%. Em 2019/2, MG permanece na 3ª posição
com 41%, mas o DF cai para a 6ªposição com 35% e o RS sobe para 2ª posição
56

com 42%. Em 2019/1, na 5ª. posição estão CE e ES com 39%. Em 2019/2, CE


cai para 34% e fica em 7ª posição. Ainda na mesma edição, o ES fica em 5ª
posição com 37%. Em 2018/1, na 6ª posição, esta PB com 38%, mas em 2019/2
o índice cai para 34%, enquanto SP aparece em 7ª posição com 36%, mas na
edição de 2019/2 sobe para a 4ª posição com 40%.

FIGURA 8 - CLASSIFICAÇÃO EM ORDEM CRESCENTE PARA PÔR ESTADO COM MAIOR


ÍNDICE DE APROVAÇÃO, NO PERÍODO DE 2019/1 E 2019/2.

Fonte: Dados da pesquisa.

Observa-se que os estados classificados no período de 2018/1 trocam de


posições entre si com exceção de SC que nos dois períodos aparece em primeiro
lugar. CE e PB descem e não aparecem no gráfico que está limitado às 7ª e 6ª
posições. O desempenho dos estados tem uma variação de 1 a 2 pontos
percentuais. Os três piores resultados do período de 2019/1 foram apresentados
pelo AC e MT com 21%, seguido pelo AP com 19%. Em 2019/2, os três piores
resultados foram PA, AP e RR com respectivamente 18%, 17% e R 12%.
57

Na figura 9, observa-se que na 1ª posição da edição 2020/1 está SC com


48%, que aparece em 2020/2 na 1ª posição com 37%. Na 2ª posição tanto de
2020/1 quanto de 2020/2, tem-se RS com respectivamente 47% e com 34%. Na
3ª posição de 2020/1, estão MG e PR com 45%. Em 2020/2, MG com 29% e PR
com 32% estão em 4ª Posição. Nas edições de 2020/1 e 2020/2, o RJ aparece
na 3ª posição respectivamente com 42% e com 32%. Na 5ª posição, nas edições
de 2020/1 Em 2020/2, estão CE e SE respectivamente com 41% e 23%. Em
2020/1, em 6ª posição, aparecem os estados de PB e SP com 28%. Em 2020/2,
PB com 19% e SP com 31% fica na 4ª posição.

FIGURA 9 – CLASSIFICAÇÃO EM ORDEM CRESCENTE PÔR ESTADO COM MAIOR


ÍNDICE DE APROVAÇÃO, NO PERÍODO DE 2020/1 E 2020/2.

Fonte: Dados da pesquisa.

Os resultados estão fora do padrão dos períodos anteriores, enquanto


estados que se mantinham com índices de aprovação maiores tem uma queda
e passam a apresentar um índice de reprovação muito alto se comparado com
as edições de 2018 e 2019. Por outro lado, os estados que apresentavam
aprovação entre 48% e 40% apresentaram uma queda considerável nos índices,
58

ficando entre 37% e 28% apesar de se manterem nas posições equivalentes na


edição de 2020/2, como por exemplo RJ com 41% na 4ªposição, MG com 29%
na 5ª posição e ES com 28% na 6ª. Os três piores resultados do período de
2020/1 foram apresentados por AM com 25%, PA com 24% e RR com 22%. Em
2020/2, os três piores resultados são dos estados de RR, TO, MA e PA com
11%, seguidos por AP com 9% e AC com apenas 4%. Na edição de 2020/2, o
estado do Amazonas não está classificado com nenhum inscrito e nenhum
aprovado.
O advento da pandemia COVID-19 trouxe o isolamento da sociedade,
afetando todas as áreas sociais e comerciais. O exame de suficiência parece
refletir esse impacto, uma vez que apresenta elevados índices de reprovação no
referido período. O cenário da COVID-19, apesar de ainda existir, foi abrandado
devido ao grande índice de pessoas que foram imunizadas com a aplicação de
vacinas.

Na figura 10, observa-se que, na edição de 2021/1, na 1ª posição está SC


com 27%, estado que em 2021/2, aparece na 2ª posição com 28%. Na 2ª posição
de 2021/1, temos três estados RJ, SE e TO com 25%. Já em 2021/2, o RJ está
em 3ª posição com 27%, SE em 6ª posição com 23% e TO apresenta baixo
desempenho com 12%. Na 3ª posição de 2021/1, estão dois estados: ES e MS
com 24%. Em 2021/2, o ES aparece na 6ª posição e MS, com 16%. Na 4ª
posição, em 2021/1, estão três estados, DF, RN e SP, com 23%. Na edição de
2021/2, o DF se mantém na 4ª posição, RN cai para 7ªposição com 20% e SP
sobe para 3ª posição com 27% de aprovação. Em 2021/1, na 5ª posição, GO
aparece com 21%, mas em 2021/2 cai para 19%. Na 6ª posição de 2021/2, estão
AC e RO com 20%. Em 2021/2, o AC apresenta 9% e RO 12%. Em 2020/2, o
RS aparece na 1ª posição, sendo que em 2021/1 estava em última com apenas
8%. PR, em 2021/2, com 27%, ocupa a 3ª posição, mas em 2021/1 com 13%
estava na 5ª posição. Em 2021/2. MG aparece com 24% sendo que em 2021/1
estava com 9%. Na 6ª posição de 2021/2, aparecem CE juntos com mais dois
estados, ES e SE. CE sobe no ranking com 23% e na edição anterior 2021/1
com 16%.
59

FIGURA 10 - CLASSIFICAÇÃO EM ORDEM CRESCENTE POR ESTADO COM MAIOR


ÍNDICE DE APROVAÇÃO, NO PERÍODO DE 2021/1 E 2021/2.

Fonte: Dados da pesquisa.

Na figura 10, observa-se que em na edição de 2021/1, os estados


apresentam resultados ainda em queda e em 2021/2 começaram a apresentar
uma leve ascendência. Considerando-se o cenário da pandemia COVID 19, os
resultados mostram uma adaptação as novas formas de interação da população.
Os três piores resultados do período de 2021/1 foram apresentados por BA 9%,
PB 8% e RS 8%. Em 2021/2, os três piores resultados são de TO com 12%, AC
com 9% e AP com 8%.
De forma geral, considerando as edições do exame de suficiência de
2018/1 a 2021/2, observa-se que os melhores resultados chegam a 48% em
2018/2 e 2020/1 e os piores resultados são de 4% em 2020/2 e 8% em
2021/2.Considerando o exposto nas edições do exame de suficiência do período
analisado, observa-se que os melhores resultados para todos os estados
ocorreram em 2020/1 no começo da pandemia COVID-19, evidenciando que o
60

segundo semestre de 2019, refletido no aumento do desempenho na edição do


exame de 2020/1.
Comparativamente o resultado entre os estados apresentados nos
trabalhos recentes, Quadro 4, no qual apresenta-se a conclusão de Maria
Aparecida Almeida da Cruz de que o DF apresenta um resultado satisfatório, no
destaca no ranking de aprovados por estado. Na referida pesquisa, é constatado
que apesar do percentual de aprovados ter melhorado o resultado geral, o estado
caiu no ranking geral. Constata-se que os outros estados estão apresentando
uma melhora no desempenho, apesar de não ultrapassarem os 48%.
No trabalho, dos autores Bugarim et al (2013), apresentado no Quadro 4,
dividem os estados em dois grupos para analisar a evolução, sendo o estado de
SC destacado com um aumento de aprovações de 2000 a 2004 e 2011 a 2012.
Nesta pesquisa atual, constata-se que SC é um dos estados que lidera o ranking
de aprovações.
Na pesquisa elaborada pelos autores Souza, Cruz e Lyrio, apresentada
no Quadro 4, o estado de SC aparece com o maior número de aprovados no
período de 2009 a 2012.
Pereira destaca no Quadro 4, que o maior índice de aprovação no período
de 2011 a 2017, se concentra nos estados da região sul do Brasil.

Na tabela 10, observa-se que as 50 (cinquenta) questões que compõem


a edição de 2018/1 estão distribuídas em 13 tipos de conteúdo, sendo que o
maior número é de Contabilidade Geral com 21 questões, o que representa 42%
do total da referida prova. Os outros 58% estão distribuídos entre os outros 12
conteúdos. Dentre eles, Teoria da Contabilidade aparece em segundo lugar com
4 questões, representando 8% das questões da prova.
61

TABELA 10 – COMPARATIVO ENTRE QUESTÕES VÁLIDAS, O NÚMERO DE APROVADOS


E O PERCENTUAL DE ACERTOS POR CONTEÚDO EDIÇÃO DO EXAME DE SUFICIÊNCIA
2018/1

Fonte: Dados da pesquisa.

FIGURA 11 – GRÁFICO COMPARATIVO DA TABELA 10 ENTRE QUESTÕES VÁLIDAS, O


NÚMERO DE APROVADOS E O PERCENTUAL DE ACERTOS POR CONTEÚDO EDIÇÃO
DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 2018/1

Fonte: Dados da pesquisa.


62

Diante do exposto, observa-se que Contabilidade Geral com 42% e Teoria


da Contabilidade com 8%, representam o número de acertos necessários para
ser aprovado neste exame.
O número de respostas válidas no total da prova foi 2.189.248,
distribuídos da seguinte forma: Contabilidade Geral com 919.647 com um índice
de acertos de 49,7% e Teoria da Contabilidade com 175.255 respostas válidas
com 67,7% de acertos.
Os três melhores resultados obtidos comparativamente com as questões
válidas nesta edição foram: Teoria da Contabilidade com 67,7%, Controladoria
com 66,4% e Direito e Legislação aplicada com 60,3%.
O maior índice de erros é de Princípios Contábeis e Normas Brasileiras
de Contabilidade (NBC) com 131.164 respostas válidas e com um índice de erros
de 85,2%, seguindo por Contabilidade Aplicada ao Setor Público com 131.389
de respostas válidas e 77,6% de índice de erros. Na sequência, aparece
Contabilidade de Custos com 131.365 respostas válidas, 73,3% de índice de
erros. Outra questão alarmante é a de Língua Portuguesa que obteve apenas
87.589 questões válidas e, com isso, apresenta um índice de erros de 73,5%,
sendo este um conteúdo que acompanha o candidato por toda vida escolar,
esperava-se que o desempenho tivesse um índice de aprovação representativo
e positivo.

Na tabela 11, nota-se que são 50 (cinquenta) questões que compõem a


edição de 2018/2, distribuídas em 13 tipos de conteúdo. Observa-se que na
referida edição foi realizada um ajuste na distribuição das questões, sendo que
o maior número está em Contabilidade Geral com 17 questões, representando
34% do total da prova reservando-se 66% para outros conteúdos. Contabilidade
de Custos, Teoria da Contabilidade, Legislação e Ética Profissional e Princípios
Contábeis aparecem em Segundo lugar com quatro questões cada um,
totalizando 32% das questões da prova. Somados os dados sobre conteúdo,
observa-se que Contabilidade Geral, Contabilidade de Custos, Teoria da
Contabilidade, Legislação e Ética Profissional e Princípios Contábeis
63

representam 66% do número de acertos necessários para aprovação no exame,


restando, portanto, 34% de questões distribuídas entre 8 conteúdos.

TABELA 11 – COMPARATIVO ENTRE QUESTÕES VÁLIDAS, O NÚMERO DE APROVADOS


E O PERCENTUAL DE ACERTOS POR CONTEÚDO EDIÇÃO DO EXAME DE SUFICIÊNCIA
2018/2

Fonte: Dados da pesquisa.

Na figura 12, o número de respostas válidas no total da prova foi


1.709.590, distribuídos da seguinte forma: Contabilidade Geral com 581.567,
com um índice de acertos de 56,99%; Contabilidade de Custos com 136.736
respostas válidas, com 36,02% de acertos; Teoria da Contabilidade com 136.729
respostas válidas, com 33,03% de acertos; Legislação e Ética Profissional com
136.762 respostas válidas, com 54,86% de acertos; e Princípios Contábeis com
136.535 respostas válidas, com 30,11% de acertos.
Os três melhores resultados obtidos comparativamente com as questões
válidas desta edição foram: Contabilidade Geral com 56,99%, Legislação e Ética
com 54,86% e Direito e Legislação aplicada 51,55%.
Na sequência, estão as questões com o maior índice de erros. Dentre
elas, destacam-se as questões relacionadas à Matemática Financeira com
68.395 respostas válidas e com um índice de erros de 73,73%; seguida por
Perícia com 68.331 respostas válidas, 73,3% de índice de erros; acompanhadas
por Princípios Contábeis com 136.535 respostas válidas e 69,89% de índice de
erros. Permanece de forma alarmante nesta edição, a questão de Língua
64

Portuguesa com 68.382 questões válidas e um índice de erros de 54,66%,


apesar de se notar uma melhora nos resultados de 18,84%.

FIGURA 12 – GRÁFICO COMPARATIVO DA TABELA 11 ENTRE QUESTÕES VÁLIDAS, O


NÚMERO DE APROVADOS E O PERCENTUAL DE ACERTOS POR CONTEÚDO EDIÇÃO
DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 2018/2.

Fonte: Dados da pesquisa.

Na tabela 12, as questões que compõem a edição de 2019/1 totalizam 50


(cinquenta), distribuídas em 13 tipos de conteúdo. Observa-se que nessa edição
o modelo de distribuição das questões se manteve, de forma que o maior número
está em Contabilidade Geral com 17 questões e representa 34% do total da
prova e os outros 66% estão distribuídos entre os outros 12 assuntos.
Contabilidade de Custos, Teoria da Contabilidade, Legislação e Ética
Profissional e Princípios Contábeis e Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC)
aparecem em segundo lugar com quatro questões cada um, com um total de
32% das questões da prova do exame de suficiência.
65

TABELA 12 – COMPARATIVO ENTRE QUESTÕES VÁLIDAS, O NÚMERO DE APROVADOS


E O PERCENTUAL DE ACERTOS POR CONTEÚDO EDIÇÃO DO EXAME DE SUFICIÊNCIA
2019/1.

Fonte: Dados da pesquisa.

Na figura 13, observa-se somados os 34% de Contabilidade Geral com os


outros 32% do conjunto de conteúdos estabelecidos por Contabilidade de
Custos, Teoria da Contabilidade, Legislação e Ética Profissional e Princípios
Contábeis e NBC, têm-se 66% de total de que questões da prova, a porcentagem
de acertos necessários para ser aprovado no exame de suficiência. Ressalta-se
que restam ainda 34% das questões distribuídas em 8 conteúdos.
O número de respostas válidas no total da prova foi 1.804.263,
distribuídos da seguinte forma: Contabilidade Geral com 613.488, com um índice
de acertos de 41,19%; Contabilidade de Custos com 144.371 respostas válidas,
com 52,16% de acertos; Teoria da Contabilidade com 144.428 respostas válidas,
com 46,79% de acertos. Legislação e Ética Profissional com 144.412 respostas
válidas, com 80,72% de acertos; e Princípios Contábeis com 144.248 respostas
válidas, com 33,68% de acertos.
Os três melhores resultados obtidos comparativamente com as questões
válidas desta edição foram: Legislação e Ética com 80,72%, Direito e Legislação
aplicada com 56,97% e Contabilidade Aplicada ao Setor Público com 53,71%.
Na sequência, apresenta-se o índice de erros. O maior índice está
presente em Controladoria com 36.039 respostas válidas e com um índice de
erros de 72,53%; seguindo por Perícia com 72.148 respostas válidas, 70,06% de
66

índice de erros; e Princípios Contábeis com 144.428 das respostas válidas e


66,32% de índice de erros. Novamente a questão alarmante é a de Língua
Portuguesa que, com 72.154 questões de respostas válidas, apresenta um
índice de erros de 61,25%, evidenciando uma piora nos resultados de 6,59% em
comparação a edição anterior 2018/2.

FIGURA 13 – GRÁFICO COMPARATIVO DA TABELA 12 ENTRE QUESTÕES VÁLIDAS, O


NÚMERO DE APROVADOS E O PERCENTUAL DE ACERTOS POR CONTEÚDO EDIÇÃO
DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 2019/1.

Fonte: Dados da pesquisa.

Na tabela 13, identifica-se que são 50 (cinquenta) as questões que


constituem a edição 2019/2 do exame de suficiência. Essas questões estão
distribuídas em 13 tipos de conteúdo, observa-se que nesta edição, a exemplo
67

da anterior, a distribuição das questões se mantém. Dessa forma, repete-se o


maior número de questões de Contabilidade Geral, com 17 questões,
representando 34% do total da prova. Os outros 66% estão distribuídos entre os
outros 12 conteúdos, dos quais destacam-se oito: Contabilidade de Custos,
Teoria da Contabilidade, Legislação e Ética Profissional e Princípios Contábeis
e NBC, os quais aparecem em segundo lugar, cada um com quatro questões,
totalizando 32% das questões da prova do exame de suficiência.

TABELA 13 - COMPARATIVO ENTRE QUESTÕES VÁLIDAS, O NÚMERO DE APROVADOS


E O PERCENTUAL DE ACERTOS POR CONTEÚDO EDIÇÃO DO EXAME DE SUFICIÊNCIA
2019/2.

Fonte: Dados da pesquisa.

Na figura 14, observa-se que a Contabilidade Geral, com 34%, somada


aos 32% das questões referentes à Contabilidade de Custos, Teoria da
Contabilidade, Legislação e Ética Profissional e Princípios Contábeis e NBC
representam 66% da prova, o número de acertos necessários para ser aprovado
no referido exame. Contudo, restam ainda 34% das questões, as quais são
distribuídas entre 8 conteúdos.
O número de respostas válidas no total dessa edição do exame de
suficiência foi 1.654.942, distribuídas da seguinte forma: Contabilidade Geral
com 562.828, com um índice de acertos de 40,73%; Contabilidade de Custos
com 132.342 respostas válidas, com 25,70% de acertos; Teoria da Contabilidade
com 132.448 respostas válidas, com 48,88% de acertos. Legislação e Ética
68

Profissional com 132.366 respostas válidas, com 70,87% de acertos; e Princípios


Contábeis com 132.419 respostas válidas, com 60,22% de acertos.
Os três melhores resultados obtidos comparativamente com as questões
válidas desta edição foram: Direito e Legislação aplicada 72,44%, Legislação e
Ética com 70,87%, e Princípios Contábeis com 60,22%.
Na sequência, observa-se que o maior índice de erros está relacionado à
Controladoria, com 33.091 respostas válidas e com um índice de erros de
87,26%; seguindo por Contabilidade de Custos, com 132.342 respostas válidas
e 74,30% de índice de erros; Contabilidade Aplicada ao Setor público, com
99.342 de respostas válidas e 70,50% de índice de erros. A questão alarmante
é recorrente. A exemplo de edições anteriores, Língua Portuguesa com 66.187
questões válidas apresenta um índice de erros de 64,02%, apresentando
novamente uma piora de 2,77% nos resultados em comparação com a edição
anterior 2019/1.

FIGURA 14 - GRÁFICO COMPARATIVO DA TABELA 13 ENTRE QUESTÕES VÁLIDAS, O


NÚMERO DE APROVADOS E O PERCENTUAL DE ACERTOS POR CONTEÚDO EDIÇÃO
DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 2019/2.

Fonte: Dados da pesquisa.


69

Na tabela 14, o total de questões que compõem a edição de 2020/1


assemelha-se as edições anteriores: 50 (cinquenta) distribuídas em 13 tipos de
conteúdo. Nota-se que nessa edição a distribuição das questões se mantém,
sendo que o maior número está reservado para Contabilidade Geral, com 17
questões e representa 34% do total da prova. Os outros 66% estão distribuídos
entre conteúdo. Dos quais, Contabilidade de Custos, Teoria da Contabilidade,
Legislação e Ética Profissional e Princípios Contábeis e NBC – Normas
Brasileiras de Contabilidade estão em segundo lugar, com quatro questões
cada um, que somados totalizam 32% das questões da prova do exame de
suficiência.

TABELA 14 - COMPARATIVO ENTRE QUESTÕES VÁLIDAS, O NÚMERO DE APROVADOS


E O PERCENTUAL DE ACERTOS POR CONTEÚDO EDIÇÃO DO EXAME DE SUFICIÊNCIA
2020/1.

Fonte: Dados da pesquisa.

Na figura 15, observa-se que os 34% de Contabilidade Geral e os 32% de


Contabilidade de Custos, Teoria da Contabilidade, Legislação e Ética
Profissional e Princípios Contábeis e NBC – Normas Brasileiras de Contabilidade
representam 66% do número de acertos necessários para ser aprovado no
exame. A porcentagem restante, 34%, é distribuída entre 8 conteúdos.
O número de respostas válidas no total da prova foi 1.689.768,
distribuídos da seguinte forma: Contabilidade Geral, com 575.717 e com um
70

índice de acertos de 51,74 %; Contabilidade de Custos, com 134.710 respostas


válidas e com 44,23% de acertos; Teoria da Contabilidade, com 134.451
respostas válidas e com 44,62% de acertos; Legislação e Ética Profissional com
136.395 respostas válidas e com 67,61% de acertos; e Princípios Contábeis com
134.681 respostas válidas e com 29,89% de acertos.
Os três melhores resultados obtidos comparativamente com as questões
válidas desta edição foram: Controladoria com 100%; Perícia com 67,94%; e
Legislação e Ética com 67,61%.
O maior índice de erros esteve presente em Língua Portuguesa, com
67.270 com um índice de erros de 70,28%; seguido por Princípios Contábeis,
com 134.681 respostas válidas e 70,11% de índice de erros; e Matemática
Financeira, com 67.378 de respostas válidas e 67,20% de índice de erros.

FIGURA 15 - GRÁFICO COMPARATIVO DA TABELA 14 ENTRE QUESTÕES VÁLIDAS, O


NÚMERO DE APROVADOS E O PERCENTUAL DE ACERTOS POR CONTEÚDO EDIÇÃO
DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 2019/2.

Fonte: Dados da pesquisa.


71

Na tabela 15, 50 (cinquenta) questões compõem a edição de 2020/2,


distribuídas em 13 tipos de conteúdo. Nessa edição, a distribuição das questões
manteve-se de forma semelhante às edições anteriores, o maior número de
questões é sobre Contabilidade Geral, com 17 questões. Esse número
representa 34% do total de questões da prova, os 66% restantes estão
distribuídos entre os outros 12 conteúdos. Dos quais se destacam Contabilidade
de Custos, Teoria da Contabilidade, Legislação e Ética Profissional e Princípios
Contábeis e, cada um desses com quatro questões, aparecem em segundo lugar
e, juntos, totalizam de 32% das questões da prova do exame de suficiência.

TABELA 15 - COMPARATIVO ENTRE QUESTÕES VÁLIDAS, O NÚMERO DE APROVADOS


E O PERCENTUAL DE ACERTOS POR CONTEÚDO EDIÇÃO DO EXAME DE SUFICIÊNCIA
2020/2.

Fonte: Dados da pesquisa.

Na figura 16, observa-se que somado 34% de Contabilidade Geral com


32% das questões referentes à Contabilidade de Custos, Teoria da
Contabilidade, Legislação e Ética Profissional e Princípios Contábeis e NBC,
obtêm-se 66% de questões do exame, o exato número de acertos necessários
para aprovação no exame, restando 34% das questões para serem distribuídas
em 8 conteúdos.
O número de respostas válidas dessa edição totalizou 2.193.026,
distribuídos da seguinte forma: Contabilidade Geral com 746.040, com um índice
72

de acertos de 39,41 %; e Contabilidade de Custos, com 175.426 respostas


válidas com 46,32% de acertos; Teoria da Contabilidade, com 175.303 respostas
válidas com 38,81% de acertos; Legislação e Ética Profissional, com 175,473
respostas válidas com 69,95% de acertos; e Princípios Contábeis, com 175.206
respostas válidas com 45,74% de acertos.
Os três melhores resultados obtidos comparativamente com as questões
válidas desta edição foram: Perícia, com 76,59%; Legislação e Ética, com
69,95%; e Contabilidade de Custos, com 46,32%.
Na sequência, observa-se que o com o maior índice de erros está em
Auditoria, com 87.621 com um índice de erros de 80,62%; seguindo por
Contabilidade Gerencial, com 87.718 respostas válidas, 79,27% de índice de
erros; e Matemática Financeira, com 87.747 de respostas válidas e 72,92% de
índice de erros.

FIGURA 16 - GRÁFICO COMPARATIVO DA TABELA 15 ENTRE QUESTÕES VÁLIDAS, O


NÚMERO DE APROVADOS E O PERCENTUAL DE ACERTOS POR CONTEÚDO EDIÇÃO
DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 2020/2.

Fonte: Dados da pesquisa.


73

Na tabela 16, a edição de 2021/1 é composta por 50 (cinquenta) questões,


distribuídas em 13 tipos de conteúdo. Constata-se que nessa edição a
distribuição das questões se mantém alinhada às edições anteriores, sendo que
o maior número de questões é de Contabilidade Geral com 17 questões, o que
representa 34% do total da prova. Os 66% restantes estão distribuídos entre os
outros 12 tipos de conteúdo. Dos quais seis: Contabilidade de Custos, Teoria da
Contabilidade, Legislação e Ética Profissional e Princípios Contábeis e NBC –
Normas Brasileiras de Contabilidade aparecem em segundo lugar com quatro
questões cada uma, com um total de 32% das questões da prova do exame de
suficiência.

TABELA 16 - COMPARATIVO ENTRE QUESTÕES VÁLIDAS, O NÚMERO DE APROVADOS


E O PERCENTUAL DE ACERTOS POR CONTEÚDO EDIÇÃO DO EXAME DE SUFICIÊNCIA
2021/1.

Fonte: Dados da pesquisa.

Na figura 17, 34% de Contabilidade Geral com 32% de Contabilidade de


Custos, Teoria da Contabilidade, Legislação e Ética Profissional e Princípios
Contábeis e NBC – Normas Brasileiras de Contabilidade, juntos representam
66% do número de questões. Esse número corresponde aos acertos
necessários para ser aprovado nesse exame. Restam ainda 34% de questões
que são distribuídas entre 8 conteúdos.
74

O número de respostas válidas no total da prova foi 1.591.202,


distribuídos da seguinte forma: Contabilidade Geral, com 541.248 com um índice
de acertos de 37,19 %; Contabilidade de Custos, com 127.242 respostas válidas
com 39,59% de acertos; Teoria da Contabilidade, com 127.192 respostas válidas
com 39,15% de acertos; Legislação e Ética Profissional com 127.316 respostas
válidas e com 79,81% de acertos; e Princípios Contábeis, com 127.162
respostas válidas e com 30,82% de acertos.
Os três melhores resultados obtidos comparativamente com as questões
válidas dessa edição foram: Controladoria com 100%; Legislação e Ética com
79,81%; e Direito e Legislação Aplicada com 69,27%.
No que se refere aos piores resultados, o maior índice de erros é de
Auditoria, com 63.537 e com um índice de erros de 83,63%; seguindo por
Contabilidade Gerencial, com 63.676 respostas válidas e 80,69% de índice de
erros; na sequência está Matemática Financeira com 63.624 de respostas
válidas e 75,73% de índice de erros.

FIGURA 17 – O GRÁFICO A SEGUIR REPRESENTA A TABELA 16, COMPARATIVO ENTRE


QUESTÕES VÁLIDAS, O NÚMERO DE APROVADOS E O PERCENTUAL DE ACERTOS POR
CONTEÚDO EDIÇÃO DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 2021/1.

Fonte: Dados da pesquisa.


75

Na tabela 17, a edição de 2021/2 é composta por 50 (cinquenta) questões,


distribuídas em 13 tipos de conteúdo. Na referida edição, a distribuição das
questões acontece de forma idêntica a edição anterior 17 questões de
Contabilidade Geral, representando 34% do total da prova e 66% distribuídos
entre os 12 conteúdos restantes. De forma semelhante às edições anteriores,
Contabilidade de Custos, Teoria da Contabilidade, Legislação e Ética
Profissional e Princípios Contábeis e NBC, com 4 questões cada uma,
totalizando 32% das questões de prova do exame de suficiência, aparecem em
segundo lugar.

TABELA 17 - COMPARATIVO ENTRE QUESTÕES VÁLIDAS, O NÚMERO DE APROVADOS


E O PERCENTUAL DE ACERTOS POR CONTEÚDO EDIÇÃO DO EXAME DE SUFICIÊNCIA
2021/2.

Fonte: Dados da pesquisa.

Dessa forma, Contabilidade Geral somada à Contabilidade de Custos,


Teoria da Contabilidade, Legislação e Ética Profissional e Princípios Contábeis
e NBC – Normas Brasileiras de Contabilidade representam 66% do número de
questões da prova. Esse número corresponde ao número de acertos
necessários para ser aprovado no referido exame. Restam ainda uma
porcentagem de 34% de questões distribuídas entre 8 conteúdos.
O número de respostas válidas no total da prova dessa edição foi
1.575.703, distribuídos da seguinte forma: Contabilidade Geral, com 536.134 e
com um índice de acertos de 48,33%; Contabilidade de Custos, com 126.027
respostas válidas e com 24% de acertos; Teoria da Contabilidade, com 125.965
76

respostas válidas e com 51,55% de acertos; Legislação e Ética Profissional, com


126.099 respostas válidas e com 74,98% de acertos; e Princípios Contábeis,
com 125.848 respostas válidas e com 25,38% de acertos.
Os três melhores resultados obtidos comparativamente com as questões
válidas dessa edição foram: Legislação e Ética com 74,98%; Controladoria com
54,62%; e Teoria da Contabilidade com 51,55%.
Já o maior índice de erros está presente em Contabilidade de Custos, com
126.027 e um índice de erros de 76%; seguindo por Contabilidade Gerencial,
com 63.001 respostas válidas e 73,06% de índice de erros; na sequência está
Matemática Financeira, com 62.987 de respostas válidas e 73,05% de índice de
erros.

FIGURA 18 – GRÁFICO COMPARATIVO DA TABELA 17 ENTRE QUESTÕES VÁLIDAS, O


NÚMERO DE APROVADOS E O PERCENTUAL DE ACERTOS POR CONTEÚDO EDIÇÃO
DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 2021/2.

Fonte: Dados da pesquisa.


77

Esta pesquisa, comparada à pesquisa realizada pelos autores Silva; Colauto;


Machado; Tonin e Sibim, no período de 2012 a 2013, Quadro 4, permite concluir
que na área de Contabilidade de custos houve aproveitamento regular, o

qual se manteve até o último exame aplicado 2021/2, bem como selecionado

para esta pesquisa.


78

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O exame de suficiência faz parte da história de algumas profissões, como


profissional contábil e advogados. Outras já se reuniram para discutir o tema,
como CREMESP – Medicina, CRP – Psicólogos, CRF – Farmacêuticos e Coren
– enfermagem. O Cremesp – Conselho Regional de Medicina do Estado de São
Paulo já inseriu o exame de suficiência, mas não é obrigatório, nem prerrogativa
para exercer a profissão.
Na área contábil, o exame existe desde o ano 2000. Entretanto, por não
alcançar as expectativas e, por ainda, não atender plenamente o âmbito legal,
foi descontinuado em 2004. Inserido em caráter definitivo somente em 2011
como prerrogativa para que os egressos da graduação contábil tenham um
desempenho mínimo de 50% no exame para ser considerado apto a exercer a
profissão e realizar o registro profissional no Conselho Regional.
A presente pesquisa teve como objetivo mapear o exame de suficiência
nas edições do período de 2018/1 a 2021/2, compreendendo oito edições,
utilizando o método comparativo documental de análise bibliográfica e
quantitativa. A pesquisa foi elaborada buscando evidenciar o currículo exigido
pelo CFC – Conselho Federal de Contabilidade e os índices de aprovação e
reprovação desse conteúdo nas provas do exame de suficiência. Essa
abordagem foi elaborada para buscar a justificativa para o alto índice de
reprovação que vem se repetindo ao longo do período. A análise documental foi
baseada nos dados extraídos do site do CFC que disponibiliza os resultados das
provas de exames de suficiência a partir de 2017.
Observa-se, na análise realizada, que o conteúdo exigido nos editais do
período de 2018/1 a 2021/2, foi contemplado em todas as edições do exame de
suficiência do período pesquisado, a distribuição da quantidade de questões por
tipo de conteúdo a partir das edições de 2018/2, sofreu alteração em sua
distribuição percentual comparativamente com os 13 conteúdos, levando a
conclusão de que o mínimo de acertos exigidos para aprovação é composto em
sua maioria pelos seguintes conteúdos:
79

Contabilidade Geral 34%, Teoria da Contabilidade 8%, Legislação e Ética


Profissional 8% e Princípios Contábeis e NBC – Normas Brasileiras de
Contabilidade 8%, que representam 66% da prova do exame de suficiência.
Diante disso, observa-se que para atingir o mínimo necessário de 50% de
acertos das questões válidas, o egresso necessita estar apto nos conteúdos
citados, e que ao alcançar um índice de aproveitamento maior nos outros
conteúdos, os resultados obtidos os levariam a um índice de aprovação mais
elevado. No entanto, a análise nos mostra que o baixo índice de aprovação está
implícito na dificuldade de retenção do conhecimento que abrange todos os 13
conteúdos. Nenhuma edição citada neste estudo mostra índices de aprovação
acima de 48% do total de participantes presentes.
O estudo também nos traz a análise dos estados da federação que mais
aprovaram no período, são: Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
Minas Gerais teve um bom índice de aprovação considerando as seis primeiras
edições estudadas, apresentando uma queda brusca nas edições de 2020/2 e
2021/1 e voltando a se recuperar em 2021/2. O estado de São Paulo manteve o
índice de aproveitamento entre 23% e 41%. No resultado do período de 2020 e
2021, deve ser considerado o período mais crítico da pandemia do COVID -19
no Brasil, iniciado em março de 2020 a situação pandêmica passou a ser
considerada controlada a partir de março de 2022 quando houve alto índice de
vacinação no país somados aos cuidados com a proteção a saúde obrigatórios
no período.
Comparativamente, o traçado gráfico, observado nas figuras 4 e 5, no
período de 2018 a 2021, que apresenta aprovados e reprovados, os dados dos
resultados entre Brasil e São Paulo são semelhantes.
Como proposta para futuras pesquisas e ferramentas para alavancar o
desempenho dos resultados da prova do exame de suficiência, propõe-se a
criação de um teste para que seja aplicada uma espécie de simulação a cada
semestre do exame de suficiência. Essa simulação deve conter o conteúdo
aplicado no período e a cada semestre incluir os conteúdos novos para que os
alunos tenham um índice maior de retenção do conhecimento e,
consequentemente, seus resultados nos exames possam ser considerados
satisfatórios.
80

Em relação a aplicação do exame de suficiência, a sugestão está na


mudança da forma de aplicação, que passe a ser aplicado de forma randômica,
utilizando a Inteligência Artificial (AI) em ambiente controlado. A periodicidade do
exame de suficiência com aplicação em períodos menores e em unidades dos
Conselhos Regionais ou Instituições parceiras, propiciando a utilização de meios
digitais monitorados por agentes do CFC – Conselho Federal de Contabilidade
ou determinados pela instituição. De forma a proporcionar ao inscrito o preparo
para fazer a prova e aplicar seus conhecimentos de tecnologia na utilização de
equipamentos para processos eletrônicos. Logo, implicitamente as IES deverão
treinar o egresso no uso da tecnologia, comparativamente ao exame de
Contador Público Certificado dos EUA (Certified Public Accountant – CPA), que
serve apenas como exemplo de aplicação, já que este exame é aplicado não só
para contadores. Como efeito colateral da mudança estratégica do exame de
suficiência, temos a possibilidade do egresso se preparar para as áreas de maior
dificuldade já que este modelo de aplicação possibilita um resultado imediato,
fornecendo ao candidato aprovado, um protocolo para seu registro no Conselho
de Classe CRC de seu estado, a aprovação é considerada a partir de 50% de
acerto e é prerrogativa para que o egresso seja considerado apto a exercer a
profissão contábil.
Ainda no que se refere ao exame, destaca-se que os conteúdos exigidos
e aplicados nas provas não apresentam questões sobre economia, tecnologia e
aplicativos do governo federal, estadual e municipal que atendem as obrigações
acessórias obrigatórias como prerrogativa de aprendizado.
No contexto das diretrizes que norteiam o conteúdo do exame de
suficiência, são prerrogativas para que o graduando tenha acesso a educação
teórica e prática, desenvolvendo pensamentos críticos, capazes de desenvolver
competências, habilidades e atitudes para aplicar o conhecimento teórico em
harmonia com o relacionamento humano. A Contabilidade é uma ciência com
muitas regulamentações em constantes mudanças que necessitam da
interpretação humana, em um processo sistêmico e contínuo.
Entre a teoria e a prática no mercado de trabalho contemporâneo e as
IES´, existe uma grande lacuna que necessita ser reestruturada através de
81

tomadas de decisões que estão sendo debatidas para apresentar proposta de


alteração da Resolução CNE/CES n°10/2004.
Considerando as variáveis que podem ser as causas prováveis do alto
índice de reprovação no período de 2018 a 2021, podemos elencar algumas
prováveis causas para pesquisas futuras.
- O conteúdo exigido pelo CFC se apropria de todo conteúdo aplicado ao
egresso durante a sua formação pelas IES?
- Os professores estão alinhados com a forma de comunicação adequada
ao transmitir o conteúdo aos egressos?
- Os conteúdos são explorados com profundidade durante o período de
graduação pelas IES?
O exame de suficiência serve de balizador para as IES na inclusão de
conteúdo?
Lembrando que medidas simples dão melhores resultados. Espera-se que
este estudo traga contribuições às Entidades, Instituições e indivíduos que
utilizam dessas informações para propiciar ferramentas de melhoria de
desempenho dos graduandos em ciências contábeis, fornecendo ao mercado
mundial, profissionais competentes e com conhecimentos relevantes, tornando-
os capazes de desempenhar com maestria os novos desafios que cada dia mais
o mundo busca no profissional contábil.
82

REFERENCIAS

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o exercício da supervisão ministerial relativamente às entidades incumbidas da
fiscalização do exercício de profissões liberais. Disponível em:
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2022.

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Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade, regula a eleição de seus
membros e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1965-1988/del1040.htm.>
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para o processo e avaliação dos cursos e instituições de ensino superior.
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Federal de Ensino, as disposições contidas no art. 10 da Medida Provisória nº
1.477-39, de 8 de agosto de 1997, e nos arts. 16, 19, 20, 45, 46 e § 1º, 52,
parágrafo único, 54 e 88 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e dá outras
providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d2306.htm>. Acesso em: 24 mai.
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nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais
– Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000 . Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2005/decreto/d5626.htm>. Acesso em: 24 mai. 2022.

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DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO – MEC, por intermédio da Secretaria de
Educação Superior – SESU, torna público e convoca as Instituições de Ensino
Superior a apresentar propostas para as novas Diretrizes Curriculares dos
cursos superiores, que serão elaboradas pelas Comissões de Especialistas da
83

Sesu/MEC. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/e04.pdf>.


Acesso em 24 mai. 2022.

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do Conselho Federal de Contabilidade e dá outras providências. Disponível em:
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identidade às carteiras expedidas pelos órgãos fiscalizadores de exercício
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prescricional para a punibilidade de profissional liberal, por falta sujeita a
processo disciplinar, a ser aplicada por órgão competente. Disponível em:
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entidades nas entidades fiscalizadoras do exercício de profissões. Disponível
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nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, relativo à transferência de alunos, de
qualquer nível, de uma para outra instituição de ensino. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1980-1988/l7037.htm>. Acesso em 24 mai.
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84

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BRASIL. Lei 10.172/2001, 09 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de


Educação e dá outras providências. Define nos objetivos e metas: “... 11.
Estabelecer, em nível nacional, diretrizes curriculares que assegurem a
necessária flexibilidade e diversidade nos programas oferecidos pelas diferentes
instituições de ensino superior, de forma a melhor atender às necessidades
diferenciais de suas clientelas e às peculiaridades das regiões nas quais se
inserem...”. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10172.htm>. Acesso em: 24
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de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da
temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm>. Acesso e: 24
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de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003,
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no
currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm>.
Acesso em: 14 mai. 2022.

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profissionais a que se refere este Decreto-Lei somente poderão exercer a
profissão após a regular conclusão do curso de Bacharelado em Ciências
Contábeis, reconhecido pelo Ministério da Educação, aprovação no Exame de
Suficiência e registro no Conselho Regional de Contabilidade a que estiverem
sujeitos.” Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2010/lei/l12249.htm>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2010/lei/l12249.htm> Acesso em: 25 mar. 2022.

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85

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Nacional. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alia
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Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura,
cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda
licenciatura) e para a formação continuada. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alia
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orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada
obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da
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<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alia
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auditor, compareça à Assembleia Geral e às Reuniões do Conselho de
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<https://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=1985/000614&
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<https://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=1989/000650&
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arquivamento de atestados em Conselho Regional de Contabilidade para fins
de licitação. Disponível em:
<https://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=1995/000782&
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BRASIL. Resolução CFC nº 815/97, 25 de julho de 1997. Comete infração ao


art. 32, § 3º, do Decreto-Lei nº 9.295/46, a empresa e seus sócios e os que se
beneficiarem de demonstrações contábeis ou de DECORES elaborados com
falsidade de documentos e irregularidades de escrituração. Disponível em:
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instituto do recurso “ex officio” na área do Processo Ético. Altera o § 2º do art. 13
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