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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ALEX FERREIRA DE ABREU

VITOR GRAZINOLI MOLINA LEOCADIO

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA OBESIDADE INFANTIL

Juiz de Fora
2019
ALEX FERREIRA DE ABREU

VITOR GRAZINOLI MOLINA LEOCADIO

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA OBESIDADE INFANTIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao curso de Bacharelado em Educação Física
da Universidade Salgado de Oliveira, como
requisito parcial para obtenção do título de
Bacharel em Educação Física.

Orientador: Prof. Wellington Segheto


Titulação: Doutor em Ciências da Nutrição

Juiz de Fora
2019
ALEX FERREIRA DE ABREU

VITOR GRAZINOLI MOLINA LEOCADIO

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA OBESIDADE INFANTIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Bacharelado em


Educação Física da Universidade Salgado de Oliveira, como requisito parcial para
obtenção do título de Bacharel em Educação Física.

Aprovada em de de 2019

Banca examinadora:

______________________________________________
Examinador – UNIVERSO

______________________________________________
Examinador - UNIVERSO

______________________________________________
Professor Orientador
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA OBESIDADE INFANTIL

Alex Ferreira de Abreu1


Vitor Grazinoli Molina Leocadio2

RESUMO

O presente artigo objetivou abordar acerca dos métodos de avaliação da obesidade infantil, uma vez
que houve um grande aumento do nível da obesidade entre as crianças, sendo tal fato um agravante
para a saúde das mesmas, pois pode desencadear consequências irreversíveis. A obesidade pode
ser considerada como um distúrbio nutricional e metabólico que gera o aumento de massa adiposa no
organismo, refletindo em um aumento de peso corpóreo. Para a elaboração do presente artigo, foi
realizada uma pesquisa bibliográfica, elaborada através de leitura e análise de artigos, livros, bem
como consultas a sites da internet que tratam do assunto em questão. A escolha do presente tema
iniciou-se pela necessidade de mostrar sobre quais os principais métodos de avaliação utilizados para
detectar a obesidade infantil, pois esta vem aumento muito nos últimos tempos. Através dos
resultados obtidos verificou-se que dentre os métodos mais utilizados está o IMC (Índice de Massa
Corporal), por ser um método rápido e aceito pela Comunidade Científica.

Palavras-Chave: Alimentação. Crianças. Índice de Massa Corporal (IMC).


Indivíduos. Obesidade Infantil.

SUMÁRIO
1
Acadêmico do curso de Educação Física pela Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO.
2
Acadêmico do curso de Educação Física pela Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO.
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 06

2 METODOLOGIA ....................................................................................... 08

3 RESULTADOS ......................................................................................... 09

4 DISCUSSÃO ............................................................................................ 23

5 CONCLUSÃO .......................................................................................... 26

6 REFERÊNCIAS ....................................................................................... 27
1 INTRODUÇÃO

A obesidade é considerada um dos principais problemas de saúde pública no


mundo, sendo definida como o excesso de gordura corporal no organismo (WHO,
2019). Segundo a Organização Mundial de Saúde (WHO, 2019), em 2016, mais de
41 milhões de crianças menores de 5 anos e mais de 340 milhões de crianças e
adolescentes entre 5 e 19 anos estavam acima do peso.

Já no Brasil, entre as crianças e adolescentes a situação também tem


causado preocupação pois, segundo dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares
(POF/IBGE), realizada entre 2002 e 2003 pelo Ministério da Saúde, 16,7% das
crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos têm excesso de peso e, destes, 2,3%
estão obesos (MINISTÉRIO da SAÚDE). E o percentual de obesos foi de 16,6% de
meninos e 11,8% de meninas (PEREIRA et al, 2012). Além disso, foi possível
constatar, segundo dados do IBGE (2011), que a obesidade nas crianças brasileiras
vem aumentado e ocorre principalmente, a partir dos 5 anos, independente da renda
familiar.

A Obesidade Infantil é tida como um dos problemas nutricionais que


acometem as crianças desde a primeira infância, e várias são as causas que
desencadeiam tal situação, tornando-se assim um agravante para a saúde das
mesmas, pois está associada a outras complicações coronarianas como
dislipidemia, diabete, hipertensão e hipertrofia ventricular esquerda (CUPPARI,
2009).

Segundo Powers e Howley (2005), a intervenção na forma da alimentação


das crianças através da adoção de uma dieta, bem como a prática de atividades
físicas, pode diminuir o aumento da quantidade de células adiposas no organismo
das mesmas, melhorando assim, a sua qualidade de vida.

De acordo com Powers e Howley (2005), há várias formas de diagnosticar a


obesidade, dentre elas: Diluição de Isótopos, Absorção de Fótons, Potássio-40,
Pesagem Hidrostática, Absortometria Radiológica de Dupla Energia, Interactância de
Raios Infravermelhos, Radiografia, Ultra-Sonografia, Ressonância Magnética,
Condutividade Elétrica Total, Bioimpedância Elétrica e Espessura das Dobras

6
Cutâneas. Em artigo de revisão publicado em 2009 (Souza et al, 2009) os autores
destacam os principais métodos de avaliação da obesidade infantil, suas vantagens
desvantagens, dentro as medidas antropométricas os autores citam o índice de
Massa Corporal (IMC), as dobras cutâneas, as medidas de perímetros, o índice de
Conicidade e a relação cintura/estatura. Embora os autores tragam as medidas
utilizadas, fica uma lacuna quanto aquela mais utilizada em estudos que objetivam
identificar o excesso de peso e a obesidade em crianças e o porquê da utilização de
dessa medida em detrimento das outras.

Dessa forma, o objetivo do presente estudo é verificar dentro de uma revisão


sistemática, qual o método mais utilizado para identificar a obesidade em crianças.

7
2 METODOLOGIA

Foi realizada uma revisão sistemática, através de uma pesquisa bibliográfica,


na base de dados Scielo (www.scielo.org), nos meses de março e abril, utilizando os
descritores estado nutricional, obesidade, excesso de peso e criança,

Nesta primeira etapa foram identificados 126 artigos através da leitura dos
resumos e selecionados os artigos baseados nos seguintes critérios de inclusão:
amostras com crianças (mesmo incluindo outras faixas etárias), medida da
obesidade através de medida antropométrica (mesmo incluindo outra técnica),
artigos originais, publicados e disponíveis na íntegra e dos últimos 5 anos.

Após leitura foram identificados 72 artigos em duplicidade e descartados 41


por não atenderem os critérios de inclusão. Os artigos foram lidos na íntegra e
selecionados para o estudo.

8
3 RESULTADOS

Por meio do presente estudo, conforme a Tabela 1, foi possível constatar que
quatorze dos vinte e cinco artigos estudados, a medida utilizada para avaliar o
excesso de peso nas crianças foi, exclusivamente, através do Índice de Massa
Corporal (IMC).

Além disso, observou-se que apenas em um dos vinte e cinco artigos


estudados, foi utilizada como medida para avaliar o índice da obesidade infantil, a
Circunferência da Cintura, bem como o IMC, em outro dos vinte e cinco artigos
analisados, adotou-se ao mesmo tempo o IMC, bem como a Impedância Biolelétrica
para a avaliação da obesidade infantil, em um outro artigo adotou-se
simultaneamente o IMC e a avaliação dos Índices Antropométricos e em um outro
artigo utilizou-se o IMC juntamente com a percepção materna do estado nutricional
da criança, para a detecção da obesidade infantil.

Nos outros artigos estudados utilizou-se outros métodos para a aferição da


obesidade infantil, dentre eles o Índice Antropométrico, levando consideração o
peso, a altura e a idade.

9
Tabela 1: Dados Descritivos dos Artigos Analisados
AUTORES TIPO DE POPULAÇÃO AMOSTRA/FAIXA OBJETIVO LOCAL DO ANO DE MEDIDA UTILIZADA PARA
ESTUDO ETÁRIA ESTUDO REALIZAÇÃO AVALIAR O EXCESSO DE
PESO
Matheus Ribeiro Estudo População de Foram Identificar fatores Santos (SP) 2010 IMC e Circunferência da
Theodósio Transversal 357 pares de considerados individuais Cintura (CC)
Fernandes mães e filhos elegíveis 357 (dietéticos,
Melzer, Isabella pares de mães e comportamento
Mastrangi filhos, o que sedentário) e
Magrini, correspondeu familiares (estado
Semíramis aos domicílios nutricional materno
Martins Álvares com crianças de e nível
Domene e Paula três ou mais socioeconômico)
Andrea Martins anos, nos quais a associados com o
medida da CC era acúmulo de gordura
coletada abdominal de
crianças
Fabíola Estudo 226 crianças 226 crianças Comparar o Londrina (PR) 2017 O IMC foi calculado pela
Unbehaun Transversal entre 8 a 10 anos desempenho no fórmula peso (kg)/altura2
Cibinello, teste de caminhada (m)
Carolina Cotrim de seis minutos em
Dal Pozzo, Laís escolares na faixa
de Moura, etária entre 8 a 10
Gissely Martins anos, conforme a
Santos, Dirce classificação
Shizuko Fujisawa nutricional, com
base em dois
diferentes critérios
Angela Maria Estudo 19 crianças Crianças (oito Conhecer como os Uberlândia 2014 As crianças tiveram suas
Borges Miziara, Transversal meninas e onze escolares percebem (MG) alturas e pesos aferidos

10
Celia Vectore meninos) a sua própria para o cálculo dos índices
identificadas obesidade, seus antropométricos
como obesas, sentimentos em (peso/altura, altura/idade e
com idades entre relação ao próprio peso/idade)
sete e onze anos, corpo e as possíveis
sendo a média de intercorrências no
oito anos e ambiente escolar
quatro meses, (rejeição dos
matriculadas colegas e outros),
entre o primeiro além de identificar
e o quarto anos a presença de
do Ensino estresse nos
Fundamental de participantes
uma escola
pública da cidade
de Uberlândia,
Minas Gerais
Thais Feres Estudo 1.440 gestantes Gestantes de Verificar São Luís (MA) 2009 e 2010 Na avaliação do excesso de
Moreira Lima, prospectivo feto único com associações entre peso foi utilizado o escore z
Warles Melo de coorte idade gestacional sintomas do IMC para idade > +2, e
Maciel, Monyk de 22 a 25 depressivos para desnutrição infantil foi
Neves de semanas, maternos com utilizado o escore z de
Alencar, Joana confirmada por desnutrição ou altura pela idade < - 2
Athayde da Silva ultrassonografia excesso de peso
Cruz, Carolina obstétrica infantis
Abreu de realizada antes
Carvalho, da 20ª semana
Antônio Augusto de idade
Moura da Silva gestacional
Clariana V. Estudo 1.640 crianças 1.640 crianças Analisar a Municípios de 2008 Foi aferido o peso da
Ramos, Samuel Transversal menores de 5 prevalência de Caracol e criança e altura ou
11
C. Dumith e anos de dois excesso de peso e Anísio (PI) comprimento
Juraci A. César municípios déficit de altura, e
identificar fatores
associados entre
menores de 5 anos

Cora LA Post, Estudo 386 Crianças 386 crianças de 6 Avaliar a associação Pelotas (RS) 1999 Foram tomadas as seguintes
Cesar G Victora Transversal a 59 meses, entre o perímetro medidas corporais: peso,
e Aluisio JD residentes em abdominal e o estatura (altura medida com
Barros bairro pobre de índice peso para a criança em pé, para
Pelotas, RS estatura em aquelas com 2 anos de
crianças, idade ou mais, ou
comparando as comprimento medido com a
médias de índices criança deitada, para as
antropométricos e demais), estatura tronco-
de cefálica, perímetros
proporcionalidade (cefálico, torácico, braquial
corporal entre e abdominal), pregas
crianças pelotenses cutâneas (tricipital, bicipital,
com e sem déficit subescapular e suprailíaca)
linear, peruanas e e larguras (biacromial e
norte-americanas, biilíaca). Para a tomada de
por faixa etária peso utilizou-se uma
balança CMS-PBW 235,
fabricada pela CMS
Weighing Equipment
(Londres) com capacidade
de 25 kg e precisão de 100g
Dixis Figueroa Estudo 2.749 crianças 2.473 na zona Verificar as Campina 2011 Índice antropométrico
Pedraza, Erika Transversal urbana e 276 na diferenças no Grande, estatura/idade, cujos
Morganna Neves zona rural, com estado nutricional Paraíba escores-Z foram calculados
12
de Araujo, 199 crianças de micronutrientes com o programa WHO
Rosa de Lourdes atendidas em de crianças Anthro 2009
Beltrão Firmino berçário. A segundo as
Neta, Maria população características
Mônica de elegível incluiu pessoais e das
Oliveira, Maria todas as crianças, creches, além de
Auxiliadora Lins exceto as testar o
da Cunha gêmeas, as comportamento
adotadas, as de dessas diferenças
mães com idade de acordo com o
inferior a 18 anos crescimento linear
e aquelas com
problemas físicos
que dificultassem
a avaliação
antropométrica.
Assim, do
universo de
2.749 crianças,
116 foram
consideradas não
elegíveis, e
2.633, elegíveis
Taís Cristina Estudo Crianças de 4 a A amostra foi Avaliar o perfil Viçosa (MG) 2010 e 2011 Foram avaliadas as variáveis
Araújo Transversal 7 anos constituída por lipídico e fatores peso ao nascer, ganho de
MAGALHÃES, acompanhadas 185 crianças, de associados à peso gestacional e Índice de
Sarah Aparecida nos primeiros ambos os sexos dislipidemia em Massa Corporal (IMC)
VIEIRA, Silvia meses de vida crianças materno prégestacional. A
Eloiza PRIORE, por um classificação do IMC
Andréia Queiroz Programa de materno prégestacional foi
RIBEIRO, Sylvia Extensão da realizada de acordo com a
13
do Carmo Castro Universidade referência do Institute of
FRANCESCHINI, Federal de Medicine publicada em
Luciana Ferreira Viçosa, Minas 2009, considerando-se
da Rocha Gerais como “alterados” os valores
SANT’ANA iguais ou superiores ao IMC
25 kg/m²
Hercílio Paulino Estudo 357 crianças 357 crianças que Avaliar fatores Viçosa (MG) 2017 IMC
André, Sarah Transversal foram associados ao
Aparecida Vieira, acompanhadas estado nutricional
Sylvia do Carmo nos primeiros de ferro em
Castro seis meses de crianças brasileiras
Franceschini, vida, pelo de 4 a 7 anos de
Andréia Queiroz Programa de idade, no município
Ribeiro, Helen Apoio à Lactação de Viçosa, Minas
Hermana Gerais
Miranda
Hermsdorff,
Silvia Eloiza
Priore
Thaís de Souza Estudo 373 Crianças Crianças entre Determinar a Belo Horizonte 2012 O estado nutricional foi
Chaves de Transversal seis e 72 meses prevalência de (MG) definido por aferição do
Oliveira, Maitê matriculadas em anemia em crianças peso e altura e confecção
Costa da Silva, período integral matriculadas em dos índices Peso/ Idade
Juliana Nunes nas creches creches da regional (P/I), Estatura/Idade (E/I) e
Santos, Daniela pertencentes ou Centro-Sul de Belo IMC/Idade (IMC/I)
da Silva Rocha, conveniadas à Horizonte (MG),
Cláudia Regina Prefeitura identificando
Lindgren Alves, Municipal de fatores biológicos e
Flávio Diniz Belo Horizonte socioeconômicos
Capanema, Joel associados
Alves Lamounier
14
Camila Brandão Estudo 722 crianças Todas as crianças Identificar a Vitória, 2017 Análises Antropométricas
de Souza, Longitudinal de 7 a 10 anos prevalência de Espirito Santo
Cláudia de Souza matriculadas nas hipertensão arterial
Dourado, José escolas públicas e em crianças, e
Geraldo Mill, que realizar associação
Luciane apresentaram com a variável
Bresciane autorização dos estado nutricional
Salaroli, responsáveis
Maria del
Carmen Bisi
Molina
Joana Mendes Estudo 104 crianças e Fazendo parte da Conhecer o peso, Grande Lisboa, 2016 IMC
Marques, Luís Transversal seu pai ou mãe amostra as
altura e índice de Portugal
Octávio Sá crianças com PC, massa corporal das
nascidas emcrianças com PC;
Portugal entre
Conhecer a
2001-2006, percepção dos pais
inclusive, e pais relativamente ao
estado nutricional
do seu filho com
PC; Identificar as
dificuldades dos
pais na alimentação
da criança;
conhecer a relação
entre a
funcionalidade da
família e o peso da
criança
Dixis Figueroa Estudo Misto 269 crianças 269 crianças Verificar a Campina 2017 Percepção materna do
Pedroza, estudadas, estudadas, 54,3% concordância entre Grande, estado nutricional da
15
Carolina Pereira 54,3% eram do eram do sexo o estado nutricional Paraíba criança e IMC
da Cunha Souza, sexo masculino masculino e percebido pelas
Ricardo Alves de e 52,4% 52,4% estavam mães e o
Olinda estavam na na faixa etária de diagnosticado em
faixa etária de 36 a 59 meses crianças pré-
36 a 59 meses escolares,
distinguindo
diferenças segundo
o sexo e a idade da
criança
Ney Boa-Sorte, Estudo Estudantes 2.216 estudantes Descrever e Salvador (BA) 2006 As medidas foram realizadas
Luciana A. Neri, Transversal entre 6 e 19 entre 6 e 19 comparar a em triplicata, e a média foi
Maria Efigênia anos, utilizando anos, utilizando percepção materna utilizada para cálculo do
Q. Leite, Sheila os valores do os valores do IMC e a auto percepção IMC, através da fórmula
M. Brito, Ana IMC como como critério da peso (kg)/altura (m²)
Regina critério diagnóstico criança/adolescente
Meirelles, Fábia diagnóstico do seu estado
B. S. Luduvice, nutricional,
Jamille P. identificando
Santos, Marcela fatores associados a
R. Viveiros, Hugo erro na percepção
C. Ribeiro-Jr
Victor Viana, Estudo Os participantes Os participantes Adaptar Porto ou 2008 O Índice de Massa Corporal
Susana Sinde Transversal foram 249 mães foram 249 mães questionários já concelhos (IMC) foi calculado através
e respectivos e respectivos validados no limítrofes. da fórmula de Quetelet:
filhos, dos quais filhos, dos quais estrangeiro, IMC=Kg/m²
128 eram do 128 eram do especialmente na
sexo feminino e sexo feminino e Europa, tem, do
121 do sexo 121 do sexo nosso ponto de
masculino. masculino. As vista, a vantagem
mães do seu uso permitir
16
apresentavam comparar
idades entre 22 e resultados e
51 anos, idade integrar
média 35,2 anos investigações
(DP 5,4). A internacionais
escolaridade
destas distribuía-
se pelas
seguintes
categorias: 71
mães tinham 4
anos de
escolaridade, 101
apresentavam
entre 5 e 8 anos,
37 tinham de 9 a
11 anos, 18
tinham 12 anos
de escolaridade
ou a frequência
de um curso
superior e 22
mães eram
licenciadas. As
idades das
crianças
distribuíam-se
entre os 3 e os 13
anos, sendo a
idade média 7,9
anos (DP 2,6)
17
Tereza Santos, Estudo População de 153 crianças Avaliar o valor Lisboa 2014 a 2015 O IMC foi calculado
Ana Catarina Transversal 153 crianças entre 03 e 06 energético das (Portugal) conforme a fórmula de
Moreira anos de idade. refeições realizadas Quetelet
no jardim de
infância e relacioná-
las com o sexo e o
meio de residência
da criança
Viviane Gabriela Estudo População de Estudo Investigar relações Taubaté (SP) 2009, 2010
Nascimento, Transversal 817 crianças transversal de existentes entre e 2011 Calculado o escore z de
Janaína Paula amostra excesso de peso em Índice de Massa Corporal
Costa da Silva, representativa de pré-escolares, (IMC), as crianças foram
Patrícia Calesco 817 pré- duração do classificadas como risco de
Ferreira, Ciro escolares, 2-4 aleitamento sobrepeso
João Bertoli e anos de idade materno e a idade
Claudio Leone de introdução de
leite não materno
Darlise Estudo Participaram Participaram 335 Avaliar diferenças Pelotas (RS) 2012 O estado nutricional das
Rodrigues dos Transversal 335 crianças de crianças, na faixa no comportamento crianças foi avaliado por
Passos, Denise ambos os sexos etária de seis a alimentar infantil meio do escore-z de índice
Petrucci Gigante, dez anos em função do de massa corporal para
Francine Villela estado nutricional, idade (IMC/I) e classificado,
Maciel e Alicia do sexo e da idade conforme os pontos de
Matijasevich corte propostos pela
Organização Mundial da
Saúde (OMS)
Thais Parreira de Estudo 673 crianças Estudo Investigar os Goiânia (GO) 2011 e 2012 O IMC/I foi classificado de
Deus Araújo Transversal transversal, de fatores associados à acordo com os valores de
Freitas, Lara base subestimação escore Z em: <-2 (magreza);
Livia Santos da populacional, materna do peso de ≥-2 e ≤+2 (eutrofia + risco
Silva, Gabriela domiciliar, com crianças menores de sobrepeso); >+2 (excesso
18
Silva Teles, 673 crianças de cinco anos de de peso)
Maria do Rosário menores de cinco Goiânia, Goiás
Gondim Peixoto, anos de idade
Ida Helena
Carvalho
Francescantonio
Menezes
Fernanda de Estudo A população O estudo foi Identificar os Brasil 2006 O diagnóstico do excesso de
Oliveira Meller, Transversal estudada realizado por fatores associados peso baseou-se no índice
Cora Luiza Pavin constituiu-se de meio de uma ao excesso de peso peso-para-altura superior a
Araújo, Samanta 4.388 crianças amostra em crianças 2 escores z acima da
Winck Madruga probabilística de brasileiras menores mediana do padrão
domicílios obtida de cinco anos antropométrico da
em dois estágios Organização Mundial de
de seleção: as Saúde – 2006
unidades
primárias, que
são os setores
censitários, e as
unidades
secundárias, que
são os domicílios
particulares,
ocupados ou não
ocupados. A
população
estudada
constituiu-se de
4.388 crianças,
menores de 05
anos
19
Hélcio de Sousa Estudo 301 crianças Estudo Identificar a Natal (RN) 2014 e 2015 O estado nutricional foi
Maranhão, Transversal transversal com prevalência de avaliado por meio do índice
Renata Cunha de aplicação de dificuldade de massa corpórea (IMC)
Aguiara, Débora questionário às alimentar (DA) em para idade, por ser este um
Teixeira Jales de mães de 301 pré-escolares, sua bom e preciso indicador da
Liraa, Mônica crianças de dois a associação com composição corporal e de
Úrsula Figuerêdo seis anos fatores amplo uso, utilizando os
Salesa, Nathalia epidemiológicos e programas Anthro e Anthro
Ávila do práticas plus (Organização Mundial
Nascimento alimentares da Saúde — OMS, Genebra,
Nóbrega pregressas, bem Suíça)
como sua
repercussão sobre
o estado nutricional
Karen Estudo 204 crianças Estudo Avaliar a Porto Alegre 2012 e 2013 O excesso de peso das
Sparrenberger, Transversal transversal com contribuição dos (RS) crianças foi definido por
Roberta Roggia amostra de alimentos ultra meio do escore Z > 2 para
Friedricha, conveniência de processados no menores de cinco anos e Z >
Mariana Dihl 204 crianças, consumo alimentar +1 para entre cinco e 10
Schiffner, Ilaine entre dois a 10 de crianças anos segundo o Índice de
Schuchc e Mário anos pertencentes à área Massa Corporal para idade
Bernardes de abrangência de
Wagner uma unidade básica
de saúde e os
fatores associados
Daniele Ferreira Estudo 514 crianças Um estudo Relacionar o Curitiba (PR) 2014 O excesso de peso foi
Barbosa dos Transversal transversal foi sobrepeso infantil definido como valor de
Santos, conduzido com com a percepção IMC/I superior ao escore
Giovanna Chipon 514 crianças de familiar da silhueta z+2. A curva WHO 2006-
Strapasson, 20 a 48 meses de da criança e a 2007 para avaliação do
Samantha idade, dos sexos preocupação com o estado nutricional de
20
Daliana Pacheco masculino e excesso de peso na crianças foi utilizada como
Golin, Eliane feminino infância distribuição de referência
Carneiro Gomes,
Grace Maria
Ferreira de
Castro Wille,
Sandra Mara
Woranovicz
Barreira
Yolanda Flores- Estudo A população foi A população foi Descrever as Nuevo León 2014 IMC foi calculado por meio
Peña, Rosario Transversal composta por composta por estratégias (México) da fórmula peso/altura2 e,
Edith Ortiz-Félix, 754 pares, 754 pares, maternas de acordo com o percentil,
Velia Margarita mãe/filho mãe/filho, com referentes à foi classificado como:
Cárdenas- crianças com alimentação e à desnutrição (percentil <3),
Villarreal, idade entre 03 e atividade física), peso baixo (≥3 e <15) peso
Hermelinda 11 anos determinar a normal ((≥15 e <85), SP (≥85
Ávila-Alpirez, relação entre as mas <97) e OB (≥97). Além
Corina Mariela estratégias disso, utilizou-se a
Alba-Alba, maternas impedância biométrica por
Roandy Gaspar referentes à meio do equipamento
Hernández- alimentação e à InBody 230
Carranco atividade física e o
estado nutricional
da criança (índice
de massa corporal e
porcentagem de
gordura corporal) e
verificar se as
estratégias
maternas diferem
de acordo com o
21
estado nutricional
da criança
Andressa Estudo 664 crianças O estudo foi Avaliar a Vitória da 2010 a 2012 As crianças foram
Tavares Gomes, Transversal composto por prevalência e os Conquista (BA) classificadas pelo índice de
Taiane 664 pré-escolares fatores associados massa corporal/idade
Gonçalves com idade entre ao excesso de peso (IMC/I), expressos em
Novaes, Karine 24 e 60 meses em pré-escolares escore-Z. Estabeleceu o
Chagas Silveira, do sudoeste da ponto de corte para IMC/I >
Cláudio Lima Bahia + 2 e ≤ + 3 escore Z para
Souza, Joel Alves sobrepeso e > + 3 escore Z
Lamounier, para obesidade
Michele Pereira
Netto, Flávio
Diniz Capanema,
Daniela da Silva
Rocha

22
4 DISCUSSÃO

Os achados no presente estudo sugerem que o método mais utilizado para a


detecção da obesidade infantil seja o cálculo do Índice de Massa Corporal (levando-
se em consideração valores estabelecidos em Escores de IMC por idade em
crianças de 5 a 19 anos - OMS), sendo o mesmo vantajoso, pelo fato de ser aceito
pela Comunidade Científica.

 Dessa forma, segundo Abrantes (2003), a avaliação para a descoberta da


doença – obesidade - deve ser eficaz para a população que se propõe avaliar,
sendo que a OMS indica a antropometria como sendo o método mais útil na
detecção de crianças obesas.

Para o cálculo do Índice de Massa Corporal utiliza-se a fórmula de Quéletet


que corresponde à IMC = Kg/m² (Garrow & Webster, 1985). Ao utilizar tal fórmula,
Benedetti et al. (2011), afirma que as que as vantagens do IMC de Quételet são
correspondem à uma técnica simples, imediata, não invasiva, de baixo custo, sendo
um indicativo do estado nutricional, o que leva à detecção aos níveis de gordura e
risco a saúde, e, além disso, pode ser utilizado em grandes populações.

Entretanto, segundo recomendações da OMS para as crianças menores de


10 anos são utilizados os seguintes índices antropométricos: estatura para idade,
peso para idade, peso por estatura e IMC para idade (BRASIL, 2011).

Em relação às desvantagens do IMC, segundo Anjos (1992), é possível citar o


fato de não quantificar a gordura corporal, ou seja, não separa a massa de gordura
da massa magra (ossos, músculos), e também o fato de utilizar o mesmo ponto de
corte para todas as idades e sexos.

Cabe ressaltar que a avaliação da obesidade infantil pode ser detectada de


outras formas além do IMC, onde segundo Crowley (2008) é possível citar a
bioimpedância elétrica, a medida das dobras cutâneas, a circunferência da cintura
(CC), a razão cintura-quadril (RCQ), a razão circunferência da cintura-estatura
(RCE), a pesagem hidrostática, a tomografia computadorizada ou ressonância

23
magnética, a absortimetria de raios-X de dupla energia (DEXA-dual energy X-ray
absorptiometry) ou por marcadores isotópicos.

A detecção da Obesidade por exames de imagens é considerada precisa,


ideal, entretanto, apresenta como desvantagem o valor, por ser caro, e, a difícil
implementação na prática clínica e em estudos epidemiológicos (CROWLEY, 2008,
p. 59).

De acordo com Kopelman (2000), a medida da circunferência da cintura ou da


RCQ descreve a localização da gordura corporal de forma precisa, sendo
considerada uma medida simples, prática e de fácil interpretação. Dessa forma, a
circunferência da cintura é bastante utilizada como ferramenta para determinação de
obesidade abdominal.

Conforme Monteiro & Filho (2002), a pesagem hidrostática (PH) é


considerada um método valioso da análise corporal e também método de referência,
pois utiliza o modelo dividido em dois compartimentos, ou seja, massa de gordura e
massa isenta de gordura. Entretanto, a PH vem sendo criticada por não ter precisão,
pois necessita de adaptação ao meio líquido, demora da avaliação, o volume
residual e de densidade da água interferem e devem ser controladas e apresenta
erro de aproximadamente 2% causado por diferença de sexo, idade e gênero.

A Bioimpedância Elétrica (BIA) ao ser aplicada na prática clínica, pode ser


usada para analisar o fluxo sanguíneo e a composição corporal (GAO; TANG, 2011),
não expondo os usuários a radiações ionizantes (KYLE et al., 2004), representando
assim, um método simples e prático para a avaliação da obesidade infantil. Porém,
de acordo com Shafer et al. (2009), alguns resultados sugerem que a Bioimpedância
Elétrica não pode avaliar com precisão a composição corporal se houver aumento
da adiposidade, uma vez que as propriedades elétricas dos tecidos alterados exigem
frequências superiores a 50 kHz para que possa penetrar em todos os diferentes
tipos de tecidos.

Dessa forma, os resultados do presente estudo ao analisar as vantagens e


desvantagens dos diferentes métodos utilizados para avaliar o estado nutricional
infantil, permitiram identificar a permanência do uso do IMC como método da
detecção da obesidade infantil mais utilizado, uma vez que segundo Leão et al.,

24
através do IMC é possível obter rapidamente o resultado relacionado à taxa de
obesidade infantil, sendo assim, utilizado em vários estudos.

25
5 CONCLUSÃO

Por meio do presente estudo foi possível observar que a Obesidade Infantil
vem aumentando tanto na sociedade brasileira, quanto no mundo, o que mostra que
para reverter tal situação é necessário adotar medidas de conscientização acerca
das consequências da obesidade infantil.

Além disso, é possível concluir que dentre os treze estudos utilizados para a
confecção do presente artigo, utilizou-se o IMC para a detecção da obesidade
infantil, e que em dois dos treze, além do IMC foi utilizado mais um método além do
Índice de Massa Corporal.

Contudo, é possível concluir que existem vários métodos utilizados para a


avaliação da obesidade infantil, entretanto, dentre os métodos mais utilizados está o
Índice de Massa Corporal, IMC, sendo o mais utilizado, principalmente, por ser um
meio rápido para tal constatação, barato e aceito pela Comunidade Científica.

26
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