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Licenciatura em Nutrição
Interações medicamentosas
Farmacologia
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Licenciatura em Nutrição
Farmacologia
Índice
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................1
2. REVISÃO DA LITERATURA.............................................................................................2
2.1. Medicamento.....................................................................................................................2
2.2. Alimento............................................................................................................................2
2.3. Nutriente............................................................................................................................2
2.4. Interação.............................................................................................................................2
3. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO.....................................................................................3
3.3. Medidas de mitigação dos efeitos adversos e cuidados a ter durante o manejo de casos..4
4. CONCLUSÃO.......................................................................................................................5
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................6
1. INTRODUÇÃO
O estudo de pesquisa em alusão, do módulo de Farmacologia, tem como tema principal
interações medicamentosas, onde nele serão debatidos os diferentes aspectos relacionados à
definições de medicamento, alimento, nutriente e interação, descrição e 3 exemplos de
medicamentos usados na reabilitação nutricional e seus mecanismos de acção, os tipos de
interação que os medicamentos podem ter e o seu impacto, e por fim falaremos das medidas de
mitigação dos efeitos adversos e seus cuidados a ter durante o manejo de casos.
O medicamento é considerado produto de consumo, não só por sua função curativa, profilática ou
de diagnóstico; e o paciente, consumidor, com direito a receber todas as informações necessárias
ao uso adequado e à conservação do produto adquirido. Em especial, entre as informações que
são necessárias ao paciente a fim de poder usar o medicamento com segurança, destacam-se
aquelas relacionadas com a administração e armazenamento, além das que esclarecem quais são
os benefícios do tratamento e como reconhecer e agir diante de problemas relacionados ao uso do
medicamento.
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2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1. Medicamento
O medicamento, entendido como sendo toda preparação adequada à administração que contenha
fármacos, é considerado produto de consumo, não só por sua função curativa, profilática ou de
diagnóstico, mas também pelo poderoso marketing utilizado pela indústria farmacêutica; e o
paciente, consumidor, com direito a receber todas as informações necessárias ao uso adequado e
à conservação do produto adquirido. ( Terezinha Noemides , Ruben Araújo de Mattos , & Vieira,
1998)
2.2. Alimento
Alimentos são as "prestações devidas, feitas para quem as recebe possa subsistir, isto é, manter
sua existência, realizar o direito à vida, tanto física (sustento do corpo) como intelectual e moral
(cultivo e educação do espírito, do ser racional)". (Yussef Said Cahali, 2002)
Os alimentos têm como finalidade suprir as necessidades de quem precisa, mas na medida certa,
não servindo a enriquecimento do credor ou empobrecimento do devedor, e são fixados de acordo
com a prova produzida nos autos. (MINAS GERAIS, 2001)
2.3. Nutriente
Um nutriente é toda e qualquer substância que constitui os alimentos e que o corpo pode usar
para obter energia, constituir tecidos e/ou regular funções.
Os nutrientes são substâncias encontradas nos alimentos e que possuem funções específicas no
organismo. Eles são essenciais para o funcionamento adequado do corpo humano.
2.4. Interação
Segundo Carvalho (1988), o sentido genérico da palavra interação é "a ação que se exerce
reciprocamente entre dois objetos (ou entre um sujeito e um objeto ou entre dois sujeitos". Nas
ciências exatas, seu uso foi aparentemente consistente, porém, ao ser trazido para o
comportamento social, a categoria interação pareceu perder essa especificidade de sentido.
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3. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO
Em função das possíveis reacções adversas ao organismo humano, resultantes dos diferentes
medicamentos como ARVs, anti-tuberculostáticos, anti-maláricos, medicamentos para doenças
oportunistas, medicamentos para parasitoses e a interacção destes com os alimentos, existem
recomendações específicas a serem observadas.
3.2. Tipos de interação que os medicamentos podem ter e o seu impacto
Existem dois tipos principais de interações medicamentosas: as benéficas e as prejudiciais. A
primeira é sempre intencionalmente provocada pelo médico, devido às ações positivas de dois ou
mais tratamentos seguindo juntos. Nesse caso, o foco da prescrição é a otimização do efeito
terapêutico ou a anulação de reações adversas.
A segunda é perigosa e pode ter impacto direto na saúde do paciente, podendo ser leve, moderado
ou grave, o que pode resultar em sua hospitalização. Nesse caso, geralmente decorrente do erro
de prescrição ou automedicação. A interação farmacológica pode render intoxicações
medicamentosas, anulação dos efeitos terapêuticos, não tratamento da doença e ampliação das
reações adversas.
Embora nem toda interação medicamentosa seja ruim, é necessário sempre consultar seu
médico e farmacêutico para buscar orientação antes de iniciar a medicação. Além disso, é de
extrema importância sempre ficar atento às informações contidas na bula. Nela estão classificadas
as maneiras corretas de ingestão de cada medicamento, além de seus efeitos colaterais.
Ao contrário do que o nome sugere, não são só os medicamentos que podem interferir no efeito
uns dos outros. Alimentos e bebidas podem interagir com o tratamento e gerar diferentes
reações. Entenda quais são as principais interações farmacológicas e por que ocorrem.
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3.3. Medidas de mitigação dos efeitos adversos e cuidados a ter durante o manejo de
casos
A prevenção das reações adversas a fármacos (RAF) requer familiaridade com o fármaco e com
as possíveis reações a ele. Deve-se fazer uma análise com o auxílio de computador para checar
possíveis interações medicamentosas e, ainda, repetir a análise toda vez que houver modificação
ou acréscimo de fármacos. Devem-se selecionar cuidadosamente os fármacos e a dosagem inicial
para idosos. Se os pacientes desenvolverem sintomas inespecíficos, sempre se deve considerar a
possibilidade de RAFs antes do início do tratamento sintomático.
Vários genes foram identificados como tendo uma associação com RAF. Por exemplo, várias
enzimas hepáticas que afetam o metabolismo hepático do citocromo P450 foram caracterizadas;
muitas delas são afetadas por polimorfismos de nucleotídeo único, levando a efeitos clinicamente
significativos em uma ampla variedade de fármacos comumente prescritos. Portanto, a
farmacogenômica pode ajudar a prever, reduzir e minimizar as RAF. Mas apenas uma quantidade
limitada desses testes é usada na prática clínica de rotina p. ex., terapia com varfarina orientada
por genótipo.
Após tratar a sua reação adversa a medicamento, é recomendado notificar seus sintomas a
Vigilância Sanitária através da plataforma Notivisa.
Para as reações adversas a fármacos relacionadas com a dose, pode ser suficiente a modificação
da eliminação ou a redução dos fatores precipitantes. Raramente é necessário o aumento da taxa
de eliminação do fármaco. Para as RAFs alérgicas e idiossincráticas, geralmente o uso do
fármaco deve ser interrompido e não deve ser retomado.
A mudança para uma classe diferente de fármaco é, geralmente, necessária no caso de RAFs
alérgicas e, também, algumas vezes, no caso de RAFs relacionadas com a dose. Por exemplo, a
constipação induzida por opioides pode ser melhorada com o uso de um antagonista do receptor
de opioides, como a lubiprostona.
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alimentação e consumo de álcool. Deve-se prescrever o menor número de fármacos, com as
doses mais baixas e pelo menor tempo possível.
4. CONCLUSÃO
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sandra Almeida. (2017, Março 16). Nutriente. Retrieved from knoow.net:
https://knoow.net/ciencterravida/biologia/nutriente/
Carvalho, A. (1988). Algumas reflexões sobre o uso da categoria "interação social" Anais da
XVIII Reunião Anual de Psicologia de Ribeirão Preto. 511-516.
Silveira, A. F. (2018 , Fevereiro 20). Conceito de alimentos e suas especificações. Retrieved from
Jus.com.br: https://jus.com.br/artigos/64259/conceito-de-alimentos-e-suas-especificacoes
T. P., Ruben Araújo de Mattos , & Vieira, R. P. (1998). MEDICAMENTOS: CONCEITOS, USOS
E PROBLEMAS ADVINDOS DO USO. Retrieved from Convibra Saúde .
Teuto. (2017, Julho 19 ). Interações farmacológicas: o que são, efeitos, tipos e como evitar.
Retrieved from Agência W2:
https://www.espacofarmaceutico.com.br/blog/2017/07/19/interacoes-farmacologicas