OBJETIVO GERAL

O objetivo deste trabalho é argumentar a responsabilidade do farmacêutico no combate à

automedicação e os riscos à saúde decorrentes dessa prática.

OBJETIVOS ESPECÍFICO

•Orientar a automedicação;

•Reações adversas estimuladas pelo uso de medicamentos sem a orientação de um

profissional não habilitado;

•Debater prescrições de medicamentos;

•Esclarecer que o objetivo do farmacêutico é orientar adequadamente o paciente durante o

tratamento, a fim de obter um resultado satisfatório.

METODOLOGIA

No desenvolvimento dessa pesquisa foram realizados alguns levantamentos bibliográficos já

publicados por outros autores em relação ao assunto pesquisado, foi usado artigos, revista,
PDF, Anvisa e Ministério Da Saúde. De modo, a obter informações sobre a atuação do
farmacêutico na automedicação.

INTRODUÇÃO

A automedicação é o hábito de tomar remédios sozinho ou por recomendação de amigos,

familiares e conhecidos . No Brasil, a automedicação tem suas raízes na época colonial
portuguesa , quando os farmacêuticos eram responsáveis por prescrever, tratar e fabricar
medicamentos. A dificuldade de marcar consultas online, vendas de medicamentos sem receita,
publicidade e pesquisas na web são algumas das razões pelas quais essa prática pode ser
mais prejudicial à sua saúde do que você pensa. Os perigos da automedicação não só agravam
a doença , mas também levam ao vício, intoxicação, reações alérgicas , resistência a
medicamentos e até à morte.

A função do farmacêutico vai além do laboratório e é responsável por todo o processo de

fabricação farmacêutica , desde a fabricação até a finalização do produto para o consumidor.
Além de usar seu conhecimento para orientar os pacientes quanto ao tratamento, posologia ,
efeitos colaterais ou insumos corretos para alcançar resultados satisfatórios .

DESENVOLVIMENTO

Nenhuma droga é inofensiva ao organismo, muitos fatores levam ao consumo de insumos

sem orientação trazendo consequências à saúde. O ideal é que o paciente siga sempre as
orientações do farmacêutico.

O desenvolvimento de medicamentos permitiu uma transformação nas atividades de

cuidados com a saúde e, portanto, o medicamento é um bem comum e muito usado. No
entanto, com o advento do capitalismo e o evidente desenvolvimento de consumo desses
insumos farmacêuticos acompanhado de um modelo centrado na saúde no tratamento de
doenças, tornou o uso de medicamentos cada vez mais importante e em muitos casos,
abusivos e perigosos para as pessoas em relação ao seu uso.

Intoxicação – Usar uma quantidade exagerada de um medicamento pode resultar em vários

efeitos à saúde. De tratamentos ineficazes a overdoses de substâncias no corpo que levam a
intoxicação (PFIZER, 2020).

Interações Medicamentosas - Existe o risco de reação com medicamentos ingeridos ao entrar

em contato Outra coisa que uma pessoa usa continuamente. Neste caso, eles podem ser
cancelados ou reforçados Influência de Outros (PFIZER, 2020).

Alívio dos sintomas que mascaram o diagnóstico correto da doença - O alívio imediato da dor
e desconforto pode mascarar a verdadeira causa desses sintomas. Como resultado, a doença
pode não ser tratada adequadamente e pode piorar (PFIZER, 2020).

Reações alérgicas - tomar medicamentos não prescritos por um médico pode desencadear
reações inesperadas no organismo (PFIZER, 2020).

Vício – algumas substâncias tornam-se altamente viciantes quando ingeridas em doses

erradas e por tempo além prescrita pelo médico (PFIZER, 2020).

Resistência ao medicamento - o uso indiscriminado de fármacos pode promover aumento da

resistência dos microorganismos a esta substância. Por exemplo, os antibióticos podem
prejudicar a eficácia de tratamentos em infecções futuras (PFIZER, 2020).

A ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NO COMBATE A AUTOMEDICAÇÃO

De acordo com o Conselho Federal de Farmácia (2011), os farmacêuticos são profissionais

da área da saúde, e tem uma função na sociedade, pois o trabalho do manipulador de
medicamentos e fármacos é fundamental e isso requer conhecimento específico, pois têm
consequências para o corpo humano e animal. Assim, o trabalho do farmacêutico vai desde
prescrever, aconselhar, também para tomar medidas na prevenção da automedicação.
Podemos dizer que isso ele é um especialista multicomponente na sociedade.

Inicia-se o envolvimento dos farmacêuticos no processo de automedicação responsável

quando a percepções dos usuários sobre os problemas de saúde, e exigem que os
profissionais estejam atentos ao conceito de competência e aos limites da intervenção no
processo saúde/doença, de modo a poder tomar atitudes que lhe correspondam decisões do
seu conselho sobre o que fazer e o que não fazer e avalia a situação do usuário e encaminhá-lo
para uma consulta médica, se necessário.

A prática da assistência farmacêutica é essencial para o paciente, com o intuito de que haja
o uso racional de medicamentos graças à boa comunicação entre os profissionais
farmacêuticos e usuários sobre dosagem, posologia, informações importantes sobre fármacos,
para que possam ser usadas adequadamente.

Quando o medicamento é dispensado corretamente, ele é prescrito corretamente, com a

dose e o tratamento perfeitos, pois conceder remédios adequadamente, com segurança,
conforme diagnosticado por um médico, através de uma prescrição clara, quando emitida, deve
ser sempre explicada ao paciente, por farmacêuticos e balconistas, é fundamental respeitar
tratamento (PEDRO, 2020).

Dispensação é o ato de fornecer medicamentos a um paciente em resposta a prescrição,

além disso, o farmacêutico deve informar e instruir o paciente sobre o uso adequado de
medicamentos, com o intuito dar informações e conselhos sobre a importância de respeitar a
dosagem, o efeito do alimento nos resultados, além interações com outros medicamentos,
efeitos indesejáveis e a sua conservação. Desta forma, podemos entender que com boas
práticas existe um conjunto de normas que estabelecem regras que garantem um bom trabalho
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001).

É importante ressaltar que o farmacêutico é o único profissional de saúde têm potencial

formação para serem treinados para praticar a Atenção Farmacêutica no uso adequado de
medicamentos, porque todo o seu conhecimento sobre o fármaco é orientado com base em
sua formação acadêmica para a saúde física, mental e social, permitindo uma visão
humanizada do paciente e do usuário do medicamento e serviços.

CONCLUSÃO

Com base no que foi visto durante este estudo, foi determinado que tomar um medicamento
sem receita , ou seja, por conta própria, é motivado pela saúde. Embora o diagnóstico e a
prescrição de medicamentos devam estar sempre nas mãos de profissionais qualificados, o
conhecimento de uma doença é válido desde que seja feito a partir de um pura fonte de
conhecimento. As empresas farmacêuticas atuam de forma transversal na indústria
farmacêutica e também são responsáveis por fazer compras e garantir a qualidade dos bens e
serviços. Com esse conhecimento, disponibiliza sua expertise para a distribuição,
monitoramento e avaliação de medicamentos. A atenção farmacêutica é uma estratégia que
estimula o uso prudente de medicamentos e busca construir um vínculo pessoal com os
pacientes. Portanto, cabe ao farmacêutico exercer suas funções fora do balcão, utilizando
também a atenção farmacêutica e seu conhecimento como arma contra a automedicação.
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