Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
NOSSA HISTÓRIA
2
Sumário
NOSSA HISTÓRIA ......................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4
A SEMIOLOGIA FARMACÊUTICA ........................................................................... 14
Glossário ..................................................................................................................... 16
FARMACOLOGIA ........................................................................................................ 22
CONFORMAÇÃO E QUÍMICA DOS FÁRMACOS E DOS RECEPTORES............. 23
NÍVEIS DE ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS ............................................................ 25
IMPACTO DA LIGAÇÃO DO FÁRMACO SOBRE O RECEPTOR.......................... 29
EFEITOS DAS MEMBRANAS SOBRE AS INTERAÇÕES FÁRMACO–RECEPTOR
........................................................................................................................................ 31
DETERMINANTES MOLECULARES E CELULARES DA SELETIVIDADE DOS
FÁRMACOS .................................................................................................................. 33
PRINCIPAIS TIPOS DE RECEPTORES DE FÁRMACOS ........................................ 35
CANAIS IÔNICOS TRANSMEMBRANA .................................................................. 36
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 38
3
INTRODUÇÃO
4
O farmacêutico é o profissional capaz de identificar, resolver e prevenir
potenciais problemas relacionados a medicamentos (PRMs) com o uso racional
de medicamentos e possíveis intervenções, em um plano terapêutico efetivo e
seguro, através da educação do paciente frente aos medicamentos.
5
Os termos “autocuidado” e “automedicação responsável” estão intima-
mente relacionados à semiologia farmacêutica.
6
doenças crônicas, para isso é necessário alcançar uma relação fidedigna com o
paciente.
7
As campanhas farmacêuticas como, “Escolha o remédio certo” e “per-
gunte ao seu farmacêutico”, foram implementadas para encorajar os pacientes
a solicitar orientações aos farmacêuticos.
Este foi apenas um primeiro passo em uma ampla gama de serviços pres-
tados por esses profissionais, incluindo assistência em doenças menores.
Este estudo fez um levantamento das doenças mais frequentes nessa re-
gião e os fármacos mais dispensados para essas enfermidades. Indica que é
possível tratar as “doenças menores” com os fármacos de venda livre, evitando
consultas médicas desnecessária.
Neste mesmo período uma pesquisa nos Estados Unidos confirmou que
muitos farmacêuticos já estavam oferecendo este valioso serviço profissional.
8
anti-inflamatórios, agentes gastrointestinal, antiácidos, suplementos nutricionais
e vitaminas, antifúngicos, medicamentos dermatológicos, produtos oftalmológi-
cos, higiene oral, laxantes, correlatos para primeiros socorros, contraceptivos e
produtos de saúde da mulher.
9
Desde 1983, a Lei de Medicamentos da Finlândia nº 395, § 5 º, 895/96,
delega aos farmacêuticos a oferecer “aconselhamento farmacêutico”, sendo sua
responsabilidade na prestação de terapia medicamentosa, para alcançar resul-
tados concretos que melhorem a qualidade de vida do paciente, assegurando
que o mesmo compreendeu as instruções e advertências de sua medicação.
O programa tem sido benéfico para reduzir a carga de trabalho dos médi-
cos em tratamento de doenças menores e minimizar os custos associados com
visitas desnecessárias ao médico.
10
A intervenção farmacêutica deve ser realizada em colaboração com o mé-
dico, pois é dele o papel fundamental no diagnóstico.
11
à tomada de decisões ao escolher um tratamento, procurando padronizar os ti-
pos de medicamentos usados como primeira escolha para as doenças conside-
radas de transtornos menores, especialmente na atenção primária à saúde.
12
Esta omissão pode resultar em agravos à saúde dos usuários de medica-
mentos. Embora estejamos muito aquém dos níveis atingidos por países euro-
peus, Estados Unidos e Canadá, é possível verificar que existe um grande inte-
resse brasileiro, tanto da comunidade acadêmica, como do Conselho Federal de
Farmácia – CFF desse País, no sentido de viabilizar as possibilidades para a
implementação dessa prática.
13
A SEMIOLOGIA FARMACÊUTICA
14
bilidades que garantem a autonomia técnica do profissional, como a fisiopatolo-
gia, a comunicação interpessoal, a farmacologia clínica e terapêutica, e a semi-
ologia farmacêutica.
Para evitar essa dúvida, é importante entender o que diz também a Re-
solução Nº 585/2013 do CFF, que estabelece as atribuições clínicas do farma-
cêutico no âmbito individual e coletivo e atuar nos limites dessa norma.
15
Glossário
Semiologia - Parte das ciências da saúde relacionada ao estudo dos
sintomas e sinais das doenças
16
Grande parte da população por não dispor de assistência médica com
facilidade recorre à automedicação, buscando nas farmácias a resolução para
os seus sintomas mais comuns.
17
Dos anos 70, onde a função do farmacêutico começou a ser “remode-
lada”, até 1994, quando foi definida a função do farmacêutico segundo à Orga-
nização Mundial de Saúde (OMS), chegou-se a definição do papel do farmacêu-
tico: segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) estender o caráter de
beneficiário da Atenção Farmacêutica ao público, em seu conjunto e reconhecer,
ou seja, o farmacêutico como dispensador da atenção sanitária que pode parti-
cipar, ativamente, na prevenção das doenças e da promoção da saúde, junto
com outros membros da equipe sanitária. (OMS, 1994).
18
ologia, sendo que ambos há o envolvimento das habilidades que são necessá-
rias para o cuidado de uma grande variedade de pacientes, em bom estado de
saúde e daqueles com doenças brandas e crônicas; buscando satisfazer as ne-
cessidades básicas do indivíduo.
Essa prática profissional tem como base na investigação clínica por meio
dos métodos propedêuticos clássicos que não deve ser confundida com diag-
nóstico, que é uma atividade realizada pelo médico, mas como uma nova ferra-
menta na dispensação ativa de medicamentos de venda livre (ALVES, et al.
2018).
19
acessar e conhecer as informações constantes no prontuário do paciente, orga-
nizar, interpretar e, se necessário, resumir os dados do paciente, a fim de proce-
der à avaliação farmacêutica, solicitar exames laboratoriais, no âmbito de sua
competência profissional, com a finalidade de monitorar os resultados da farma-
coterapia. (BRASIL, 2013).
20
No Brasil, a inclusão de disciplinas de Semiologia Farmacêutica, Atenção
Farmacêutica e Farmacovigilância é recente em algumas universidades do país,
para promover a capacitação e habilitação desses profissionais, mas há poucos
profissionais aptos a desenvolverem a atividades clínicas, e específicas para o
tratamento de determinados sinais e sintomas (MASTROIANNI, 2014).
21
considerado por lei estabelecimento de promoção de saúde, isto, gera sobre-
carga das instituições como os hospitais, unidades de pronto atendimento (UPA),
entre outros.
FARMACOLOGIA
Essa discussão fornece uma base conceitual para a ação dos numerosos
fármacos e classes de fármacos considerados neste livro.
22
Embora os fármacos possam, teoricamente, ligar-se a quase qualquer
tipo de alvo tridimensional, a maioria dos fármacos produz seus efeitos deseja-
dos (terapêuticos) através de uma interação seletiva com moléculas-alvo, que
desempenham importantes papéis na função fisiológica e fisiopatológica.
23
desses princípios também se aplicam às interações de produtos terapêuticos à
base de proteína com seus alvos moleculares.
24
As diferentes porções que compõem a estrutura de uma proteína geral-
mente apresentam afinidades distintas pela água, e essa característica possui
um efeito adicional sobre a forma da proteína.
25
A estrutura quaternária é determinada pelas interações de ligação entre
duas ou mais subunidades proteicas independentes.
26
Essa polaridade induzida constitui um componente ubíquo de todas as
interações moleculares.
As interações covalentes são tão fortes que, na maioria dos casos, são
essencialmente irreversíveis.
27
as interações iônicas e a ligação covalente são muito menos comuns. Por exem-
plo, o imatinibe estabelece numerosas interações de van der Waals e ligações
de hidrogênio com o sítio de ligação do ATP na BCR-Abl tirosinocinase.
A soma total dessas forças cria uma forte interação (alta afinidade) entre
esse fármaco e seu receptor.
Para readquirir a sua atividade, a célula precisa sintetizar uma nova mo-
lécula de receptor para substituir a proteína inativada; por outro lado, a molécula
do fármaco que também faz parte do complexo inativo não está disponível para
inibir outras moléculas do receptor.
28
A varfarina é sintetizada e administrada como mistura racêmica (uma mis-
tura contendo 50% da molécula dextrógira e 50% da molécula levógira); todavia,
o enantiômero S é quatro vezes mais potente do que o enantiômero R, em vir-
tude de uma interação mais forte da forma S com o seu sítio de ligação na vita-
mina K epóxido redutase.
29
Nos casos em que o sítio de ligação não é o sítio ativo da enzima, os
fármacos podem produzir uma mudança ao impedir a ligação de ligantes endó-
genos às bolsas de ligação de seus receptores.
30
ção — por exemplo, estado inativo (ou fechado), ativo (ou aberto) e dessensibi-
lizado (ou inativado) — e o fato de que a ligação de um fármaco ao receptor
estabiliza uma ou mais dessas conformações.
31
Assim como a estrutura do receptor determina a sua localização em rela-
ção à membrana plasmática, a estrutura de um fármaco afeta a sua capacidade
de ter acesso ao receptor.
Por exemplo, os fármacos que são altamente hidrossolúveis têm, com fre-
quência, menos capacidade de atravessar a membrana plasmática e ligar-se a
moléculas-alvo situadas no citoplasma.
32
— conferem especificidade significativa às interações entre fármacos e seus re-
ceptores-alvo.
Embora esse fármaco ideal ainda não tenha sido descoberto (isto é, todos
os fármacos de uso clínico atual têm o potencial de produzir efeitos adversos,
bem como efeitos terapêuticos), os farmacologistas podem tirar proveito de di-
versos determinantes da seletividade dos fármacos numa tentativa de atingir
essa meta.
33
A seletividade quanto à ação de um fármaco pode ser obtida através de
pelo menos duas categorias de mecanismos:
34
Por exemplo, embora os canais de cálcio regulados por voltagem sejam
universalmente expressos no coração, as células marca-passo cardíacas são
relativamente mais sensíveis aos efeitos dos agentes bloqueadores dos canais
de cálcio do que as células musculares ventriculares cardíacas.
35
fármacos e seus alvos antes de examinar os mecanismos moleculares das inte-
rações fármaco–receptor.
36
na neurotransmissão, na condução cardíaca, na contração muscular e na secre-
ção.
37
REFERÊNCIAS
1. Pedroso, T., Mastroianni, P., & dos Santos, J. (2014). Semiologia Far-
macêutica e os Desafios para sua Consolidação. Revista Eletrônica De
Farmácia, 11(2), 15. Disponível em: Acesso em 24/06/2019.
3. Byrd GD. Can the profession of pharmacy serve as a model for health
informationist professionals?J Med Libr Assoc. 2002;90(1): 68-75. Disponível
em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC64759/>. Acesso em:
24/06/2019
38
10. Matriz curricular farmácia, Faculdade de Enfermagem Nova Espe-
rança. João Pessoa, (2016). Disponível em: http://www.facene.com.br/wpcon-
tent/uploads/2018/11/Matriz-1.pdf>. Acesso em: 27/06/2019.
39