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FARMACÊUTICO
EM ONCOLOGIA:
INTERFACES
ADMINISTRATIVAS
E CLÍNICAS
I. INTRODUÇÃO
O farmacêutico vem ampliando a sua A Anvisa publicou, em 21 de Setembro
área de atuação, no universo da oncologia, de 2004, a Resolução 220/04, estabelecendo
desde a década de 90, quando o Conselho uma legislação de âmbito nacional, regula-
Federal de Farmácia estabeleceu como pri- mentando o funcionamento dos serviços de
vativa deste profissional a manipulação de terapia antineoplásica e instituindo a equi-
medicamentos citotóxicos, através da Re- pe multidisciplinar em terapia antineoplási-
solução 288/96. Este foi o primeiro grande ca (EMTA).
passo para que o farmacêutico assumisse o Podemos citar, aqui. também, a Portaria
espaço na área. 3535/98, do Ministério da Saúde, que deter-
Houve, então, o fortalecimento da classe, mina que todo serviço de alta complexidade
em virtude da criação da Sociedade Brasilei- no tratamento do câncer, cadastrado pelo
ra de Farmacêuticos em Oncologia (Sobra- Sistema Único de Saúde (SUS), deve contar
fo), que veio a dar suporte técnico-científico com um farmacêutico, no caso de manipula-
a estes profissionais. ção de quimioterápicos.
IV. ATENÇÃO FARMACÊUTICA
AO PACIENTE ONCOLÓGICO
A oncologia desenvolve-se, de forma mui- quimioterapia deve ser precedido de todas
to dinâmica, e o farmacêutico é desafiado a as informações necessárias para garantir a
manter-se informado sobre as novas terapias. adesão ao tratamento, além de desenvolver
Conhecer em detalhes os aspectos farmacoló- a confiança entre o paciente e o farmacêuti-
gicos dos medicamentos em uso é essencial co. Essas informações devem ser repassadas
para o desenvolvimento de uma adequada as- preferencialmente em material informativo,
sistência farmacêutica. Por meio da assistência de caráter educativo e através de orientação
farmacêutica, o farmacêutico torna-se co-res- direta ao paciente e ao cuidador.
ponsável pela qualidade de vida do paciente. O monitoramento da terapêutica é feito,
A definição de atenção farmacêutica através do acompanhamento detalhado do
mais difundida, em nosso meio, é a de Linda tratamento do paciente. O farmacêutico deve
Strand e Charles Hapler (EUA), de 1990, que exercer assistência, auxiliando o(a) paciente
diz: “Atenção farmacêutica é a provisão res- quanto ao modo de usar e quanto ao armaze-
ponsável do tratamento farmacológico com o namento correto do medicamento, alertando
propósito de alcançar resultados terapêuticos sobre os prováveis efeitos colaterais e inte-
concretos que melhorem a qualidade de vida rações medicamentosas ou alimentares, aler-
dos pacientes”. Já a OMS, em 1993, definiu tando para não usar nenhum medicamento,
atenção farmacêutica como sendo o “conjun- se estiver grávida ou amamentando, a menos
to de atitudes, comportamentos, compromis- que tenha expressa orientação médica, e so-
sos, inquietações, valores éticos, funções, co- bretudo seguir as orientações médicas sobre
nhecimentos, responsabilidades e destrezas o horário de administração e as restrições na
do farmacêutico na prestação da farmacote- alimentação, porque alguns alimentos modi-
rapia, com o objetivo de alcançar resultados ficam os efeitos dos medicamentos.
terapêuticos definidos voltados para a saúde O farmacêutico deve, também, informar
e qualidade de vida do paciente”. o paciente se o medicamento que ele vai
Com base nessas definições, a necessida- usar causa dependência física ou psíquica,
de de desenvolver atenção farmacêutica pas- informar os perigos da automedicação e de
sou a ser a tônica, em se tratando de paciente tratamentos alternativos não comprovados
oncológico. Esta, também, é uma atividade cientificamente, dentre outras orientações. O
realizada pelo farmacêutico, imediatamente farmacêutico deve ser capaz de fornecer, tam-
no início do ciclo de quimioterapia ou hor- bém, recomendações para minimizar os efei-
monioterapia e, ainda, no transcorrer da te- tos secundários da terapia, bem como deter-
rapia de suporte ou no controle dos sintomas minar os medicamentos que podem interferir
dos pacientes em cuidados paliativos. na eficácia do tratamento. Para tanto, deve-
O foco da atenção farmacêutica para o pa- se definir um plano de atenção farmacêutica
ciente oncológico está no aconselhamento e que contemple os seguintes aspectos:
monitoramento da terapia farmacológica. O O farmacêutico deve estar atento para
aconselhamento do paciente em regime de que, ao longo do tratamento, as reações
Caso haja não conformidades na avalia- ser uma constante, no intuito de garantir o
ção da prescrição pelo farmacêutico, o mé- tratamento seguro para o paciente.
dico prescritor é contactado para que sejam Deve-se salientar, ainda, que, além da
feitas as devidas correções. análise da prescrição, o farmacêutico deve
Uma das grandes vantagens do traba- monitorar todas as etapas que envolvem a
lho em equipe, especialmente na EMTA, é manipulação propriamente dita, tais como:
que o farmacêutico realiza as intervenções a aquisição, o armazenamento, o preparo, a
necessárias, além de propor melhorias nos dispensação, o transporte e a administração
processos e padronização de condutas re- do medicamento ao paciente.
levantes, relacionadas á prescrição médica. A cultura da prevenção de erros deve ser
Contudo, não devemos esquecer que a pres- disseminada com toda a equipe, desde o
crição é a principal ferramenta do farmacêu- prescritor até o pessoal de enfermagem que
tico, e a avaliação minuciosa da mesma deve realiza a administração do medicamento.
VII. FARMACOECONOMIA APLICADA
À ONCOLOGIA
Os custos com as terapias vêm aumen- O uso irracional de medicamentos, sem
tando, dia a dia, em virtude da incorporação conhecimento, informação, orientação e
de novas tecnologias. O mercado vem ofe- sem planejamento, aumenta os riscos de
recendo medicamentos ditos “específicos”, reações indesejáveis e pode agravar a do-
mais “inteligentes”, com menor toxicidade, ença e comprometer a saúde financeira do
mas sobretudo com custo muitas vezes ina- hospital.
cessível. Paralelos a isso, outros fatores que O farmacêutico precisa se conscientizar
oneram as terapias contra o câncer são “no- de que a farmácia é uma unidade de negó-
vos medicamentos”, com efeitos semelhan- cio e que, desta forma, ele também é visto
tes aos de outros já consagrados e utilizadas como um empreendedor dentro da unidade
na prática clínica, entretanto com custos hospitalar.
muito diferentes, sendo em geral mais caros Com a aplicação dos princípios farma-
que aqueles mais antigos. coeconômicos no cotidiano da farmácia e,
A farmacoeconomia é a ferramenta utili- em especial, na área de oncologia, estamos
zada como ponto de definição entre o que é eliminando desperdícios, sendo ágeis, com-
melhor, tomando como base a relação cus- petitivos e envolvidos no custo do tratamen-
to- benefício, oferecendo subsídios para as to. A atuação, nessa área do conhecimento,
escolhas, mediante a necessidade de cada gera a valorização do farmacêutico dentro
paciente. Vale ressaltar que a farmacoecono- do hospital. Com recursos finitos, temos
mia, além de otimizar os recursos financei- que cooperar para que as melhores escolhas
ros, não leva em conta apenas os aspectos sejam realizadas e as patologias possam ser
econômicos de uma terapia, mas acima de tratadas com a tecnologia mais custo-efeti-
tudo, o sucesso dela, contribuindo para uma vamente disponível.
melhor qualidade de vida do paciente.
farmacoterapia com o propósito de alcançar ca, além da gravidade da doença, visto que,
resultados concretos que melhorem a qua- hoje, o câncer é uma doença crônica que, de-
lidade de vida do paciente. Busca encontrar pendendo do acompanhamento, o paciente
e resolver de maneira sistematizada e docu- pode vir a ter uma maior sobrevida e melhor
mentada todos os problemas relacionados qualidade de vida.
com os medicamentos que apareçam no Neste momento, a presença do farma-
transcorrer do tratamento do paciente. Além cêutico agrega confiança e desenvolve uma
disso, compreende a realização do acompa- relação que vem beneficiar o paciente quan-
nhamento farmacológico do paciente com to à adesão ao tratamento. Em muitas situa-
dois objetivos principais: ções, o paciente com câncer é acompanhado
• Responsabilizar-se pelo paciente para de dúvidas, incertezas, temores que, muitas
que haja sucesso da terapia proposta vezes, o levam a abandonar o tratamento,
pelo médico; sem mesmo tê-lo iniciado.
• Estar atento para que ao longo do tra- Muitas ações podem ser desenvolvidas
tamento as reações adversas aos medi- com o objetivo de melhorar o resultado da
camentos sejam as mínimas possíveis, terapia e da qualidade de vida deste pa-
e no caso de surgirem, que se possa ciente, principalmente no que diz respeito
resolvê-las ou minimizá-las, prevenir e ao surgimento de reações adversas cau-
corrigir. sadas pela própria quimioterapia, e como
Enfim, é um conceito de prática profis- manuseá-las.
sional em que o paciente é o mais importan- Citamos, aqui, algumas das orientações
te beneficiado das ações do farmacêutico. O fornecidas aos pacientes que devem ser
exercício profissional do farmacêutico pas- acompanhados bem de perto pelo farmacêu-
sa, hoje, pela concepção clínica de sua ati- tico. Esta orientação deve ser clara, precisa e
vidade, sua integração e colaboração com o mais simples possível, para que o paciente
restante da equipe de saúde e o cuidado di- não sinta nenhuma dificuldade adicional no
reto com o paciente. A variabilidade enorme tratamento.
de patologias unida à ampla disponibilidade Descrevemos, a seguir, os problemas
terapêutica oferece múltiplas possibilidades mais frequentes, decorrentes de quimio-
de abordagem e resolução de problemas re- terapia e que, muitas vezes, incapacitam e
lacionados á terapêutica. aumentam o sofrimento do paciente, não
O paciente oncológico, em especial, é di- só no aspecto fisiológico, mas também psi-
ferenciado, pela complexidade da terapêuti- cossocial.
Terapia de suporte
Náuseas e vômitos são vistos pelos pacientes como efeitos adversos assustadores e
particularmente desagradáveis da terapia citostática. Sua severidade pode até mesmo le-
var ao término prematuro da terapia. Portanto é pertinente prover uma terapia anti-emética
eficiente.
Manejo da Dor
A maioria dos pacientes com tumores apresenta dor durante o curso de sua doença, muitas
vezes, devido á compressão de raízes nervosas.
A causa, o tipo e a intensidade da dor pode ser diferente. A dor necessita ter diagnóstico
precoce e a terapia imediata e apropriada, incluindo todas as diferentes opções de tratamento.
É importante incluir o manejo da dor no plano de cuidado do paciente, e isso deve incluir opções
farmacoterapêuticas bem como alternativas de tratamento preconizados na literatura (baseadas
em evidências). Também deve-se disponibilizar alternativas terapêuticas não farmacológicas.
Alopécia
Alopécia pode ser um efeito adverso sério para alguns pacientes tratados com terapia ci-
tostática. Embora opções de tratamento ainda sejam limitadas, a preocupação com a alopécia
e seus aspectos devem ser considerados no plano de cuidado e comentados na atenção ao
paciente. Por ser uma reação que identifica o problema do paciente, ele muitas vezes adia ou se
recusa a iniciar o tratamento para que ninguém saiba que ele tem câncer.
Mucosite
Inflamação da mucosa – mucosite – pode ser observada em vários locais.A mucosite é uma
das reações adversas mais freqüentes e debilitantes, pois em muito compromete o perfil nutri-
cional do paciente.
Lesões na mucosa podem ser muito dolorosas e reduzir significativamente a qualidade de-
vida dos pacientes com câncer. É uma das responsabilidades do farmacêutico dar recomenda-
ções aos pacientes sobre profilaxia da mucosite e seu tratamento.
Manejo da diarréia
Diarréia não tratada pode levar à fraqueza, desequilíbrio eletrolítico e desidratação, po-
dendo comprometer drasticamente a resposta ao tratamento quimioterápico.
Terapia Nutricional
Quase todos os pacientes oncológicos sofrem de perda de peso extrema. Isto não so-
mente leva a uma piora das condições gerais do paciente, mas a caquexia também causa
uma maior intolerância à terapia e um risco aumentado de desenvolvimento de efeitos ad-
versos.
• Todo agente quimioterápico deve ser preparado por profissional especificamente trei-
nado para tal procedimento;
• A área de preparo deve ser isolada para evitar interrupções, minimizar riscos de aci-
dentes e de contaminações. Deve estar situada em área restrita a fim de evitar fluxo de
pessoas;
• Alimentar-se, beber, fumar, e aplicar cosméticos são procedimentos totalmente proibi-
dos, durante a preparação dos agentes quimioterápicos;
• A superfície de trabalho deve ser coberta com material absorvente para diminuir o risco
de contaminação. A superfície de trabalho absorvente deve ser eliminada diariamente
com cuidados especiais e se possível adicionar neutralizantes para os medicamentos
que apresentam maior toxicidade e que foram derramados acidentalmente sobre a su-
perfície absorvente.
• A técnica de preparo deve ser rigorosamente asséptica;
• As recomendações do fabricante do medicamento quanto à compatibilidade de solu-
ções, a compatibilidade com outros medicamentos, a estabilidade e sensibilidade a luz
devem ser rigorosamente seguidas;
• A concentração final (mg/ml) contida na prescrição tem de ser rigorosamente seguida;
• As luvas devem ser trocadas sempre que houver contaminação com quimioterápico,
como extravasamento ou respingos e sempre que mudar de ciclo por paciente.
• Avental longo, totalmente fechado na parte da frente e de preferência impermeabiliza-
do, deve ser usado durante todo procedimento;
• Gorro, máscara impermeável (carvão ativado) e óculos de proteção devem ser usados
sempre que em atividade.
• Utilizar dispositivo desaerolisante;
• No frasco contendo o preparado deve ser afixada informação sobre o produto, se vesi-
cante ou não e cuidados essenciais no manuseio;
• O pessoal que transporta os medicamentos até o local de aplicação deve receber
treinamento especial em como intervir em caso de acidente. Containeres especiais
devem servir para o transporte dos medicamentos. Estes containeres devem ser tér-
micos para evitar variações extremas de temperatura, que podem inativar os medi-
camentos e devem ser, também, à prova de choque, principalmente, se os produtos
forem transportadas para serem administrados em outro hospital ou ambulatório de
quimioterapia.
• As pessoas que transportam os medicamentos devem trazer junto com elas os ma-
teriais necessários, caso ocorra algum acidente, durante o percurso, como luvas pro-
tetoras, aventais, gorros, mascaras, protetores para olhos, plásticos absorventes. Para
tanto, deve ser constituído kit pela farmácia.
• Substâncias neutralizadoras, como bicarbonato de sódio e álcool a 70% para limpeza
da área afetada, devem fazer parte do kit de derramamento, bem como tabela contendo
produto e neutralizante.
X. Equipe Multidisciplinar em
Terapia Antineoplásica (EMTA)
A multidisciplinaridade, hoje, em oncologia é fator condicionante da qualidade da assis-
tência, pois como fruto do trabalho harmonioso e integrado obtém-se uma melhor qualida-
de de vida dos pacientes oncológicos. A Equipe Multidisciplinar em Terapia Antineoplásica
(EMTA) deve ser composta pelos seguintes profissionais:
Médico oncologista
Médico hematologista
Cirurgião oncológico
Enfermeiro
Farmacêutico
Nutricionista
Psicólogo
Assistente social e
Fisioterapeuta
Em particular, citamos as atribuições privativas do farmacêutico, em concordância com a
Resolução 288/96 do Conselho Federal de Farmácia:
Selecionar, adquirir, armazenar e padronizar os componentes necessários ao preparo
dos antineoplásicos;
Avaliar os componentes presentes na prescrição médica ,quanto á quantidade, qualida-
de, compatibilidade, estabilidade e suas interações;
Proceder à formulação dos antineoplásicos segundo a prescrição médica, em concor-
dância com o preconizado em literatura;
Manipular drogas antineoplásicas em ambientes e condições assépticas, e obedecendo
a critérios internacionais de segurança;
Orientar, supervisionar e estabelecer rotinas nos procediemntos de manipulação e pre-
paração dos antineoplásicos;
Determinar o prazo de validade para cada unidade de antineoplásico de acordo com as
condições de preaparo e características da substância;
Assegurar o controle de qualidade dos antineoplásicos após o preparo até a adminis
tração;
Assegurar destino seguro para os resíduos de antineoplásicos;
Compor a equipe multidisciplinar nas visitas aos pacientes submetidos a tratamento
com antineoplásicos;
Participar das reuniões, discussões de casos clínicos e atividades didáticas e científicas
da equipe multidisciplinar;
Participar, desenvolver, elaborar pesquisas de antineoplásicos, não só na área de saúde,
bem como na área industrial.
XI. BIOSSEGURANÇA EM ONCOLOGIA
Avaliação de risco, normas de trabalho e orientação
A – Área física:
A área destinada à Central de Manipula- sável pela manipulação. Nesta área, deverão
ção de Quimioterápicos (CMQ) e Sala de Ad- ser proibidas ações, como: beber, comer e
ministração de Medicamentos (SAM) deverá aplicação de cosméticos.
ser planejada, buscando atender as caracte- A SAM deve ser uma área na qual o pa-
rísticas de cada instituição e proporcionan- ciente se sinta confortavelmente instalado,
do segurança ao trabalhador, ao paciente e sem perder sua privacidade. Deve ser de fá-
seus cuidadores. A CMQ deve ser centraliza- cil acesso, contando entradas e saídas ágeis
da, com acesso restrito ao pessoal respon- para situações de emergência.
B – Equipamentos:
Equipamentos de proteção individual EPI
• Vestimenta (macacão ou avental) con-
feccionado em material impermeável,
fechado na frente, com mangas longas
e punhos elásticos.
• Botas plásticas com solado antiderra-
pante ou propés de plástico
• Óculos de proteção panorâmico;
• Respirador com filtro classe P3 (alta
eficiência);
• Luvas de látex isentas de talco (powder
free);
DERRAMAMENTO EXTRAVASAMENTO
Acidentado:
Nome Data de Nascimento Sexo
1. masculino 2. feminino
Acidente:
Data do acidente Hora Dep. / Enfermaria
Atividade
Forma da droga:
Descrição da lesão:
Medidas adotadas:
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Médico contatado:
Preenchido por:
Em geral os acidentes são de dois tipos: pequenos (menores de 5ml) e grandes derrama-
mentos (maiores de 5ml). Para controlar este tipo de acidente, fora ou dentro da cabine de
sugurança biológica, será necessário uso de paramentação adequada, além do respirador
(PFF2) em caso de derramamentos de pós.
XIV. QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES
EM ONCOLOGIA
O farmacêutico é o profissional responsável pela aquisição de medicamentos dentro
das instituições hospitalares e, cada vez mais, se faz necessária a sua participação na se-
leção e qualificação de fornecedores, quer sejam eles fabricantes ou distribuidores. Este
processo é de fundamental importância para garantir a qualidade dos medicamentos e da
terapêutica.
Alguns requisitos de caráter obrigatório devem ser solicitados ao fornecedor no mo-
mento da padronização do seu produto.
SERVIÇO DE FARMÁCIA
CENTRAL DE MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS
NOME:
APRESENTAÇÃO: MARCA: FABRICANTE:
DATA DA AVALIAÇÃO:
NÚMERO DE AMOSTRAS:
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO FARMÁCIA
I. CERTIFICADO DE ANÁLISE
Lab.REBLADO
Apresentação
Rótulo/Embalagem
Volume declarado
Volume extraível
Cor/Aspecto
Tempo de reconstituição
OVERFILL
II. DOCUMENTAÇÃO
Aprovado
Não aprovado
Aprovado com restrições
Observações:
XV. TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO
DA EQUIPE
Treinamento, educação continuada • Saúde ocupacional;
e especialização profissional • Prevenção de acidentes e medidas de
controle;
O objetivo do treinamento, da educação • Condutas em emergências;
continuada e especialização profissional é • Descarte de material contaminado;
prover conhecimento teórico e habilidades • Medicamentos e apresentações;
práticas á equipe. • Estabilidade e incompatibilidades;
Durante os treinamentos, deve-se abor- • Trabalho em área asséptica;
dar conteúdo de caráter teórico, envolvendo: • Farmacologia e efeitos das drogas;
• Legislação sanitária; • Farmácia clínica;
• Manuseio seguro de substâncias peri- • Garantia de Qualidade;
gosas; • Equipamentos de proteção individual.
Marco Aurélio Schramm Ribeiro Ilenir Leão Tuma Eugenie Desireé Rabelo Neri José Ferreira Marcos
Este encarte foi idealizado e organizado pela Comissão de Farmácia Hospitalar do Conselho Federal de Farmácia (Comfa-
rhosp), composta pelos farmacêuticos hospitalares Marco Aurélio Schramm Ribeiro, Presidente (CE), Ilenir Leão Tuma
(GO), Eugenie Desireé Rabelo Nery (CE) e José Ferreira Marcos (SP). O e-mail da Comissão é comfarhosp@cff.org.br