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Guia Rápido
SALVADOR
2016
ÍNDICE:
1. Poliquimioterapia
2. Ordem de infusão
3. Recebimento da quimioterapia
4. Acondicionamento e validade
7. Manuseio de excretas
1. POLIQUIMIOTERAPIA
2. ORDEM DE INFUSÃO
a. Pré-quimioterápicos
Antieméticos
Decadron (dexametasona)
Antak (ranitidina)
Benadryl (difenidramina)
Terapia de Suporte
Mesna (medicamento citoprotetor)
Dexrazoxano - Cardioxane® (medicamento cardioprotetor)
Manitol
Eletrólitos
b. Prioridades de infusão
Anticorpo monoclonal primeiro;
Vesicantes primeiro;
Taxanos primeiro;
Nefrotóxicas por último;
Bollus precede contínuo;
*Para outros protocolos entrar em contato com a FARMÁCIA IBC, nos ramais 8865 e
8889.
3. RECEBIMENTO DA QUIMIOTERAPIA
Ao receber a caixa contendo a quimioterapia conferir rótulo com prescrição médica,
analisando atentamente:
nome e registro do paciente
droga
vazão
via de administração
estabilidade
hora da manipulação
acondicionamento
4. ACONDICIONAMENTO E VALIDADE
Se atente para:
OBSERVAÇÕES:
Algumas terapias não devem ser executadas por meio de acesso venoso periférico,
dentre elas citamos a administração de drogas vesicantes sob infusão contínua
prolongada (há alto risco para extravasamento se o tempo de infusão for
superior a 1 hora);
Estudos tem retratado que os cateteres de politetrafluoroetileno e de poliuretano
apresentam menores complicações (eventos trombóticos, inflamatórios e flebites)
quando comparados aos de cateteres de polivinil e polietileno; ambos são
biocompatíveis, hemocompatíveis e mais resistentes à aderência microbiana.
Os dispositivos periféricos curtos constituídos por agulha metálica (scalps) estão
associados a maior risco de extravasamento e infiltração, tais como as drogas
vesicantes. Portanto, evite o uso de tais materiais!
Os cateteres periféricos de longa permanência (jelcos), por possuírem a
possibilidade de retirada do mandril metálico que auxilia no procedimento de punção,
permanecendo no espaço intraluminal apenas o dispositivo maleável, impede a
perda do dispositivo por transfixação venosa e favorece a movimentação do membro
puncionado. Desta forma, dê preferência a tais cateteres periféricos!
Escolha corretamente o calibre do cateter em relação ao calibre da veia, com o
objetivo de prevenir complicações tanto mecânicas quanto infecciosas.É válido
mencionar que, para a administração de agentes antineoplásicos por cateteres
periféricos, em especial drogas vesicantes, a escolha deve ser sempre pelo
cateter de longa permanência de menor calibre (24G), cujo fluxo e refluxo
devem estar preservados no aceso venoso.
Fatores impeditivos para a punção venosa periférica (ATENÇÃO!!!): membro
homolateral à mastectomia (não deve ser utilizado em NENHUMA HIPÓTESE, pois
há risco de linfedema); fragilidade capilar importante (risco de flebite); presença de
neuropatia periférica acentuada no membro a ser puncionado. Deve-se evitar a
punção em membros anteriormente irradiados, edemaciados, com presença de
lesões, metástases, fístulas arteriovenosas, sítios distais a uma infiltração prévia e
membros inferiores, pelo risco de trombose.
Outro fator importante em relação ao sítio de punção é que se deve dar prioridade
para os sítios distais, deixando os proximais para os subsequentes. Sendo assim, a
6.1 INFILTRAÇÃO
Aperto;
Pele fria e descoloração ao redor da punção.
6.2 EXTRAVASAMENTO
SINAIS DE EXTRAVASAMENTO
- Desconforto
- Eritema ou edema
- Diminuição ou interrupção do fluxo de soro
- Aumento da resistência à infusão da droga
- Queixa do paciente (dor, queimação, “agulhada”)
- Diminuição ou parada do retorno venoso
7. MANUSEIO DE EXCRETAS
Utilizar os EPI´s, conforme item 8.1.
As fraldas devem ser desprezadas em lixo para resíduo tóxico.
Desprezar excretas de forma cuidadosa para evitar respingos.
Roupas e lençóis contaminados com resíduo tóxico devem ser acondicionadas
eencaminhadas à lavanderia em saco diferenciado.
Tampar o vaso sanitário antes de dar descarga e fazer isso por duas vezes.
Não utilizar lenços umedecidos.
Higienizar com água e sabão neutro.
Orientar o paciente e acompanhante.
IMPORTANTE!!
As excretas do paciente (fezes e urina), bem como materiais de limpeza que entram
em contato com elas são considerados resíduos contaminados por agentes
antineoplásicos.
Os cuidados durante o manuseio das excretas do paciente devem ser seguidos até
48h após a conclusão da infusão do último medicamento do protocolo.
Os seguintes indivíduos não devem manusear os medicamentos nem excrementos
de pacientes que recebem o tratamento antineoplásico:
Gestantes e lactantes;
Equipe exposta a raios-X (fator de risco adicional)
REFERÊNCIAS
BONASSA, et al. Terapêutica Oncológica para Enfermeiros e Farmacêuticos - Edva Bonassa. 4. ed. Atheneu, 2012.
SHIMADA, C. S. Acessos Venosos em Oncologia. 1. Ed., Págs 32-64, Editora Elsevier, Rio de Janeiro, 2014.
FONSECA, S. M.; PEREIRA, S. R. Enfermagem em Oncologia. 1. Ed., Págs 75-89, Editora Atheneu, 2013.
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