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Aula 6
0101 01
01LKIOJ
Farmácia Hospitalar
01 Controle de Infecção Hospitalar
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http://www.farmaconcursos.com.br
Farmácia Hospitalar
Controle de Infecção Hospitalar
Ao final da aula, deixarei a Portaria na íntegra para que você possa realizar a leitura, ok?
Infecção
Infecção adquirida após a admissão do paciente;
hospitalar
e que se manifesta:
durante a ou após a
internação alta
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Controle de Infecção Hospitalar
Entretanto, como a Portaria 2.616/98, principal marco cobrado em provas, ainda utiliza a
terminologia INFECÇÃO HOSPITALAR, ficaremos com ela, tudo bem?
GABARITO: C
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Controle de Infecção Hospitalar
COMENTÁRIO: Guarde este prazo: manifestação clínica 72 horas após admissão =>
Infecção Hospitalar
GABARITO: E
e da
da incidência
gravidade
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Controle de Infecção Hospitalar
e de execução das
de assessoria à
ações de controle
autoridade máxima
de infecção
da instituição
hospitalar
Note que os hospitais são OBRIGADOS a contar com o Programa de Controle de Infecção
Hospitalar e com uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).
A CCIH deverá ser composta por profissionais da área de saúde, de nível superior,
formalmente designados.
Aqui temos uma informação importante que é frequentemente cobrada em provas: note
que os membros que compõem a CCIH necessariamente precisam possuir nível
SUPERIOR! É comum questões afirmarem que tais profissionais podem ser de nível médio
o que está ERRADO!
Consultores Executores
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Controle de Infecção Hospitalar
1 • serviço médico
2 • serviço de enfermagem
3 • serviço de farmácia
4 • laboratório de microbiologia
5 • administração
Mínimo de 2 de nível
Membros executores SUPERIOR para cada 200
leitos
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GABARITO: E
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Controle de Infecção Hospitalar
1 • serviço médico
2 • serviço de enfermagem
3 • serviço de farmácia
4 • laboratório de microbiologia
5 • administração
GABARITO: B
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Controle de Infecção Hospitalar
FUNÇÕES DA CCIH
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o na inserção de cateteres,
o na passagem de sondas urinárias,
o na aplicação de técnicas de isolamento,
o no processamento de materiais hospitalares que necessitam de desinfecção ou
esterilização,
o na manipulação de materiais infectantes e lixo.
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vigilância, isolamento
lavagem de mãos e
de pacientes com
desinfecção
doenças comunicáveis
desenvolvimento e implantação de
políticas de controle de infecção e manejo de lixo
procedimentos, educação para hospitalar
prevenção de infecção hospitalar
interação com o
atuação sobre
laboratório de
aspectos legais.
microbiologia e
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GABARITO: D
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Controle de Infecção Hospitalar
(2015-AOCP – EBSERH - UFSCAR– 2015) Sobre a portaria 2616/98, que define normas
para o controle das infecções hospitalares, assinale a alternativa correta.
(A) A criação de uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar é facultativa aos
hospitais, sendo a sua implantação obrigatória apenas após um surto local de infecção.
(B) Os membros executores da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar são
encarregados da execução das ações programadas de controle das infecções
hospitalares.
(C) Os membros executores da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar devem ser
auxiliares administrativos do hospital.
(D) É vedado à Comissão de Controle de Infecção Hospitalar realizar ações de Vigilância
Epidemiológica de Infecções Hospitalares.
(E) A Comissão de Controle de Farmácia Hospitalar deve ser impedida de implantar
medidas imediatas de controle de surtos. Além disso, todos os dados relacionados ao
assunto devem ser mantidos em sigilo absoluto.
GABARITO: B
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Condições clínicas
GABARITO: D
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De acordo com a ASHP, a principal atividade que a farmácia deve desenvolver no controle
de infecções é a PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS Por quê?
Porque temos como CONSEQUÊNCIAS do uso irracional de antimicrobianos:
Aumento da
resistência dos
microorganismos
Elevação dos
Aumento das
custos
Reações Adversas
assistenciais
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Perceba que o farmacêutico PARTICIPA de muitas atividades. Questões que afirmem que
tais atividades são EXCLUSIVAS do farmacêutico devem ser consideradas erradas, ok?
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GABARITO: D
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GABARITO: E
INDICADORES
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Esses indicadores devem ser analisados principalmente em Berçário de Alto Risco, UTI
(adulto/pediátrica/neonatal) e Queimados, pois, consideram-se PACIENTES CRÍTICOS:
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pacientes de terapia
pacientes de
intensiva (adulto, pacientes
berçário de alto
pediátrico e queimados
risco
neonatal);
(FUMARC – Pref. Municipal de Ouro Preto – 2011)- De acordo com a Portaria nº 2.616,
de 12 de maio de 1998, que trata sobre controle de infecção hospitalar, é correto afirmar,
EXCETO:
a) os membros consultores da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) serão
representantes dos serviços: médico, de enfermagem, de farmácia, laboratório de
microbiologia e de administração.
b) a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar deve promover o uso racional de
antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares.
c) os membros executores da comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH) serão,
no mínimo, dois técnicos de nível superior da área de saúde para cada 200 leitos ou fração
desse número, com carga horária diária mínima de seis horas para o enfermeiro e quatro
horas para os demais profissionais.
d) a taxa de infecção hospitalar é calculada tomando como numerador o número de
episódios de infecção hospitalar no período considerado e, como denominador, o total de
infecções hospitalar e comunitária no mesmo período.
COMENTÁRIO: Perceba que, conforme vimos no decorrer de nossa aula, as alternativas
A, B e C estão corretas. A alternativa D está errada pois traz a fórmula errada de taxa de
infecção hospitalar.
GABARITO: D
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GABARITO: B
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A seleção adequada dos desinfetantes, deve ser realizada em conjunto pela CCIH e
pela CFT, de forma a ser elaborada uma relação de POUCOS produtos, que atinja a
maioria das situações, sendo estes, EFICAZES, de BAIXO CUSTO e com a MENOR
TOXICIDADE possível. A aquisição deve ser realizada de produtos confiáveis e o
armazenamento deve garantir a sua qualidade. Além disso, a distribuição dos germicidas,
deve assegurar a disponibilidade do produto. A utilização deve ser constantemente
supervisionada pelo farmacêutico.
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LIMPEZA
A limpeza nada mais é do que a remoção das sujidades depositadas nas superfícies
inanimadas utilizando-se meios mecânicos (fricção), físicos (temperatura) ou químicos
(saneantes), em um determinado período de tempo
Sabões e detergentes
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DESINFECÇÃO
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• Concentração: 2%
• Também é antiséptico.
imersão por 8 a 12
Esterilização
horas
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Obs: Para o álcool etílico, o nível ótimo de atividade microbicida acontece com álcool
etílico na concentração 70% (p/v) pois, a desnaturação das proteínas dos
microorganismos faz-se mais rapidamente na presença da água.
ESTERILIZAÇÃO
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Processo de esterilização
mais seguro, eficiente, Calor Úmido
rápido e econômico
O vapor sob pressão, ao entrar em contato com a superfície fria dos materiais colocados
na AUTOCLAVE, se condensa liberando o calor latente, que é o responsável pela
desnaturação dos microrganismos.
CALOR SECO
A esterilização pelo calor seco é feita em estufas elétricas equipadas com termostato e
ventilador, a fim de promover um aquecimento mais rápido, controlado e uniforme dentro
da câmara.
Este processo deve se restringir a artigos que não possam ser esterilizados pelo vapor
saturado sob pressão, pelo dano que a umidade pode lhes causar ou quando são
impermeáveis, como vaselina, óleos e pós.
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AGENTES QUÍMICOS
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ANTISSEPSIA
Triclosan
Características importantes:
Álcool
O álcool possui muitas qualidades desejáveis dos antissépticos: barato, facilmente obtido e
tem rápida ação contra bactérias e é também tuberculicida e fungicida.
Iodo e iodóforos
O iodo tem imediata ação contra bactérias e vírus entéricos e contra cistos de protozoários.
Micobactérias e esporos de bacilos e de clostrídios podem também serem eliminados pelo
iodo. Além disso, foi observada atividade fungicida e tricomonicida do iodo.
Clorexidina
A atividade microbicida da clorexidina é principalmente contra bactérias vegetativas G+ e
G-.
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Principais aplicações:
degermação das mãos e antebraço da equipe;
preparo da pele (pré-operatório e procedimentos invasivos);
lavagem simples das mãos.
Nitrato de Prata
A solução de nitrato de prata a 1% é utilizada no método de Crede para a profilaxia da
conjuntivite gonocócica do recém-nascido.
Atenção àqueles compostos que podem exercer mais de uma função, ok?
-Desinfetante
Álcool
-Antiséptico
-Desinfetante
(imersão 30 min)
Glutaraldeído 2%
-Esterilizante (imersão
8 a 12 h)
-Desinfetante
Ácido Peracético
-Esterilizante
-Antiséptico;
Iodo
-Desinfetante
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GABARITO: D
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O Ministro de Estado da Saúde, Interino, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87,
inciso II da Constituição, e
Considerando as determinações da Lei n° 9.431, de 6 de janeiro de 1997, que
dispõe sobre a obrigatoriedade da manutenção pelos hospitais do país, de
programa de controle de infecções hospitalares;
Considerando que as infecções hospitalares constituem risco significativo à
saúde dos usuários dos hospitais, e sua prevenção e controle envolvem medidas de
qualificação da assistência hospitalar, de vigilância sanitária e outras, tomadas no
âmbito do Estado, do Município e de cada hospital, atinentes ao seu funcionamento;
Considerando que o Capítulo I art. 5° e inciso III da Lei n° 8.080 de 19 de setembro
de 1990, estabelece como objetivo e atribuição do Sistema Único de Saúde (SUS),
"a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e
recuperação da Saúde com a realização integrada das ações assistenciais e das
atividades preventivas";
Considerando que no exercício da atividade fiscalizadora os órgãos estaduais de
saúde deverão observar, entre outros requisitos e condições, a adoção, pela
instituição prestadora de serviços, de meios de proteção capazes de evitar
efeitos nocivos à saúde dos agentes, clientes, pacientes e dos circunstantes
(Decreto n° 77.052, de 19 de janeiro de 1976, art. 2°, inciso IV);
Considerando os avanços técnico-científicos, os resultados do Estudo Brasileiro da
Magnitude das Infecções Hospitalares, Avaliação da Qualidade das Ações de
Controle de Infecção Hospitalar, o reconhecimento mundial destas ações como as
que implementam a melhoria da qualidade da assistência à Saúde, reduzem
esforços, problemas, complicações e recursos;
Considerando a necessidade de informações e instrução oficialmente
constituída para respaldar a formação técnico-profissional, resolve:
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Art. 1° Expedir, na forma dos anexos I, II, III, IV e V, diretrizes e normas para a prevenção
e o controle das infecções hospitalares.
Art. 6° Este regulamento deve ser adotado em todo território nacional, pelas pessoas
jurídicas e físicas, de direito público e privado envolvidas nas atividades hospitalares de
assistência à saúde.
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ANEXO I
ORGANIZAÇÃO
2.1. A CCIH deverá ser composta por profissionais da área de saúde, de nível superior,
formalmente designados.
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2.5.1.2. A carga horária diária, dos membros executores, deverá ser calculada na base da
proporcionalidade de leitos indicado no número 2.5.1.
2.5.1.3. Nos hospitais com leitos destinados a pacientes críticos, a CCIH deverá ser
acrescida de outros profissionais de nível superior da área de saúde. Os membros
executores terão acrescidas 2 (duas) horas semanais de trabalho para cada 10 (dez)
leitos ou fração;
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COMPETÊNCIAS
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3.10. cooperar com a ação do órgão de gestão do SUS, bem como fornecer, prontamente,
as informações epidemiológicas solicitadas pelas autoridades competentes;
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5.4. estabelecer normas gerais para a prevenção e controle das infecções hospitalares;
5.6. promover a articulação com órgãos formadores, com vistas à difusão do conteúdo de
conhecimentos do controle de infecção hospitalar;
5.7. cooperar com a capacitação dos profissionais de saúde para o controle de infecção
hospitalar;
5.8. identificar serviços municipais, estaduais e hospitalares para o estabelecimento de
padrões técnicos de referência nacional;
5.9. prestar cooperação técnica, política e financeira aos Estados e aos Municípios, para
aperfeiçoamento da sua atuação em prevenção e controle de infecção hospitalar;
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5.13. planejar ações estratégicas em cooperação técnica com os Estados, Distrito Federal
e os Municípios;
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1. Conceitos básicos.
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2.1. Princípios:
2.1.1. o diagnóstico das infecções hospitalares deverá valorizar informações oriundas de:
2.1.1.1. evidência clínica, derivada da observação direta do paciente ou da análise de seu
prontuário;
2.1.1.2. resultados de exames de laboratório, ressaltando-se os exames microbiológicos, a
pesquisa de antígenos, anticorpos e métodos de visualização realizados.
2.1.1.3. evidências de estudos com métodos de imagem;
2.1.1.4. endoscopia;
2.1.1.5. biópsia e outros.
2.2.1. quando, na mesma topografia em que foi diagnosticada infecção comunitária, for
isolado um germe diferente, seguido do agravamento das condições clínicas do paciente, o
caso deverá ser considerado como infecção hospitalar;
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2.2.5. os pacientes provenientes de outro hospital que se internam com infecção, são
considerados portadores de infecção hospitalar do hospital de origem infecção hospitalar.
Nestes casos, a Coordenação Estadual/Distrital/Municipal e/ou o hospital de origem
deverão ser informados para computar o episódio como infecção hospitalar naquele
hospital.
3.2. a classificação das cirurgias deverá ser feita no final do ato cirúrgico, pelo cirurgião, de
acordo com as seguintes indicações:
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ANEXO III
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS DAS
INFECÇÕES HOSPITALARES
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5.5. Recomenda-se que os indicadores epidemiológicos dos números 5.1. e 5.2. sejam
calculados utilizando-se no denominador o total de pacientes dia, no período.
5.5.1. O número de pacientes dia é obtido somando-se os dias totais de
permanência de todos os pacientes no período considerado.
5.6. Recomenda-se que o indicador do número 5.4 pode ser calculado utilizando-se como
denominador o número total de procedimentos dia.
5.6.1. O número de pacientes dia é obtido somando-se o total de dias de permanência do
procedimento realizado no período considerado.
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5.7. Outros procedimentos de risco poderão ser avaliados, sempre que a ocorrência
respectiva o indicar, da mesma forma que é de utilidade o levantamento das taxas de
infecção do sítio cirúrgico, por cirurgião e por especialidade.
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6. Relatórios e Notificações
6.2. O relatório deverá conter informações sobre o nível endêmico das infecções
hospitalares sob vigilância e as alterações de comportamento epidemiológico detectadas,
bem como as medidas de controle adotadas e os resultados obtidos.
6.3. É desejável que cada cirurgião receba, anualmente, relatório com as taxas de infecção
em cirurgias limpas referentes às suas atividades, e a taxa média de infecção de cirurgias
limpas entre pacientes de outros cirurgiões de mesma especialidade ou equivalente.
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ANEXO IV
LAVAGEM DAS MÃOS
1. Lavagem das mãos é a fricção manual vigorosa de toda a superfície das mãos e
punhos, utilizando-se sabão/detergente, seguida de enxágüe abundante em água corrente.
3. O uso de luvas NÃO dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos que
envolvam mucosas, sangue ou outros fluidos corpóreos, secreções ou excreções.
4. A lavagem das mãos deve ser realizada tantas vezes quanto necessária, durante a
assistência a um único paciente, sempre que envolver contato com diversos sítios
corporais, entre cada uma das atividades.
4.1. A lavagem e anti-sepsia cirúrgica das mãos é realizada sempre antes dos
procedimentos cirúrgicos.
5. A decisão para a lavagem das mãos com uso de anti-séptico deve considerar:
o tipo de contato,
o grau de contaminação,
as condições do paciente e
o procedimento a ser realizado.
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6.1 A distribuição e a localização de unidades ou pias para lavagem das mãos, de forma a
atender à necessidade nas diversas áreas hospitalares, além da presença dos produtos, é
fundamental para a obrigatoriedade da prática.
ANEXO V
RECOMENDAÇÕES GERAIS
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Vamos analisar algumas questões que trataram de diversos pontos da Portaria 2.616/98:
1 2 3 4 5
• serviço médico • serviço de • serviço de farmácia • laboratório de • administração
enfermagem microbiologia
Gabarito: D
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1 • serviço médico
2 • serviço de enfermagem
3 • serviço de farmácia
4 • laboratório de microbiologia
5 • administração
D- ERRADA – . Nos hospitais com leitos destinados a pacientes críticos, os membros executores
terão acrescidas 2 (duas) horas semanais de trabalho para cada 10 (dez) leitos ou fração;
Gabarito: B
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Gabarito: D
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Caro(a) Aluno(a), finalizamos aqui esta aula. Não deixe de resolver as questões a seguir
para treinar!
Prof. Cá Cardoso
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LISTA DE QUESTÕES
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5 - (2010 / Pref. Pilar/AL - MASTER) Diante das principais causas da infecção hospitalar,
responda a FALSA:
A) uso irracional de antimicrobianos é uma das principais causas de infecção;
B) uma outra causa de infecção hospitalar é a falta de vigilância epidemiológica adequada;
C) uma das principais causas de infecção hospitalar é a limpeza do hospital;
D) os métodos de proteção antiinfecciosa inexistentes podem causar infecções.
6 - (Pref. Itaboraí/RJ - FUNRIO) Sobre o Controle das Infecções hospitalares, qual das
afirmativas abaixo estão CORRETAS?
I - As infecções hospitalares podem ser definidas como aquelas adquiridas após a
admissão do paciente e que se manifestam durante a internação ou após a alta.
II- A falta de vigilância epidemiológica adequada é uma das principais causas de infecção
hospitalar.
III - Para um controle efetivo da infecção hospitalar deve-se, entre outras ações, ter uma
vigilância epidemiológica ativa, sistemática e contínua.
IV - A principal atividade que a farmácia deve desenvolver é a promoção do uso racional
de antimicrobianos.
A) I, II e IV, apenas
B) II e III, apenas
C) I, II, III e IV
D) I e II, apenas
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II. A lavagem e antissepsia cirúrgica das mãos é realizada sempre antes dos
procedimentos cirúrgicos.
III. Lavagem das mãos é a fricção manual vigorosa de toda a superfície das mãos e
punhos, utilizando-se detergente, seguida de enxágue abundante em água corrente.
As afirmativas I, II e III são respectivamente:
(A) V, V e V.
(B) V, V e F.
(C) F, F e V
(D) V, F e V.
(E) F, V e V
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GABARITO
1-B 2-C 3-E 4-D 5-C 6-C 7-E 8-D 9-A 10-D
11-B 12-B 13-C 14-E 15-A 16-D 17-B 18-C 19-D 20-D
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