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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE


CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA

Plantas Medicinais

Clara Henriques, 91230062


:

Pemba, Setembro de 2023


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE

CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA

Plantas Medicinais

Clara Henriques, 91230062 Trabalho de Campo da disciplina de Zoologia


Geral a ser submetido na Coordenação do Curso
de Licenciatura em Ensino de Biologia do 1º ano,
Turma: D da UnISCED, leccionado pelo docente:

Tutor: lfixa Bernardo Melo

Pemba, Setembro de 2023

Índice
1. Introdução............................................................................................................................4

1.1. Objectivos........................................................................................................................5

1.2. Metodologia.....................................................................................................................5

2. Plantas medicinais...............................................................................................................6

2.1. Definição..........................................................................................................................6

2.2. Plantas medicinais na sua comunidade............................................................................7

2.2.1. Moringa........................................................................................................................7

2.2.1.1. Utilização medicinal.................................................................................................8

2.2.2. Alho (Allium sativum).................................................................................................8

2.2.2.1. Utilidade Medicinal..................................................................................................9

2.2.3. Eucalipto (Eucalyptus globulus)................................................................................10

2.2.3.1. Utilidade Medicinal................................................................................................10

3. Conclusão..........................................................................................................................12

4. Bibliografia........................................................................................................................13
1. Introdução
O fenómeno das interacções medicamentosas constitui na actualidade um dos temas
mais importantes da farmacologia, para a prática clínica dos profissionais da saúde. O
uso concomitante de vários medicamentos, enquanto estratégia terapêutica, e o
crescente número destes agentes no mercado são alguns dos factores que contribuem
para ampliar os efeitos benéficos da terapia, mas que também possibilitam a
interferência mútua de acções farmacológicas podendo resultar em alterações dos
efeitos desejados. .

1.1. Objectivos
Objectivo Geral

 Conhecer o conceitos das plantas medicinais .

Objectivos Específicos
 Identificar (03) plantas medicinais na sua comunidade;
 Apresentar nomenclatura científica, local e vernacular (Fotografia)
 ▪Descrever a sua utilidade medicinal

1.2. Metodologia
Para a elaboração deste trabalho baseou-se nas seguintes linhas Metodológicas:
Consultas Bibliográficas; Leitura de páginas de internet; Análise dos conteúdos e a sua
respectiva selecção; Compilação dos dados; e o trabalho esta estruturado da seguinte
maneira: Introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia
Interacções medicamentosas

Definição

Inteirações medicamentosas são tipos especiais de respostas farmacológicas, em que os


efeitos de um ou mais medicamentos são alterados pela administração simultânea ou
anterior de outros, ou através da administração concorrente com alimentos (Fonseca,
1994).

Segundo Tatro (2002) Interacções medicamentosas é evento clínico em que os efeitos


de um fármaco são alterados pela presença de outro fármaco, alimento, bebida ou algum
agente químico ambiental. Constitui causa comum de efeitos adversos.

Medicamento

Medicamento são os produtos farmacêuticos, ou seja, uma forma farmacêutica que


contém o fármaco, normalmente em associação com adjuvantes farmacotécnicos
(produtos químicos usados para a elaboração de formas farmacêuticas).

As respostas decorrentes da interacção podem acarretar potencialização do efeito


terapêutico, redução da eficácia, aparecimento de reacções adversas com distintos graus
de gravidade ou ainda, não causar nenhuma modificação no efeito desejado do
medicamento, Portanto, a interacção entre medicamentos pode ser útil (benéfica), causar
respostas desfavoráveis não previstas no regime terapêutico (adversa), ou apresentar
pequeno significado clinico.

Alimentos

Alimentos são substâncias que visam promover o crescimento e a produção de energia


necessária para as diversas funções do organismo.

É toda substância que introduzida no organismo, transformada e aproveitada, fornece


material para o crescimento e a reparação dos tecidos, calor e energia para o trabalho.

Nutrientes

São compostos específicos encontrados nos alimentos, no solo e nos fertilizantes, e são
importantes para o crescimento e sobrevivência dos seres vivos. Os nutrientes, de
acordo com a natureza das funções que desempenham no organismo, são agrupados em
diferentes categorias, a saber.

Nutrientes substâncias que estão presentes nos alimentos, e são ultilizadas pelo
organismo. Os nutrientes são: proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais
minerais.

As interacções benéficas são abordagens terapêuticas fundamentais em diversas


patologias. No tratamento da hipertensão arterial severa a combinação de medicamentos
com mecanismos de acção diferentes promove a redução mais eficiente da pressão
sanguínea; na quimioterapia antineoplásica a associação de antagonistas
serotoninérgicos e do paminérgicos está recomendada para minimizar o quadro de
náusea e vómito, na sedação a associação de hipnóticos, analgésicos e bloqueadores
neuromusculares é necessária para manutenção do estado anestésico completo (Oga. &
Basile, 1994).

Tipos de interacções medicamentosas

Interações farmacocinéticas são aquelas em que um fármaco altera a velo-cidade ou a


extensão de absorção, distribuição, biotransformação ou excreção de outro fármaco. Isto
é mais comumente mensurado por mudança em um ou mais parâmetros cinéticos, tais
como concentração sérica máxima, área sob a curva, concentração-tempo, meia-vida,
quantidade total do fármaco excretado na urina etc. Como diferentes representantes de
mesmo frupo farmacológico possuem perfil farmacocinético diferente, as interações
podem ocorrer com um fármaco e não obrigatoriamente com outro congênere. As
interações farmaco-cinéticas podem ocorrer pelos mecanismos:

Na absorção

 Alteração no pH gastrintestinal.
 Adsorção, quelação e outros mecanismos de complexação.
 Alteração na motilidade gastrintestinal.
 Má absorção causada por fármacos.

Na distribuição

 Competição na ligação a proteínas plasmáticas.


 Hemodiluição com diminuição de proteínas plasmáticas.
Na biotransformação

 Indução enzimática (por barbituratos, carbamazepina, glutetimida, fenitoí-na,


primidona, rifampicina e tabaco).
 Inibição enzimática (alopurinol, cloranfenicol, cimetidina, ciprofloxacino,
dextropropoxifeno, dissulfiram, eritromicina, fluconazol, fluoxetina, idroci-
lamida, isoniazida, cetoconazol, metronidazol, fenilbutazona e verapamil).

Na excreção

 Alteração no pH urinário.
 Alteração na excreção ativa tubular renal.
 Alteração no fluxo sangüíneo renal.
 Alteração na excreção biliar e ciclo êntero-hepático.

Inteirações farmacodinâmicas ocorrem nos sítios de ação dos fármacos, envolvendo


os mecanismos pelos quais os efeitos desejados se processam. O efeito resulta da ação
dos fármacos envolvidos no mesmo receptor ou enzima. Um fármaco pode aumentar o
efeito do agonista por estimular a receptividade de seu receptor celular ou inibir
enzimas que o inactivam no local de acção. A diminuição de efeito pode dever-se à
competição pelo mesmo receptor, tendo o antagonista puro maior afinidade e nenhuma
actividade intrínseca. Um exemplo de interacção sinérgica no mecanismo de acção é o
aumento do espectro bacteriano de trimetoprima e sulfametoxazol que atuam em etapas
diferentes de mesma rota metabólica.

Inteirações de efeito ocorrem quando dois ou mais fármacos em uso con-comitante têm
acções farmacológicas similares ou opostas. Podem produzir sinergias ou antagonismos
sem modificar farmacocinética ou mecanismo de acção dos fármacos envolvidos. Por
exemplo, álcool reforça o efeito sedativo de hipnóticos e anti-histamínicos.

Inteirações farmacêuticas, também chamadas de incompatibilidade medicamentosa,


ocorrem in vitro, isto é, antes da administração dos fármacos no organismo, quando se
misturam dois ou mais deles numa mesma seringa, equipo de soro ou outro recipiente.
Devem-se a reacções físico-químicas que resultam em:
 Alterações organolépticas – evidenciadas como mudanças de cor, consistên-cia
(sólidos), opalescência, turvação, formação de cristais, floculação, preci-pitação,
associadas ou não a mudança de actividade farmacológica.
 Diminuição da actividade de um ou mais dos fármacos originais.
 Inactivação de um ou mais fármacos originais.
 Formação de novo composto (activo, inócuo, tóxico).
 Aumento da toxicidade de um ou mais dos fármacos originais.

OLIVEIRA, DS. Interação medicamentosa. Cad Farm, v.2, n.1, p.3-20, 1986,

COSTA, PD. Necessidade de conhecer as interações medicamentosas. Arq Bras Med ,v.
58, n.3, p.157-9, 1984.

FONSECA, AL, Interações medicamentosas. Rio de janeiro, EPUC, 1994.

GAHART, B; NAZARENO, AR. Intravenous medications. St Louis, Mosby,1997

A ausência de alterações macroscópicas não garante a inexistência de interacção


medicamentosa.

Medidas de mitigação dos efeitos adversos, cuidados a ter durante o manejo de


casos

No exercício diário da enfermagem, apesar da existência de rotinas institucionalizadas


em relação às medicações, pode-se e deve-se interferir na forma como a assistência é
realizada para que além de prevenir as interacções medicamentosas adversas possa-se
assegurar uma prática contextualizada na ciência.

Existem situações e actividades relacionadas à equipe de enfermagem que precisam ser


repensadas e talvez renovadas. O planejamento dos horários de administração dos
medicamentos na prescrição médica e os intervalos entre os medicamentos são
exemplos dessas situações.

A seguir são listadas medidas de ordem prática com a finalidade de contribuir na


prevenção de reações adversas decorrentes de interacções.

A - Nas infusões parenterais


 Evitar colocar nos mesmos horários de administração vários medicamentos
intravenosos;
 Evitar misturar medicamentos na mesma solução ou no mesmo recipiente;
 Evitar administrar nos mesmos horários medicamentos que possuem os mesmos
efeitos tóxicos (Ex: Aminoglicosídeos e Anfotericina B); usar vias de infusão
diferentes na vigência de associação de medicamentos de compatibilidade
desconhecida ou duvidosa;
 Usar sempre que possível a administração em "bolus";
 Observar alterações visíveis quando da reconstituição e diluição de
medicamentos (turvação, precipitação, mudança de coloração);
 Lavar os dispositivos de infusão com soluções neutras, se houver necessidade de
administração de vários medicamentos na mesma via de acesso vascular
 Elaborar um guia de incompatibilidades medicamentosas com os agentes mais
utilizados no serviço e manter em local de fácil acesso;
 Consultar o farmacêutico sempre que houver dúvidas em relação os efeitos
indesejados ou compatibilidade dos medicamentos;

B - Na administração de medicamentos via enteral

 Evitar colocar nos mesmos horários de administração vários medicamentos via


enteral;
 Evitar a administração simultânea de vários comprimidos (via oral ou sonda
enteral);
 Obedecer o intervalo de aproximadamente 2 horas na administração de
antiácidos e outros medicamentos;
 Utilizar sempre o mesmo veículo (leite, suco de frutas, água) na administração
de medicamentos que sofrem alteração de biodisponibilidade (ex: ciclosporina
solução);
 Evitar associar grupos de "medicamentos-alvo" e "precipitadores" nos mesmos
horários de administração.
Conclusão

As interacções medicamentosas podem levar ao óbito do paciente, dessa forma, os


profissionais de saúde que atuam nos estabelecimentos farmacêuticos precisam ficar
atentos quanto a dispensação dos medicamentos, de modo a orientar de forma correta
sobre o uso dos fármacos, evitando a automedicação.

Além disso, o farmacêutico deve atentar-se quando à polifarmácia, isto é, a prescrição


de vários fármacos simultaneamente, o que pode levar à interação entre medicamentos.
Bibliografia

FONSECA, AL, Interacções medicamentosas. Rio de janeiro, EPUC, 1994.

OGA, S.; BASILE, AC. Medicamentos e suas interaçőes. Săo Paulo, Atheneu, 1994

TATRO DS. Drug Interaction Facts. Saint Louis: Facts and Comparisons; 2002.

STOCKLEY IH. Drug Interactions. 5th. ed. London: Pharmaceutical Press; 2002

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