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OFICINA 1: 08/08/2023 ()

Conceituar Farmacologia;

Estudo de susbstâncias que interagem com sistemas vivos por meio de processos
químicos, especialmente por ligação a moléculas reguladoras e ativação ou inibição
de processos corporais normais. Tais substâncias são produtos químicos
administrados para se obter um efeito terapêutico benéfico sobre algum processo
no paciente ou, por seus efeitos tóxicos sobre processos reguladores em parasitas
que infectam o paciente.

Definir os termos: droga, fármaco, medicamento e tóxico;

Farmaco: Qualquer substância que altera a função biológica por meio de suas ações
químicas. (página3)

O formato da molécula de um fármaco deve ser tal que permita a aglutinação a seu
sítio receptor por meio das ligações que acabaram de ser descritas.

Toxicologia: Ramo da farmacologia que lida com os efeitos indesejáveis de produtos


químicos sobre sistemas vivos, desde células individuais dos seres humanos até
ecossistemas complexos.

Definir farmacocinética;

Na terapêutica prática, um fármaco deve ser capaz de alcançar seu sítio pretendido
de ação após a administração por alguma via conveniente.

A farmacocinética, às vezes descrita como o que o corpo faz com o fármaco, refere-
se ao movimento do fármaco dentro, através e fora do corpo — o tempo de evolução
de sua absorção, biodisponibilidade, distribuição, biotransformação e excreção.

Visão geral da farmacocinética - Farmacologia clínica - Manuais MSD edição para profissionais
(msdmanuals.com)

Página 37 do livro

Definir biodisponibilidade dos fármacos; p,43 livro

A biodisponibilidade refere-se à extensão e à velocidade em que a porção ativa


(fármaco ou metabólito) adentra a circulação sistêmica, alcançando, assim, o local de
ação.

A biodisponibilidade de um fármaco é predominantemente determinada pelas


propriedades da forma de dosagem, que dependem, em parte, de sua forma e
fabricação. Diferenças na biodisponibilidade entre formulações de um determinado
fármaco podem ter significado clínico; assim, é essencial saber se as formulações
medicamentosas são equivalentes.
Identificar os fatores que afetam a biodisponibilidade dos fármacos.
Causas da baixa biodisponibilidade

Fármacos administrados por via oral devem passar pela parede intestinal e, em
seguida, pela circulação portal até o fígado; ambos são locais comuns de
metabolismo de primeira passagem (metabolismo que ocorre antes de um fármaco
alcançar a circulação sistêmica). Assim, muitos fármacos podem ser
biotransformados antes de alcançar concentrações plasmáticas adequadas. A
biodisponibilidade baixa é mais comum com as formas de dosagem oral de fármacos
com absorção lenta e baixa hidrossolubilidade.

O tempo insuficiente de absorção no trato gastrintestinal é causa comum de


biodisponibilidade baixa. Se o fármaco não se dissolver rapidamente ou não
conseguir penetrar na membrana epitelial (p. ex., se for intensamente ionizada ou
polar), o tempo no local de absorção pode ser insuficiente. Nesses casos, a
biodisponibilidade tende a ser amplamente variável, bem como baixa.

Idade, sexo, atividade física, fenótipo genético, estresse, doenças (p. ex., acloridria e
síndromes de má absorção) ou cirurgia pregressa do trato gastrintestinal (p. ex.,
cirurgia bariátrica) também podem afetar a biodisponibilidade de um fármaco.

Reações químicas que reduzem a absorção podem diminuir a biodisponibilidade.


Elas incluem a formação de um complexo (p. ex., entre tetraciclina e íons metálicos
polivalentes), hidrólise por ácido gástrico ou enzimas digestivas (p. ex., penicilina e
hidrólise do palmitato de cloranfenicol), conjugação na parede intestinal
(sulfoconjugação de isoproterenol), adsorção de outros fármacos (p. ex., de digoxina
para colestiramina) e metabolismo por flora do lúmen.

Avaliação da biodisponibilidade
A biodisponibilidade costuma ser avaliada determinando-se a área sob a curva de
concentração plasmática em relação ao tempo (ver figura Relação representativa
entre concentração plasmática e tempo após uma dose oral única de um fármaco
hipotético). A medida mais confiável da biodisponibilidade de um fármaco é AUC. A
AUC é diretamente proporcional à quantidade total de fármaco inalterado que
alcança a circulação sistêmica. Os produtos dos fármacos podem ser considerados
bioequivalentes quanto à extensão e velocidade de absorção se suas curvas de
concentração plasmática forem essencialmente superimpostas.

Biodisponibilidade - Farmacologia clínica - Manuais MSD edição para profissionais


(msdmanuals.com)
Identificar e descrever os tipos de doses;

Dose de ataque

É a dose de um medicamento capaz de elevar rapidamente a concentração de um


fármaco na corrente sanguínea, a fim de que se obtenha o resultado terapêutico
mais rapidamente.

Dose de manutenção

É a dose administrada em intervalos regulares capaz de manter a concentração de


um fármaco na quantidade desejada para que seja alcançado o efeito terapêutico.

Dose mínima

É a menor dose eficaz de um fármaco que pode ser administrada a uma pessoa e
pode ser observado o resultado terapêutico.

Dose máxima

É a dose máxima de um fármaco que pode ser administrada a um paciente na qual


não são observados efeitos tóxicos.

Dose tóxica

É a dose de um fármaco acima do dose máxima, que se for administrada a um


paciente onde já podem observados efeitos de toxicidade, é uma “overdose”.

Dose letal

É a quantidade de fármaco que se for administrada a um paciente leva à morte,


também é uma “overdose”.

A posologia, por sua vez, é o estudo das doses dos medicamentos, a indicação da
dose certa de um medicamento em intervalos regulares, que possibilitarão alcançar
o efeito desejado pelo tratamento.

Diferença entre dose e dosagem Medicamentos – (farmaceuticodigital.com)

OFICINA 2: 08/08/2023 ()
Identificar e descrever os estágios da disponibilização dos fármacos “ADME”:
absorção (analisando membranas biológicas, propriedades físico-químicas das
drogas, forças responsáveis pela passagem das drogas através das membranas,
modalidades de absorção das drogas e locais de absorção), distribuição,
metabolização (biotransformação, incluindo metabolização de primeira passagem) e
eliminação;

Absorção, Distribuição, Metabolização e Excreção.

OFICINA 3: 11/08/2023 ()

Definir farmacodinâmica;

Explicar a ligação fármaco-receptor;

Explicar a relação entre a dose (concentração do fármaco) e a resposta do organismo


a este fármaco (relação dose-resposta);

Classificar os efeitos dos fármacos (benéficos ou terapêuticos; colaterais, adversos e


tóxicos; fracos e ausentes).
OFICINA 4: 11/08/2023 ()

NOSSO GRUPO: Débora, Giselle, Isaac e Júlia

Definir potência e eficácia de um fármaco; DÉBORA

Farmacodinâmica - Potência e Eficácia Farmacológica - Bing video

Eficácia e segurança dos fármacos - Farmacologia clínica - Manuais MSD edição para
profissionais (msdmanuals.com)

“A meta da terapêutica é conseguir um efeito benéfico desejado com efeitos adversos


mínimos”. P.37

Farmacodinâmica rege a parte concentração-efeito da interação

Farmacocinética – dose-concentração.

Os processos farmacocinéticos de absorção, distribuição e eliminação determinam com que


rapidez e por quanto tempo o fármaco aparecerá no órgão-alvo.

Os conceitos farmacodinâmicos de resposta máxima e sensibilidade determinam a magnitude


do efeito em uma concentração particular

A potência corresponde à quantidade de fármaco que é necessária para


atingir uma eficácia máxima.

E o que seria então essa eficácia?

A eficácia , é a capacidade do fármaco de se ligar ao seu receptor e, a partir


daí, desencadear uma resposta tecidual.

POTÊNCIA E EFICÁCIA FARMACOLÓGICA

A potência de um fármaco tem relação entre a quantidade de duas drogas


ou mais para produzir um efeito determinado. Uma droga é considerada
mais potente que outra quando para produzir o mesmo efeito, necessita de
uma quantidade menor.

A eficácia é o efeito máximo que produz uma droga com respeito a outra de
igual ação farmacológica.

FATORES QUE INFLUENCIAM O EFEITO FARMACOLÓGICO 


 Dose: pode modificar quantitativamente o efeito farmacológico,
sendo uma maior dose, um maior efeito, uma menor dose, um
menor efeito.
 Via de administração: a intensidade do efeito farmacológico depende
da via ao qual o fármaco foi submetido.
 Sinergismo: é o efeito farmacológico de uma droga sendo
incrementado por uma outra, como exemplo a trimetoprim +
sulfametoxazol.
 Antagonismo: o efeito farmacológico de uma droga é diminuído pela
administração de uma outra droga, como exemplo o álcool + cafeína.
 Tolerância: é a diminuição progressiva dos efeitos de uma droga a
medida que se consome de forma reiterada, com isso, vai ocorrer a
necessidade de aumentar progressivamente a dose como finalidade
de alcançar os efeitos iniciais. É uma característica importante da
tolerância é a sua reversibilidade, ou seja, quando se abandona o
consumo, se recupera de forma gradual a sensibilidade inicial.
 Dependência: é a necessidade imperiosa de seguir consumindo uma
determinada substância.
 Vício: quando a necessidade de consumir uma droga produz
fenômenos compulsivos, como mentir, roubar ou matar para poder
conseguir a determinada droga.
 Intolerância: trata-se de uma resposta indesejável, exagerada ao
fármaco e ocorre mesmo com doses pequenas.
 Alergia: é uma resposta extraordinária, anormal e completamente
diferente da ação farmacológica proposta.

Obviamente, um fármaco (ou qualquer tratamento médico) só deve ser


usado quando puder beneficiar o paciente. O benefício leva em conta
tanto a capacidade do fármaco de produzir o resultado desejado
(eficácia) como o tipo e a probabilidade dos efeitos adversos
(segurança). O custo também costuma ser ponderado com o benefício.

 Eficácia é a capacidade de produzir um efeito (p. ex., reduzir a


pressão arterial).
A eficácia pode ser avaliada com precisão apenas em condições ideais (isto
é, quando os pacientes são selecionados por critérios apropriados e
aderem estritamente ao programa posológico). Assim, a eficácia é medida
sob a supervisão de um especialista em um grupo de pacientes com maior
probabilidade de ter uma resposta a um fármaco, como em um ensaio
clínico controlado.

 Efetividade difere de eficácia pelo fato de levar em conta o


resultado de um fármaco no uso prático
Muitas vezes, um fármaco que é eficaz nos ensaios clínicos não é muito
efetivo na utilização real. Por exemplo, um fármaco pode ter alta eficácia
para reduzir a pressão arterial, mas pode ter baixa eficácia porque causa
tantos efeitos adversos que os pacientes param de tomá-lo.
A efetividade também pode ser mais baixa do que a eficácia se os médicos
inadvertidamente prescreverem o fármaco de forma inadequada (p. ex.,
administrar um fibrinolítico para um paciente considerado como tendo
acidente vascular encefálico isquêmico, mas que tinha uma hemorragia
cerebral não reconhecida na TC). Assim, a efetividade tende a ser mais
baixa do que a eficácia.
Os resultados baseados no paciente, em vez de resultados substitutos ou
intermediários, devem ser usados para julgar a eficácia e efetividade.

Resultados baseados no paciente


Os resultados baseados no paciente são aqueles que afetam o bem-estar
do paciente. Envolvem um ou mais dos seguintes:

 Prolongamento da vida
 Função melhorada (p. ex., prevenção de deficiências)
 Alívio dos sintomas

Resultados substitutos
 Desfechos alternativos ou intermediários são aqueles coisas
que não estão diretamente relacionados com o bem-estar dos
pacientes

Muitas vezes são coisas como parâmetros fisiológicos (p. ex., pressão
arterial) ou resultados de testes (p. ex., concentração de glicose ou
colesterol, tamanho do tumor na TC), que se considera que preveem os
resultados reais baseados no paciente. Por exemplo, os médicos
normalmente presumem que a redução da pressão arterial irá prevenir o
resultado baseado no paciente da hipertensão descompensada (p. ex.,
morte resultante de Infarto do miocárdio ou acidente vascular encefálico).
Entretanto, é concebível que um fármaco possa reduzir a pressão arterial,
mas não diminuir a mortalidade, talvez porque tenha efeitos adversos
letais. Além disso, se o substituto for simplesmente um marcador de
doença (p. ex., HbA1C) em vez de uma causa da doença (p. ex., pressão
arterial elevada), uma intervenção pode diminuir o marcador por meios que
não alterem a doença subjacente. Assim, os resultados substitutos são
medidas menos desejáveis da eficácia do que os resultados baseados no
paciente.
Por outro lado, a utilização dos resultados substitutos pode ser muito mais
viável, p. ex., quando os resultados baseados no paciente levam muito
tempo para aparecer (p. ex., na insuficiência renal resultante de
hipertensão descompensada) ou são raros. Nesses casos, os ensaios
clínicos teriam de ser muito grandes e realizados por um longo período de
tempo, a menos que um resultado substituto (p. ex., reduzir a pressão
arterial) seja usado. Além disso, os principais resultados baseados no
paciente, morte e invalidez, são dicotômicos (isto é, sim/não), enquanto os
resultados substitutos muitas vezes são variáveis numéricas contínuas (p.
ex., pressão arterial ou glicemia). As variáveis numéricas, ao contrário dos
resultados dicotômicos, podem indicar a magnitude de um efeito. Assim, o
uso de resultados substitutos muitas vezes pode fornecer muito mais
dados para análise do que os resultados baseados no paciente, permitindo
que os ensaios clínicos sejam feitos usando muito menos pacientes.

Entretanto, idealmente deve-se provar que os resultados substitutos estão


correlacionados aos resultados baseados no paciente. Há muitos estudos
nos quais essa correlação parecia razoável, mas não estava realmente
presente. Por exemplo, o tratamento de algumas mulheres após a
menopausa com estrogênio e progesterona resultou em um perfil lipídico
mais favorável, mas não conseguiu alcançar a redução hipotética
correspondente em termos de infarto do miocárdio ou morte cardíaca. Da
mesma forma, reduzir a glicemia para concentrações quase normais em
pacientes com diabetes na unidade de terapia intensiva resultou em
aumento da mortalidade e da morbidade (possivelmente desencadeando
episódios de hipoglicemia) do que reduzir a glicemia para um nível
ligeiramente mais alto. Alguns hipoglicemiantes orais reduzem a glicemia,
incluindo as concentrações da HbA1C, mas não diminuem o risco de
eventos cardíacos. Alguns anti-hipertensivos diminuem a pressão arterial,
mas não reduzem o risco de acidente vascular encefálico.

Conceitos Gerais de Farmacologia: Potência x Eficácia | Videoaulas | Docsity

Farmacologia: introdução simplificada #1 | Colunistas - Sanar Medicina

Eficácia e segurança dos fármacos - Farmacologia clínica - Manuais MSD edição para
profissionais (msdmanuals.com)

Explicar os tipos de mecanismos de ação (específico e inespecífico); ISAAC

Os mecanismos de ação dos fármacos. Entenda como funcionam - Estudo Prático


(estudopratico.com.br)

Mecanismos Gerais de Ação dos Fármacos | Farmacologia UEFS (wordpress.com)


Mecanismos de ação dos fármacos - Farmacologia - InfoEscola

Diferenciar a droga antagonista de droga agonista, identificando seus tipos.

Agonista e Antagonista - Farmacologia - InfoEscola GISELLE

Definir meia vida, tempo de vida média e janela terapêutica da droga; JÚLIA

Meia-vida de drogas (T1/2):O que é? - Blog do Portal Educação (portaleducacao.com.br)

p.42 livro

OFICINA 5: 15/08/2023 ()

Identificar e explicar as vias de administração parenterais e enteral, incluindo os


fatores que determinam a escolha das vias de administração;

Identificar os fatores que alteram a absorção dos fármacos em cada uma das vias de
administração;

Identificar o local de ação da droga e definir seletividade;

Descrever os tipos de receptores: de acordo com a velocidade de transmissão


(rápido e lento) e de acordo com a natureza e mecanismo de transmissão (canais
iônicos, acoplados à proteína G, ligados à quinase e nucleares); descrevend o as
respostas desencadeadas;

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