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DISCIPLINA: FARMACOLOGIA
A farmacologia (do grego, pharmakos, droga; e logos, estudo) é a ciência que estuda
como os medicamentos ou substâncias interagem com o organismo, sendo capazes de
promover alterações funcionais e estruturais (PIRES, 2010).
1. Fase farmacêutica:
• dose administrada;
• desintegração do medicamento;
• dissolução da substância ativa.
2. Fase farmacocinética:
• absorção;
• distribuição;
• metabolização/biotransformação;
• excreção.
3. Fase farmacodinâmica:
• Interação droga x receptor.
Segundo a UFJF (2013), os efeitos da maioria das drogas resultam da sua interação com
componentes macromoleculares do organismo. Dado isso, a ação dos receptores se dá a
partir (UFJF, 2013):
– canais iônicos;
– transportadores;
– enzimas;
– proteínas estruturais.
Remédio: qualquer tratamento que faça bem à saúde do paciente (SANTOS; SILVA,
2014).
Posologia: estudo da dosagem, de como a dose deve ser empregada (SANTOS; SILVA,
2014).
Absorção e Distribuição
Eliminação
O ciclo biológico de um fármaco tem início quando este atinge a corrente sanguínea,
para tal fato ocorrer é preciso que o fármaco possua certas características físico-
químicas como estar em sua forma molecular, ter baixa massa molecular e boa
estabilidade química, com isso o fármaco pode ser absorvido e posteriormente
distribuído.
Droga
As drogas são definidas como toda substância, natural ou não, que modifica as funções
normais de um organismo (MORITZ, 2003).
Farmacovigilância
Um evento ou uma reação adversa inclui os casos previstos em bulas, como aqueles que
são relativamente frequentes e esperados. São as reações mais comuns. Já as reações
inesperadas e graves são incomuns e podem gerar sinais de alerta (ANVISA, 2018).
• pro re nata ou caso necessário: quando o tratamento prescrito deve ser administrado de
acordo com uma necessidade específica do paciente, considerando-se o tempo mínimo
entre as administrações e a dose máxima (ANVISA, 2013);
• padrão: aquela que inicia um tratamento até que o prescritor o interrompa; padrão com
data de fechamento: quando se indica o início e fim do tratamento, sendo amplamente
usada para prescrição de antimicrobianos em meio ambulatorial (ANVISA, 2013);
1. Via oral:
• absorção intestinal;
• absorção sublingual.
2. Via retal.
3. Via injetável:
• via intradérmica;
• via subcutânea;
• via intramuscular;
• via endovenosa.
4. Outras vias:
• inalatória;
• ocular;
• intranasal;
• dérmica;
• vaginal.
• limitações do deltoide – volume pequeno, risco de lesão dos nervos radial e axilar;
• dorsoglúteo- não é bem desenvolvido na criança < 1ano e risco de lesão no nervo
isquiático (ciático);
Contraindicações:
• em locais com sinais flogísticos, com edema ou com presença de irritação, em locais
com manchas de nascença, tecido cicatrizado ou lesado.
São três as camadas da pele: derme, epiderme ou hipoderme (também conhecida como
tecido subcutâneo). A administração da insulina se dá na hipoderme.
Via Subcutânea
A agulha é inserida por baixo da pele. Depois de injetada, a droga chega aos pequenos
vasos e é transportada pela corrente sanguínea. É utilizada para muitos medicamentos
proteicos, como a insulina, que poderiam ser digeridos no trato gastrointestinal se
fossem tomados pela boca.
Via Oral
Vantagens:
Desvantagens:
Via Sublingual
Vantagens:
Indicações:
Desvantagens:
• poucas drogas são adequadas para essa absorção (precisa ser lipossolúvel e possuir
elevada potência), sabor desagradável.
Aplicação Tópica
• nas mucosas – a absorção por meio de mucosas ocorre rápida e eficaz, na verdade, os
anestésicos locais aplicados para efeito local algumas vezes são absorvidos tão
rapidamente que provocam efeitos tóxicos sistêmicos.
• na pele – bem poucas substâncias facilmente penetram por meio da pele íntegra. A
absorção das drogas que o fazem é proporcional à superfície sobre a qual são aplicadas
e à sua lipossolubilidade.
A absorção possui uma maior facilidade em meio a pele com abrasão, queimaduras ou
soluções de continuidade. As reações inflamatórias e determinados tipos de problemas
que variam para mais o fluxo sanguíneo cutâneo, diretamente proporcional também
aumentam a absorção. Para a penetração por essa via, não se deve receitar grandes
quantidades de drogas. Essas devem ser de fácil absorção e não irritantes do tecido.
Via Retal
Hipodermóclise
Indicações:
• opioides;
• furosemida;
• hidratação venosa;
• ondansetrona;
• midazolam;
• buscopan.
É incompatível com:
• diazepan;
• diclofenaco;
• fenitoína.
• desidratação severa;
• distúrbios de coagulação;
• sobrecarga fluidos (ICC, Síndrome de Veia Cava Superior – não puncionar MMSS);
• desidratação severa.
Cuidados:
• deve-se proteger com plástico durante o banho com o objetivo de manter a área seca;
• precisa-se fazer a lavagem das mãos antes do manuseio do cateter (exemplo: conectar
equipos com fluidos ou medicação) para prevenir infecção.
• nos casos de sinais flogísticos, deve-se usar calor (bolsa térmica para amenizar os
sintomas).
Indicações:
• impossibilidade de acesso venoso: pacientes com difícil acesso venoso e que tenham o
seu sofrimento aumentado pelas constantes tentativas de punção; pacientes cujo acesso
venoso represente impossibilidade ou limitação para a administração de medicamentos e
fluidos decorrentes de flebites, trombose venosa e sinais flogísticos;
• proteger com plástico durante o banho com o objetivo de manter a área seca;
• lavagem das mãos antes do manuseio do cateter (exemplo: conectar equipos com
fluidos ou medicação) para prevenir infecção;
Artigo 14° Recusar-se a executar atividades que não se4jam de sua competência legal.
DAS RESPONSABILIDADES
Artigo 17° Avaliar criteriosamente sua competência técnica e legal e somente aceitar
encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro de si e para a clientela.
DOS DEVERES
Artigo 24° Prestar á clientela assistência de Enfermagem livre dos riscos recorrentes de
imperícia
DAS PROIBIÇÕES
Artigo 47° Ministrar medicamentos sem certificar-se da natureza das drogas que
compõe e da existência de risco para o cliente.
Prescrição correta
Todos os medicamentos devem ser prescritos no prontuário eletrônico, inclusive as
intercorrências. Medicamentos prescritos, se necessário, devem ter indicação clara – ex.:
se dor, se febre, se hiperglicemia e conter as informações do paciente:
Paciente certo
Conferira sempre a pulseira de identificação do paciente, com nome completo e data de
nascimento.
Medicamento certo
Verifique atentamente qual o medicamento está prescrito e se o paciente não possui
algum tipo de alergia ao composto. Leia o rótulo do medicamento com atenção (nome,
validade, conservação…). Rotule seringas e frascos de medicamentos e tenha bastante
atenção para alergias.
Validade certa
Observe a data de validade antes de administrar o medicamento.
Dose certa
Observe com atenção a dose prescrita, como por exemplo, paracetamol 750 mg 1
comprimido via oral de 8/8 horas.
Compatibilidade certa
Veja se a medicação administrada é compatível com outra que o paciente já recebe, pois
existem algumas drogas que não podem ser administradas juntas.
Orientação ao paciente
Comunique o paciente quando você for medicá-lo, avisando qual é o medicamento e a
via, pois é um direito do mesmo saber o que está recebendo.
Horário certo
Deve-se administrar o medicamento no horário correto, para que o tratamento seja mais
eficaz. Identifique prioridades e estimule o uso de horários ímpares (atenção para
aprazamento de diversos medicamentos no mesmo horário). Garanta que o intervalo
prescrito é suficiente para obter os resultados esperados no mesmo horário. Considere o
preparo para exames ( jejum).
Ação certa
Deve-se observar se o paciente não irá apresentar uma reação adversa ao medicamento
durante sua administração, para que seja atendido o mais rápido possível.
Registro certo
Importante que seja registrado no prontuário do paciente o medicamento administrado,
com a hora, a dose e a via e se o paciente apresentou alguma reação durante o
tratamento.