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CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

DISCIPLINA: FARMACOLOGIA

PROFESSOR: GLAUTER ARAÚJO BOTELHO FILHO


ESPECIALISTA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

ESPECIALISTA EM SAÚDE DA FAMÍLIA


CONCEITOS IMPORTANTES

A farmacologia (do grego, pharmakos, droga; e logos, estudo) é a ciência que estuda
como os medicamentos ou substâncias interagem com o organismo, sendo capazes de
promover alterações funcionais e estruturais (PIRES, 2010).

A farmacocinética estuda o caminho percorrido pelo medicamento no organismo, desde


a sua administração até a sua eliminação. Pode ser definida, de forma mais exata, como
o estudo quantitativo dos processos de absorção, distribuição, biotransformação e
eliminação dos fármacos “in natura” ou dos seus metabolitos (ANVISA, 2003)

Em resumo, podemos dividir a Farmacologia assim:

1. Fase farmacêutica:
• dose administrada;
• desintegração do medicamento;
• dissolução da substância ativa.

2. Fase farmacocinética:
• absorção;
• distribuição;
• metabolização/biotransformação;
• excreção.

3. Fase farmacodinâmica:
• Interação droga x receptor.

Segundo a UFJF (2013), os efeitos da maioria das drogas resultam da sua interação com
componentes macromoleculares do organismo. Dado isso, a ação dos receptores se dá a
partir (UFJF, 2013):

• Proteínas possuidoras de um ou mais sítios que, quando ativados por substâncias


endógenas, são capazes de desencadear uma resposta fisiológica.

• SÍTIOS DE AÇÃO: Locais onde as substâncias endógenas ou exógenas (fármacos)


interagem para promover uma resposta fisiológica ou farmacológica.

Não esqueça em farmacologia: receptor – local onde o fármaco interage e produz um


efeito farmacológico.

• PRINCIPAIS ALVOS PARA AÇÃO DOS FÁRMACOS (UFJF, 2013):

– receptores (receptores para ligantes reguladores endógenos);

– canais iônicos;

– transportadores;

– enzimas;
– proteínas estruturais.

Aqui temos mais conceitos importantes! Memorize! Conceitos básicos:

• Fármaco: substância química capaz de provocar algum efeito terapêutico no


organismo (SANTOS; SILVA, 2014).

• Medicamento: produto tecnicamente elaborado contendo um ou mais fármacos. Os


outros componentes do medicamento recebem a denominação de excipientes, os quais
podem ter as mais variadas funções, como melhorar o sabor, odor e até mesmo atuar
como conservantes do mesmo; lembrando que, do ponto de vista terapêutico, o
excipiente é inerte, não devendo também, interagir com o fármaco.

Medicamento de referência – medicamento inovador registrado no órgão federal


responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país, cuja eficácia, segurança e
qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por
ocasião do registro. A eficácia e a segurança do medicamento de referência são
comprovadas por estudos clínicos (MACIULEVICIUS, 2014).

Medicamento similar – contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta


mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação
terapêutica. Desde 2003, passou a comprovar a equivalência com o medicamento de
referência registrado na Anvisa (MACIULEVICIUS, 2014).

Medicamento genérico – é aquele que contém o mesmo princípio ativo, na mesma


concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e com a mesma
indicação terapêutica do medicamento de referência. O genérico já é intercambiável
pela norma atual (MACIULEVICIUS, 2014).

Remédio: qualquer tratamento que faça bem à saúde do paciente (SANTOS; SILVA,
2014).

Dose: quantidade de fármaco capaz de provocar alterações no organismo. Esta dose


pode ser eficaz (DE), letal (DL), de ataque ou de manutenção (SANTOS; SILVA,
2014).

A DE é dose capaz de produzir o efeito terapêutico desejado, podendo ser classificada


em mínima, eficaz e máxima tolerada. A DL, por sua vez, é a dose capaz de causar
mortalidade.

Posologia: estudo da dosagem, de como a dose deve ser empregada (SANTOS; SILVA,
2014).

Forma farmacêutica: é forma de apresentação do medicamento: comprimidos, cápsulas,


xaropes etc. (SANTOS; SILVA, 2014).
Interação medicamentosa: efeito resultante da interação entre dois fármacos, podendo
como resultado final ocorrer o aumento, redução ou atenuação do efeito farmacológico
de ou mais fármacos envolvidos (SANTOS; SILVA, 2014).

Efeito indesejado: efeito provocado pela ação do fármaco no organismo indiferente do


planejado. Pode ser classificado em previsível e imprevisível,

Absorção e Distribuição

Ao atingir a corrente sanguínea, o fármaco irá se distribuir pelo organismo e durante


esta etapa ele atingirá o seu local de ação, logo, percebe-se que a velocidade com que o
fármaco atinge o seu local de ação dependerá da absorção e da distribuição. Pode-se
definir, resumidamente, a absorção como sendo a passagem do fármaco do local onde
foi administrado para a corrente sanguínea, por sua vez, a distribuição seria
caracterizada pelo transporte reversível do fármaco para outros sítios do organismo. Em
ambos os casos há a necessidade de transpor a membrana plasmática (SANTOS;
SILVA, 2014).

Eliminação

O ciclo biológico de um fármaco tem início quando este atinge a corrente sanguínea,
para tal fato ocorrer é preciso que o fármaco possua certas características físico-
químicas como estar em sua forma molecular, ter baixa massa molecular e boa
estabilidade química, com isso o fármaco pode ser absorvido e posteriormente
distribuído.

Droga

As drogas são definidas como toda substância, natural ou não, que modifica as funções
normais de um organismo (MORITZ, 2003).

Segundo a OMS, o conceito de droga restringe-se às substâncias usadas no homem para


diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças (MORITZ, 2003).

Farmacovigilância

O uso de medicamentos pode causar problemas à saúde, algo que é conhecido


tecnicamente como evento ou reação adversa. Embora não seja o efeito esperado em
uma terapia, existe a possibilidade do produto não corresponder ao efeito desejado e
frustrar as expectativas de profissionais de Saúde e pacientes quanto ao tratamento
(ANVISA, 2018).

Um evento ou uma reação adversa inclui os casos previstos em bulas, como aqueles que
são relativamente frequentes e esperados. São as reações mais comuns. Já as reações
inesperadas e graves são incomuns e podem gerar sinais de alerta (ANVISA, 2018).

A notificação de eventos e reações adversas é parte do trabalho realizado pela Anvisa no


âmbito da farmacovigilância, que é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS)
como “a ciência e atividades relativas à identificação, avaliação, compreensão e
prevenção de efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados ao uso de
medicamentos” (ANVISA, 2018).

Práticas Seguras para Prescrição de Medicamentos

As prescrições, quanto ao tipo, classificam-se como:

• urgência/emergência: quando indica a necessidade do início imediato de tratamento.


Geralmente, possui dose única (ANVISA, 2013);

• pro re nata ou caso necessário: quando o tratamento prescrito deve ser administrado de
acordo com uma necessidade específica do paciente, considerando-se o tempo mínimo
entre as administrações e a dose máxima (ANVISA, 2013);

• baseada em protocolos: quando são preestabelecidas com critérios de início do uso,


decurso e conclusão, sendo muito comum em quimioterapia antineoplásica (ANVISA,
2013);

• padrão: aquela que inicia um tratamento até que o prescritor o interrompa; padrão com
data de fechamento: quando se indica o início e fim do tratamento, sendo amplamente
usada para prescrição de antimicrobianos em meio ambulatorial (ANVISA, 2013);

• verbal: utilizada em situações de emergência, sendo escrita posteriormente, possuindo,


em decorrência, elevado risco de erros e deverá ser restrita às situações para as quais é
prevista (ANVISA, 2013).

Vias de Administração de Medicamentos

As vias são distribuídas da seguinte maneira:

1. Via oral:

• absorção intestinal;

• absorção sublingual.

2. Via retal.

3. Via injetável:

• via intradérmica;

• via subcutânea;

• via intramuscular;
• via endovenosa.

4. Outras vias:

• inalatória;

• ocular;

• intranasal;

• dérmica;

• vaginal.

Não se esqueça das seguintes informações:

• limitações do deltoide – volume pequeno, risco de lesão dos nervos radial e axilar;

• dorsoglúteo- não é bem desenvolvido na criança < 1ano e risco de lesão no nervo
isquiático (ciático);

• uso do músculo lateral da coxa em menores de 2 anos - é preconizado o uso do


músculo lateral da coxa devido a maior proporção muscular; porém, é muito dolorosa,
pela presença de nervo cutâneo-lateral;

• ventroglúteo - fácil acessibilidade e fácil localização, deve ser utilizado acima de 7


meses; este local apresenta menos risco, pois é livre de vasos ou nervos importantes e
possui tecido subcutâneo de menor espessura;

• locais de preferência IM→ ventroglúteo→ dorsoglúteo→ vasto lateral da coxa→


deltoide.

Contraindicações:

• em pacientes com mecanismo de coagulação prejudicados, com doença vascular


periférica oclusiva, edema e choque, porque estas patologias prejudicam a absorção
periférica;

• em locais com sinais flogísticos, com edema ou com presença de irritação, em locais
com manchas de nascença, tecido cicatrizado ou lesado.

São três as camadas da pele: derme, epiderme ou hipoderme (também conhecida como
tecido subcutâneo). A administração da insulina se dá na hipoderme.

Via Subcutânea

A agulha é inserida por baixo da pele. Depois de injetada, a droga chega aos pequenos
vasos e é transportada pela corrente sanguínea. É utilizada para muitos medicamentos
proteicos, como a insulina, que poderiam ser digeridos no trato gastrointestinal se
fossem tomados pela boca.
Via Oral

Vantagens:

• a via oral é mais conveniente, segura e barata;

• medicamentos absorvidos pelo trato gastrointestinal.

Desvantagens:

• há variação da taxa de absorção, depende da motilidade GI e de fatores físico-


químicos;

• sofre efeito de primeira passagem. Contraindicação:

• náuseas, vômitos e diarreia.

Via Sublingual

Vantagens:

• medicamentos absorvidos diretamente pelos pequenos vasos sanguíneos ali situados;

• absorção é rápida e o medicamento ingressa diretamente na circulação geral


(drenagem veia cava superior), sem passar através da parede intestinal e pelo fígado.

Indicações:

• uso de nitroglicerina (angina)

Desvantagens:

• poucas drogas são adequadas para essa absorção (precisa ser lipossolúvel e possuir
elevada potência), sabor desagradável.

Aplicação Tópica

A aplicação utópica pode ser feita:

• nas mucosas – a absorção por meio de mucosas ocorre rápida e eficaz, na verdade, os
anestésicos locais aplicados para efeito local algumas vezes são absorvidos tão
rapidamente que provocam efeitos tóxicos sistêmicos.

• na pele – bem poucas substâncias facilmente penetram por meio da pele íntegra. A
absorção das drogas que o fazem é proporcional à superfície sobre a qual são aplicadas
e à sua lipossolubilidade.

A absorção possui uma maior facilidade em meio a pele com abrasão, queimaduras ou
soluções de continuidade. As reações inflamatórias e determinados tipos de problemas
que variam para mais o fluxo sanguíneo cutâneo, diretamente proporcional também
aumentam a absorção. Para a penetração por essa via, não se deve receitar grandes
quantidades de drogas. Essas devem ser de fácil absorção e não irritantes do tecido.

Via Retal

Na aplicação pela via retal, o medicamento + substância cerosa ⇒ dissolvem-se depois


da inserção no reto. Há rápida absorção (revestimento delgado do reto e de abundante
irrigação sanguínea). É aplicada quando não se pode tomar o medicamento por VO em
razão de náuseas, impossibilidade de engolir ou alguma restrição à ingestão (exemplo:
após cirurgia). Deve ser evitada em caso de diarreia.

Hipodermóclise

Pacientes em cuidados paliativos usualmente necessitam do uso da via SC por


apresentarem dificuldade em receber medicamento por via oral, face à dispneia,
disfagia, vômitos, obstrução intestinal no câncer em estágio avançado.

A hipodermóclise permite o controle adequado dos sintomas clínicos e usá-la em casa


pode oferecer melhor qualidade de vida ao paciente.

Indicações:

• pH próximo à neutralidade e são hidrossolúveis;

• opioides;

• furosemida;

• hidratação venosa;

• ondansetrona;

• midazolam;

• buscopan.

É incompatível com:

• diazepan;

• diclofenaco;

• eletrólitos não diluídos;

• fenitoína.

É contraindicada nos seguintes casos:

• infusão rápida de grandes volumes;

• desidratação severa;
• distúrbios de coagulação;

• desequilíbrio hidroeletrolítico severo;

• sobrecarga fluidos (ICC, Síndrome de Veia Cava Superior – não puncionar MMSS);

• edema acentuado e anasarca;

• desidratação severa.

Regiões: • deltoidiana; • anterior do tórax; • escapular; • abdominal; • face lateral da


coxa.

Cuidados:

• deve-se proteger com plástico durante o banho com o objetivo de manter a área seca;

• precisa-se fazer a lavagem das mãos antes do manuseio do cateter (exemplo: conectar
equipos com fluidos ou medicação) para prevenir infecção.

• é necessário observar a área da inserção do dispositivo subcutâneo em relação a sinais


flogísticos;

• nos casos de sinais flogísticos, deve-se usar calor (bolsa térmica para amenizar os
sintomas).

Indicações:

• impossibilidade de ingestão por via oral: pacientes em cuidados paliativos que


apresentem embotamento cognitivo, náuseas e vômitos incoercíveis, obstrução do trato
gastrintestinal por neoplasia;

• impossibilidade de acesso venoso: pacientes com difícil acesso venoso e que tenham o
seu sofrimento aumentado pelas constantes tentativas de punção; pacientes cujo acesso
venoso represente impossibilidade ou limitação para a administração de medicamentos e
fluidos decorrentes de flebites, trombose venosa e sinais flogísticos;

• possibilidade de permanência do paciente em domicílio: por ser um método seguro,


sem graves complicações e facilmente manipulado pelo paciente ou familiar/cuidador,
está indicada a terapia subcutânea para o uso em domicílio.

Utilização dos Medicamentos

Para o uso de medicamentos por meio da hipodermóclise, é preciso diluir a medicação


na apresentação líquida em água para injeção. Exceções: ketamina e ondansetrona
devem ser diluídos em solução salina a 0,9%.

Vejamos agora outras informações importantes para o uso do método em pacientes


(BARBOZA, 2016).
Volume: diluir a medicação em 100%, ou seja, se a medicação tiver 1ml, a diluição será
para 2ml, 1ml da água para injeção e 1ml do medicamento igual ou total a 2ml
(BARBOZA, 2016).

Regiões de aplicação: deltoidiana, anterior do tórax, escapular, abdominal e face lateral


da coxa (BARBOZA, 2016).

Cuidados durante a permanência do acesso (BARBOZA, 2016):

• proteger com plástico durante o banho com o objetivo de manter a área seca;

• lavagem das mãos antes do manuseio do cateter (exemplo: conectar equipos com
fluidos ou medicação) para prevenir infecção;

• observar a área da inserção do dispositivo subcutâneo em relação a sinais flogísticos.


Obs.: nos casos de sinais flogísticos, usar calor (bolsa térmica) para amenizar os
sintomas.

Reações adversas são: edema, dor local e infecção.

LEGISLAÇÃO E PREPARO DE MEDICAMENTOS

DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS:

Artigo 1° A enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde do ser humano e


da coletividade. Atua na promoção, proteção; recuperação da saúde das pessoas,
respeitando os preceitos éticos e legais.

Artigo 14° Recusar-se a executar atividades que não se4jam de sua competência legal.

DAS RESPONSABILIDADES

Artigo 16° Assegurar ao cliente uma assistência de enfermagem livre de danos


decorrentes de imperícia, negligência e imprudência.

Artigo 17° Avaliar criteriosamente sua competência técnica e legal e somente aceitar
encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro de si e para a clientela.

Artigo 18° Manter-se atualizado, ampliando seus conhecimentos técnicos, científicos e


culturais , em benefício da clientela, coletividade e do desenvolvimento da profissão.

DOS DEVERES

Artigo 24° Prestar á clientela assistência de Enfermagem livre dos riscos recorrentes de
imperícia

Artigo 26° Prestar adequadas informações ao cliente e família a respeito de assistência


de enfermagem, possíveis benefícios, riscos e consequências possam ocorrer.
Artigo 33° Proteger o cliente contra danos decorrentes de imperícia, negligência ou
imprudência por parte de qualquer membro da equipe da saúde.

DAS PROIBIÇÕES

Artigo 47° Ministrar medicamentos sem certificar-se da natureza das drogas que
compõe e da existência de risco para o cliente.

Artigo 50° Executar prescrições terapêuticas quando contrárias á segurança do cliente.

Prescrição correta
Todos os medicamentos devem ser prescritos no prontuário eletrônico, inclusive as
intercorrências. Medicamentos prescritos, se necessário, devem ter indicação clara – ex.:
se dor, se febre, se hiperglicemia e conter as informações do paciente:

 Nome completo do paciente;


 Data de nascimento;
 Número do atendimento;
 Número da prescrição;
 Data atualizada.

Paciente certo
Conferira sempre a pulseira de identificação do paciente, com nome completo e data de
nascimento.

Medicamento certo
Verifique atentamente qual o medicamento está prescrito e se o paciente não possui
algum tipo de alergia ao composto. Leia o rótulo do medicamento com atenção (nome,
validade, conservação…). Rotule seringas e frascos de medicamentos e tenha bastante
atenção para alergias.

Armazene os medicamentos no local correto, identificando-os corretamente. Medicação


com nome e/ou aparência semelhante: armazenar em locais separados quando possível

Validade certa
Observe a data de validade antes de administrar o medicamento.

Forma / apresentação certa


Sempre verifique se o medicamento está na sua forma de apresentação correta.

Dose certa
Observe com atenção a dose prescrita, como por exemplo, paracetamol 750 mg 1
comprimido via oral de 8/8 horas.

Compatibilidade certa
Veja se a medicação administrada é compatível com outra que o paciente já recebe, pois
existem algumas drogas que não podem ser administradas juntas.
Orientação ao paciente
Comunique o paciente quando você for medicá-lo, avisando qual é o medicamento e a
via, pois é um direito do mesmo saber o que está recebendo.

Via de administração certa


Atente-se à qual via de administração do medicamento conforme prescrição médica,
pois alguns medicamentos possuem diversas vias de administração.

Horário certo
Deve-se administrar o medicamento no horário correto, para que o tratamento seja mais
eficaz. Identifique prioridades e estimule o uso de horários ímpares (atenção para
aprazamento de diversos medicamentos no mesmo horário). Garanta que o intervalo
prescrito é suficiente para obter os resultados esperados no mesmo horário. Considere o
preparo para exames ( jejum).

Tempo de administração certo


É de extrema importância que o medicamento seja infundido no tempo certo, pois
existem alguns medicamentos que precisam de um tempo X para fazer o efeito
esperado, como por exemplo, os antibióticos.

Ação certa
Deve-se observar se o paciente não irá apresentar uma reação adversa ao medicamento
durante sua administração, para que seja atendido o mais rápido possível.

Registro certo
Importante que seja registrado no prontuário do paciente o medicamento administrado,
com a hora, a dose e a via e se o paciente apresentou alguma reação durante o
tratamento.

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