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Cada via de administração tem seus próprios benefícios e limitações, e a escolha da via de
administração depende das necessidades do paciente e do medicamento em questão.
2. Farmacodinâmica
Farmacodinâmica é a área da farmacologia que estuda como os medicamentos interagem com
o corpo humano para produzir seus efeitos. Essa interação pode ocorrer em níveis moleculares,
celulares e fisiológicos.
Existem diferentes classes de medicamentos que agem em diferentes tipos de receptores. Por
exemplo, os analgésicos opioides atuam nos receptores opioides do cérebro e da medula
espinhal para aliviar a dor, enquanto os beta-bloqueadores atuam nos receptores beta-
adrenérgicos do coração para diminuir a frequência cardíaca e a pressão arterial.
Além disso, a farmacodinâmica também estuda os efeitos colaterais dos medicamentos e como
eles podem ser minimizados ou evitados. É importante lembrar que todos os medicamentos
têm o potencial de causar efeitos colaterais, e que a dose e a duração do tratamento podem
afetar a probabilidade e a gravidade desses efeitos.
3. Farmacocinética
Farmacocinética é a área da farmacologia que estuda o destino do medicamento no organismo,
ou seja, como o corpo humano absorve, distribui, metaboliza e excreta o medicamento.
Farmacocinética:
relação pH (meio) E pKa (substância) (quanto menor oo valor, mais ácido. Quanto maior o
valor, mais básico)
Quanto maior a fração ionizada de um fármaco, menos ele será absorvido.
Metabolismo de Primeira passagem: quando ele vai pra o TGI e depois passa para o fígado,
onde é metabolizado e a biodisponibilidade diminui. (formas de contornar isso: via subcutânea,
transdérmica e intravenosa).
Pró-fármaco: não tem uma hidrossolubilidade adequada para que ele se dissolva, cria-se uma
molécula química que esconde o princípio ativo e ao passar pelo fígado, libera o princípio ativo.
Contínuo- difusão ocorre entre as células e algo muito importânte aqui é a lipossolubilidade e o
grau de ionização. Fenestrado- ocorre através das fenestrações e a propriedade protagonista
passa a ser a hidrossolubilidade. E Sinusóide.
Também tem regióes específicas que essa permeabilidade muda, como na zona
quimioreceptora de gatilho (centro do vômito no SNC) e permitem a passagem de anti-
eméticos, que tratam o vômito, a êmese. A barreira hematoencefélica facilita para a levodopa,
usado no parkinson.
BARREIRA PLACENTÁRIA - Talidomida é um exemplo, que foi muito usado para tratamento de
enjoo em grávidas, mas causava má formações em fetos. Isofetinoína é otro exemplo, é o
princípio ativo do roacutan que é usado para tratar acne, mas também causa má formação
fetal. Outro exemplo é a tetraciclina, que pode gerar formação de dentição anormal.
Anticoagulantes podem causar hemorragia fetal ou neonatal, e a Sufonamidas que pode causar
icterícia neonatal e consequências ao SNC do feto.
• Agonistas alfa-1: esses medicamentos podem causar constrição dos vasos sanguíneos,
aumentando a pressão arterial. Eles também podem ser usados para tratar condições
como incontinência urinária e hipotensão ortostática.
• Agonistas beta-2 seletivos: esses medicamentos são usados principalmente para tratar
asma e outras condições respiratórias, pois dilatam as vias aéreas sem afetar
significativamente o coração.
Os agonistas adrenérgicos podem ter efeitos colaterais, como taquicardia, hipertensão arterial,
ansiedade, tremores e palpitações. Esses medicamentos devem ser usados com cautela em
pacientes com doenças cardíacas, hipertensão arterial, ansiedade ou glaucoma. A escolha do
agonista adrenérgico e a dose a ser utilizada dependem da condição clínica do paciente e
devem ser determinadas por um profissional de saúde qualificado.
Agonistas adrenérgicos
Receptor Local Mecanismo de ação Efeitos farmacológicos
Células musculares
α1 lisas dos vasos
sanguíneos.
Neurônios pré-
sinápticos do SNS, nas
α2 plaquetas e nas células
pancreáticas.
β1 Coração
células musculares lisas
dos brônquios, dos
β2 vasos sanguíneos
periféricos e do útero.
CATECOLAMINAS
Axônio com uma membrana plasmática, no meio extracelular, tem a tirosina, que vai entrar no
axônio e vai ser transformada em DOPA, e essa vai ser transformada em Dopamina, e essa vai
entrar dentro da vesícula, assim, vai ser transformada em Norepinefrina, e dessa forma ela é
armazenada nessa vesícula e pode ser liberada em um sinal, do neurônio pré-sináptico para
um neurônio pós sináptico, e depois age nos receptores.
*Na adrenal tem nervos que são noradrenérgicos, e lá tem uma enzima (Feniletanol-amina-N-
metiltransferase) que conseguem transformar a norepinefrina em Epinefrina (hormônio). Isso
só acontece na adrenal.
Como são liberadas? A Norepinefrina vai estar dentro das vesículas, e elas vão caminhar para
perto da membrana plasmática, onde ela vai se fundir com a membrana, liberando a
norepinefrina para o meio extracelular. Essa regulação é feita principalmente pelo íon Ca++.
Como elas são recicladas? Para o fim da atividade da norepinefrina, é essencial que ela saia da
fenda sinaptica. E isso ocorre pois ela vai ser captada para o interior do axônio novamente, e
chegando lá, ela tem dois caminhos: Entrar na vesícula novamente (70%) ou ser degradaa pela
enzima MAO (monoaminoxidase) (30%). A MAO é uma enzima intracelular que está presente
próximo ás mitocôndrias. Também existe uma outra enzima com essa função: Conte (que está
principalmente no fígado).
Tipo 2- Adespolarizante (Rocurônio) uma molécula que se liga ao receptor, ele não faz efeito,
mas atua sendo um antagonista.
*Toxina Botulínica - É outro tipo de paralisia muscular, e ela inibe a exocitose das vesículas de
acetilcolina.
Bloqueio Ganglionar - Uma substância (trimetafam) que age no receptor nicotínico que está no
SNC, na sinapse entre o neurônio pré e pós ganglionar. E quando antagoniza ele, o gânglio é
bloqueado.
Agonistas Nicotínicos - A nicotina se liga ao receptor nicotínico e estimula ele, e seus efeitos
são complexos e imprevisíveis.
Agonista Parcial Nicotínico - Vareniciclina, ela pode ser usada no tratamento do vício do
cigarro, pois faz um agonismo parcial.
5. Antagonistas adrenérgicos
Os antagonistas adrenérgicos são um grupo de medicamentos que bloqueiam a ação dos
neurotransmissores adrenérgicos, como a adrenalina e a noradrenalina, nas células do
organismo. Eles podem ser classificados de acordo com os tipos de receptores que bloqueiam:
É importante ressaltar que o uso de fármacos colinérgicos e anticolinérgicos deve ser sempre
prescrito e acompanhado por um profissional de saúde qualificado, devido ao risco de efeitos
colaterais e interações com outros medicamentos.
Os anti-inflamatórios não esteroides (AINES) são uma classe de medicamentos que inibem a
produção de mediadores inflamatórios, reduzindo assim a inflamação e a dor associadas a uma
lesão ou infecção. Eles também podem reduzir a febre e a vermelhidão. Os AINES são
amplamente utilizados no tratamento de condições inflamatórias, como artrite, dor de cabeça,
dor muscular, entre outras.
• Histamina
• Diclofenaco (Voltaren)
É importante ressaltar que o uso de AINES deve ser sempre prescrito e acompanhado por um
profissional de saúde qualificado, devido ao risco de efeitos colaterais, como gastrite, úlcera,
insuficiência renal, entre outros.
• Prednisona
• Dexametasona
• Hidrocortisona
• Metilprednisolona
• Betametasona
• Loratadina (Claritin)
• Cetirizina (Zyrtec)
• Fexofenadina (Allegra)
• Dipirona (Hixizine)
• Clemastina (Tavegil)
É importante ressaltar que o uso desses medicamentos deve ser sempre prescrito e
acompanhado por um profissional de saúde qualificado, pois eles podem ter efeitos colaterais
e interações medicamentosas indesejadas.
9. Antibióticos
Antibióticos são uma classe de medicamentos utilizados no tratamento de infecções causadas
por bactérias. Eles agem de diversas maneiras, como inibindo a síntese de proteínas e ácido
nucleico das bactérias, ou interferindo na parede celular bacteriana. Existem diferentes classes
de antibióticos, cada uma com um mecanismo de ação específico. Alguns exemplos de
antibióticos incluem:
É importante lembrar que os antibióticos são indicados somente para infecções bacterianas e
não são eficazes contra infecções virais, como gripes e resfriados. Além disso, é fundamental
seguir as orientações do médico quanto à dose, tempo de uso e possíveis interações
medicamentosas. O uso inadequado dos antibióticos pode levar ao desenvolvimento de
resistência bacteriana e comprometer a eficácia desses medicamentos no futuro.
O mecanismo de ação dos antibióticos pode variar de acordo com a classe do medicamento,
mas de modo geral, eles atuam sobre processos específicos das bactérias, visando matá-las ou
inibi-las de se reproduzir.
Por exemplo, as penicilinas e cefalosporinas são antibióticos que inibem a síntese da parede
celular das bactérias, levando à sua destruição. Já os macrolídeos e tetraciclinas inibem a
síntese proteica bacteriana, bloqueando a sua capacidade de produzir proteínas essenciais
para a sobrevivência da bactéria. As fluoroquinolonas, por sua vez, agem inibindo a síntese do
DNA bacteriano, levando à interrupção da replicação bacteriana.
Em resumo, os antibióticos possuem diferentes mecanismos de ação, mas todos têm como
objetivo matar ou inibir o crescimento das bactérias que causam infecções. É importante
ressaltar que o uso indiscriminado ou inadequado de antibióticos pode levar ao
desenvolvimento de resistência bacteriana, o que torna o tratamento dessas infecções mais
difícil no futuro. Por isso, é fundamental utilizar esses medicamentos somente quando
prescritos por um profissional de saúde capacitado e seguindo as orientações de dose e tempo
de uso.
10. Antivirais
Os antivirais são medicamentos que atuam no combate a infecções virais, interferindo em
diferentes etapas do ciclo de vida dos vírus.
• Os inibidores da entrada viral são antivirais que atuam impedindo a entrada do vírus na
célula hospedeira. Exemplos de inibidores da entrada viral são o enfuvirtida, utilizado
no tratamento de infecções por HIV, e o oseltamivir, utilizado no tratamento de
infecções por vírus influenza.
• Os inibidores da síntese de ácido nucleico são antivirais que atuam impedindo a síntese
de ácido nucleico viral, essencial para a replicação do vírus. Exemplos de inibidores da
síntese de ácido nucleico são o aciclovir, utilizado no tratamento de infecções por
herpesvírus, e o ribavirina, utilizado no tratamento de infecções por vírus da hepatite C
e por vírus sincicial respiratório.
11. Antifúngicos
Os antifúngicos são medicamentos utilizados para tratar infecções causadas por fungos. Alguns
exemplos de antifúngicos e seus respectivos mecanismos de ação são:
2. Insulina: é uma hormona que ajuda a regular o açúcar no sangue. É usada para tratar
pessoas com diabetes tipo 1 e em algumas pessoas com diabetes tipo 2 que não
conseguem controlar a glicemia com outros medicamentos.
Esses são apenas alguns exemplos dos fármacos para diabetes disponíveis. O tipo de
medicamento e a dosagem adequada dependerão do tipo de diabetes e das necessidades
individuais de cada paciente. É importante seguir as orientações do médico e manter uma
alimentação saudável e prática de exercícios físicos regulares para um controle adequado da
glicemia.
Na diabetes tipo 1, o pâncreas é incapaz de produzir insulina suficiente devido à destruição das
células beta do pâncreas pelo sistema imunológico. Como resultado, o tratamento da diabetes
tipo 1 envolve a administração de insulina exógena, geralmente por meio de injeções
subcutâneas, para substituir a insulina que o corpo é incapaz de produzir.
Já na diabetes tipo 2, o corpo ainda produz insulina, mas as células tornam-se resistentes à sua
ação. O tratamento da diabetes tipo 2 pode envolver uma variedade de medicamentos,
incluindo:
Além disso, a dieta e o exercício físico são importantes no tratamento da diabetes tipo 2 e
podem ajudar a melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir a glicemia. Em alguns casos, a
diabetes tipo 2 pode progredir e exigir o uso de insulina exógena para controlar a glicemia.
• Analgésicos: esses medicamentos são usados para tratar a dor. Eles podem ser
opioides, como a morfina, ou não opioides, como o paracetamol. O mecanismo de
ação dos analgésicos envolve a inibição dos sinais de dor no SNC.
17. Antidepressivos
Os antidepressivos são fármacos utilizados no tratamento da depressão e de outras condições
psiquiátricas, como transtornos de ansiedade e transtornos obsessivo-compulsivos. Eles agem
no sistema nervoso central (SNC) aumentando a disponibilidade de neurotransmissores, como
a serotonina, noradrenalina e dopamina, que estão envolvidos na regulação do humor,
ansiedade e comportamento.
É importante lembrar que o uso de antidepressivos deve ser feito apenas com orientação
médica, pois eles podem apresentar efeitos colaterais e interações com outros medicamentos.
Além disso, o tratamento da depressão deve envolver também medidas não farmacológicas,
como psicoterapia e mudanças no estilo de vida.
18. Anticonvulsivantes
Os fármacos anticonvulsivantes são utilizados para tratar convulsões e epilepsia. Eles podem
atuar de várias maneiras, incluindo o aumento da inibição neuronal, a redução da excitação
neuronal e o bloqueio dos canais iônicos. Alguns exemplos incluem:
1. Fenitoína: age bloqueando os canais de sódio nas células nervosas, prevenindo a
propagação de sinais anormais que podem desencadear convulsões.
Esses são apenas alguns exemplos de fármacos anticonvulsivantes e seus mecanismos de ação.
Há uma variedade de outros fármacos anticonvulsivantes com diferentes mecanismos de ação
que podem ser prescritos com base na condição do paciente e na gravidade das convulsões.
19. Hipnoanalgésicos
Os hipnoanalgésicos são fármacos que combinam propriedades sedativas, ansiolíticas e
analgésicas, usados para o tratamento da dor crônica ou aguda. Eles são compostos por
diferentes classes de medicamentos, como os opioides, os antidepressivos tricíclicos, os
anticonvulsivantes e os ansiolíticos.
Os opioides, como a morfina e a codeína, agem se ligando aos receptores opioides no sistema
nervoso central, inibindo a transmissão da dor e produzindo uma sensação de prazer e
relaxamento. Eles são muito eficazes no alívio da dor, mas podem causar efeitos colaterais
como sonolência, náuseas, constipação e dependência.
É importante ressaltar que esses medicamentos devem ser prescritos por um médico e
utilizados de acordo com as recomendações, pois podem causar efeitos colaterais e interações
medicamentosas prejudiciais.
20. Hipnóticos/Antipsicóticos
Os hipnóticos e antipsicóticos são dois grupos distintos de fármacos, com mecanismos de ação
diferentes e indicações terapêuticas distintas.
Os hipnóticos são fármacos utilizados para promover o sono ou sedação em pacientes com
insônia ou distúrbios do sono. Exemplos incluem o zolpidem, zopiclona e barbitúricos. O
mecanismo de ação desses fármacos geralmente envolve a modulação do sistema GABAérgico,
aumentando a atividade inibitória do neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA) no
cérebro, o que leva à sedação e ao sono.
Para a ELA, o tratamento é mais limitado e inclui principalmente o uso de riluzol, que age
diminuindo a liberação de glutamato e pode prolongar a sobrevida dos pacientes em alguns
meses.