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CURSO DE FARMÁCIA
TRABALHO DE FARMACOLOGIA
FARMACOLOGIA E FARMACOCINÉTICA
MANACAPURU-AM
2023
KEMILLY DE SOUZA LIMA
FARMACOLOGIA E FARMACOCINÉTICA
MANACAPURU- AM
2023
RESUMO
Ao longo das aulas foi entendido o que são drogas:Drogas são todas as substâncias que
quando administradas ao indivíduo promovem alguma resposta biológica, essas
respostas em geral a gente espera que sejam efeitos benéficos e quando tem o efeito
benéfico a gente vai chamar de remédio ao contrário quando temos um efeito que leva
um dano ao indivíduo vamos chamar de tóxico ou um veneno, outro fator muito
importante que aprendemos foi sobre o placebo:É uma substância inerte que não causa
qualquer efeito ao indivíduo. Nas aulas ministradas pela professora Mylenna Aguiar
conseguimos aprender sobre a diferença entre remédio e medicamento.
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INTRODUÇÃO
1-Farmacologia
A farmacologia, embora trate das ações das substâncias em situações fisiológicas, se
desenvolveu, principalmente, por causa das situações patológicas, ou seja, daquelas situações
fisiológicas às quais foi atribuído um valor biológico negativo.
Com base na etimologia da palavra que tem sua origem no grego (Phamakon:
fármaco, droga, veneno; Logos: ciência, estudo), podemos definir a Farmacologia como a
ciência que estuda a forma pela qual as substâncias biologicamente ativas afetam os sistemas
fisiológicos. Na atualidade, a Farmacologia pode ser vista como disciplina que estuda o
mecanismo de ação, uso e efeitos adversos dos fármacos, isto é, dos princípios ativos dos
medicamentos.1
2-Farmacocinética
Em 1953, Dost propôs o termo farmacocinética para descrever o movimento da
droga através do organismo.A farmacocinética estuda quantitativamente a cronologia dos
processos de administração, absorção, distribuição, metabolismo e excreção das drogas,
utilizando metodologia matemática e os relacionando aos processos de intensidade e duração
de efeito das drogas.
2.1. Absorção
O corpo humano apresenta obstáculos excepcionais à invasão de microrganismos. O
tegumento tem uma camada externa queratinizada e defensinas no epitélio. As membranas
mucosas são protegidas por depuração mucociliar na traqueia, secreção de lisozima nos
ductos lacrimais, secreção ácida no estômago e básica no duodeno. Esses mecanismos
inespecíficos de defesa constituem barreiras para a absorção de fármacos e podem limitar sua
chegada a certos órgãos-alvo. A biodisponibilidade, ou a fração do fármaco administrado que
alcança a circulação sistêmica, dependerá da via de administração do fármaco, de sua forma
química e de certos fatores específicos do paciente – como transportadores e enzimas
gastrintestinais e hepáticos.
Em termos quantitativos, a biodisponibilidade é definida da seguinte maneira:
pacientes em quadro emético ou incapazes de tomar medicamentos por via oral (p. ex., no
pós-operatório). Às vezes é usada para administrar diazepam a crianças que se encontram em
estado de mal epiléptico, nas quais é difícil estabelecer um acesso venoso.2
Via Parenteral
A administração parenteral, que consiste na introdução direta de um fármaco na
circulação sistêmica, no líquido cefalorraquidiano, em tecido vascularizado ou em outro
espaço tecidual, supera imediatamente as barreiras capazes de limitar a eficiência dos
fármacos administrados por via oral. A administração tecidual resulta em uma velocidade de
início de ação do fármaco que difere entre os vários tecidos do corpo, dependendo da
velocidade de fluxo sanguíneo para o tecido.
A administração parenteral pode envolver várias desvantagens potenciais, incluindo
maior risco de infecção e necessidade de administração por um profissional de saúde. A
velocidade de início de ação dos fármacos administrados por essa via é frequentemente
rápida, resultando em aumento potencial da toxicidade quando esses fármacos são
administrados com muita rapidez ou em doses incorretas. Tais desvantagens devem ser
confrontadas com as vantagens da administração parenteral (como velocidade de início da
ação e controle da dose liberada) e a urgência da indicação da terapia farmacológica. 3
Outras vias parentéricas
A via intra-arterial, intratecal, epidural e intraperitoneal são vias parenterais menos
comuns ou utilizadas para administração em casos especiais mas não são as únicas. Outros
exemplos são a via intrapleural, intraóssea, intracardíaca ou a intravítrea que é muito utilizada
em oftalmologia para administração de anticorpos monoclonais como o ranibizumabe em
pacientes com degeneração macular associada à idade (Rang et al., 2011).4
Administração por inalação
A via inalatória é usada para os anestésicos voláteis e gasosos, servindo o pulmão
tanto como via de administração quanto de eliminação. A troca rápida resultante da grande
área e do fluxo sanguíneo possibilita a obtenção de ajustes rápidos na concentração
plasmática.
Contudo, os fármacos administrados por inalação geralmente são absorvidos
parcialmente, podendo ocorrer efeitos adversos sistêmicos. A modificação química de um
fármaco pode minimizar essa absorção. Por exemplo, o ipratrópio, um antagonista de
receptores muscarínicos é um análogo de amônio quaternário da atropina. Ele é usado como
um broncodilatador inalado, pois sua baixa absorção minimiza os efeitos adversos
sistêmicos.2
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REFERÊNCIA
1-Livro-Texto - FARMACOLOGIA - SBFTE
https://sbfte.org.br/wp-content/uploads/2021/03/Cap_1_Prof_Noel. BITTENCOURT, Silvia
Cardoso; CAPONI, Sandra; MALUF, Sônia. Farmacologia no século XX: a ciência dos
medicamentos a partir da análise do livro de Goodman e Gilman. História, Ciências, Saúde –
Manguinhos, Rio de Janeiro, v.20, n.2, abr.-jun. 2013, p.499-519.
2- SILVA, P. Farmacologia. 6 ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica e Clínica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003
3-Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia/editor-chefe David E. Golan, co-editor Armen H.
Tashjian, Jr., editores associados Ehrin J. Armstrong, revisão técnica Lenita Wannmacher; traduzido por Patricia Lydie
Voeux, Maria de Fátima Azevedo. – [3. ed.] – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
4- Hardman, J. G., Limbird, L. E. (1996). Goodman & Gilman As bases
farmacológica da terapêutica. (McGraw-HILL, Ed.) (9a Edição.). Rio de Janeiro,
Brasil.
Hol
Holford, N. H. G. (2007). Farmacocinética e farmacodinâmica: dose racional e
evolução da ação do fármaco. Em McGraw-Hill (Ed.), Farmacologia básica e clínica
(10a Edição., pp. 31–44). São Paulo, Brasil.
Rang, H. P., Dale, M. N., Flower, J. M., Henderson, G. (2011). Farmacologia.
(Elsevierer, Ed.) (7a Edição., pp. 1–5;99–122;689–697). Rio de Janeiro,Brasil.