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Prof. Enf. Joyce Amy Costa


FARMACOLOGIA
É a ciência que estuda as alterações provocadas no organismo pelas drogas ou medicamentos
bem como os efeitos das substancias químicas sobre a função dos sistemas biológicos

pharmakos logos
Para compreender os efeitos de um medicamento
no organismo, foram necessários muitos anos de
pesquisa e investimento nesta área do
conhecimento.

DROGA ESTUDOS Palavra de origem grega

É a ciência que estuda as alterações provocadas no


organismo pelas drogas ou medicamentos bem
como os efeitos das substancias químicas sobre a
função dos sistemas biológicos.
FARMACOLOGIA

O estudo da farmacologia visa a proporcionar ao profissional conhecimentos sobre como os


agentes químicos e biológicos afetam os sistemas biológicos dos seres vivos.

A farmacologia é uma ciência e seu estudo pode ser utilizado com finalidade:

TERAPÊUTICA: quando é destinada para a cura e/ou controle de doenças e para o alívio
de sintomas;
• PREVENTIVA: quando se destina à prevenção de doenças, como é o caso das vacinas e
da colocação de flúor na água (fluoração); e
• DIAGNÓSTICA: quando se utiliza contrastes em exames.
A administração de
medicamentos é de
responsabilidade do
profissional de CONCEITO GERAIS
Para entender melhor sobre a
enfermagem, e deve ser administração de medicamentos, é
feita com a atenção necessário que alguns conceitos
farmacológicos sejam apresentados,
necessária para que o como: droga, fármaco, medicamento,
farmacologia,farmacocinética e
processo seja seguro ao farmacodinâmica
paciente.
FARMACOLOGIA

Ao administrar qualquer medicamento para um paciente, o profissional da área da saúde, incluindo-se o de


enfermagem, tem como objetivo primordial alcançar os efeitos terapêuticos desejados provocando o mínimo de
efeitos colaterais.Para isso,é fundamental o conhecimento dos princípios básicos que envolvem a farmacologia,
a saber,a farmacocinética e a farmacodinâmica, as quais podem ser assim definidas:

• Farmacocinética: é o ramo da farmacologia que estuda o movimento do medicamento dentro do organismo


nas fases de absorção, distribuição, biotransformação e eliminação. Descreve a ação do organismo sobre o
medicamento.

• Farmacodinâmica: é o ramo da farmacologia que estuda o local e o mecanismo de ação, e os efeitos do


medicamento no organismo.Descreve a ação do medicamento sobre o organismo.
•Absorção;
é o ramo da
•Distribuição; farmacologia que
estuda o movimento
•Biotransformação;
Farmacodinâmica do medicamento
dentro do organismo
•Eliminaação;
•Relação dose/ concentração;

Farmacodinâmica A rapidez e o tempo levado para o fármaco aparecer no órgão alvo.


x
Farmacocinética • Mecanismo de ação.
• Efeitos bioquímicos.

Farmacocinética • Efeitos fisiológicos.


•Relação concentração/ efeito.

é o ramo da farmacologia
que estuda o local e o
mecanismo de ação, e os

A resposta e a sensibilidade determinam a magnitude do efeito de efeitos do medicamento


no organismo.

determinada concentração.
Farmacocinética Estuda o caminho
que o medicamento
faz no organismo

Absorção
distribuição
Biotransformação
Excreção
FASES DA FARMACOCINÉTICA
 
 
FARMACO: Droga  
 
Passagem das drogas pelas barreiras biológicas
Absorção: até ela atingir a circulação sistêmica.
CINÉTICA: Movimento

Dispensação do fármaco pelo sistema


 
circulatório até os diferentes tecidos e células
A farmacocinética refere-se Distribuição
para exercer sua função.
ao processamento e às
alterações da droga em  
Metabolismo
Transformação da droga, realizada
principalmente no fígado
diferentes órgãos e tecidos.
Eliminação dos metabólicos, proveniente
 
Excreção do fármaco no organismo
Fase Farmacinética do Medicamento
Fase pós - ingestão
Estuda todo o movimento que a medicação vai realizar
desde a ingestão até seu processo de eliminação.

O local onde ela vai


Ex: oral e parenteral ser absorvida
Para onde ela vai.

Absorção Distribuição
Todo fármaco é uma droga,
mas nem toda droga é um Envolve: Metabolização/ Biotransformação
fármaco. Assim como todo
medicamento é remédio, mas
nem todo remédio é um Excreção
medicamento.
Onde vai ser
metabolizada por
exemplo fígado.
Obs: Todas as medicações que são absorvidos pelo intestino (administradas por via oral ou retal)
sofrem o metabolismo hepático
FARMACODINÂ MICA
A farmacodinâmica refere-se aos efeitos fisiológicos e
terapêuticos causados pelo fármaco no organismo, através de sua
interação com os receptores presentes nas células.
Fase Farmacodinâmica do Medicamento

É o que a medicação ocasionará (os efeitos, as respostas) ao


indivíduo.

Interação
Envolve:

Droga Receptor
FARMACOLOGIA

Com base nas definições anteriores,


detalharemos alguns conceitos, para melhor
compreensão das ações e reações provocadas
pelo uso dos mais diversos medicamentos.
DROGA
BIOEQUIVALÊNCIA EFEITO ADVERSO

CONCENTRAÇÃO MEDICAMENTO

Nomenclatura REFERÊNCIA

DISPENSAÇÃO
S MEDICAMENTO
GENÉRICO
FARMACOLOGICAS

DOSE DE ATAQUE MEDICAMENTO


SIMILAR

MEIA VIDA
DOSE DE
MANUTENÇÃO

POSILOGIA
DOSE LETAL
DROGA TOXICA
DROGA
BIOEQUIVALÊNCIA EFEITO ADVERSO

CONCENTRAÇÃO MEDICAMENTO
Bioequivalência:
Nomenclatura
é o estudo em que são comparadas a biodisponibilidade de
REFERÊNCIA

um medicamento deSreferência e a de um medicamento


DISPENSAÇÃO MEDICAMENTO
GENÉRICO
FARMACOLOGICAS
genérico. Quando dois medicamentos têm a mesma
biodisponibilidade, ou seja, são bioequivalentes, um pode
DOSE DE ATAQUE MEDICAMENTO
SIMILAR
substituir o outro.
MEIA VIDA
DOSE DE
MANUTENÇÃO

POSILOGIA
DOSE LETAL
DROGA TOXICA
DROGA
BIOEQUIVALÊNCIA EFEITO ADVERSO

CONCENTRAÇÃO MEDICAMENTO
Concentração:
Nomenclatura
é a quantidade de determinada substância (ativa ou inativa)
REFERÊNCIA

em certo volume ouS


DISPENSAÇÃO MEDICAMENTO
massa de produto. Exemplo: solução GENÉRICO
FARMACOLOGICAS
glicosada 5% significa que em cada 100 ml de solução há 5
g de glicose.
DOSE DE ATAQUE MEDICAMENTO
SIMILAR

MEIA VIDA
DOSE DE
MANUTENÇÃO

POSILOGIA
DOSE LETAL
DROGA TOXICA
DROGA
BIOEQUIVALÊNCIA EFEITO ADVERSO

CONCENTRAÇÃO MEDICAMENTO
Dispensação:
Nomenclatura
é o ato de fornecer o medicamento para o comprador
REFERÊNCIA

DISPENSAÇÃO
S ou ao profissional de enfer-
(nos casos de drogarias)
MEDICAMENTO
GENÉRICO
FARMACOLOGICAS
magem que irá preparar o medicamento e administrá-lo
DOSE DE ATAQUE MEDICAMENTO
ao paciente. SIMILAR

MEIA VIDA
DOSE DE
MANUTENÇÃO

POSILOGIA
DOSE LETAL
DROGA TOXICA
DROGA
BIOEQUIVALÊNCIA EFEITO ADVERSO

CONCENTRAÇÃO MEDICAMENTO
Dose de ataque: Nomenclatura REFERÊNCIA

DISPENSAÇÃO
S
é a dosagem única de medicamento com MEDICAMENTO
GENÉRICO
capacidade de atingir rapidamente a
FARMACOLOGICAS

concentração
DOSE DE ATAQUE terapêutica. MEDICAMENTO
SIMILAR

MEIA VIDA
DOSE DE
MANUTENÇÃO

POSILOGIA
DOSE LETAL
DROGA TOXICA
DROGA
BIOEQUIVALÊNCIA EFEITO ADVERSO

CONCENTRAÇÃO MEDICAMENTO

Nomenclatura
Dose de manutenção:
REFERÊNCIA

é a dosagem deS
DISPENSAÇÃO medicamento que deverá ser MEDICAMENTO
GENÉRICO
repetida, periódica FARMACOLOGICAS
ou continuamente, para
garantir
DOSE DE ATAQUE a estabilidade da sua concentração MEDICAMENTO
SIMILAR
dentro de limites.
MEIA VIDA
DOSE DE
MANUTENÇÃO

POSILOGIA
DOSE LETAL
DROGA TOXICA
DROGA
BIOEQUIVALÊNCIA EFEITO ADVERSO

CONCENTRAÇÃO MEDICAMENTO
Dose letal: Nomenclatura REFERÊNCIA

dose com a qualSa morte é atingida. É um


DISPENSAÇÃO MEDICAMENTO
GENÉRICO
efeito indesejável, normalmente observado em
FARMACOLOGICAS

pesquisas
DOSE DE ATAQUE laborato MEDICAMENTO
SIMILAR

MEIA VIDA
DOSE DE
MANUTENÇÃO

POSILOGIA
DOSE LETAL
DROGA TOXICA
DROGA
BIOEQUIVALÊNCIA EFEITO ADVERSO

CONCENTRAÇÃO MEDICAMENTO
Droga Tóxica:
Nomenclatura REFERÊNCIA

DISPENSAÇÃO
S MEDICAMENTO
GENÉRICO
FARMACOLOGICAS

DOSE DE ATAQUE MEDICAMENTO


SIMILAR

MEIA VIDA
DOSE DE
MANUTENÇÃO

POSILOGIA
DOSE LETAL
DROGA TOXICA
DROGA
BIOEQUIVALÊNCIA EFEITO ADVERSO

CONCENTRAÇÃO MEDICAMENTO
Efeito Adverso:
Nomenclatura REFERÊNCIA

“Qualquer reação nociva e não desejada que se apresente


DISPENSAÇÃO
Sde um fármaco, nas doses
após a administração
MEDICAMENTO
GENÉRICO
FARMACOLOGICAS
normalmente utilizadas na espécie humana para profilaxia,
diagnóstico e tratamento de doenças, ou para modificação
DOSE DE ATAQUE MEDICAMENTO
SIMILAR
de uma função fisiológica.”
MEIA VIDA
DOSE DE
MANUTENÇÃO

POSILOGIA
DOSE LETAL
DROGA TOXICA
DROGA
BIOEQUIVALÊNCIA EFEITO ADVERSO

CONCENTRAÇÃO MEDICAMENTO

Nomenclatura
Medicamento Referência: REFERÊNCIA

medicamento inovador registrado (ANVISA) cuja


DISPENSAÇÃO
S
eficácia, segurança e qualidade foram comprovados
MEDICAMENTO
GENÉRICO
FARMACOLOGICAS
cientificamente.
DOSE DE ATAQUE MEDICAMENTO
SIMILAR

MEIA VIDA
DOSE DE
MANUTENÇÃO

POSILOGIA
DOSE LETAL
DROGA TOXICA
DROGA
BIOEQUIVALÊNCIA EFEITO ADVERSO

CONCENTRAÇÃO MEDICAMENTO

Nomenclatura
Medicamento Genérico: REFERÊNCIA

(intercambiável) geralmente produzido após a


DISPENSAÇÃO
S
expiração ou renuncia da proteção patentária ou de
MEDICAMENTO
GENÉRICO
FARMACOLOGICAS
outros direitos de exclusividade, comprovada a sua
DOSE DE ATAQUE MEDICAMENTO
eficácia, segurança e qualidade. Designado pela (DCB) SIMILAR
ou, na sua ausência, pela (DCI).
MEIA VIDA
DOSE DE
MANUTENÇÃO

POSILOGIA
DOSE LETAL
DROGA TOXICA
DROGA
BIOEQUIVALÊNCIA EFEITO ADVERSO

CONCENTRAÇÃO MEDICAMENTO

Nomenclatura
Medicamento Similar:
aquele que contém os mesmos princípios
REFERÊNCIA

ativos,
DISPENSAÇÃO
S a mesma concentração,
apresenta MEDICAMENTO
GENÉRICO
forma farmacêutica, via de administração,
FARMACOLOGICAS
posologia e indicação.
DOSE DE ATAQUE MEDICAMENTO
SIMILAR
Identificado: nome comercial ou marca.
MEIA VIDA
DOSE DE
MANUTENÇÃO

POSILOGIA
DOSE LETAL
DROGA TOXICA
DROGA
BIOEQUIVALÊNCIA EFEITO ADVERSO

CONCENTRAÇÃO MEDICAMENTO

Nomenclatura REFERÊNCIA

DISPENSAÇÃO
S MEDICAMENTO
GENÉRICO
FARMACOLOGICAS

DOSE DE ATAQUE MEDICAMENTO


SIMILAR

MEIA VIDA
DOSE DE
MANUTENÇÃO

POSILOGIA
DOSE LETAL
DROGA TOXICA
DROGA
BIOEQUIVALÊNCIA EFEITO ADVERSO

CONCENTRAÇÃO MEDICAMENTO
Meia Vida:
Nomenclatura REFERÊNCIA

é o tempo gasto necessário para que a quantidade de


DISPENSAÇÃO
S
uma matéria se reduza à metade. Mais especificamente,
MEDICAMENTO
GENÉRICO
FARMACOLOGICAS
quando tratamos de medicamentos dizemos que a meia-
DOSE DE ATAQUE MEDICAMENTO
vida é o tempo gasto para que a concentração SIMILAR
plasmática de um fármaco no organismo se reduza à
MEIA VIDA
DOSE DE metade.
MANUTENÇÃO

POSILOGIA
DOSE LETAL
DROGA TOXICA
DROGA
BIOEQUIVALÊNCIA EFEITO ADVERSO

CONCENTRAÇÃO MEDICAMENTO
Posologia:
Nomenclatura REFERÊNCIA

é a forma de utilizar os medicamentos, ou seja, o


DISPENSAÇÃO
S
número de vezes e a quantidade de medicamento a ser
MEDICAMENTO
GENÉRICO
FARMACOLOGICAS
utilizada a cada dia
DOSE DE ATAQUE MEDICAMENTO
SIMILAR

MEIA VIDA
DOSE DE
MANUTENÇÃO

POSILOGIA
DOSE LETAL
DROGA TOXICA
•Substância química com estrutura já definida,
que é o princípio ativo do medicamento

Fármaco
•Seus efeitos no organismo também já são
conhecidos, pois foram estudados.

•Produzem, no geral alterações no organismo


com a finalidade de gerar um efeito benéfico

Substâncias ou preparações elaborados a partir

Diferença Medicamento
de fármacos.

entre: Ao serem produzidos por manipulação ou pela


indústria seguem todos os requisitos legais
(definidos pela ANVISA (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária).

•Cura da Doença

•Prevenção Remédio Tudo que pode ser feito para avaliar, tratar ou até
mesmo curar um indivíduo.

•Alívio do sintoma • Exemplo: Banho, Chá, Bolsa quente ou fria,


Oração.
•Diagnóstico
Tipos de medicamentos
Quanto à origem

Natural  extraídos de órgãos ou glândulas (extrato de fígado);

extraídos de fonte de minério e princípios ativos de diversas

plantas

Sintética  substâncias preparadas em laboratórios por

processos químicos Têm composição e ação idênticas aos

produtos naturais
FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS
MEDICAMENTOS
Cápsula Comprimido
Drágea Granulado

Pastilha
Óvulo SÓLIDA
Pílula

Supositório
FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS
MEDICAMENTOS

Emulsão
Ampola
Frasco
Elixir LÍQUIDO ampola

Suspensão
FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS
MEDICAMENTOS
Creme
Xarope
Pasta
Semi-
Sólido
Gel Pomada

Loção
Unguento
Medicamentos de Uso Oral
Formas Farmacêuticas Sólidas:
Comprimidos: são formas sólidas de um pó medicamentoso, preparado por compressão,
adicionado ou não de substâncias aglutinantes. Podem ter ranhura para permitirem uma
divisão equilibrada da dose.
Comprimidos de ação prolongada (retard) ou de libertação controlada:

São preparados para serem absorvidos de forma gradual.

NÃO DEVEM SER MASTIGADOS OU TRITURADOS.


Comprimidos com revestimento entérico resistem à dissolução no pH ácido do estômago,
mas dissolvem-se no pH alcalino do intestino.

Utilizados para fármacos que são destruídos ou inativados pelo pH ácido.

NÃO DEVEM SER MASTIGADOS OU TRITURADOS.


Drágeas: são comprimidos revestidos com sacarose. Seu processo é feito conforme um
comprimido simples, porém após sua fabricação ele passa por um processo na Drageadeira
onde é feita a aplicação de dois tipos de xarope, o xarope fino e o xarope grosso, além da
solução de brilho (que confere um melhor visual ao comprimido).

Geralmente drágeas são


utilizadas para mascarar
sabores desagradáveis dos
princípios ativos.

NÃO DEVEM SER MASTIGADOS OU TRITURADOS


Pastilhas: são pequenos discos que contém um fármaco numa base
aromatizada. Devem ser completamente dissolvidos na boca, para que
assim se liberte o fármaco. Normalmente exercem o seu efeito
terapêutico na mucosa oral.
Cápsulas: são preparados nos quais uma ou mais substâncias (líquido ou pó) são
colocadas dentro de um invólucro gelatinoso, que se dissolve no tubo gastrointestinal e liberta
o medicamento para ser absorvido. Forma adequasa para administração de fármacos com
sabores desagradável.

Devem ser deglutidas inteiras.


Cápsulas de ação prolongada, retardada ou contínua (retard) são preparadas para serem
absorvidas de forma gradual.
Possibilitam a libertação contínua e gradual do fármaco devido aos diferentes níveis de
dissolução dos grânulos contidos na cápsula.
Reduz o número de doses a administrar por dia e não devem ser trituradas, nem
mastigadas, nem o seu conteúdo esvaziado para misturar com alimentos ou líquidos, pois
pode alterar a absorção.
Cápsulas também podem ser utilizadas para a administração de
produtos que devem ser inalados, como é o caso do Formoterol, onde
a cápsula é perfurada em um "Inhaller" e depois o princípio ativo
contido dentro da cápsula é aspirado pelo paciente.
Pós: são medicamentos sólidos que são misturados com líquidos (água ou sucos) antes da
sua administração. Ex: Floratil (apresentação liofilizado)
Formas efervescentes: são fornecidas a alguns pós e comprimidos,
que são diluídos antes da administração. O objetivo é aumentar o
efeito terapêutico ou melhorar o sabor.
Formas Farmacêuticas Líquidas

Xaropes: são fármacos dissolvidos numa solução concentrada de


açúcar (sacarose) ou muito aromatizada a fim de dissimular o sabor
desagradável, especialmente indicados para crianças, já que possuem
um sabor mais agradável, de mais fácil administração e mais fácil o
ajuste da dose
Soluções: são misturas homogêneas de líquidos e sólidos.
Habitualmente têm um sabor desagradável
Suspensões: são misturas de partículas sólidas em meio líquido. As
partículas precipitam quando a solução fica em repouso. É
necessário agitar antes da administração para a distribuição
uniforme das partículas.
Emulsões: são feitas apartir de gorduras (óleos ou vaselina) dispersas
em outro líquido. Disfarçam o mau sabor ou proporcionam uma
melhor solubilidade do fármaco. Devem ser agitadas antes da
administração
Elixires: são preparações de fármaco em um solvente alcoólico.

Utilizados para fármacos não solúveis em água.


Formas Farmacêuticas de Uso Tópico

Loções: são suspensões de um pó insolúvel em água ou


substâncias dissolvidas num líquido espesso, tais como o óxido de
zinco, a loção de calamina, utilizados como calmantes, proteção da
pele e para aliviar o rubor e prurido.

Devem ser agitados antes do uso.


Cremes: são óleos emulsionados em 60 a 80% de água, de modo a
formar um líquido espesso ou um sólido mole, como os cremes
antifúngicos.
Pomadas: são preparações semi-sólidas numa base gorda como a lanolina ou a
vaselina, completa ou moderadamente absorvidas pela pele. Conservam a
umidade e aumentam a absorção do fármaco. São o veículo mais eficaz para a
absorção de fármacos pela pele
Pós: são partículas sólidas finas de um fármaco que têm o talco
como base. Normalmente são espalhados na pele e secam a pele.
Desaparecem facilmente e necessitam de aplicação frequente.
Geís: são misturas semi-sólidas que se liquefazem quando aplicadas na pele, evaporam-se
rapidamente, formando uma película permeável. Alguns corticosteróides são os fornecidos
nesta forma, para evitar a absorção e consequentes efeitos sistémicos.
Adesivos transdérmicos: são adesivos impregnados com um
fármaco, que é absorvido lentamente através da pele, como por
exemplo, a nitroglicerina e o fentanil.
Formas Farmacêuticas administradas
através de mucosas
DE USO RETAL:
Supositórios: são microclisteres, de formas sólidas, que contêm solução para enema de
pequeno volume, previamente embalada, destinadas a serem introduzidas num orifício
corporal (ânus). Com a temperatura do corpo, a substância dissolve-se e é absorvida pela
mucosa. Devem ser armazenados em local fresco.
VAGINAL:
Óvulos e cremes vaginais: são fornecidos com aplicador para a irrigação vaginal
NASAL

Gotas nasais: são preparações aquosas, isotônicas e tamponadas que


restabelecem a função nasal a fim de manter a integridade das vias
aéreas, auxiliando na desobstrução, limpeza e desinfecção.
Vaporizador nasal: pequenas gotas de solução contendo o
fármaco que são rapidamente absorvidas.
Inalação é a condução de medicamentos para os pulmões através
das vias nasal ou oral. Na vaporização o medicamento é transportado
através de um fluxo de vapor
DE USO OCULAR
Gotas oftálmicas:as soluções oftálmicas são estéreis, facilmente
administráveis e habitualmente não interferem com a visão. Após
abertas, consultar recomendações do fabricante.
Pomadas oftálmicas: provocam alterações da acuidade visual. Têm
maior duração de ação que as gotas. São frascos ou bisnagas sempre
individualizados.
USO AURICULAR
Gotas Otológicas: são utilizados para aplicações na orelha externa,
com o objetivo de tratar infecções externas ligeiras, para limpeza e
remoção do cerúmen do canal auditivo externo e alívio do prurido
(comichão).
Medicamentos Injetáveis

Os medicamentos injetáveis têm ampla e utilização no meio


hospitalar e possuem peculiaridades que os diferenciam das
demais formulações.

As principais peculiaridades são:


Esterilidade
Apirogenicidade
Estabilidade.
As principais formas farmacêuticas injetáveis
disponíveis são:

Ampola

Frasco-ampola
Bolsa sistema fechado

Seringas preenchidas
Quando acondicionado em ampola APÓS ABERTO, o
medicamento deve ter utilização imediata, pois perde a
estabilidade microbiológica e, portanto, NÃO PODE SER
REAPROVEITADO
Para o medicamento acondicionado em frasco-ampola a reutilização do medicamento pode ser
feita, respeitada as características de estabilidade fisio-química, pois a borracha auto-vedante
permite a manutenção da estabilidade microbiológica, desde que obedecidas as boas práticas de
preparo de solução parenterais.
ATENÇÃO
Observar sempre as
recomendações do
fabricante quanto à
reconstituição, (volume e
tipo de reconstituinte),
diluição, estabilidade e
forma de administração.
Alguns produtos endovenosos - EV são prontos pra uso e não
necessitam ser diluídos ou aspirados ou reconstituídos.

Pode-se citar como exemplos de medicamentos prontos para uso:


Ciprofloxacino, Fluconazol, Levofloxacino, Metronidazol.
Fatores que podem influenciar os processos
farmacocinéticos
 

Fatores relacionados ao Estados fisiopatológicos


paciente

Idade Anemias
Sexo Disfunção hepática
Tabagismo Doenças renais
Insuficiência Cardíaca
Consumo de Álcool
Infecção
Uso de outros Medicamentos Queimaduras
Febre
Conceitos Importantes:
Erros comuns:
F alta de atenção ou cuidado/inobservância de
•Profissional administra em um paciente
Negligência
deveres e obrigações
quantidade a mais (por exemplo
 
duplicada) Ato de agir perigosamente, com falta de
Imprudência
que a dose prescrita de metotrexato. moderação ou precaução - temeridade.
Sabe que é errado e faz
•   Medicação de tratamento oncológico
Falta de experiência ou conhecimentos práticos
Imperícia
Paciente MORRE!   necessários ao exercício de sua profissão, inábil.
Fazer sem saber
 Paciente recebe 10x mais a
dose de insulina. Entra em
choque, é ressuscitado, mas
Obs.:  Esses conceitos não se misturam.
permanece com lesão cerebral.
 
 Situação IRREVERSÍVEL!
Eles servem para diferenciar e categorizar as ações profissionais.
ERROS NA
ADMINISTRAÇÃO
DE
MEDICAMENTOS
“ As ações e falhas das pessoas têm
individualmente um papel central, mas seus
pensamentos e comportamentos são muito
influenciados e restringidos pelo ambiente de
trabalho que os cerca e pelas rotinas
organizacionais.”
(Vincent.2009)
“Em vez de serem os causadores de um
acidente, os profissionais tendem a ser
os herdeiros dos defeitos dos sistemas;
a parte deles é comumente a de
adicionar o toque final a uma mistura
letal cujos ingredientes já estão
cozinhando há muito
tempo.”
(Reason, 2000)
“...talvez pareça estranho
enunciar como primeiro dever de
um hospital não causar mal
ao paciente...”
(Florence Nightingale,
1859)

“...Primum Non Nocere...”


(primeiro não cause
dano) (Hipócrates
460-377 a.C).
Foram prescritos 18g de Pipecarcilina e Tazobactam sódico (Tazocin) de 6/6h

CASO para infusão contínua, em um setor de terapia intensiva que não possui
plantonista em todos os dias, onde a enfermeira aprazou sem observar e/ou

CLíNICO questionar a prescrição, visto que a dose não era habitual (cabe ressaltar que a
dose terapêutica diária do medicamento a um paciente adulto com funções
renal e hepática normais é de 18g que é muito próxima da dose tóxica) para
tratamento de sepse pulmonar, e por sua vez o serviço de farmácia também não
observou e/ou questionou o valor da dose prescrita a ser “dispensada”,
encaminhando a mesma ao setor solicitante, onde por mais uma vez a
enfermeira realizou conferência sem nada de diferente observar, separando
as doses para cada horário aprazado.
A equipe de técnicos em enfermagem administrou a dose prescrita (18g)
conferindo com a prescrição sem também questionar e esta ação se repetiu
por mais dois horários até que o paciente em questão evoluiu com TV e
sangramento pulmonar que culminou com seu óbito.
Observaram a superdosagem apenas quando um profissional de enfermagem de
plantão perguntou a equipe médica sobre a dose prescrita no dia anterior da
medicação enquanto checava as medicações utilizadas na tentativa de RCPC, o
que já era tarde.
• Erro de medicação- é qualquer evento evitável que
pode causar ou induzir ao uso inapropriado do
medicamento ou prejudicar o paciente, enquanto a
medicação está sob o controle de um profissional de
saúde, paciente ou consumidor.

• Evento adverso relacionado a medicamento- é todo


dano ou prejuízo ao indivíduo (não intencional)
resultante do uso de medicamentos, porém nem todo
imputado ao erro de medicação.
(NCC MERP)
Reação adversa a medicamentos (RAM) - qualquer
efeito prejudicial ou indesejado e que se apresente após
administração de doses normalmente utilizadas, no
homem para profilaxia, diagnóstico ou tratamento de uma
enfermidade.
(OMS, 1972).
ALGUNS CONCEITOS
QUANDO OCORRE, DE
QUEM É A CULPA DO
ERRO?
RESPONDENDO...

• O mais importante na compreensão das definições é


entender que, na vigência de erro, não se deve procurar,
inicialmente culpado, mas entender por que esse evento
aconteceu.
• Devemos instituir a cultura da segurança e não adotar a
cultura da punição.
• Na maioria das vezes, “não importa” quem cometeu o erro e
sim como o sistema contribuiu para tal ocorrência-
MUDANÇA NA CULTURA QUE O OUTRO É O
CULPADO.
• ERRO DE PRESCRIÇÃO – PRESCRIÇÃO ERRADA, DOSE...
• ERRO DE DISPENSAÇÃO- DISTRIBUIÇÃO INCORRETA;
• ERRO DE OMISSÃO - NÃO CHECAR
• ERRO DE HORÁRIO – ADIANTAR OU ATRASAR A ADM;
• ERRO DE ADM. DE MEDICAMENTO NÃO AUTORIZADO;
• ERRO DE DOSE – ERRO DE DOSE, DOSE EXTRA;
• ERRO DE APRESENTAÇÃO- ADM. ERRADO; TIPOS DE ERROS DE
• ERRO DE PREPARO- PREPARAR ANTES, TÉCNICA...
MEDICAÇÃO
• ERRO DE ADMINISTRAÇÃO- TÉCNICA, LOCAL ERRADO...
• ERRO COM MEDICAMENTOS DETERIORADOS;
• ERROS DE MONITORAÇÃO- MONITORAR DADOS CLÍNICOS E
LABORATORIAIS
• ERRO EM RAZÃO DA NÃO ADERÊNCIA DO PACIENTE E DA
FAMÍLIA - COMPORTAMENTO INADEQUADO.
(ASHSP, 1993)
• No contexto dos sistemas, o modelo
proposto por James Reason, conhecido
como “queijo suíço”, tem sido
mundialmente aceito, inclusive nas
empresas prestadoras de serviços de saúde.
Segurança do paciente
• Neste modelo, os erros são considerados
mais conseqüências do que causas, tendo
suas origens ligadas predominantemente aos
fatores sistêmicos e não à natureza falível
do ser humano (quebra de paradigmas?)

(Padilha, 2010)
• A idéia central é a dos sistemas de defesa , isto é, toda
tecnologia complexa possui barreiras e salvaguardas
voltadas a impedir erros, portanto, quando um evento
adverso ocorre, o importante não é descobrir quem
cometeu o erro, mas como e por que as defesas falharam;
Continuando...
• A função de todas as barreiras é proteger as vítimas
potenciais (pacientes) e a instituição contra os perigos do
ambiente (situação);

• Como constituem camadas protetoras, falhas em uma ou


outra camada podem ser inofensivas, porém, quando
ocorre seu alinhamento, surge a possibilidade de um
evento perigoso.
(Padilha, 2010)
Modelo do Queijo Suiço de Falhas das defesas

Prescriçao médica
Aprazamento
Verificaçao pela
farmacia Paciente
Corpo necessita de
técnico Antibiotico
terapia

Fatias representam
barreiras que
deveriam previnem
Paciente erros
Modelo do Queijo Suiço de Falhas das defesas

1- Paciente
necessita de
medicação

1. Médico prescreve a dose errada

6-Resultado: 2.Enfermeira ao aprazar não observou a dose


Quando os buracos exagerada
se alinham:,
paciente recebe a 3.Farmácia não verifica o erro de prescrição
dose excessiva 
MORTE 4.Administração da dose pela equipe de
enfermagem sem questionar a dose não habitua
O perigo do trabalho;

Falsa segurança da rotina;


Implicações da rotina
Não reavaliação dos
processos de trabalho; O preço da segurança

O trabalho estanque no
atendimento médico-
hospitalar;

Suposições.... até quando?


O modelo gerencial atrapalha?

A cultura profissional
encaminha ao erro?
Suposições sobre pessoas e
organizações
A insegurança como direção;

Suposições mudas;

A liberdade de perguntar sem


“ofender” a hierarquia
“Janelas” para o
À Identificação de perigos no local de trabalho
sistema
Grande dependência de práticas e costumes.
“Quanto mais seguro se está, maior é a necessidade de se lembrar que o
ambiente é inerentemente inseguro.”
(Vincent,2009)

Suposições sobre pessoas e organizações;

A influência da hierarquia na comunicação;

Ausência de materiais adaptados para aumentar a segurança;

Práticas heterogêneas para procedimentos;


(Vincent,2009)
OS SETE NÍVEIS DE
SEGURANÇA
Estrutura de análise dos fatores contribuintes que influenciam a
prática diária
Fatores do paciente
Fatores tecnológicos e da tarefa
Fatores individuais (dos profissionais)
Fatores da equipe
Fatores do ambiente de trabalho
Fatores organizacionais e administrativos
Fatores do contexto institucional
SEGURANÇA NA
MEDICAÇÃO

“...você precisa de alguém que te dê


segurança Senão você dança, senão você
dança...”
(Engenheiros do Hawaii)
INTEGRAÇÃO
DA EQUIPE
SEGURANÇA NA MEDICAÇÃO

• Uma das formas mais comuns de intervenção no cuidado ao paciente, utilizado ao


longo dos anos na cura de doenças, é a terapia medicamentosa (Pedreira 2010);

• Hoje em dia, cerca de 88% dos pacientes que procuram atendimento relacionado à
saúde recebem prescrições de medicamentos (Cassiani, 2005);

• Essa terapia é a que requer mais conhecimento especializado do enfermeiro e dos


demais integrantes da equipe de enfermagem envolvidos no cuidado ao paciente
(Adami, 2006);
• Sua implementação em uma instituição hospitalar é complexa e tem como base um trabalho
interdisciplinar estabelecido por uma equipe que compartilha um objetivo comum, a prestação da
assistência à saúde com qualidade, eficácia e segurança . (Adami, 2006; Montgomery, 2007)

• Os erros durante o tratamento medicamentoso podem resultar em sérias consequências ao paciente e


a sua família, como gerar incapacidades, prolongar o tempo de internação e de recuperação,
expô-lo a mais procedimentos e medidas terapêuticas, atrasar ou impedir que reassuma suas
funções sociais e até provocar sua morte. (Peterlini et al., Reason, 2004).

• Considerando todos os tipos de erros que podem ocorrer durante o atendimento à saúde, os de
medicação ganham destaque, sendo também a causa mais frequente de eventos adversos evitáveis.
(Carvalho e Vieira, 2002).
SEGURANÇA NA
MEDICAÇÃO
• A probabilidade de morte em pacientes hospitalizados, provocada
por erro de medicação, é três vezes mais alta do que as resultantes
de acidentes automobilísticos e muita mais alta do que morrer em
um acidente aéreo
(Berlin et al., 1998)

Complexidade de nossa ação profissional !


Especificidades do paciente
na Instituição hospitalar 1. Sistemas debilitados;
2. Tempo tratamento longo na
maioria das vezes;
3. Resposta prejudicada por conta da
doença propriamente dita;
4. Polifarmácia;
5. Potencial risco 
6. Medicamentos interativos.
Enfermagem X Medicamentos

1. Foco principal
2. Melhora do(s) sintoma(s)
3. Administração do(s) medicamento(s)
4. Prescrição médica
5. Institucionalização dos horários ( até quando?)
6. (In)Compatibilidade e interações o que sabemos?
Alguns “novos” termos...

• Interação medicamentosa - Define-se quando a ação de um


medicamento é alterada pela presença de outro;

• (In)compatibilidades - São interações físico- químicas que


ocorrem quando dois ou mais medicamentos são administrados
na mesma solução ou misturados no mesmo recipiente, e o
produto obtido é capaz de inviabilizar a terapêutica clínica.
E para que esses
erros não ocorram
precisamos entender
os certos da
enfermagem.
5 Certos X 9 CertosX 13 Certos
1. Paciente certo;
5 Certos: 2. Medicamento certo;
1.Paciente certo; 3. Dose certa;
2. Medicamento certo; 4. Via de adm. Certa;
3. Dose certa 9 certos: 5. Horário certo;
4. Via de adm. Certa 6. Registro certo;
5. Horário certo 7. Devolução certa;
8. Orientação e informação certa ao
paciente;

Hoje existem os 13 certos 9. Compatibilidade certa;


Administração de Medicamentos
PRESCRIÇÃO CERTA
1. Nome completo do paciente;
A prescrição deve ser realizada de forma legível, completa e 2. Data de nascimento;
de fácil interpretação. Além disso, deve conter as seguintes 3. Número do atendimento;
informações: 4. Número da prescrição;
5. Data atualizada
MEDICAMENTO CERTO

É necessário conferir na prescrição se a medicação a ser administrada é a correta, e se o paciente não apresenta algum
tipo de alergia à substância. Deve-se ler no rótulo algumas informações importantes, como nome, validade e
conservação.

VALIDADE CERTA

É necessário verificar a validade da medicação, para que não haja erros em sua administração.
Administração de Medicamentos
FORMA DA APRESENTAÇÃO

É necessário verificar se o medicamento está na sua forma de apresentação correta,


que podem ser líquidas, sólidas, semi-sólidas ou gasosas.

COMPATIBILIDADE CERTA

No caso da administração simultânea de dois ou mais medicamentos ao mesmo paciente, é preciso verificar se há a
compatibilidade entre eles, uma vez que alguns fármacos não podem ser administrados juntos por apresentarem
interações medicamentosas não desejáveis.

DOSE CERTA

É preciso verificar com atenção a dose prescrita do medicamento.


Administração de Medicamentos
ORIENTAÇÕES CERTAS AO PACIENTE

Deve-se sempre comunicar ao paciente quando ele for


medicado, além de explicar qual é o medicamento, seus
efeitos e a via em que ele será administrado.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO CERTA

É necessário atentar-se à via de administração prescrita,


pois existem medicamentos que podem ser administrados
por diferentes vias.

HORÁRIO CERTO

O medicamento deve ser administrado no horário correto, com o objetivo de tornar o tratamento mais eficaz. É
necessário, ainda, garantir que os intervalos estipulados para administração serão suficientes para se obter os
efeitos desejados. O preparo de exames, que exigem jejum, também precisam ser considerados.
Administração de Medicamentos
TEMPO DE ADMINISTRAÇÃO CERTO

Alguns medicamentos precisam de um tempo específico para


atingir o efeito esperado (ex: antibióticos), sendo assim, é
imprescindível que sejam infundidos no tempo correto sob
prescrição.

AÇÃO CERTA

Deve-se observar possíveis reações adversas apresentadas pelo


paciente, para que as providências possam ser tomadas rapidamente.

REGISTRO CERTO

Deve-se registrar no prontuário do paciente o medicamento


administrado, hora, dose e via.

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