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Antipscicóticos
A clorpromazina, criada inicialmente como um anti-histamínico e deixada de lado pelo alto poder sedativo, foi o
primeiro neuroléptico. As cinco propriedades antipsicóticas são: criação de estado de indiferença psicomotora;
diminuição da agressividade e da agitação; redução progressiva dos distúrbios psicóticos agudos e crônicos;
produção de síndromes diencefálicas e extrapiramidais secundárias; efeitos subcorticais aparentemente
predominantes.
O haloperidol é o antipsicótico mais empregado na atualidade. Atualmente buscam-se novos antipsicóticos com
menos efeitos extrapiramidais e que sejam eficazes no tratamento dos sintomas negativos da esquizofrenia,
denominados antipsicóticos ou neurolépticos atípicos, a exemplo da clozapina, da risperidona, da olanzapina, da
quetiapina, da ziprasidona e do aripiprazol.
A maoria das drogas antipsicóticas bloqueia fortemente os receptores D2 pós-sinápticos no sistema nervoso
central, especialmente no sistema mesolímbico central. A densidade dos receptores dopaminérgicos está
aumentada ao exame post-mortem nos cérebros de esquizofrênicos não tratados. A tomografia por emissão de
pósitrons (PET) mostrou que a densidade dos receptores dopaminérgicos está aumentada tanto nos
esquizofrênicos tratados como nos não tratados, em comparação com indivíduos saudáveis. Alguns
antipsicóticos atípicos, como a clozapina, possuem comparativamente menos afinidade pelos receptores D2 do
que os antipsicóticos clássicos , sendo a clozapina relativamente mais seletiva para os receptores D4. Sua maior
eficácia comprovada, em comparação com os antipsicóticos clássicos, descarta o papel único dos receptores D2
na gênese das psicoses.
Os autores anglo-saxões costumam classificar os antipsicóticos de acordo com a potência relativa às doses
utilizadas. Assim temos os antipsicóticos de baixa potência e os de alta potência.
Em relação a ação antipsicótica propriamente dita, os antipsicóticos clássicos que se seguiram à clorpromazina e
ao haloperidol pouco se distinguem das drogas iniciais, diferenciando-se apenas na capacidade de produzir
sedação e outros efeitos adversos. Algumas fenotiazinas são mais ou menos sedativas, podendo produzir ou não
hipotensão, de acordo com a estrutura química.
Os antipsicóticos de alta potência, como o haloperidol, possuem pouca ação anticolinérgica, bem como reduzida
ação bloqueadora alfa-adrenérgica. São isentos pois, de boca seca e hipotensão postural. São igualmente menos
sedativos que os antipsicóticos de baixa potência como a clorpromazina. Apresentam, no entanto, apresentam
efeitos resultantes do potente bloqueio dopaminérgico, como o parkinsonismo. Os antipsicóticos de baixa
potência , por suas ações anticolinérgicas e bloqueadora alfa-adrenérgica concomitantes, tendem a apresentar
boca seca, midríase e hipotensão postural. Ademais, a ação anticolinérgica desses compostos contrapõe-se aos
efeitos extrapiramidais.
Fenotiazinas: São estruturas tricíclicas. A promazina é idêntica à clorpromazina quanto à estrutura química,
exceto que nessa última houve substituição do hidrogênio pelo cloro, fazendo com que a clorpromazina possua
atividade neuroléptica, enquanto a promazina é potente anti-histamínico e sedativo, porém sem atividade
antipsicótica. As fenotiazinas podem ser alifáticas, piperidínicas ou piperazínicas, o que determina a potência e
suas ações farmacológicas.
Dentre as fenotiazinas de cadeia alifática, a triflupromazina é mais potente que a clorpromazina. As principais
fenotiazinas piperidínicas são a tioridazina e a periciazina, equivalentes em potência às alifáticas, porém mais
sedativas. Além disso, a tioridazina tem potência antimuscarínica maior do que a clorpromazina, o que
provavelmente explica sua menor tendência a produzir sintomas extrapiramidais . As fenotiazinas piperazínicas
(Porclorperazina, Trifluperazina, Perfenazina, Flufenazina) constituem alguns dos antipsicóticos mais potentes.
São menos sedativas que as outras fenotiazinas e causam menos efeitos autonômicos. Possuem acentuado
efeito antiemético. Os efeitos colaterais extrapiramidais ocorrem prontamente.
Tioxantenos: núcleo dos tioxantenos difere das fenotiazinas apenas pela substituição do nitrogênio aromático
por um carbono na posição 10, ao qual se liga a cadeia lateral em R2. O clorprotixeno é um tioxanteno análogo
à clorpromazina (fenotiazina), com propriedades farmacológicas semelhantes, porém mais anticolinérgico. Seus
efeitos extrapiramidais são mais potentes, tem ação antiemética importante, mas é o menos potente dos
tioxantenos. O clopentixol e o flupentixol são análogos às fenotiazinas perfenazina e flufenazina,
respectivamente.
Butirofenonas: Não possuem estrutura tricíclica e são antipsicóticos potentes. O haloperidol, primeira
butirofenona a ser usada, ainda é o antipsicótico mais prescrito no mundo. O bemperidol e o droperidol têm
propriedades farmacológicas semelhantes. Possuem pouca ou nenhuma atividade anti-histamínica,
anticolinérgica ou antiadrenérgica e são drogas pouco sedativas (com exceção do droperidol). Com frequência
produzem sintomas extrapiramidais, provavelmente em decorrência de sua baixa potência anticolinérgica. O
droperidol tem ação relativamente curta e tem sido usado como pré-medicação anestésica, produzindo estado
calmo de relaxamento.
Dibenzazepinas: Estruturas tricíclicas que diferem das fenotiazinas e dos tioxantenos por possuírem anel central
com sete membros. A principal droga desse grupo, a clozapina, possui cadeia lateral piperazínicas, é
considerada um antipsicótico atípico, é fortemente sedativa e com propriedades relaxantes musculares, não
produz sintomas extrapiramidais, provavelmente devido à ação anticolinérgica. Seu uso é feito mediante
controle hematológico rígido, por causa da elevada incidência de agranulocitose, não raro fatal. A quetiapina,
estruturalmente relacionado com a clozapina, não necessita de monitorização sanguínea. Possui baixa a
moderada afinidade pelos receptores 5-HT1a, 5-HT2, D1 e D2. O antagonismo desses receptores, com afinidade
predominantemente por 5-HT2, em comparação com D2, é uma das características chaves para sua atipicidade.
Derivado tienobenzodiazepínico: A olanzapina possui afinidade pelos sítios de ligação D1-D4, serotoninérgicos
(5-HT2,3,6), muscarínicos (subtipos 1-5), adrenérgicos (alfa1) e histaminérgicos (H1). Nos ensaios clínicos
sugeriu-se que ela diminua tanto os sintomas positivos quanto os negativos da esquizofrenia e possua baixa
incidência de efeitos extrapiramidais.
Derivado di-hidroindolônico: A ziprasidona tem perfil únido de ligação aos receptores, exibindo afinidade muito
maior pelo receptor 5HT2A do que pelo receptor D2. Sugere-se que sua atividade antipsicótica seja mediada,
em parte, pela combinação de atividades antagonistas. É ainda potente agonista 5HT1A e potente antagonista
dos receptores 5HT1D e 5HT2C. Tem afinidade pelos transportadores neuronais de serotonina e de
noradrenalina, inibindo moderadamente a receptação desses neurotransmissores. Tem ação predita no
tratamento de sintomas positivos, negativos e do humor na esquizofrenia, além da baixa probabilidade de
causar sintomas extrapiramidais.
Derivado hi-hidrocarbostiril: O aripiprazol atua como agonista parcial de alta afinidades pelos receptores D2, e
esse mecanismo proporciona atividade antagonista em regiões do cérebro com excesso de atividade
dopaminérgica, enquanto em regiões com baixa atividade desse neurotransmissor apresente ação agonista.
Possui também ação agonista parcial sobre os receptores 5HT1A, sendo, no entanto, antagonista sobre os
receptores 5HT2A. Acredita-se que tenha um efeito estabilizador nos sistemas de neurotransmissão
dopaminérgico e serotoninérgico. Seu perfil farmacológico sugere ação no controle dos sintomas positivos e
negativos da esquizofrenia, além de baixa tendência para causar sintomas extrapiramidais, hiperprolactinemia,
hipotensão ortostática, ganho de peso, sonolência ou prejuízos cognitivos (associados ao bloqueio dos
receptores adrenérgicos alfa 1, histaminérgicos H1 e muscarínicos M1, respectivamente).
FARMACOCINÉTICA
A maioria dos antipsicóticos constitui-se de compostos altamente lipofílicos e por isso são sequestrados nos
compartimentos lipídicos do organismo, tendo duração de ação muito mais longa do que suas meias-vidas
plasmáticas. São bem absorvidos no trato gastrointestinal, mas a disponibilidade sistêmica é baixa porque
sofrem intenso metabolismo hepático de primeira passagem. Além disso, a proporção de extração hepática é
alta. A grande maioria dos antipsicóticos possui meia-vida de cerca de 20 horas, devido ao alto volume aparente
de distribuição (cerca de 20 Ukg). De modo geral, alcançam concentrações máximas 2 a 3 horas após dose oral
única. A clorpromazina e a tioridazina apresentam disponibilidade sistêmica de 25% a 35%, enquanto o
haloperidol, que sofre menos biotransformações, tem média de 65%. A eliminação acontece por meio de
metabolização hepática e excreção renal dos metabólitos. A meia-vida de eliminação é da ordem de 12 a 30
horas, e a fase de equilíbrio (steady-state) das concentrações plasmáticas é alcançada após 4 a 7 dias de
tratamento. O haloperidol pode sofrer redução do grupamento carboxila, transformando-se em metabólito
conhecido como haloperidol reduzido,
com possível atividade farmacológica não comprovada.
FARMACODINÂMICA
O mecanismo de ação dos antipsicóticos foi entendido depois que seu uso já era feito, em 1963, quando
sugeriu-se que eles (com exceção da reserpina) bloqueavam os receptores dopaminérgicps. A confirmação
dessa hipótese só foi possível ao se isolarem dois tipos de receptores dopaminérgicos, D1 e D2, com
propriedades diferentes. Desses, apenas D2 se mostrou importante, associando-se tanto com os efeitos
terapêuticos quanto com os efeitos parkinsonianos.
Assim, tanto os efeitos terapêuticos (ação antidelirante etc.) quanto os efeitos indesejáveis neurológicos e
endócrinos dos antipsicóticos dependem da inibição dopaminérgica. No caso da reserpina, essa inibição decorre
da depleção das monoaminas, entre as quais a dopamina; no caso dos demais antipsicóticos, essa inibição é
devida ao bloqueio dos receptores D2, pré e pós-sinápticos. A clozapina, que difere dos antipsicóticos clássicos
por ser praticamente destituída de feitos extrapiramidais, além de bloquear relativamente pouco os receptores
D2, tem importante afinidade pelos receptores D1, D4, 5-HT2, alfa1 e H1. Assim, alguns efeitos dos
antipsicóticos dependem de sua atuação em outros sistemas de neurotransmissores além do da dopamina,
como, por exemplo, as ações anticolinérgica e bloqueadora alfa-adrenérgica.
EFEITOS ADVERSOS
A discinesia tardia aparece meses ou anos após o início do tratamento. Trata-se de movimentos principalmente
orofaciais involuntários e estereotipados que pioram com a suspensão do antipsicótico e com o uso de drogas
anticolinérgicas. Os efeitos neuroendócrinos decorrentes do bloqueio dopaminérgico tuberoinfundibular, com
consequente aumento da produção de prolactina, podem provocar lactação nas mulheres, ginecomastia nos
homens e diminuição da libido em ambos os sexos.
As alterações da temperatura corpórea com hipotermia parecem ser mais frequentes nos pacientes idosos. Por
outro lado, a síndrome maligna dos antipsicóticos, que acorre em 0,5 a 1% dos indivíduos tratados, é um
distúrbio vegetativo central agudo que cursa com hipertermia de até 42°C, alterações da consciência e rigidez
extra piramidal predominante. Acompanham palidez, sudorese profusa, taquicardia, variações bruscas da
pressão arterial e sialorreia, podendo estar presente insuficiência respiratória. Esses casos requerem tratamento
intensivo devido à alta mortalidade (10-20%).
DOSES
Se usadas em doses inferiores àquelas em que apresentam efeito antipsicótico, essas drogas, de modo geral,
podem exercer certo efeito tranquilizante, sendo eventualmente indicadas no tratamento sintomático de certos
quadros de ansiedade. O limite posológico ótimo para os antipsicóticos que induzem a síndrome parkinsoniana
está muito próximo à franca manifestação dessa síndrome, embora o efeito terapêutico seja fenômeno não
relacionado com a impregnação extrapiramidal. Uma vez alcançado o nível desejado, a posologia deve ser
mantida até a cessação completa ou a redução aceitável da sintomatologia, tentando-se então diminuí-la
progressivamente para alcançar a chamada dose de manutenção, que poderá ser usada pelo paciente sem
prazo definido.
Embora os antipsicóticos sejam mais comumente utilizados sob regime de administração diária e fracionada, a
alternativa de dose única diária pode ser tentada. Há estudos que sugerem haver equivalência de resultados
entre os dois regimes de tratamento, com vantagens adicionais óbvias para o sistema de dose única, o que pode
ser tentado em alguns pacientes.
ANTIPSICÓTICOS ATÍPICOS
São assim considerados pois tem a capacidade de promover a ação antipsicótica em doses que não produzem,
de modo significativo, sintomas extrapiramidais. No mercado brasileiro, dispomos da clozapina, da risperidona,
da olanzapina, da quetiapina, da ziprasidona e do aripiprazol. De acordo com tais critérios, dispomos ainda das
benzamidas substituídas (sulpirida e amisulprida) e da tioridazina. Outras características que estreitam a
definição de atipicidade incluem: ausência de hiperprolactinemia; maior eficácia nos sintomas positivos,
negativos e de desorganização; e ausência de discinesia tardia ou distonia após administração crônica. Esse
segundo grupo de propriedades parece caracterizar apenas a clozapina.
O início do tratamento com a clozapina deve ser feito na ausência de outras drogas psicotrópicas, a fim de
minimizar efeitos colaterais como hipotensão, sedação e efeitos anticolinérgicos, bem como evitar a
interferência nos benefícios da clozapina que dependem do seu fraco bloqueio do receptor D2. Se houver
necessidade, entretanto, pode-se administrar um antipsicótico de alta potência, em baixas doses, até que o
tratamento com clozapina esteja estabelecido, em geral, dentro de 2 ou 3 semanas.
A resposta à clozapina, nos pacientes resistentes aos antipsicóticos clássicos, pode não ser evidente até depois
de 6 meses ou mesmo por períodos mais longos. Aproximadamente 30% desses pacientes respondem em 6
semanas e outros 30% respondem mais lentamente, em até 2 anos. Cinquenta a 80% dos casos de neutropenia
ou agranulocitose ocorrem nas primeiras 18 semanas de tratamento com a clozapina. Por esse motivo, os
hemogramas devem ser semanais nesse período, passando,então, a ser mensais.
Risperidona: Derivado benzissoxazólico, com forte efeito bloqueador tanto de receptores D2 quando 5-HT2.
Liga-se a receptores alfa1,2 e H1, sendo ainda potente antagonista LSD. É, no entanto, praticamente destituída
de efeitos anticolinérgicos. A risperidona é eficaz tanto nos sintomas positivos quanto nos negativos da
esquizofrenia. Resultados de uma meta-análise: risperidona pode ser tão ou mais eficaz e possuir menos efeitos
extrapiramidais do que o haloperidol (10-20 mg/dia), desde que administrada esteja entre 4-6 mg/dia, tendo
eficácia superior ao haloperidol quando se trata dos sintomas negativos.
Alguns efeitos colaterais comuns à risperidona são insônia, agitação, sedação, tontura, rinite, hipotensão, ganho
de peso e distúrbios menstruais. Galactorreia pode estar presente. Há relatos de síndrome neuroléptica
maligna. Geralmente, a dose inicial da risperidona é de I mg duas vezes ao dia, aumentando-se até 3 mg, 2 vezes
ao dia nos próximos dias. Embora a dose ótima se encontre entre 4 e 6 mg/dia, pode-se necessitar de doses
maiores para controlar os sintomas positivos em alguns pacientes.
Olanzapina: Diminui tanto os sintomas positivos quanto os negativos da esquizofrenia e possui baixa incidência
de efeitos extrapiramidais. Seus efeitos adversos são de leves a moderados, sendo os mais comuns sedação e
ganho de peso. Observaram-se efeitos anticolinérgicos e tontura leves. Os efeitos sobre disfunção sexual foram
irrelevantes.
Em ensaios clínicos: (i) o insucesso terapêutico esteve presente em 48% dos pacientes tratados com olanzapina,
em comparação com 64% daqueles tratados com haloperidol; (ii) houve mais interrupções prematuras do
tratamento por falta de eficácia entre os pacientes tratados com haloperidol do que naqueles tratados com
olanzapina; (iii) a interrupção prematura do tratamento devida a efeitos adversos foi mais frequente nos
pacientes tratados com haloperidol do que naqueles tratados com olanzapina; (iv) o uso de anticolinérgicos foi
necessário em apenas 15% dos pacientes tratados com olanzapina, em comparação com 49% daqueles tratados
com haloperidol. Deste modo, nas 6 primeiras semanas de tratamento, em doses de 7,5-20mg/dia, a olanzapina
parece ser mais efetiva e produzir menos sintomas extrapiramidais do que o haloperidol nas doses de 5-
20mg/dia.
A ziprasidona foi o primeiro antipsicótico atípico disponível para administração parenteral, indicada em
pacientes com quadros de agitação psicótica aguda. Possui rápido início de ação, tendo efeito calmante, mas
sem sedação profunda, associado a baixo risco de aparecimento de sintomas extrapiramidais. A dose inicial
recomendada é de I0-20 mg/dia, utilizando-se, quando necessário, doses maiores, de até 40 mg/dia.
Aripiprazol: Representa a primeira geração de antipsicóticos atípicos com ação agonista parcial dopaminérgica.
Esse mecanismo possibilita a redução da atividade dopaminérgica em áreas nas quais existe hiperfunção,
melhorando os sintomas positivos da esquizofrenia, e o aumento da atividade nas áreas de hipofunção
dopaminérgica, melhorando
os sintomas negativos e o funcionamento cognitivo, com poucos ou ausência de sintomas extrapiramidais e
hiperprolactinemia. O aripiprazol deve ser administrado 1 vez ao dia, em doses que variam de 15-30 mg. Os
efeitos colaterais mais frequentes são insônia, ansiedade, acatisia, tremores, tontura e obstipação. Devido ao
potencial de antagonismo sobre receptores adrenérgicos alfa 1, o uso do aripiprazol, pode estar associado a
hipotensão ortostática.