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Antipsicóticos

Profª. Me. Hélen Carla Vieira Caixeta


USOS
• Esquizofenia.

• Comportamentos agitados inespecíficos.


• Demência senil ou Alzheimer.
• Diminuem confusão, agitação e a hiperatividade.

• Anti-eméticos.

• Insônia.
ANTIPSICÓTICOS
• Clorpromazina.

NOVAS DROGAS
Aumentar a potência e diminuir
efeitos colaterais.
HIPÓTESE DOPAMINÍCA DA
ESQUIZOFRENIA
• Atividade dopaminérgica excessiva.
• Drogas que aumentam a atividade dopaminérgica:
levodopa e anfetaminas – agravam a esquizofrenia ou
induzem psicose.

• Aumento no número de receptores no cérebro de


esquizofrênicos - não tratados com antipsicóticos.

• Resposta clínica ao antipsicóticos – correlacionada


com a redução ácido homovanílico (líquor, plasma,
urina).
MECANISMO DE AÇÃO

Antipsicóticos
MECANISMO DE AÇÃO
• Bloqueia a ação sináptica da dopamina –
antagonistas dopaminérgicos.
• Sistema nigroestriatal – coordenação da postura e do
movimento voluntário.

• Sistema mesolímbico-mescortical – funcões mentais e


emocionais.

• Sistema tuberoinfundibular
O ANTAGONISMO À– DOPAMINA
inibe a secreção de
- sistemaprolactina.
mesolímbico-mescortical – base das ações terapêuticas.
- sistema nigroestriatal – efeitos colaterais extrapiramidais.
MECANISMO DE AÇÃO

Antipsicóticos
RECEPTORES
• D1, D2, D3, D4 e D5.

A afinidade de ligação dos antipsicóticos aos


receptores→ fortemente relacionada com a
potência clínica antipsicótica e extrapiramidal.
Bloqueio do receptor ocorre dentro de horas.
Melhora clínica ao longo de semanas.
Hipótese da latência até o efeito terapêutico: no início
da terapia a produção de dopamina aumenta, depois o
metabolismo de dopamina retorna ao normal.
RECEPTORES
• Antipsicóticos atípicos:
• Afinidade mais fraca pelos receptores D2.
• Ligam-se mais fortemente aos receptores
seratoninérgicos 5-HT2

Diminuir efeitos colaterais – sintomas


extrapiramidais
• Antagonista muscarínico.
• Antagonista histaminérgicos.
• Antagonista α1-adrenérgico.
CLASSES TERAPÊUTICAS -
TÍPICOS
• Fenotiazínicos - Clorpromazina, Flufenazina,
levomepromazina, Periciazina, Pipotiazina,
Tioridazina, Trifluoperazina.
• Mais potentes e mais seletivos.

• Tioxantênicos – Zuclopentixol.
• Potencia equivalente aos fenotiazínicos.
CLASSES TERAPÊUTICAS -
TÍPICOS
• Butirofenônicos - Haloperidol, Penfluridol.
• Maior potência e menos efeitos colaterais
autonômicos.

• Difenilbutilamínicos – Pimozida.

• Ortopramidas – Amisulpirida, Sulpirida, Tiaprida.


CLASSES TERAPÊUTICAS -
ATÍPICOS
• Dibenzodiazepínicos – Clozapina.
• Semelhança estrutural ao grupo fenotiazínico, causa
pouca toxicidade extrapiramidal e convulsão.

• Dibenzotiazepínicos – Quetiapina.

• Tienobenzodiazepínicos – Olanzapina.
CLASSES TERAPÊUTICAS -
ATÍPICOS
• Pirimidinonas – Risperidona.
• Melhor perfil de efeitos colaterais.

• Benzotiazolilpiperazínicos – Ziprasidona.

• Quinolinônicos – Aripiprazol.
EFEITOS ADVERSOS -
SEDAÇÃO
• Antagonista histaminérgicos:
• H1 - sonolência e sedação.

• Antagonista α1-adrenérgico:
• α1 - sedação, hipotensão ortostática e sensação de
desfalecimento.

• Antagonista muscarínico – contribui para a


sedação.
Sedação diminui durante o tratamento a longo prazo e
muitos pacientes se tornam tolerantes a esse efeito.
Administração noturna - facilita adesão.
EFEITOS ADVERSOS –
REAÇÕES EXTRAPIRAMIDAIS
• Distonia aguda (5%):
• movimentos e distorções incontroláveis da face,
cabeça e pescoço.

• Acatisia (20%):
• intensa inquietação e agitação motoras
que contribuem para uma deterioração
comportamental.
EFEITOS ADVERSOS –
REAÇÕES EXTRAPIRAMIDAIS
• Parkinsonismo - tende a evoluir gradualmente ao
longo de dias a semanas.
• Acinesia, tremor e rigidez.

Antipsicóticos de alta potência.


Receptor D2.
EFEITOS ADVERSOS –
REAÇÕES EXTRAPIRAMIDAIS
• Discinesia tardia:
• síndrome que ocorre tardiamente com movimentos
anormais da face e da língua com coreoatetose
disseminada.
• Mais sério efeito adverso.
• 20 a 40% dos pacientes tratados cronicamente.
• Reduzir dose ou suspender o medicamento.
• Suspender todas as drogas com ação anticolinérgica
central.
• Clozapina ou diazepam.

Síndrome neuroléptica maligna


EFEITOS ADVERSOS –
EFEITOS AUTONÔMICOS
• Antagonista α1-adrenérgico :
• α1 - sedação, hipotensão ortostática e sensação de
desfalecimento.

• Antagonista muscarínico :
• visão turva, boca seca, retenção urinária e sedação.

Ações bloqueadoras da histamina e serotonina


– contribuem para os efeitos autonômicos.
EFEITOS ADVERSOS –
EFEITOS ENDÓCRINOS
• Hiperprolactinemia:
• retira a ação inibitória da dopamina sobre a secreção
de prolactina.
• Amenorréia, galactorréia e libido aumentada - mulheres.

• Ginecomastia, impotência e libido diminuída - homens.

• Exceto clozapina e talvez olanzapina.

• Ganho de peso.
OUTROS EFEITOS ADVERSOS
• Reações alérgicas cutâneas.

• Fotossensibilidade.

• Opacidade da córnea e do cristalino –


clorpromazina.

• Retinopatia pigmentar – tioridazina.

• Agranulocitose.
ORIENTAÇÕES
• Forma parenteral – indivíduos não aderentes à
medicação
• Efeito prolongado (Intramuscular) – Pipotiazina.

• Dose de manutenção mais baixas.

• Pacientes esquizoafetivos – lítio ou um


antidepressivo.

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