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CASO 1 (SVA)
L.M.T.S., 43 anos, sexo feminino, branca, casada há 20 anos, mãe de 3 filhos, natural de São Paulo-
SP, procedente de Brasília-DF. Vítima de trauma torácico com paraplegia em nível T8 (ASIA A -
lesão completa, não há função motora ou sensitiva preservadas abaixo do nível neurológico atingido)
há 6 anos, chegou ao PS do HRPA queixando-se de “febre” (ao toque, não fez uso de termômetro).
Refere alterações na urina há 3 dias, a qual se apresenta turva e com odor forte. Refere tabagismo e
etilismo. Nega comorbidades. Ao exame físico: orientada em tempo e espaço. Normocorada,
anictérica e acianótica. SSVV: 120x70 mmHg, 77 bpm, 20 ipm e 37,9°C. Sem outras alterações. A
conduta estabelecida voltou-se para a coleta de urina para realização de urocultura e investigação
sobre possível quadro de infecção.
R:
Indicações: Retenção urinária; Avaliar a eliminação e mensuração do débito urinário;
Contraindicações: Obstrução uretral.
Cuidados e diferenças (feminino e masculino): Preparar bandeja, higienizar as mãos, calçar
as luvas, explicar o procedimento ao paciente e colocar o paciente na posição correta se for
mulher: posição ginecológica e homem: decúbito dorsal.
Sobre o procedimento Feminino: higienização dos pequenos lábios e óstio da uretra com
clorexidina degermante e gaze, lubrificar sonda (de tamanho apropriado), introduzir a
sonda até obter retorno de urina e colocar um saco coletor de urina, fazer massagens na
bexiga para auxiliar no retorno urinário, retirar a sonda quando não tiver mais retorno.
Sobre o procedimento Masculino: higienização do óstio ureral e da glande com clorexidina
degermante e gaze, colocar xilocaína na seringa de 10ml, injetar o lubrificante no óstio e em
seguida introduzir a sonda até que venha retorno urinário no saco coletor, retirar a sonda
quando não tiver mais retorno.
R: É o exame mais indicado para detecar infecções do trato urinário (bexiga e rins), também está
indicada em casos de febres de origem indefinida e infecções reincidivas. Exame deve ser feito
pela manhã com a primeira urina do dia e colhida com maerial estéril para que não haja
interferência no resultado.
CURSO ENFERMAGEM
ATIVIDADE 9 - SVA e SVD
N° ATITUDES
Materiais necessários - bandeja contendo:
- EPI’s: 2 pares de luvas estéreis, gorro, óculos de proteção, máscara descartável
1
- bandeja estéril de cateterismo vesical, sonda vesical de alívio e saco coletor descartável se necessário
- lubrificante, solução antisséptica e seringa de 10 mL e pacotes de gazes estéreis
CASO 2 (SVD)
P.C.G., 70 anos, sexo masculino, negro, casado, aposentado, natural de Belo Horizonte-MG,
procedente de Brasília-DF, compareceu ao HRT acompanhado de sua esposa, queixando-se de “dor
nas costas e no pé da barriga e dificuldade para fazer xixi”. Esposa refere ter percebido um aumento
no número de vezes que o paciente vai ao banheiro. Refere Diabetes Melittus e Hipertensão Arterial
Sistêmica. Ao exame físico: lúcido, orientado em tempo e espaço e deambulando sem auxilio.
Colaborativo, normocorado, anictérico e acianótico. SSVV: 140x80 mmHg, 80 bpm, 18 ipm e 36°C.
Apresenta dor em região pélvica e lombar, disúria e polaciúria, além de hematúria. Sem outras
alterações. Após dois (2) dias de internação e realização de exames de imagens e laboratoriais,
paciente foi diagnosticado pela equipe médica com neoplasia maligna de próstata e encaminhado ao
centro cirúrgico para a realização de prostatectomia.
R:
Disúria: sensação de ardência, queimação ou desconforto ao urinar;
Polaciúria: aumento na frequência de urinar, sem que necessariamente ocorra alteração
no volume urinário;
Hematúria: presença de sangue na urina;
Poliúria: aumento da produção de urina
Anúria: ausência de produção e eliminação de urina, o que normalmente está
relacionado com alguma obstrução nas vias urinárias ou ser consequência de insuficiência
renal aguda
verificação dos sinais vitais poderá ser maior se estiverem estáveis. Atentar para o controle da
glicemia em todos os pacientes com diabetes; Atentar para necessidade do balanço hídrico
conforme prescrição médica; Avaliar a dor do paciente e medicá-lo conforme prescrição médica.
Verificar a eficácia do medicamento administrado; Verificar reinicio da dieta conforme
prescrição médica ; Controlar eliminações urinárias. Caso o paciente não esteja em uso de
cateter vesical, observar formação de globo vesical e realizar cateterismo vesical de alívio;
Estimular a movimentação ativa no leito e a deambulação precoce; Realizar curativo e
observar/registrar evolução cicatricial e presença de sinais flogísticos na ferida operatória. Caso
o paciente possua dreno, observar também presença de sinais flogísticos na sua inserção e
volume drenado; Conforme o paciente evolui clinicamente promover o ensino para o seu
autocuidado
CURSO ENFERMAGEM
ATIVIDADE 9 - SVA e SVD
N° ATITUDES
Materiais necessários - bandeja contendo:
- EPI’s: 2 pares de luvas estéreis, gorro, óculos de proteção, máscara descartável
1 - bandeja estéril de cateterismo vesical, sonda vesical de demora e bolsa coletora estéril
- lubrificante e solução antisséptica, água destilada, seringa de 10 mL e seringa de 20 mL + agulha
- pacotes de gazes estéreis, esparadrapo já cortado para fixação
2 Realizar a higienização das mãos adequadamente antes do procedimento
3 Identificar o paciente corretamente