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Preceptoria
2017

Residência de

Radiologia
HOSPITAL SÍRIO LIBANÊS

Manual do residente
CONSOLE
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1. CONTRASTES
1.1 TIPOS DE CONTRASTES
1.2 MODO DE PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DO CONTRASTE VIA ORAL IODADO
1.3 MODO DE PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DO CONTRASTE VIA ORAL BARITADO
1.4 MODO DE PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DO CONTRASTE VIA ORAL NEGATIVO
1.5 MODO DE PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DO CONTRASTE VIA RETAL
1.6 MODO DE PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DO CONTRASTE INTRA-ARTICULAR

2. REAÇÕES AO CONTRASTE
2.1 PRÁTICAS GERAIS DE SEGURANÇA:
2.1 CONDUTAS NAS REAÇÕES AO CONTRASTE
2.1.1 CONDUTAS GERAIS
2.1.2 MEDICAMENTOS
2.1.3 REAÇÕES ESPECÍFICAS
2.1.4 EXTRAVASAMENTO CUTÂNEO DO MEIO DE CONTRASTE

3. CONTRA INDICAÇÕES AO USO DE CONTRASTE

4. CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS AO USO DE CONTRASTE

5. IDENTIFICAÇÃO DE PACIENTES COM RISCO PARA NEFROPATIA INDUZIDA


PELO CONTRASTE

6. PACIENTES ESPECIAIS
6.1 PACIENTE COM DOENÇA RENAL
6.2 PACIENTE EM USO DE METFORMINA
6.3 PACIENTES EM DIÁLISE

7. DESSENSIBILIZAÇÃO

8. PROTOCOLOS DE EXAMES
8.1. ABDOME
2.2 TÓRAX
2.3 NEURO
2.4 CABEÇA E PESCOÇO
2.5 MÚSCULO

9. APARELHOS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA E RAMAIS

10. SALA DE LAUDOS E RAMAIS


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MANUAL DE CONSOLE
RESIDÊNCIA DE RADIOLOGIA

1. CONTRASTES - ASSUNTOS GERAIS

1.1. TIPOS DE CONTRASTES

O uso de meios de contraste nos Exames de Tomografia Computadorizada é definido conforme


orientação Médica, e podem ser administrados de diferentes formas:

 Contraste por Via Oral – Iodo ou Bário


 Contraste por Via Retal – Iodo
 Contraste por Via Endovenosa – Iodo
 Contraste por Via Intra-Articular – Iodo

Observações:

Indicações gerais dos meios de contraste via oral e via retal:

VIA ORAL: - Pós-operatórios recentes (até 15 dias);


- Solicitação médica;
- Doença de Crohn (Enterotomografia);
- Pesquisa de fístula.
VIA RETAL: - Patologias do reto (alto e baixo);
- Solicitação clínica.
* Tendência a não usar contraste positivo por VO
- Contrastação não uniforme das alças;
- Oculta o realce parietal das alças;
- Mais radiação para o paciente.

1.2 MODO DE PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DO CONTRASTE VIA ORAL IODADO

Em 01 garrafa de 1,5ml de água, retirar aproximadamente 02 copos do conteúdo total e adicionar


um frasco de 50 ml de contraste iodado (se o paciente não fizer objeção acrescenta-se 01 pacote de
suco dietético)
Adulto: ingerir 06 copos de 200 ml, sendo 01 copo a cada 10 minutos e 01 a 02 copos na sala de
exames, imediatamente antes do início do mesmo, totalizando 1500 mL. Nesse caso a administração
do contraste por Via Oral ocorre 01 hora antes do início do exame. Em alguns casos (patologias
específicas) a administração do contraste por Via Oral pode ser mais lenta e o paciente (adulto)
deve ingerir 06 copos de 200 ml, sendo 01 copo a cada 20 minutos e 01 a 02 copos na sala de
exames, imediatamente antes do início do mesmo, totalizando 1500 mL. Nesse caso a administração
do contraste por Via Oral se inicia 02 horas antes do início do exame e é denominado contraste por
Via Oral Prolongado (VOP)
Crianças: Ficará a critério médico o volume, a concentração e a maneira de se administrar o
contraste via oral

OBS.: - Nos casos em que o paciente portar SNG e SNE e estiver impossibilitado de ingerir o
contraste, o mesmo deve ser administrado via sonda.
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1.3 MODO DE PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DO CONTRASTE VIA ORAL BARITADO

Utilizado, a critério medico, nos casos onde o paciente refere antecedentes alérgicos ao iodo, mas a
suspeita clinica necessita de um estudo do transito intestinal.
Adultos: 900 ml, um copo (200 ml) a cada 10 min., totalizando 04 copos e 01 copo (volume
restante) na sala de exames, imediatamente antes do início do mesmo, totalizando 900 mL. Nesse
caso a administração do contraste por Via Oral se inicia 50 min. antes do início do exame.
Crianças: dependente da tolerância.

1.4 MODO DE PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DO CONTRASTE VIA ORAL NEGATIVO


(ÁGUA)
Adulto: ingerir 04 copos de 200ml na hora do exame
Criança: ingerir 02 copos de 200ml na hora do exame
A orientação para ingestão de contraste via oral iodado ou água ficará a critério médico.

1.5 MODO DE PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DO CONTRASTE VIA RETAL


Meio de contraste iodado na mesma diluição usado por via oral. Serão administrados 300 ml por
sonda retal apropriada.

1.6 MODO DE PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DO CONTRASTE INTRA-ARTICULAR


Injetado pelo médico radiologista durante o procedimento
Volume – A critério médico

2. REAÇÕES AO CONTRASTE

2.1 PRÁTICAS GERAIS DE SEGURANÇA:

1) Observação de 30 minutos após administrar o contraste (critério medico)


2) Usar contraste não iônico, seguindo protocolo e (ou) orientação medica.
3) Volume Maximo recomendado do contraste éde 2ml/Kl
4) Medicações e Carro de Parada imediatamente disponíveis.

O uso de medicação prévia pode reduzir a chance de reação alérgica ao contraste

2.1 CONDUTAS NAS REAÇÕES AO CONTRASTE

2.1.1 CONDUTAS GERAIS

EM CASO DE EMERGÊNCIA, ACIONE O CÓDIGO AZUL (RAMAL 333)


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2.1.2 MEDICAMENTOS
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2.1.3 REAÇÕES ESPECÍFICAS

2.1.4 EXTRAVASAMENTO CUTÂNEO DO MEIO DE CONTRASTE


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A maioria dos casos tem volume menor que 10 mL, sendo rapidamente absorvidos. Mesmo grandes
volumes (100 a 150 ml) são bem tolerados e a reabsorção ocorre entre 1 e 3 dias.
1. Tratamento inicial:

• elevar a extremidade afetada acima do nível do coração;


• gelo por 15 a 30 minutos (depois 3X/dia; 1 a 3 dias consecutivos);
Aplicar Creme de extrato de flor de camomila 20mg/g (depois 3X/dia; 1 a 3 dias consecutivos);
• observação por 2 a 4 h (se volume maior que 10 mL);
Avisar o médico radiologista para avaliação e conduta do caso
• avisar o médico que fez a solicitação do exame conforme avaliação inicial e evolução
desfavorável no período de observação;
2. Consulta imediata ao radiologista que julgará a necessidade de avaliação por um especialista em
cirurgia plástica se:

• volume maior que 30 mL iônico ou 100 mL de não iônico;


• bolha no local do extravasamento;
• alteração da perfusão (redução do enchimento capilar local ou distal ao sítio onde foi feita a
injeção);
• alteração de sensibilidade distal ao local de injeção.
3. Outras orientações:

Recomenda-se entrar em contato periodicamente com o paciente até o mesmo referir resolução
completa da lesão e certificar-se de que o paciente observe e relate:
• dor residual;
• bolha no local;
• vermelhidão cutânea ou mudança de cor da pele no local;
• endurecimento/retração cutânea no local da injeção;
• alteração da temperatura (frio ou calor) no sítio do extravasamento (pedir para que compare com
área normal no outro membro); Atualizado em 11/2015
• mudança de sensibilidade.
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3. CONTRA INDICAÇÕES AO USO DE CONTRASTE

3.1 REAÇÕES ALÉRGICAS PRÉVIAS AO MEIO DE CONTRASTE (IODO):


*Leves: ponderar risco/benefício.
*Moderadas e graves: absoluta.
- Obs 1: Via de regra, evitar também o contraste VO (discutir em casos que seja muito importante)
- Obs 2: Não faz parte do protocolo fazer dessensibilização já que não há evidências significativas
que a justifiquem; situações específicas podem ser discutidas caso-a-caso.

3.2 ASMA EM VIGÊNCIA DE CRISE (e até 1 semana após)

3.3 INSUFICIÊNCIA RENAL (exceções terão de ser discutidas com o clínico do paciente):
*Creatinina sérica maior que 1,4 mg/dl.

3.4 NEOPLASIAS MALIGNAS DA TIREOIDE (folicular e papilífera) - exceto se houver certeza


de que não vai precisar de exames/tratamento com iodo radioativo (confirmar com clínico
solicitante).

3.5 TIREOIDITES (obs: hipotireoidismo não contra-indica).

3.6 HIPERTIREOIDISMO / DOENÇA DE GRAVES TRATADOS E CONTROLADOS


(RELATIVA) - ponderar risco/benefício.

3.7 USO DE HIPOGLICEMIANTES ORAIS DO GRUPO DA METFORMINA (RELATIVA):


suspender o hipoglicemiante nas 48 horas seguintes ao exame e se assegurar de que o paciente não
está em insuficiência renal (em caso afirmativo, considerar contra-indicação absoluta).

3.8 ICC GRAVE (relativa: restrição com relação ao volume)

3.9 MIASTENIA GRAVIS

3.10 FEOCROMOCITOMA (RELATIVA) – assegurar suporte clínico contra crise hipertensiva,


ponderando risco/benefício.

3.11 MIELOMA MÚLTIPLO (RELATIVA) – assegurar função renal adequada e proteção renal
(hidratação)

3.12 HIPERURICEMIA

3.13 GESTANTES: apenas com autorização de médico assistente da Radiologia e da clínica


solicitante (para a TC e para o contraste se necessário).

3.14 IDADE AVANÇADA: acima de 70 anos.


*Obs: Pós-TMO não é contra-indicação, deve-se apenas avaliar a presença de disfunção renal.
Rotina para triagem de pacientes externos (Unidade de Pronto Atendimento e Ambulatoriais)
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4. CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS AO USO DE CONTRASTE

5. IDENTIFICAÇÃO DE PACIENTES COM RISCO PARA NEFROPATIA INDUZIDA


PELO CONTRASTE

Identificar pacientes com risco para nefropatia induzida pelo meio de contraste, nos quais será
obrigatório dosar Creatinina sérica:
Resposta positiva para qualquer das seis perguntas:
1. Alguém já te disse que você tem problema renal?
2. Alguém já te disse que você tem proteína na urina?
3. Você tem pressão alta?
4. Você tem diabetes?
5. Você tem gota?
6. Você já realizou cirurgia renal?

questionário de Choyke*: resposta negativa para todas indicam chance de Creatinina sérica normal
em 94%.

6. PACIENTES ESPECIAIS
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6.1 PACIENTE COM DOENÇA RENAL

1. CALCULAR A TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR ESTIMADA

Utilizar fórmula de Cockroft-Gault

*Choyke PL, et al. Determination of serum creatinine prior to iodinated contrast media: is it
necessary in all patients? Tech Urol 1998;4:65-69.

* Calcule mais rápido por aqui: https://medicalsuite.einstein.br/Servicos/Paginas/calculadora-


gault.aspx

2. DE ACORDO COM O RESULTADO DA TFG:


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+ Bicarbonato: 154 mL de bicarbonato de sódio 8,4%, diluído em 846 mL de soro glicosado 5% (na
prática: pegar 1000 mL de SG5%, desprezar 150 mL e repor este mesmo volume por bicarbonato de
sódio 8,4%).
Esta solução deve ser administrada por via venosa da seguinte forma:
- 3 mL/kg/hora 1 hora antes do exame;
- 1 mL/kg/hora 6 horas após a injeção do contraste iodado.
Cuidado ao prescrever volume para pacientes com restrição hídrica e cardiopatias.

3. USO DE N-ACETILCISTEÍNA VIA ORAL OPCIONAL

Utilizada geralmente em pacientes externos com tempo hábil. Obs: não recomendamos o uso de n-
acetilcisteína por via venosa, devido a inexistência de apresentação adequada para esta finalidade.

4. Se possível, ingerir bastante líquido na véspera e no dia do exame.


Seguir o seguinte protocolo:
* N-acetilcisteína: anti-oxidante, cujo efeito na redução do risco de nefropatia induzida pelo
contraste é controverso. Entretanto, o seu uso é simples e de baixo custo, com poucas contra-
indicações. Alternativa IV: 150 mg/kg por 30 minutos, seguido de 50 mg/kg por 4 horas.

6.2 PACIENTE EM USO DE METFORMINA

O uso da metformina não aumenta o risco da nefropatia induzida pelo contraste. O risco da
utilização do contraste é a indução de redução da função renal, que pode acarretar em diminuição da
eliminação deste medicamento, que tem 90% de sua depuração pelos rins. Isto pode aumentar o
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risco para desenvolver acidose lática. Recomenda-se que este medicamento seja suspenso por 48 h
após a injeção do contraste iodado.
Pacientes com boa função renal e sem fatores de risco para acidose lática podem reintroduzir o
medicamento após 48h.
Em pacientes com algum fator de risco ou com disfunção renal prévia deve-se assegurar que não
houve nefropatia induzida pelo contraste antes de se reintroduzir o medicamento.
Fatores de risco para desenvolvimento de acidose lática:
1. Disfunção hepática;
2. Alcoolismo;
3. Insuficiência cardíaca;
4. Isquemia miocárdica;
5. Insuficiência vascular periférica;
6. Sepse ou infecção grave.

6.3 PACIENTES EM DIÁLISE

Pacientes sem função renal residual, em diálise, não têm contra-indicação ao uso do contraste. A
preocupação passa ser a sobrecarga volumétrica associada ao uso do contraste, que tem efeito
osmótico. Caso não haja insuficiência cardíaca prévia, não é necessário realizar diálise urgente.
Nosso serviço recomenda que a diálise seja feita dentro das 24 horas após o uso do contraste.
Pacientes com função renal residual têm alto risco para desenvolver nefropatia induzida pelo
contraste, não sendo recomendado o seu uso.

7. DESSENSIBILIZAÇÃO

Uso oral:
1) Cloridrato de fexofenadrina 60 mg - 1 cp VO 12h e 1 cp VO 2h antes do exame.
2) Ranitidina 150 mg - 1cp VO 12h e 1 cp VO 2h antes do exame.
3) Prednisona 20 mg - 2cp VO 12h e 2 cp VO 2h antes do exame.
*São 8 cp, 4 administrados 12 horas antes do exame e os outros 4 serão 2h antes.

Uso endovenoso:
½ HORA ANTES DO EXAME
1) Hidrocortizona – 200mg diluído em 01 seringa de 20ml
2) Ranitidina ( 01 Ampola )– 50mg Diluído em 01 seringa de 20ml
3) Benadryl ( 01 Ampola )- 50mg diluído em 100ml de soro fisiológico, correr a medicação entre 20
a 30min.
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8. PROTOCOLOS DE EXAMES

8.1. ABDOME

Nos pacientes externos, a administração do contraste V.O positivo deve ser realizada conforme
solicitação clinica.
Nos pacientes com pós-operatório abdominal recente (< 15dias), administrar o contraste V.O.
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Fases
Água VO EV Pré- Observações
Arterial Venosa Tardia
Contraste
Arterites (Todas as Arterites) Sim Não Sim Sim 40s 70s 180s
Sim
VO Curto - 03 a 04 copos
Pesquisa de Nódulo
Não. Não Sim Não Não Não
Avaliação de Incidental Adrenal “WASHOUT”
Adrenais Pré/Portal/ Tardia 10min

Sim
Estadiamento de Carcinoma Não. Não Sim Não Sim Não Contraste Quando solicitado

Sim
Feocromocitoma Não Sim Sim 35s 70s Não Contraste Quando solicitado

(Lesões focais, Sim


Hemangioma, Hepatite,
Concentração do Iodo -
Cirrose, Nódulos Hepáticos,
Não Sim Sim 40s 70s 180s 350mg Água - 03 a 04
TU – Hepatocarcinoma e
Avaliação de Fígado Outros Tumores Hepáticos copos antes do Exame
Primários)
Estudo de Volumetria
Sim Não Sim Sim 40s 70s Não
Hepática
Água - 03 a 04 copos antes do
Cálculo Sim Não Não Sim Não Não Não
Avaliação de Vias Exame
Biliares Água - 03 a 04 copos antes do
Neo de Vias Biliares Sim Não Sim Sim 40s 70s 180s
Exame
250mL de SF antes do Exame - Na
Excretora fazer o paciente girar na
Hematúria Sim Não Sim Sim (Abd tt) Não 90s 420s mesa e realizar a aquisição em
Avaliação de Rins e Decúbito Ventral (Somente Rins e
Vias Urinárias V. Urinárias)
Litíase Sim Não Não Sim (Abd tt) Não Não Não Concentração do Iodo - 350mg
*Bexiga moderadamente cheia
Pielonefrite Sim Não Sim Sim Não 90s 300s *Excretora - Somente Rins e V.
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Neo de Bexiga Sim Não Sim Sim (Abd tt) Não 90s 300s Urinárias *Nos casos em que for
necessário visualizar bexiga na
Neo de Rim (Operado ou fase excretora, virar o paciente na
Sim Não Sim Sim 40s 90s 420s
Não) mesa (03 voltas) para
Neo de Ureter Sim Não Sim Sim (Abd tt) Não 90s 420s homogeneizar o contraste e
adquirir imediatamente após a
Nódulo Renal Sim Não Sim Sim 40s 90s 420s manobra.
Transplante Renal Sim Não Sim Sim 40s 90s 300s
Apendicite Sim Não Sim Não Não 70s Não
Colite Sim Não Sim Não Não 70s Não
Diverticulite Sim Não Sim Não Não 70s Não ATENÇÃO para o casos onde é
necessário o Contraste por Via
Intestino/Cólon Doença de Crohn Sim Não Sim Não Não 70s Não Retal - SEMPRE confirmar com
Sim Não o Radiologista
Neo Carcinóide de
Sim Sim 40s 70s 180s
Intestino Operado ou Não
Neo de Intestino Sim Não Sim Não Não 70s Não

Check-up Sim Não Sim Sim Não 70s Não Se lesão Hepática na Pré -
Dor Abdominal A/E Sim Não Sim Sim Não 70s Não Fazer Trifásico

Leucemias Sim Não Sim Sim Não 70s Não


Linfoma Sim Não Sim Sim Não 70s Não
Melanoma Sim Não Sim Sim 40s 70s 180s NÃO Cortar a PELE
Neo Abdominal Sim Não Sim Não Não 70s Não
70s Nos Tumores localizados na
Neo de Esôfago Sim Não Sim Não 35s (Tórax) Não
(Abd) transição esôfago-gástrica
180s estender a sequência de modo
Neo de Estômago não operado Sim Não Sim Não 40s 70s
S/N que ele NÃO seja cortado -
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Neo de Estômago operado Não Sim 180s Estômago CHEIO


Sim Não Não 70s
(Recente<15dias) S/N
Sim Não Sim 180s Exame anterior <01 ano NÃO
Neo de Mama Sim 40s 70s
(>01 ano) S/N fazer Pré
Sim Não 420s CORIOCARCINOMA - Fazer
Neo de Ovário e/ou Útero Sim Não Não 70s
S/N Arterial
Neo de Próstata Sim Não Sim Não Não 70s Não Bexiga moderadamente cheia
Sim Não 70s
Neo de Pulmão Sim Não 35s Não
(Abd)
Sim Não Sim Exame anterior <01 ano NÃO
Neo de Testículo Sim Não 70s Não
(>01 ano) fazer Pré

Neo de Pâncreas Concentração do Iodo -


Sim Não Sim Sim 40s 70s 180s
Não Operado 350mg Água - 03 a 04
Neo de Pâncreas Sim Não copos antes do Exame Se
Pâncreas Sim Sim 40s 70s 180s houver informação de que a
Operado
Sim Não
lesão NÃO foi removida
Pancreatite Aguda Sim Sim 40s 70s 180s cirurgicamente - Administrar
Icterícia Obstrutiva Sim Não Sim Sim 40s 70s 180s ÁGUA
Sim Não Não
Pesquisa de Tumor Primário
Sim 40s 70s 180s
Desconhecido
Pós-Operatório de Cirurgia Não Sim
Se manipulação urinária -
Abdominal/ Pesquisa Coleções Sim Não Não 70s Não
Fazer Excretora
(Recente<15dias)
Sim Não 180s e Trauma Tórax - Arterial Tórax
Trauma Sim Sim 40s 70s
420s e Abd Sup.
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Tumor Hipervascularizado - Sim Não Sim


Sim 40s 70s 180s S/N
Sarcomas e Outros (>01 ano) Exame anterior <01 ano NÃO
Sim Sim fazer Pré
Tumor Neuroendócrino Não Sim 40s 70s 180s S/N
(>01 ano)
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2.2 TÓRAX

TABELA DE CONTRASTES- TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA - Tórax

Tórax Alta Resolucão Expiracão TEP Contraste Decúbito Observacão


Rotina (HR) EV Dorsal Ventral
Arterites (Todas as Arterites) Sim Não Não Não Sim Sim Não
CA de Pulmão Sim Não Não Não Sim Sim Não
Colagenoses Não Sim Não Não Não Não Sim Inspiração sequência em
decúbito ventral
Cistos Não Sim Sim Não Não Sim Não
Doenças das Vias Aéreas Não Sim Sim Não Não Sim Não
(Asma, Bronquiolite,
Bronquiectasia, DPOC)
Enfisema Não Sim Não Não Não Sim Não
Fibrose Pulmonar (Asbestose, Não Sim Não Não Não Não Sim Inspiração sequência em
Drogas, PH Crônica, Idopatica) decúbito ventral
Hipertensão Pulmonar Crônica Não Não Não Sim Sim Sim Não Não adquirir MMII
e MAV
HIV Não Sim Não Não Sim Sim Não
Imunocomprometidos (TMO, Não Sim Não Não Não Sim Não
Leucemias, Transplantados,
etc.)
Metástases Sim Não Não Não Sim Sim Não
Check up (Tabagista) Não Sim Não Não Não Sim Não
Massa Mediastinal ou de Parede Sim Não Não Não Sim Sim Não
Torácica
Nódulo Pulmonar (Exceto Sim Não Não Não Não Sim Não
Metástases)
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Pneumonia (Suspeita) Não Sim Não Não Não Sim Não


Pneumonias Intersticiais (DIP, Não Sim Não Não Não Sim Não
LIP OP e BR-ILD)
Pneumoconioses Não Sim Não Não Não Sim Não
Sarcoidose Não Sim Não Não Não Sim Não
Traqueomalácea/ Não Sim Sim Não Não Sim Não Exp. Dinâmicos
Traqueobroncomalácea
TEP - Tromboembolismo Não Não Não Sim Sim Sim Não Fazer TVP
Pulmonar
Tuberculose Não Sim Não Não Não Sim Não
Trauma Torácico Sim Não Não Não Sim Sim Não Colocar Marcador no ponto
(Trauma de Dor
Grave)
Vasculites e Granulomatoses Não Sim Não Não Não Sim Não

* Se o paciente já tiver Enfisema diagnosticado e o intuito do exame não for enfisema, não é necessário fazer expiração. Na dúvida consultar o
radiologista.
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2.3 NEURO
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TABELA DE CONTRASTES- TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA - Neuro

Fases Observações
Contraste
Pré- Pós-
EV
Contraste Contraste
Aquisição Somente na
Hipófise Sim Sim 60s/120s
Hipófise
Usar o Monitoring (ou Sure
Angio arterial Arterial -
Sim Não Start) e Soltar Manual –
cervical Angiográfica
Fazer só Ida (fase arterial)
Fase venosa –
Angio venosa
Sim Não aquisição Só fase venosa
Intracraniana
angiográfica
Usar o Monitoring (ou Sure
Angio arterial Arterial -
Sim Não Start) e Soltar Manual –
Intracraniana Angiográfica
Fazer só Ida (fase arterial)
TCE / trauma Não Sim Não
AVC Não Sim Não
Cefaleia de Início
Recente (2 meses) ou
Sim Sim 60s
com mudança no
padrão
Cefaleia Crônica Não Sim Não
Hidrocefalia Não Sim Não
Labirintite /
Não Sim Não
Tontura
MAV Sim Sim 60s
Meningite (Viral ou
Sim Sim 60s
Bacteriana)
Neurocisticercose Sim Sim 60s
HIV Sim Sim 60s
Neurinoma Acústico Sim Sim 60s
Tumores Cerebrais Sim Sim 60s
Demência /
esquecimento / Não Sim Não
déficit cognitivo
Metástase Sim Sim 60s
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2.4 CABEÇA E PESCOÇO

TABELA DE CONTRASTES- TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA - Cabeça e


Pescoço

Fases Observações
Contraste
** Face / EV Pré- Pós-
Seios da Face Contraste Contraste

Abcessos Sim Sim 60s


Apnéia do Sono Não Sim Não Adquirir a partir do Hióide
Celulite Sim Sim 60s
Desvio de Septo Não Sim Não
Pólipos Não Sim Não
Sinusite Não Sim Não
TCE Não Sim Não

** Pescoço
Usar o Monitoring (ou
Avaliação Vasos
Arterial - Sure Start) e Soltar Manual
Cervicais (Angio Sim Sim
Angiográfica ou 100HU Arco - Fazer
Cervical)
Ida e Volta se necessario.
Abscesso Sim Não 60s
Cálculo Ducto
Sim Sim 60s
Salivar
Estudo Cordas Fazer Valsalva e Fonação
Sim Não 60s
Vocais (iii)
Infecções Sim Não 60s
Bócio
Sim Não 60s
Mergulhante
Fazer Manobras
Neoplasia Sim Não 60s
Específicas
Em pacientes com idade
maior que 50 anos.ou
Paratireóide pedido medico
Sim Sim 30s e 60s
”paratireóide 4d “
Fases: Pré, Arterial e
Venosa.

2.5 MÚSCULO
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TABELA DE CONTRASTES- TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA


Músculo Esquelético

Fases Observações
Contraste
EV Pré- Pós-
Contraste Contraste
Pesquisa Foco
Infeccioso (abcesso, Sim Sim 70s
celulite, etc.)
Osteomielite Sim Sim 70s
Neoplasia *Colocar Marcador se
Muscular Maligna houver ponto de dor
-Sarcomas- específico
(Osteosarcoma, Sim Sim 70s
condrosarcoma,
fibrosarcoma,
liposarcoma)
Neoplasia
Muscular Benigna
Não Sim Não
(leiomioma,
lipoma, fibroma)
Trauma* Não Sim Não Realizar em Dupla Energia
Dor* Não Sim Não Marcador
Coluna Operada Não Sim Não
Coluna Operada
Sim Não Sim
(Infecção)
Tumor osseo Não Sim Não
Gota Não Sim Não Dupla energia
Protese Não Sim Não Dupla energia
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9. APARELHOS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Flash (aparelho no console principal): Ramal 4320


AS1 (Siemens, ao lado do Flash): Ramal 4702
AS2 (Siemens, onde fazem os internados): Ramal 5201
AS3 (Siemens, onde fazem os internados): Ramal 4356
Hemodinâmica (Siemens): Ramal 4551

10. RAMAIS SALA DE LAUDOS

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