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PACIENTES COM
DOENÇA RENAL E HEPÁTICA
CRÔNICA: CONDUTA CIRÚRGICA
Estágio 1
(função levemente diminuída):
Estágio 2
(insuficiência renal leve):
Estágio 3
(insuficiência renal moderada):
Estágio 4
(insuficiência renal severa):
Estágio 5
Necessidade de diálise
Ou de transplante de rim
COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS
ASSOCIADAS A DRC
À medida que o número de néfrons diminui, os pacientes
apresentam complicações associadas à desregulação
desses sistemas, como acidose metabólica, anemia,
distúrbio mineral ósseo (que está associado à deficiência
de vitamina D, hiperparatireoidismo, hipercalemia e
hiperfosfatemia), hipertensão arterial, uricemia e
expansão do volume de fluido circulante efetivo. Além
disso, também pode ocorrer dislipidemia, anormalidades
endócrinas e comprometimento do crescimento em
crianças. Há também alterações na produção de
leucócitos, notadamente com linfocitopenia associada,
fazendo com que esses indivíduos possuam maior risco de
infecção. Entretanto, nem todos os indivíduos apresentam
esses problemas no mesmo ponto da perda progressiva
da função renal. Ademais, nem todos os distúrbios são
sintomáticos e a gravidade dos sintomas varia entre os
indivíduos
TRATAMENTOS
Diálise peritoneal ambulatorial contínua
(DPAC)
Diálise peritoneal automatizada (DPA)
Diálise peritoneal intermitente (DPI)
Hemodiálise (HD)
Transplante renal (TX)
PARA A ODONTOLOGIA
Cálculo, alta concentração de uréia na saliva,
odor amoniacal, xerostomia, sangramento oral,
estomatite, gengiva pálida, hiperplasia gengival
induzida por drogas, perda da lâmina dura,
lesões radiolúcidas maxilares e mandibulares,
alterações remodelação óssea após exodontia,
hipoplasia de esmalte, padrão de erupção
dentária retardado, baixa prevalência de cárie,
erosão dentária, sensibilidade à percussão e
mastigação, mobilidade dentária e má oclusão.
Alterações radiográficas na maxila e mandíbula
- perda da lâmina dura, lesões radiolúcidas e
cicatrização óssea anormal pós-extração - são
causadas pela perda de cálcio dos tecidos
ósseos devido ao aumento da produção de
paratormônio
TRATAMENTO
CIRÚRGICO-ODONTOLÓGICO
Heparina
Pacientes submetidos à diálise renal fazem uso de
anticoagulante como a heparina. Portanto, antes de
qualquer procedimento odontológico considerado
invasivo e com risco de hemorragia, testes
hematológicos devem ser avaliados pelo cirurgião-
dentista juntamente com o nefrologista, para definir
se há necessidade de reduzir ou suspender
temporariamente o anticoagulante
É preferível que o atendimento
Portanto, antes de qualquer procedimento desses pacientes seja realizado em
odontológico considerado invasivo e com risco de dias sem diálise, para garantir a
hemorragia, testes hematológicos devem ser ausência de heparina circulante, a
avaliados pelo cirurgião-dentista juntamente com o fim de evitar o risco de hemorragias
nefrologista, para definir se há necessidade de reduzir
ou suspender temporariamente o anticoagulante
TRATAMENTO
CIRÚRGICO-ODONTOLÓGICO
Profilaxia
Antes do transplante: Necessária uma consulta e avaliação odontológica previamente ao transplante, a fim
de evitar focos sépticos e assegurar uma boa condição bucal
Todos os focos infecciosos devem ser removidos
Dentes com mobilidade e com bolsa periodontal maior que 6mm, com lesão endo-perio, com lesão
periapical e com cáries extensas devem ser extraídos previamente ao transplante, devido ao prognóstico
duvidoso dessas condições clínicas
Anestésico:
Paciente com hipertensão associada a DRC: O anestésico indicado não deve conter vasoconstrictor
Paciente com pressão arterial controlada: Pode-se considerar o uso do vasoconstritor
CUIDADOS AO PACIENTE
TRANSPLANTADO
Prescrição medicamentosa:
Anti-inflamatório: Evitar o uso de AINES
Analgésico: Paracetamol (Analgésico de escolha)
Pós-transplante:
Qualquer procedimento odontológico deve ser avaliado
juntamente com o nefrologista, caso seja necessário ajuste de
doses de imunossupressores e anticoagulantes
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