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Gyorgy Carabelli
Radiografias convencionais:
- A polpa dental é um tecido conjuntivo fibrosos Com o passar dos anos existe a redução
ricamente vascularizado que se estende por todo progressiva do volume da câmera pulpar,
interior do dente. alterando sua configuração original.
No sentido mesio-distal, esse dente é bastante Quando da detecção de dois canais, realiza-se um
estreito. Em geral, apresenta uma raiz com um canal desgaste compensatório na parede oposta à do canal
fortemente achatado no sentido mesio-distal. Este para facilitar sua manipulação.
achatamento pode chegar a bifurcar os canais em SEGUNDO PRÉ-MOLAR INFERIOR:
dois: vestibular e lingual
Periapical (bissetriz): feixe radiográfico dirigido ao Diminuição da densidade óssea: (imagem radiolúcida)
plano médio do dente, e perpendicular a bissetriz do Intensidade do processo inflamatório
ângulo formado entre o dente e o plano do filme.
Tempo de duração
Alinhamento correto do feixe central dos raio – x do Capacidade orgânica de defesa
filme e dos dentes.
Pericementite apical: aumento do ligamento
Posição da cabeça do paciente periodontal. Primeiras manifestações:
POSIÇÃO DO FILME
ANGULAÇÃO VERTICAL DO CILINDRO Aumento do espaçamento
LOCALIZADOR periodontal
ANGULAÇÃO HORIZONTAL DO CILINDRO Rompimento da lâmina dura
LOCALIZADOR
Abscessos periapicais agudos
ÁREA DE INCIDÊNCIA DO FEIXE CENTRAL
Processos inflamatórios agudos e do curto tempo de
A técnica periapical com posicionador minimiza as instalação (24 a 48 horas) não apresentam
características indesejáveis de distorções de forma, normalmente outras alterações radiográficas
ampliação da imagem e penumbra.
Granuloma periapical / cisto periapical: sua
Oclusal: permite visualização de áreas maiores na principal diferença é a presença de tecido
maxila e mandíbula. epitelial no cisto. Porém suas imagens
radiográficas são similares e o diagnóstico
Interproximal: avaliação de áreas interproximal em definitivo somente é fornecido pelo exame
dentes posteriores, avaliação de cristas ósseas. histopatológico.
Outras patologias:
Presença de calcificações das câmeras
Lesões inflamatórias
Referência do acesso
Tumores e lesões císticas
Observação da relação entre assoalho e teto
odontogênicas
da câmara pulpar
Alterações displásicas e idiopáticas do
osso dos maxilares.
ANÁLISE DA QUALIDADE RADIOGRÁFICA:
ETAPA PRÉ-OPERATÓRIA
Planejamento do tratamento
Reconhecimento da anatomia
ETAPA TRANSOPERATÓRIA
Odontometria
Como realizar?
Radiografia de Qualidade
ETAPA PÓS-OPERATÓRIA
INSTRUMENTOS ENDODONTICOS: NORMAS DE ESTANDARDIZAÇÃO PARA FABRICAÇÃO
DE INSTRUMENTOS ENDODÔNTICOS MANUAIS
Concluída a etapa de abertura, preconiza-se o ESPECIFICAÇÃO 28 ADA 1981
esvaziamento da câmara pulpar, a localização e o
preparo das entradas dos canais. Assim, o dente
oferecerá condições para que se inicie o preparo do
canal radicular.
HISTÓRICO:
Extirpação pulpar
Alargar e dar forma cônica
Ampliação dos canais radiculares
06 rosa
08 cinza
10 roxo
CONSTITUIÇÃO DOS INSTRUMENTOS MANUAIS A haste não possui corte, e é sempre ela que muda de
tamanho pois a parte ativa sempre terá 16mm
São constituídos de 4 partes:
3) Parte ativa ou laminar: possui desenho próprio e é
responsável pelo corte e/ou desgaste das paredes
dentinárias internas do canal radicular. Seu desenho
é dado à partir de sua confecção (torção ou
usinagem);
CONSTITUIÇÃO
Lima NiTi
- É de aço inoxidável
CATETERISMO/exploração inicial
- Sua parte ativa apresenta-se em forma de Realizado com limas tipo K e os alargadores;
chama ou pêra, com 3 hélices cortantes;
Técnica:
- Possui ponta inativa que evita a formação de
degrau, porém, quando empregadas Penetração efetuada por movimentos de
inadequadamente, podem provocar introdução gradual de ¼ ou ½ de volta no
lateralmente perfurações ou rasgos sentido horário e anti-horário e no sentido
radiculares; (SEMPRE MOVIMENTO DE VAI E coronário-apical até que se ajuste no CT
VEM) (Comprimento de Trabalho);
- Possuem um ponto de menor resistência
Comprimento de trabalho: se utiliza a lima para
(área de concordância), próximo à sua porção
instrumentar o canal. 1mm aquém do ápice.
de maior volume que se encaixa no contra-
ângulo. Por este motivo, quando elas se - meia volta, meia volta, avança para o ápice.
fraturarem, na maioria dos casos será possível
sua remoção com facilidade.
ALARGAMENTO ▪ Alisamento das irregularidades do canal
radicular;
Realizado com limas tipo K, flexíveis (Flexo-file
e Niti-flex) ▪ Dilatação final do canal;
Técnica:
Limpeza
Modelagem
Obturação
Preparos prévios:
- Anatomia externa:
Angulação dentária
Posição das cúspides
Brocas: Comprovação – apreensão da parte reta
da sonda endodôntica no teto da câmara
Alta rotação (na câmara pulpar, para
pulpar (a sonda fica presa na cavidade).
encontrar).
•Anteriores:
Esféricas: 1012, 1012HL, 1014, 1014HL, 1016,
1º - 90º Longo Eixo do Dente (LED)
1016HL (diamante) – abrir cavidade
Esféricas: 2, 4 e 6 ou 1157 (carbide) 2º - 45º ao LED
Tronco-Cônicas de Ponta Inativa: 2082, 3082,
3083 (diamante) – para achar os canais, por isso
ponta ativa.
Endo Z
Esféricas: 2 ou 4 (carbide)
Tronco-Cônicas de Ponta Inativa: Gates-
Glidden (3 e 2) e Largo (3 e 2) • Posteriores:
FASES DE ACESSO A CÂMARA PULPAR: 1º - Paralelo ao LED
Ponto de eleição 2º - Desviado para porção mais volumosa
Direção de trepanação
Forma de contorno
Remoção da dentina cariada
Forma de conveniência
Direção de trepanação:
Forma de contorno:
Direção dada a broca com a finalidade de atingir /
Forma da cavidade obtida após a remoção do teto da
perfurar o teto da câmara pulpar
câmara pulpar
Sensação de “cair no vazio” – câmara
Movimentos de varredura de dentro para fora da
pulpar sem alteração
câmara pulpar. (tronco cônica de ponta inativa)
Depende:
Tamanho da câmara pulpar
Forma da câmara pulpar
Remoção de Dentina Cariada:
Número, localização e direção dos canais
radiculares. Eliminar microrganismos
• PONTAS DIAMANTADAS TRONCO - CÔNICAS DE Alteração cromática
PONTA INATIVA: 2082, 2083 e 3083 (alta rotação) Evitar infiltração marginal
• BROCAS ESPECIAIS COM A PONTA EMBOTADA: Forma de Conveniência:
ENDO- Z (alta rotação)
Desgaste de paredes laterais e ampliação das
Incisivos: triangular com base voltada para entradas dos canais radiculares
incisal. Acesso livre a entrada do canal
Possibilitar a penetração dos instrumentos
até o forame apical
Favorecer irrigação e obturação
O canal sempre precisa estar úmido.
Porque acontece?
Molares Inferiores com 3 Canais Radiculares:
Negligência
Triangular com a base voltada para a face Mesial.
Incompetência
Se o canal palatino estiver no centro, o dente
Pressa
possui apenas 3 canais.
1. Desgaste excessivo
2. Perfuração lateral:
Causa principal inclinação incorretaprocurar
canal com broca
➢Prevenção: atentar para o longoeixo do
dente!
Molares Inferiores com 4 Canais Radiculares:
Quadrangular. Se o canal distal estiver mais
deslocado para vestibular ou palatina, existe o
quarto canal.
Dor
Alergia
Irritabilidade dos tecidos
Em algumas terapias esse limite é ultrapassado, como Ao ter o CAD, analise o canal, pegue uma lima que
em lesões apicais extensas. O que não é habitual, e se adeque ao conduto (amplo ou atrésico) e a lima
para que o canal seja obturado, o limite CDC precisa deve chegar 2mm aquém do CAD
ser respeitado pela guta independente do caso. Mede a lima 2mm aquém do CAD e deixa o stop
O limite CDC é de 0,5 a 1mm em todos os dentes! na incisal (régua endo)
BATENTE APICAL:
CONSTRIÇÃO APICAL:
Dentes Multirradiculares:
CRI: quantidade de instrumento que entra no dente. Sua diferença é que cada canal terá uma
cúspide de referência e isso precisa ser
CAD: comprimento aparente do dente. anotado.
CRD: comprimento real do dente Dentes com mais de um canal: empregar
limas diferentes.
CRT: comprimento real trabalho Técnica radiográfica de Clarck.
*É indicado utilizar a lima 15 ou 20 tipo K para
radiografar*
VANTAGENS DA ODONTOMETRIA: