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Anatomia Radicular…………………………………………………………………………………………………………………………………02

Instrumentos …………………………………………………………………………………………………………………………………………….06
Abertura coronária…………………………………………………………………………………………………………………………………09
Preparo químico e mecânico dos sistemas radiculares………………………………………………………………14
Questionário 1……………………………………………………………………………………………………………………………………………19
Obturação e materiais obturadores………………………………………………………………………………………………….21
Irrigação dos canais radiculares………………………………………………………………………………………………………..24
Questionário 2…………………………………………………………………………………………………………………………………………..27

1
O conhecimento da anatomia Terço cervical: + prox da
radicular é imprescindível para o coroa Terço médio: no
sucesso do tratamento meio da raiz
endodôntico.
Terço apical: no ápice da raiz
Zona crítica. O ápice radicular é
CAVIDADE PULPAR: a parte mais extrema da raiz. O
forame apical nem sempre irá
1.Câmara Pulpar: casa com o ápice. O canal é
mais estreito apicalmente e vai
Possui paredes vestibular, abrindo em direção à coroa. Em
lingual, mesial e distal. A parede torno do canal temos dentina, e
oclusal chamamos de teto da em torno da dentina temos
câmara pulpar. cemento. O canal é dentinário,
quando termina na dentina e
-Teto da câmara pulpar. quando começa no cemento,
recebe o nome de cementário.

•Zona crítica apical: é onde


encontramos 94% dos sistemas
de canais.
-Paredes da câmara.
pulpar •Limite CDC: é o encontro do
cemento-dentina-canal. É a área
-Soalho da câmara pulpar do maior estreitamento do
canal. É o limite dos
instrumentos, eles não podem
passar para o canal cementário.
Se ultrapassar do limite CDC
com os instrumentos, causará
-Cornos pulpares = sempre uma inflamação e o paciente
localizado debaixo da cúspide, é terá dor pós-operatória. O certo
a proeminência. é parar a instrumentação meio
mm antes do limite CDC. O
2.Canais Radiculares: instrumento 10 é o único que
ultrapassa o limite CDC, é muito
-Entrada dos canais
fino e não amplia esse limite. Ele
radiculares
auxilia a medicação a chegar no
-Canais radiculares fim do canal com segurança. O
-Forame apical limite CDC não pode ser
aumentado pois o material
obturador deve ter um limite
para parar. O limite é medido
através da radiografia, porém o
aparelho
2
localizador eletrônico apical -Canal acessório:Saindo do
define perfeitamente o limite CDC. secundário, em direção ao
Após o preparo, entramos com o periodonto temos o canal
material obturador e ele deve acessório.
parar no limite CDC. Normalmente
o canal cementário possui 0,5 mm, -Canal colateral: Canal de menor
e em pacientes idosos e com diâmetro que corre toda
hipercementose o canal tende a extensão da raiz paralelo ao
ser maior. Em alguns casos é feita principal.
tomografia computadorizada
Cone Bean, emite radiação como -Canal recorrente: Canal que sai
um cone em áreas pequenas, do canal principal e retorna
gerando uma imagem 3D, para o canal principal.
podendo ver canais laterais,
secundários, colaterais. -Canal entre condutos -
intercondutos: Canal que liga
dos canais. Podemos ter entre o
principal e o colateral, entre o
colateral e recorrente, um lateral
ao principal.

1.Canal Coberto por


dentinário:
dentina
2.Canal Cobert por
cementário: o
cemento

Saída parapical: É aquela que


não está no ápice da raíz.

-Canal principal: Canal que vai


Teoria de Schroeder:A
desde a câmara pulpar até o
vascularização e inervação vem
ápice. Tem o maior diâmetro.
da posterior para
anterior.Quase todos os dentes
-Canal lateral:Saindo do canal
tem curvatura para posterior
principal, indo em direção ao
devido a isso.Normalmente as
periodonto no terço médio da
raízes são curvas para distal.
raiz, temos o canal lateral.
-Canal cavo inter - radicular: É
-Canal Secundário:Saindo do
encontrado na furca dos
canal principal, indo em direção
molares.Canal que sai do soalho
ao periodonto no terço apical da
da câmara pulpar em direção a
raiz, temos o canal secundário .
furca.Não entramos com
instrumento nele.

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•Maior D = V/P
CLASSIFICAÇÃO DE WEINE: •Tipo 1 = 100%

-Tipo1: Canal único da câmara 2.Incisivo lateral superior:


pulpar ao ápice.Apenas 1 forâme •C. Médio = 22,0mm
e 1 canal. •Semelhante ao IC
• Curvatura disto-palatina
-Tipo2: Dois canais saindo da nos 5mm apicais
câmara pulpar que se fundem • Tipo 1= 100%
em um único canal.Apenas 1
forâme e 2 canais. 3.Canino superior:
•C. média: 26,5 mm (mais longa)
-Tipo3: Dois canais •Cônico
independentes do início da •Tipo 1 = 100%
câmara pulpar ao ápice. 2
forâmes e 2 canais. 4. Primeiro pré - molar superior:
Dente mais complexo em relação
-Tipo4: Um canal partindo da a anatomia, possui muitas
câmara pulpar dividindo - se em variações anatômicas.
2 no terço médio ou apical. 2
forâmes e 1 canal. • C. Médio = 20,6mm
•2 raízes/2 canais
O forame nem sempre vai casar •1 raiz/2 canais
com o ápice. •Concavidade mesial - área
onde as raízes se juntam,
gerando uma concavidade.
•Maior variação anatômica
•É mais comum ter 2 canais,
podendo ter 1 ou 2 raizes.

5. Segundo pré - molar


superior:
•Resumindo:
•C. médio = 21,5mm
Se tem 1 forame: só pode ser tipo
•Tipo IV é comum
1 ou tipo 2
•Grande variação entre autores
1 canal e 1 forame: tipo 1
•Normalmente temos 1 raíz e 1
2 canais e 1 forame: tipo 2
canal, classe tipo 1.
Se tem 2 forames: somente tipo 3
ou 4 6.Primeiro molar superior:
2 canais e 2 forames: tipo 3 •3 raízes: palatina, disto
1 canal e 2 forames: tipo 4 vestibular e mesio vestibular.
•Normalmente na raiz mesio
vestibular temos 2 canais.
ARCADA SUPERIOR • C. Médio = 20,8mm
• Maior coroa
1. Incisivo central superior: • 3 raízes e 4 canais
•C. Médio = 22,5mm • Raiz palatina é a maior
•Cônico
4
•Geralmente existe uma •Canal D é o maior e mais fácil de
curvatura para vestibular. ser localizado
•2 raízes e 3 canais
7. Segundo molar superior:
•Comprimento médio 21,70\21,00 Canal em forma de C:
mm Normalmente acontece no 2º
•Câmara pulpar com maior molar inferior.
achatamento no
sentido MESIODISTAL
•03 canais 50% das vezes e 4
canais em 50% das vezes.

ARCADA INFERIOR
1. Incisivos inferiores
•apenas 1 raíz
•40% das vezes ele tera 2 canais,
e 1% com dois canais e 2 forâmes.
• C. Médios =20,5mm/22,0mm
• Menor dente da arcada
• Inclinação lingual
• Raiz com
curvatura para a
lingual

2.Canino inferior:
•C. Médio = 25,5mm
•Semelhante ao canino superior
•Geralmente 1 raiz e 1 canal

3.Primeiro pré molar inferior


•C.Médio = 21,6mm
•Inclinação lingual da coroa
•Câmara pulpar ovoide

4. Segundo pré molar


• C. Médio = 22,3mm
•Raiz larga quando comparado
ao 1° PM.
•Maioria apresenta um canal

5. Molares inferiores
•C. Médio = 21,0mm
•Erupção = 1º dente a erupcionar
na arcada inferior.
•Maior na direção MD

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Instrumento endodôntico é uma 3.Hedstroem 1º série
ferramenta de natureza metálica,
empregada como agente
mecânico na instrumentação de
canais radiculares.

Limas Endodônticas
Limas hedstroem: símbolo
bolinha pintada e são
fabricadas por usinagem.Sua
seção transversal tem ponta em
forma de gota, sem pontos
cortantes, tem ângulo próximo a
90° , faz limagem.
1.Lima K 1º série
Suas bases cortantes ficam nas
bases dos cones das hastes,
formam um ângulo de 60° em
direção a o longo eixo do
instrumento. Não possui
capacidade perfurante, pois seu
guia de penetração é cônico.
2.Lima K 2º série São essencialmente raspadoras.

Devem ser usadas no canal com


instrumentação prévia de outro
instrumento. Tem acesso livre ao
canal que tenha diâmetro MAIOR
que o diâmetro do instrumento,
para que ela não fique presa.
Limas K tem: símbolo
quadradinho pintado e são
As limas tipo K e Hedstroem
fabricadas por torção.O formato
seguem sempre cores específicas
de sua seção transversal é
de acordo com seu diâmetro
quadrado com 4 pontas
(branco = lima de menor
cortantes.
diâmetro na série \ preto = lima
de maior diâmetro na série). Sua
São formadas por espirais de
numeração cresce de 5 em 5 e as
passo curto que apresentam um
duas últimas limas de 10 em 10.
ângulo de 45°.Termina com
Essas têm a seção transversal
ponta aguda que forma guia de
quadrada.
penetração.

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5. Lima flex - o - file:

Possui seção transversal em


forma de triângulo e tem 3
pontos de corte.São mais
flexíveis e resistem mais a
mecanismos de fadiga.

Por serem mais flexíveis são


indicadas para canais
curvilíneos.Tem poder de corte
4.Limas série especial
maior que as limas k
convencionais pois o ângulo de
corte das suas espirais são mais
agudos,com ângulo de 60°.

Componentes dos Instrumentos:


Vértice da ponta:
Pode ser arredondado, truncado
Usadas para patência, abertura e pontiagudo.
de canal.Terão sempre essas
cores, 06 rosa, 08 cinza e 10 roxa. Haste Cônica:

⚠️ O que determina o tamanho


A aresta lateral da haste escoa a
dentina, deixando a lima frouxa e
maior ou menor do instrumento o canal helicoidal carrega a
é o intermediário e não a parte massa de dentina.
de trabalho. A ponta ativa tem
sempre 16mm, o que muda é o Núcleo:
intermediário. -Flexibilidade;

⚠️ A ponta da lima é a parte de


-Profundidade do canal
helicoidal;
menor diâmetro, recebendo o -Resistência à fratura: Por torção
nome de D0. e por fadiga.

Exemplo: Uma lima 10 tem o D0 Quanto maior a flexibilidade do


igual a 0,10mm. instrumento, maior a sua
resistência.

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Conicidade: seção transversal é um triângulo
Sempre crescendo em 0,02. A p.a modificado.
será sempre 0,02.

A cada 1 mm de ponta ativa da


lima, a conicidade aumenta em
0,02 mm.

Exemplo: Uma lima extra série 10,


terá conicidade igual a 42mm.
Sendo seu menor diâmetro o D0
(ponta da lima, que apresenta
0,10 mm de diâmetro) e seu maior
diâmetro o D16 (pois toda lima
tem 16mm de ponta ativa\parte
de trabalho) que terá 42mm de
diâmetro.

As limas são classificadas em


instrumentos de acionamento
manual e as brocas de gates
são mecanizados.

Brocas de Gates Glidden


Usada para trabalhar na parte
reta do canal, parte cervical e
média. Não é feita para regiões
curvas e nem tem contato com a
parte apical.

O seu cabo recebe o nome de


haste de fixação pois encaixa no
contra ângulo.
Seu intermediário é muito longo
e sua parte de trabalho curta.
Não possui ponta ativa pois seu
ângulo é baixo, corta por
alargamento.
É fabricada por usinagem, sua
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É o início de toda endodontia. coronária deve ser grande o
Uma abertura coronária errônea suficiente para que se consiga
pode causar até mesmo penetrar com os instrumentos no
escurecimento do dente. Se o canal, mas preservar o assoalho
corno pulpar não for da cavidade. Deve-se remover o
corretamente instrumentado, os mínimo possível de dente sadio.
resíduos de sangue coagulado,
os resíduos de material > Acesso adequado
obturador ficam ali e podem •Reduz risco de acidentes, e
acabar escurecendo a coroa do intercorrências;
dente. •Reduz tensão dos instrumentos;

⚠️
•Permite localização de todos os
Feito sem isolamento canais radiculares;
absoluto. •Evita retenção de restos
orgânicos e materiais
>Preparo de uma cavidade obturadores que diminui a
Preparos realizados para se ter chance de escurecimento.
acesso ao sistema de canais
radiculares através da remoção >Requisitos da abertura
do teto da câmara pulpar. coronária:
•Conhecimento da anatomia
>Nomenclatura: interna e externa; A anatomia
•Abertura coronária; externa copia a anatomia
•Preparo da cavidade interna.
endodôntica; •Análise clínicas e radiográficas,
• Cirurgia de acesso; avaliar principalmente as
variações anatômicas do
>Objetivos da abertura paciente;
coronária: •Observar peculiaridades:
•Acesso livre aos canais Restaurações, calcificações e
radiculares (localização de todos cáries. Tendo cárie, devemos
os canais e preservação da tirar todo tecido cariado para
estrutura dentária sadia). depois disso tratar o canal.

⚠️ Tudo isso deve ser observado


• Possibilitar a penetração dos
instrumentos endodônticos de
forma direta e livre em todo o ANTES do acesso.
canal;
•Eliminação completa do teto da >Instrumentação:
câmara pulpar; •Caneta de alta rotação;
• Preservar o assoalho •Contra ângulo;
principalmente em molares e pre •Sondas exploradoras: Usada
molares que tem mais de 1 canal. para checar se o acesso está
liso, se há teto de cavidade
O processo de abertura ainda se o acesso está com

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espaço adequado; e nas cúspides dos caninos.
•Curetas endodônticas;
•Brocas: Sempre devem ser -Em incisivos e caninos
brocas de haste longa: superiores: Começamos o acesso
1mm abaixo do cíngulo do dente.
-Esféricas: 1011HL\1013HL\1014HL
-Em incisivos e caninos
-Carbide:04\06\08
-EndoZ: Tem pontinha redonda. inferiores: Começamos o acesso
1mm acima do cíngulo do dente.

Etapas da Abertura Coronária: -Em pré molares,e molare em


inferiores e superiores:
1.Exposição da câmara pulpar: Começamos o acesso na fossa
Começamos desgastando o principal
dente, fazendo um acesso.
Se o dente for anterior, acesso >Forma de contorno:
na palatina ou lingual; São irregularidades dentro da
Se o dente por posterior, acesso cavidade. A forma de contorno é
pela oclusal. dada com a remoção dessas
irregularidades, sem se
2.Remoção do teto da câmara preocupar com a forma do
pulpar e das projeções acesso, em 1º momento.
dentárias: •Facilitar penetração dos
Após trepanar (expor) a câmara instrumentos;
pulpar, removemos o teto da •Evitar a permanência de
câmara e as projeções Microrganismos e restos
dentinarias para dar a forma de necróticos.
contorno.
>Forma de conveniência:
3.Desgastes compensatórios. Continuidade da forma de
Logo após fazemos desgastes contorno, removendo projeções
compensatórios para instituir a próxima a abertura do canais,
forma compensatória, a forma promovendo alisamento. Feita
final do dente. com broca endoZ, que não tem
ponta cortante. É a modificação
>Ponto de eleição: do contorno para facilitar a
Local ou ponto de escolha para inserção e manipulação de
q a abertura coronária. Ponto de instrumentos.
inicio da cavidade de acesso. Em •Remoção de irregularidades;
posteriores começamos bem no nas paredes;
meio da face oclusal, e em •Expulsividade das paredes:A
dentes anteriores, começamos própria endo Z dará uma ligeira
na face lingual/palatina expulsividade em direção a
principalmente por questões oclusal do dente justamente pelo
estéticas. seu formato cônico, deixando as

⚠️Em hipótese alguma,


paredes levemente cônicas.
•Facilitar a penetração dos
tocaremos na incisal de incisivos instrumentos;
10
•Evitar alterações de cor da
coroa;

LEIS
1.Lei da centralidade e 4.Lei da localização:
concentricidade: Os canais estão sempre
A polpa forma dente envolta localizados entre o encontro das
dela, por isso anatomia externa paredes.
copia a interna. Dessa forma, Exceto em incisivos e caninos
estando a polpa no centro do que normalmente só tem 1 canal,
dente, olhando a anatomia do então se localizam no meio.
externa nós temos facilidade em
procurar a câmara pulpar, o
assoalho pulpar e as paredes da
câmara pulpar, pois eles estarão
sempre concêntricos, sempre no
centro.

PARA SUPERIORES
>Trepanando a câmara pulpar
(localizando o orifício do canal)

Imaginando um incisivo central:


2.Lei da simetria dos orifícios do
Entramos no dente a 1 mm do
canal, exceto molares
cíngulos num ângulo de 45
superiores:
graus, através do cíngulo com a
A distância de mesial até a
broca diamantada 1012HL (pois
parede mesial do canal e a
corta mais fácil o esmalte que é
distância de distal até a parede
muito duro) até a cabeça da
distal do canal será a mesma. O
broca desaparecer, trocamos por
mesmo acontece de vestibular
broca carbide (pois já estamos
para parede vestibular e de
dentro da cavidade, e a carbide
palatina\lingual para parede
corta menos, evitando desgastes
palatina\lingual.
desnecessários) 02 HL e
entramos paralela ao longo eixo
do dente. Paramos, passamos a
sonda, se não acharmos o canal,
entramos mais. Não se entra com
3.Lei da mudança de cor: a broca no canal radicular,
O assoalho da câmara pulpar é apenas na câmara pulpar.
sempre mais escuro que o Sabemos que encontramos o
restante do dente. Se no canal quando a sonda “cai no
momento do acesso, vazio”, se tivermos duvida,
identificarmos uma dentina mais podemos radiografar. No fim,
escura, significa que já estamos usamos a endo Z para dar a
no câmara pulpar. forma de conveniência que será
triangular pois copia a anatomia
externa do dente.
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principal com a broca paralela
ao longo eixo do dente, sempre
no sentido de vestibular para
palatina e de mesial para distal.
Começamos com a diamantada,
quando sumir a cabeça da
broca, trocamos pela carbide.
Forma da cavidade de acesso de Passamos a sonda para sentir o
um incisivo: Triangular, devido ao orifício, quando sentimos,
formato da sua coroa. trocamos pela endo Z para dar a
forma de conveniência.

No canino:
Não temos uma face incisal, e
sim uma cúspide, mas o acesso é
igual ao do incisivo. Entramos 1 ⚠️Desgastamos SEMPRE de
mm abaixo do cíngulo, vestibular para palatina.
começamos com a diamantada
1012HL (pq o esmalte é mai rígido) ⚠️ A cúspide terá que estar
seguimos para carbide 02 (pois é sempre livre para não
mais seguro, para não desgastarmos estruturas
desgastarmos a região de desnecessariamente.
dentina) finalizamos com a endo
Z. A forma da cavidade de acesso
também será oval, pois dua
coroa também tem formato oval.

Linha de desenvolvimento: A
A forma da cavidade de acesso linha mais escura da cavidade, ja
do canino será oval, devido a faz parte do assoalho da
forma da coroa do dente. cavidade que normalmente tem

⚠️Nunca encostamos na cúspide


a cor mais forte.

do dente. Para inferiores:


Incisivo Central:
Pré molar: Mesmo processo dos incisivos
O seu ponto de eleição é no superiores. Possivelmente o
centro do sulco principal.Tem cesso será menor, então so
cavidade maior no sentido diminuimos as numerações das
vestíbulo palatino e menor no brocas.
sentido mesial para distal. então
a forma de acesso a cavidade Caninos:
seguirá esse formato. Iniciamos a Mesmo processo do canino
cavidade no centro do sulco superior.
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Pré molares:
Mesmo processo dos pré
molares inferiores.
Porém a forma da cavidade de
acesso dos pré molares
inferiores dependerá da sua
anatomia externa, podendo der
oval ou circular.

Lembrar:

Superiores: Entrar 1mm ABAIXO


do cíngulo

Inferiores: Entrar 1mm ACIMA do


cíngulo.

Erros na cavidade de acesso,


nos impedem de fazer um bom
preparo, erros no preparo
impedem de fazer uma boa
obturação. Então tudo começa
com a qualidade da cavidade de
acesso.

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Objetivos mecânicos de schilder: Feito com instrumentos extra
série (06,08,10).
•Considerava que os canais já Ele serve para levar a solução
tinham uma forma cônica irrigadora para o canal
progressiva, do início ao fim e em cementário, após o limite
múltiplos planos; CDC.Servem para deixar o canal
livre. Apenas instrumentos extra
•O canal deve ser mais estreito séries podem ultrapassar o limite
no ápice; CDC, pois ele é muito fininho e
não desgasta o limite CDC,
•Nunca deve transportar o apenas leva a solução irrigadora
forame, alguns forames tem de forma passiva.
saída lateral e isso deve ser
mantido, o canal não pode ser
desviado; Movimentos de limpeza e
•Manter o forame tão pequeno modelagem:
quanto for possível, para que o O instrumento limpa e modela,
cone de guta não passe para o mas a solução irrigadora apenas
osso; limpa.

1.Limagem: Movimento de entra e


Abordagem coroa - apice sai do canal, feito apenas pelas
Se entramos com o instrumento limas tipo hedstroem (limas de
direto no ápice, ele fica com uma cone superpostos).
abordagem muito tensionada.
Por isso trabalhamos com 2.Rotação e tração: Quase não
abordagem coroa ápice para usamos na endodontia. Feitos
que se remova interferências, normalmente com limas tipo K
bactérias e dentinas convencionais e flex o file.

⚠️ Nenhuma rotação será feita


desgastadas.

>Vantagens da abordagem com o instrumento tipo


coroa -ápice: hedstroem, pois o instrumento
•Acesso direto ao terço apical; não aguenta.
•Melhora a irrigação e aspiração;
•Reduz a obstrução do canal; 3.Alargamento: Baseado em
•Diminui a extrusão de resíduos; entrar com a lima e gira - la.
Também não pode ser realizado
com a hedstroem.

Patência do canal: Normalmente realizados com


instrumentos níquel-titânio ou
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níquel-titânio acionados por ⚠ ️ Isso não é o comprimento de
motor. trabalho, o comprimento de
trabalho é feito do início ao
4. Movimentos oscilatórios: ápice do dente.
Significa entrar no canal e
oscilar os movimentos de forma ⚠ ️ A cada troca de instrumento:
curtinho. ¼ de volta direita - Irrigar, aspirar e inundar.
esquerda, incidindo em toda
lateralidade do canal. A limpeza passiva é feita com
instrumentos em ordem
A flex - o - file é mais flexivel crescente:
pois o seu núcleo é menor
(seção transversal triangular).
O tipo k possui secção
transversal quadrada, então
seu núcleo é maior, conferindo
maior rigidez a ele. Exemplo: Entro com 45, oscilo,
irrigo, aspiro e inundo, entro com
50.
Os movimentos oscilatórios só
podem ser realizados com limas
Para isso utilizamos o cursor. Se
do tipo k ou flex - o - file.
o CR deu 22, vamos entrar com
11mm. Então, pegamos o
PREPARO QUÍMICO MECÂNICO instrumento na régua e medimos
11 mm, colocamos o cursor e
>Etapas:
inserimos no conduto.
Antes de tudo devemos ter uma
abertura coronária bem feita!
2.Preparo do corpo do canal:
⚠️ Feito com isolamento. Feito com broca de gates na
baixa rotação. Ela so corta
girando no sentido horário, ou
1.Limpeza passiva inicial: Feita
seja, a direita.
apenas no terço médio e
cervical do canal, não é feita até
Normalmente utilizamos 3
o ápice.
tamanhos em ordem
Para essa etapa usamos o
decrescente. Quando falamos
comprimento radiografico do
de diâmetro das gates, falamos
dente, pois não vamos trabalhar
do equador (parte mais larga) da
com o comprimento de trabalho,
sua ponta, que parece uma
apenas até a metade do dente.
“chaminha”.
1:0,50\2:0,70\3:0,90\4:1.10.
CR: Comprimento radiográfico do
Elas devem ser trocadas quando
dente. Pegamos o comprimento
o som da introdução delas
do dente na radiografia e
mudar, quando o instrumento
dividimos por 2. Usado pra saber
encontrar resistência. Entre as
ate aonde vamos entrar para
trocas, irrigar, aspirar e inundar.
limpeza passiva.

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dente tem 22mm quando na
verdade ele tem 20, então se
acessarmos 22mm podemos
ultrapassar o limite CDC.

Após colocar o instrumento no


dente e o seu cursor tocar a
superfície do dente,
radiografamos e verificamos
Ela deixa a boca do canal livre quanto faltou para chegar ao
para a entrada de outros ápice, se tiver faltado 3 mm,
instrumentais em direção ao avançamos apenas 2mm e meio,
apice. para não ultrapassar o limite
CDC. Então nosso limite de
trabalho é 22,5.

1º Radiografamos os dente e
medimos o comprimento da
radiografia;
Sem usar a gates X Depois da
gates 2ºDiminuimos 2 mm por
segurança no cursor da lima;
3.Determinação do comprimento
3º Inserimos a lima no conduto
de trabalho: e radiografamos.
Parar sempre 0,5 antes do limite
CDC, para trabalhar apenas no 4º Verificamos quanto faltou
canal dentinário. para chegar ao ápice e
diminuímos 0,5 dessa medida.
Método de Ingle - odontometria:
5º Somamos esse resultado com
Se quisermos entrar 20mm,
a medida colocada no cursor
devemos medir com a lima com a da lima e temos o tamanho do
régua de endo e possicionar o comprimento de trabalho.
cursor, a lima terá entrado 20mm
no canal quando o cursor
TOCAR A SUPERFÍCIE DO DENTE.
⚠️ Agora que ja temos o
comprimento de trabalho, a
cada troca de instrumento,
Medimos o CR como medida
devemos irrigar, aspirar, inundar
inicial para usar de base pois o
e fazer patência com a lima extra
comprimento radiográfico pode
série passando 0,5 mm desse
ter distorções das dimensões
comprimento.
reais do dente. Após isso,
colocamos uma lima 2 mm a
4.Avanço progressivo:
menos do CR por
Levamos em consideração a
segurança,caso a radiografia
última gates que usamos no
esteja alongada.
canal, pegamos o seu diâmetro
de ponta e usamos ima lima de
⚠ ️Exemplo: Se a radiografia está
tamanho inferior.
alongada, ela pode indicar que o
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Exemplo: Última gates :2 que tem de guta tera que ter o mesmo
0.70 de diâmetro, então sua diametro dessa lima.
ponta mede 0,35 então vamos
usar uma lima 35, que não 6.Recuo escalonado:
chegará ao comprimento de Entramos com uma lima maior
trabalho. que a lima de memória. É o
inverso do avanço progressivo.
Por isso nomeamos esse passo Não chega no
de avanço progressivo, pois ápice\comprimento de trabalho.
avançamos de forma Supondo que a lima de memória
descrescente em direção ao tenha sido 30, entramos para
ápice. recuo escalonado com limas 35,
40, 45 e 50, limas MAIORES do
Sempre; oscilo, tiro, irrigo, aspiro, que a lima de memória em
inundo patência e diminuo a ordem crescente, e a cada lima
broca até chegar no recuamos 1 milímetro de acordo
comprimento de trabalho. Se por com o comprimento de trabalho.
acaso a 1º lima chegar ao
comprimento de trabalho, não Exemplo: Supondo que o CT seja
precisamos repetir, ela ja é o 1º 21 e a lima de memória 30,
instrumento do preparo apical e iniciamos o recuo com a lima 35
da o real diametro anatômico á 20mm, seguimos para 40 com
apical. lima á 19mm e assim
sucessivamente.
5.Preparo apical:
QUANDO VAMOS PREPARAR O Sempre irrigando, aspirando,
ÁPICE TODOS OS inundando e fazendo patência
INSTRUMENTOS CHEGARÃO AO entre as trocas.

⚠️ O que determina o uso das


COMPRIMENTO DE TRABALHO!

Enquanto no avanço progressivo limas é a curvatura do canal, se


era em ordem decrescente, o for curvilíneo, usamos a flex.
preparo apical é em ordem
crescente (pois queremos 7.Refinamento:
aumentar o dianetro do ápice) É o alisamento da parede do
,ou seja, começamos com uma canal para retirar as
lima maior a que terminamos o irregularidades que as trocas de
avanço progressivo e assim instrumentos causaram.
prossegumos aumentando o nº Iniciamos com a lima hedstroem
das limas. de menor diâmetro que a lima de

⚠️
memória. lSe a lima de memória
ISSO SEM AMPLIAR O foi 30, usaremos a lima 25mm
FORÂME! para fazer o refinamento. Ela não
pode ampliar aquele espaço. É
Lima de memória: É a última lima feito com movimento de
utilizada no preparo apical. limagem, lixando e alisando as
Devemos lembrar dela na hora paredes de dentina em entra e
de obturar o canal pois o cone sai.
17
1)Sobre as limas endodônticas 2)Associe a figura abaixo com os
manuais, respectivos nomes dos canais
Informe se é verdadeiro (V) ou que compõem o Sistema de
falso (F) o que se Canais Radiculares(SCR) e
afirma abaixo. A seguir, assinale assinale a alternativas que
a alternativa que apresenta a sequência correta:
apresenta a sequência correta.
( ) Limas tipo K são fabricadas
por torção de uma
haste metálica com seção reta
quadrangular ou
circular.
( )As limas têm padronização ISO,
com conicidade
de 0,02 mm de aumento de
diâmetro por milimetro
de comprimento.
( )Todas as limas, independente
do seu comprimento, ( ) Canal principal
apresentam 18 mm de parte ( ) Canal recorrente
ativa. ( ) Canal acessório
( ) Os instrumentos da 2a série ( ) Canal inter-conduto
são as que possuem ( )Canal secundário
no DO os seguintes diâmetros: ( ) Canal colateral
0,15mm; 0,20mm; ( )Canal lateral
0,25mm; 0,30mm; 0,35mm; e
0,40mm. (A) 1-5-7-4-6-2-3
( ) As limas tipo Hedstroen não (B)1-3-4-2-6-7-5
devem ser utilizadas (C) 1-7-5-6-4-2-3
com movimento de rotação, (D) 2-7-5-6-4-1-3
devido à possibilidade de (E) 3-7-5-6-4-2-1
fratura.
3) Coloque V ou F e depois
(A)V- F- F - V - V marque a sequência
(B)F- V - F - F - V correta:
( C)F - V - V - F - F ( ) O recuo escalonado é feito
(D)V - F - V - V - F logo após a determinação do CT
(E)V - V - F - V - V ( ) O estabelecimento do CT é
realizado logo após o acesso

18
coronário. ápice radicular, se encontra em
( ) O recuo escalonado é feito media a lesão periradicular.
para unir o preparo
apical com o preparo do terço 5) A técnica coroa-ápice
médio do canal apresenta como vantagem:
( ) A lima escolhida para manter (A) Limita a ação da solução
a patência do canal irrigadora ao terço
dever ser uma do tipo Hedström coronário evitando
de diâmetro mais extravasamento.
fino possivel. (B) Remove tecidos e resíduos
( ) A broca de Gates-Gliden n° 3 antes que eles
tem o equador da possam ser compactados
parte ativa que mede 0,10 mm. apicalmente.
( ) O acesso endodôntico deve (C) Facilita alterações no
ser realizado com comprimento de trabalho
brocas de gates gliden na ordem durante o preparo do canal.
decrescente. (D) Produzir um preparo mais
( ) O avanço progressivo deve ser amplo apicalmente
realizado com forma cilíndrica.
limas tipo K em ordem (E) Remoção de
decrescente até que se alcance micro-organismos do terço
o comprimento de trabalho apical
( ) o último instrumento utilizado logo nas etapas iniciais do
no preparo apical é denominado preparo.
lima de memória
6) Associe a sequência de
4) Por que o comprimento de instrumentos com a fase
trabalho ideal para o na qual ela pode ser empregada
preparo do canal radicular é 1 e depois marque a
milimetro aquém da ápice alternativa que representa a
radiográfico? sequência correta.
(A) Porque a 1 mm aquém do
ápice radicular se ( ) Instrumentos K 55-60-70
encontra, em média, a junção ( ) Brocas Gates Glidden 5,4 e 3
cemento-dentina- ( ) Instrumento K 15
canal, ( ) Instrumentos K
(B) Porque a 1 mm aquém do 45-40-35-30-25-20
ápice radicular se ( )Instrumentos K 20-25-30-35
encontra, em média, o forame ( ) Instrumentos K 40-45-50-55
apical. ( )Instrumentos Hedstroen 30
(C) Porque a 1 mm aquém do ( )Limpeza passiva inicial
ápice radicular se ( ) Preparo do corpo do canal
encontra, em média, a junção ( ) Comprimento de trabalho
amelocementária. ( ) Avanço progressivo
(D) Porque a 1 mm aquém do ( ) Preparo apical
ápice radicular se encontra, em ( ) Recuo escalonado
media, os canais acessórios. ( )Refinamento
(E) Porque a 1mm aquém do
19
( )Tipo I
( ) Tipo II
(A)A-C-E-G-F-B-D ( ) Tipo III
(B)C-A-E-F-D-G-B ( ) Tipo IV
( C)C-B-E-D-F-A-G
(D)C-B-E-F-D-A-G (A) 1, 3, 2 e 4
(E)C-B-E-G-A-D-F (3) 2, 4, 3 e 1
( C)12, 4, 1 e 3
7) O último instrumento utilizado (D) 1, 3, 4 e 2
no preparo apical do sistema de
canais radiculares é (E) 1, 2, 3 e 4
denominado:
(A) lima de patência Gabarito:
(B) Lima de diâmetro anatômico 1-B 2-C 3- f,f,v,f,f,f,v,v 4-A 5-B 6-C 7-E
(DA) 8- C
(C) Lima extra série
(D) Lima de terceira série
(E)Lima de memória

8) Junto com o diagnóstico e o


plano de tratamento, o
conhecimento de morfologia do
canal radicular e suas variações
mais frequentes é um requisito
básico para o sucesso do
tratamento endodôntico. Weine
observou que o sistema de
canais radiculares em uma única
raiz poderia variar e ser
classificado em quatro tipos.
Correlacione e depois marque
a correta.

Pega o cone, seca, mede, passa


no cimento, segura espaçador,
gira espaçador, tira espaçador e
insere cone acessório.

20
>Objetivos da obturação: da Amazônia, árvore manilkara
-impedir formação de bidentada. A seiva é preparada
microorganismos, percolação com óxido de zinco, até
-impedir infecção transforma-la num cone.
-criar ambiente favorável para o
reparo >Composição: 20% de guta
percha, 60% de óxido de zinco, e
Não é possível esterilizar os resto de metais pesados e cera.
canais dentários, portanto para
impedir que microorganismos >Propriedades desejáveis de um
tenham acesso a substratos nós cimento:
faremos a obturação do canal. - bom escoamento
- amplo tempo de presa
Quando obturar? - capaz de produzir bom
-após preparo químico-mecânico selamento
-ausência de sintomas - tenha boa adesividade
-canal seco sem exsudato - apresente força coesiva
-ausência de fístula - fácil de manipular
-ausência de dor - fácil inserção e remoção
-restauração provisória intacta - seja solúvel em solventes
- radiopaco

Materiais usados para obturação: - bacteriostático


- insolúvel em tecidos tissulares
1.Guta percha: material sintético - não manchar o dente (a maior
retirado de uma árvore parte deles mancha)
- expansivo durante a presa
>Vantagens: material - estabilidade dimensional
biocompativel, radiopaco, bem - biocompatibilidade
tolerado pelos tecidos, possui Capacidade citotoxica: Todos os
estabilidade dimensional cimentos tem capacidade de
>Desvantagens: falta de rigidez e agredir as células de 24h, 48h ou
de adesividade até 1 semana após o
procedimento
2.Cimentos: são associados a
guta percha para proporcionar 3.OZE: manipulação com placa
adesão da guta percha com a de vidro, 1 colher pra 1 gota mas
dentina, preenchendo por varia de acordo com a
escoamento as irregularidades temperatura do ambiente
que a guta-percha não •hidróxido de cálcio
preencheu •resinosos
•ionômero de vidro
Originalmente a guta é retirada
na Malásia, e no Brasil é retirada
21
Técnicas de obturação: espaçador digital escolhido e
colocamos os cones de guta no
1.Compactação lateral: coloca-se hipoclorito por pelo menos 1
um cone principal e depois minuto.
preenche com outros na lateral,
compactando os cones para um O próximo passo é espatular o
lado e abrindo espaço no outro. cimento endodôntico. Devemos

⚠️ Como selecionar o cone


conferir se o cimento está na
consistência correta, seguramos
principal? Se a lima de memória o cone com uma pinça e o
foi 40, o cone principal usado passamos no cimento
será o 40. O cone não deve endodôntico. Na hora de levar
passar do comprimento de ao dente, devemos inserir até
trabalho e nem ficar antes do CT. que a guta chegue no

⚠️ Como selecionar o
comprimento de trabalho, o
cone entra em movimento de
espaçador digital? Ele entrará pincel, como se tivesse
sempre 1 mm aquém do pincelando a parede.
comprimento de trabalho, se o
comprimento de trabalho tiver Com o cone no canal, colocamos
22mm, usaremos o cursor do o espaçador ao lado do cone
espaçador em 21mm. principal escolhendo uma
Ao entrar com espaçador parede para se apoiar. Se
estamos criando espaço, ao entrarmos com o espaçador na
remover o espaçador vamos parede distal, devemos entrar
preencher com cone de guta. sempre pela distal, pois dessa
forma abrimos espaço na distal
Começamos sempre pelo de e empurramos a massa
maior conicidade (verde - D) pro obturadora para mesial.
de menor conicidade. Precisa
existir uma relação entre o cone Depois de cimentar o cone
principal e o espaçador. principal, cimentamos o cone
acessório da mesma forma que o
Após a escolha da guta e a principal, porém ele deve ficar 1
escolha do espaçador secamos mm aquém do comprimento
o canal com cones de papel total do espaçador. No momento
absorvente pois o cimento não de inserção devemos girar o
endurece e nem ocupa todos os espaçador para que caso o cone
espaços. esteja preso na massa
O cone absorvente só pode obturadora ele se solte e já
entrar no comprimento de entramos imediatamente com o
trabalho para não absorver cone para que a massa não
sangue da raiz e dos tecidos. volte.

Após isso conferimos se a guta


percha está chegando onde a
⚠️ Com uma mão seguramos o
cone e com a outra seguramos o
lima de memória chegou através espaçador, ao mesmo tempo.
de radiografia, separamos o
22
Esse processo vai se repetir por no cimento, segura espaçador,
inúmeras vezes até que não gira espaçador, tira espaçador
tenha como entrar com e insere cone acessório.
espaçador. Vamos começar a
analisar que a cada repetição
ele irá recuar um pouquinho. ⚠️️A guta percha tem uma
condutividade de calor em até
⚠️ Se entrarmos com espaçador 5mm abaixo, então se a bolha
estiver até em 5mm, ela irá sair
a 21mm e na próxima troca
entramos apenas com 14mm na compactação.
significa que está na hora de
trocar e se trocarmos o Os compactadores não podem
espaçador também temos que ser levados no calor, pois eles
trocar os cones acessórios. quebram.O instrumento feito
para ir no maçarico é o
Esse processo irá se repetir até carreador, quando ele tiver
trocarmos os espaçadores todas incandescente, cortamos a guta
as vezes e mais nenhum entrar. percha e compactamos a massa
Quando isso acontecer vamos obturadora 1mm aquém a
radiografar, se a massa junção amelo dentinária.
obturadora estiver legal, Medimos essa distância através
parecendo tudo uma coisa só, do cursor, colocamos a pontinha
sem bolhas, sem espaços e no do compactador 1mm acima da
comprimento de trabalho, está gengiva e posicionamos o cursor
finalizado.Se não tiver tudo para conferir se ele está tocando
homogêneo, devemos remover e na referência (JAD).
obturar dnv.
Desse modo vamos ter a câmara
⚠️ Se o cone de guta não entrar pulpar livre de material, só
estará suja de cimento.
por todo comprimento de
trabalho: Limpamos esse cimento com
gaze umedecida no álcool.
1º opção: Ser erro de fabricação
do cone, quando isso acontece ⚠️ Se utilizarmos cimento
selecionamos um outro cone. resinoso, podemos limpar e já
restaurar com resina
2º opção: Ser erro na fotopolimerizável. Mas se
instrumentação. Pegamos a lima utilizarmos cimento à base de
de memória, entramos eugenol, ele irá interferir na
novamente no canal, oscilamos, adesividade, então temos que
repetimos o recuo escalonado e esperar 7 dias.
o refinamento.
Se a restauração não for feita no
mesmo dia, colocamos uma
Pega o cone, seca, mede, passa bolinha de algodão e cotosol.

23
Tem papel fundamental no superficial que possibilite a
tratamento endodôntico, é a suspensão dos detritos para que
parte química da sejam removidos.
instrumentação química -
mecânica do tratamento '"Nos canais atresiados,
endodôntico. Ela penetra dentro principalmente, é um erro grave
do sistema de canais ajudando realizar a renovação da solução
na desinfecção. química auxiliar somente após o
instrumento ganhar liberdade
Os principais objetivos do em seu interior". Lopes, ef al. 2015
preparo químico mecânico são:
•Ampliação; Manter a câmara pulpar
inundada\ Renovar
•Modelagem: favorece a frequentemente a SQA.
obturação dos canais, para que
a obturação aconteça de -Viscosidade: A substância deve
maneira homogênea. permear o canal radicular, ter
viscosidade ideal para lubrificar
•Limpeza. o canal e ser removida.

SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS -Solvente tecidual: Para dissolver


resto de tecidos no sistema de
As substâncias químicas canais.
auxiliam na instrumentação do
canal provendo limpeza e -Ser biocompatível: Para que
desinfeção. caso a solução extravase do
As soluções irrigadoras devem forame não ocorra um acidente
ser anti microbiana para grave.
complementar a limpeza feita
com a instrumentação. ⚠ ️ Soluções irrigadoras em gel
não são indicadas pela difícil
> PRA QUE USAMOS? remoção.
-Dissolução tecidual;
-Eliminação de microrganismos; •A lubrificação do canal:
-Lubrificação; -Hidrata as paredes;
-Quelante de cálcio; -Reduz o atrito;
-Suspensão de detritos. -Preserva os instrumentos;
-Favorece a passagem em canais
>CARACTERÍSTICAS IDEAIS: atrésicos.

-Tensão superficial: A substância


precisa ter uma tensão

24
Substâncias irrigadoras:
1.Halógenas:
•Hipoclorito de sódio: Cloro de
lavar banheiro.
Ele atua modificando o DNA da
bactéria.

Dentro dos canais ela é


biocompatível, mas fora dos
•Clorexidina:
canais poucas soluções terão
compatibilidade, normalmente
>Características:
apenas água e soro fisiológico
-Incolor;
terão essa característica.
-Inodora;

⚠️ O hipoclorito pode ser


-Antimicrobiana;
-Substantividade: Mesmo após a
utilizado a 2,5 ou 6,0.
retirada do canal, a clorexidina
continua agindo dentro do
>Características:
canal. Essa é a principal
-Baixa tensão superficial;
diferença entre ela e o
-Bactericida;
hipoclorito.
-Solvente de matéria orgânica;
-Biocompatível;
-Lubrificante;
-Atividade microbiana: Tem mais
-Ação detergente;
aspecto. O seu espectro de ação
-Desodorizante e clareador
aumenta com o tempo, atingindo
dentinário;
áreas cada vez maiores.Atinge
-Biocompatível.
bactérias gram positivas e gram
negativas.
Ele age sobre as proteínas dos
micro-organismos. Ele desnatura
O extravasamento de clorexidina
a bactéria e faz um lise. É como
é tão prejudicial quanto o
se ele fizesse uma esfoliação das
extravasamento de hipocloreto.
bactérias.
Além disso, faz saponificação
eliminando gorduras do local,
essa saponificação dá impressão
de dente mais claro, mais seco.

O armazenamento de hipoclorito
não deve ser feito em frascos
claros, pois as suas
propriedades só se mantêm
longe da luz solar, em frascos
escuros.

⚠️ Melhores marcas comerciais: 2.Quelantes:


Globo, quiboa e clorox.
25
Smeyr - Layer: É a lama
dentinária formada por detritos
e dentinas desgastadas no
sistema de canal. Ela é removida
dos sistemas pelo EDTA, é uma
substância quelante.

•EDTA:
Usado antes de obturar o canal.
Após a irrigação, ele deve ser
removido, não pode ficar dentro da
cavidade.Nesse momento, fazer a
irrigação final com clorexidina pode
ser muito importante.

Sequência: hipoclorito - EDTA -


Clorexidina

O EDTA deve ficar pelo menos 3


minutos no canal e deve ser
renovado, inundar EDTA e aspirar
para tirar a 1ª camada de smeyer
layer.

Irrigação de canais:
•Irrigação convencional com
pressão positiva.

-Material indicado para irrigação:


seringa borda rosca, agulhas endo
ez’s pois tem saída lateral que evita
extravasamento e irriga todos o
pontos do canal.

-Material indicado para aspiração:


cânulas metálicas e plásticas
autoclaváveis, sugadores
endodônticos descartáveis (não são
recomendados).

⚠️ Endovac: Faz irrigação


automaticamente. Realiza irrigação
positiva e negativa, renova a
solução durante o processo. É
muito eficaz, elimina até 90.9% das
bactérias do canal.

26
(E) Água de Cal, pois aos 18 anos o
1) A smear layer apresenta em sua dente 22 ainda possui o ápice
composição componentes, aberto.
orgânicos e inorgânicos.
Consequentemente para remoção 3) Na tentativa de dissociar as
dos componentes orgânicos, a raízes vestibulares das palatinas
solução química indicada podemos utilizar a técnica de Clark,
(A) EDTA onde, numa mudança da angulação
(B)hipoclorito de sódio. horizontal do cone do aparelho
C) clorexidina. radiográfico, a imagem da raiz
(D) água ionizada vestibular tende a se afastar da
(E) água de cal direção do cone. Diante do exposto
acima, podemos afirmar que
2) Paciente com 18 anos de idade, (A) numa incidência mesiorradial a
sexo masculino, refere dor imagem da raiz palatina do
espontânea, contínua e localizada primeiro premolar superior estará à
na região do dente 22. O exame distal da raiz vestibular.
clínico mostra resposta positiva ao (B) Numa incidência mesiorradial a
teste de percussão vertical e imagem da raiz palatina do
negativa aos testes térmicos. primeiro molar superior estará
O exame radiográfico mostra sobreposta à raiz disto-vestibular
alargamento do espaço periapical. do mesmo dente.
Diante do provável diagnóstico de ( C) Numa incidência ortorradial a
pulpite irreversível, decidiu-se pela imagem da raiz mesio-vestibular do
realização do tratamento segundo molar superior estará
endodôntico. A irrigação dos canais sobreposta à raiz palatina do
deve ser realizada com: mesmo dente.
(D) Numa incidência distorradial a
(A)Hipoclorito de sódio 2,5%, para imagem da raiz palatina do
eliminação de matéria orgânica; primeiro premolar superior estará à
EDTA, para eliminação de matéria distal da raiz vestibular.
inorgânica. (E) Numa incidência distorradial a
(B) Hipoclorito de sódio 2,5%, para Imagem da raiz palatina do
eliminação de matéria inorgânica; primeiro molar superior estará
EDTA, para eliminação de matéria dissociada do arco zigomático do
orgânica. paciente.
(C) Solução salina, uma vez que o
dente apresenta rizogênese 4) Sobre soluções irrigantes,
completa. correlacione às colunas e marque a
(D) EDTA para eliminação de matéria alternativa que mostra a seqûência
inorgânica; correta da segunda coluna:
Soro fisiológico para eliminação de
matéria orgânica.

27
consiste no preenchimento da
1.Hipoclorito de Ação
sódio prolongada cavidade pulpar radicular por
devido materiais compatíveis física e
sua biologicamente.Marque a
Capacidade alternativa que melhor expressa o
de objetivo da obturação do canal
adsorção radicular:
as
superfícies;
efetivo no (A) Substituir a polpa por cimento.
controle da (B) Apenas transformar o conduto
placa em radiopaco
2 Hidróxido de ( C) Impedir as micro infiltração ou
cálcio reinfecção do sistema
bacteriana
(D)Promover um reforço interno em
2. Hidróxido de Biocompativel; dentes enfraquecidos;
cálcio aumenta (E) Remover o conteúdo pulpar do
permeabilidade sistema de canais radiculares
dentináría dentes
utilizado
(a) 6) Associe a sequência de
durante
instrumentação instrumentos com a fase na qual ela
de canais pode ser empregada e depois
atrésicos; marque a alternativa que
representa a sequência correta.
3.EDTA Neutralizante de (A) Instrumentos K 55-60-70
produtos (B) Brocas Gates Glidden 5,4 e 3
tóxicos; possui
ação rápida, (C) Instrumento K 15
é (D) Instrumentos K 45-40-35-30-25-20
desodorizante (E) Instrumentos K20-25-30-35
dissolvente (F) Instrumentos K 40-45-50-55
de (G) Instrumentos Hedstroen 30
tecido
orgánico;
( ) Limpeza passiva inicial
4.Clorexidina Amplamente ( ) Preparo do corpo do canal
empregado(a) ( )Comprimento de trabalho
na odontologia; ( )Avanço progressivo
pode ser ( )Preparo apical
utilizado(a) ( )Recuo escalonado
em
( ) Refinamento
pulpectomias
para
promover a 7)A técnica de compactação lateral
hemostasia do de guta-percha é a mais conhecida
tecido dentre as diversas técnicas de
pulpar obturação radicular.
remanescente: Assinale a alternativa que
apresenta as etapas dessa técnica.
(A)4,1,23 (A) Preparo do canal de maneira
(B)3,4,1,2 cônica progressiva mantendo o
( C)2,1,43 forame apical o menor possivel;
(D)4,3,2,1 adaptação do cone principal
(E)1,2,3,4 aquém do comprimento de trabalho
5) A obturação do canal radicular com resistência à remoção;

28
remoção do cone principal e 8) Sobre os Instrumentos
aplicação do cimento e; por fim, endodônticos marque a opção que
introdução do cone no corresponde a sequência correta
canal com a porção coronária de verdadeiro (V) e falso (F).
removida com calor.
(B) Seleção do cone principal com ( ) Limpeza passiva inicial C
diâmetro idêntico ao da lima de ( ) Preparo do corpo do canal O
memória; radiografia para a ( ) Comprimento de trabalho
confirmação da adaptação do ( )Avanço progressivo D
cone; escolha do espaçador ( ) Preparo apical C
inserção de cone principal, com ( )Recuo escalonado U
cimento, no canal, colocação de ( ) Refinamento
cones acessórios; remoção do
excesso de guta-percha e (A)V-F-F-V-F
compactação da porção coronária (B)V-V-F-V-F
com calcador apropriado. (C)F-F-F-F-V
(C) Seleção do cone principal com (D) V-F-F-V-V
diâmetro major ao da lima de (E)V-V-F-V-F
memória; radiografia para a
confirmação do posicionamento do 9)Qual é a finalidade da utilização
cone aquém do comprimento de de cimento endodôntico durante a
trabalho; aplicação de cimento nas fase da obturação e cite très
paredes do canal; escolha do propriedades que devemos
espaçador; colocação de cones encontrar em um cimento
acessórios;remoção do excesso da endodôntico:
guta percha e compactação da
porção coronária com o calcador
apropriado.
(D) Preparo do canal de maneira
cônica progressiva; mantendo
forame apical o menor possível; 10)Cite as fases do preparo
adaptação do cone principal ate o mecânico do canal:
ápice do canal com facilidade para
a remoção; remoção do cone
principal e aplicação do cimento e;
por fim, assentamento do cone no
canal com a porção coronária
removida com calor. GABARITO:
(E) Seleção do cone principal com 1)B 2)A 3)C 4)D 5)C 6)A,B,C,D,E,F,G 7)B
diâmetro menor ao da lima de 8)E
memória; radiografia para à 9)
confirmação da adaptação do
cone; escolha do espaçador; 10) Limpeza passiva inicial; Preparo
inserção do cone principal, com do corpo do canal; Comprimento de
cimento, no canal; colocação de trabalho; Avanço progressivo;
cones acessórios; remoção do Preparo apical; Recuo escalonado;
excesso de guta-percha e Refinamento.
compactação da porção coronária
com calcador apropriado.

29

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